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EXTINÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

(Analista Judiciário do TRT/Campinas)


“O ato administrativo extingue-se por cumprimento dos seus
efeitos; pelo desaparecimento do sujeito ou objeto e pela retirada,
que se verifica por várias maneiras”.
EXTINÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

(Analista Judiciário do TRT/Campinas)


“O ato administrativo extingue-se por cumprimento dos seus
efeitos; pelo desaparecimento do sujeito ou objeto e pela retirada,
que se verifica por várias maneiras”.

CORRETA
EXTINÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

1. ANULAÇÃO (ou INVALIDAÇÃO)


 Ato ilegal (inválido) - critério de legalidade
 Feita pela própria A. P. (de ofício, ou a requerimento)
 Feita pelo P. Judiciário (mediante provocação)
 Alcança atos vinculados e discricionários
 Produz efeito ex tunc
Lei n. 9.784/99 (PAF):
Art. 54 . O direito da Administração de anular os atos
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para
os destinatários decai em cinco anos, contados da
data em que foram praticados, salvo comprovada má-
fé.
Já a anulação via Poder Judiciário é decorrente do
controle externo exercido sobre a atividade
administrativa e sujeita-se ao prazo prescricional de
cinco anos (art. 1º do Decreto n. 20.910/32 Art. 1º. As
dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e
qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja
qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou
fato do qual se originarem).
(MPU/ESAF)
“O ato administrativo goza da presunção de legitimidade,
mas, quando dele decorrerem efeitos favoráveis para seus
destinatários e estiver eivado de vício insanável de
legalidade, a Administração tem o direito de anulá-lo no
prazo decadencial de cinco anos”.
(MPU/ESAF)
“O ato administrativo goza da presunção de legitimidade,
mas, quando dele decorrerem efeitos favoráveis para seus
destinatários e estiver eivado de vício insanável de
legalidade, a Administração tem o direito de anulá-lo no
prazo decadencial de cinco anos”.
CORRETA
(OAB/RO)
“A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
Adquiridos”.
(OAB/RO)
“A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
Adquiridos”.
CORRETA
(Técnico Judiciário do TRT/AL )
“Valendo-se de documentos falsos um munícipe logra obter a
aprovação de um loteamento junto à Prefeitura Municipal.
Constatado o vício, que torna nulo o ato administrativo, a
anulação pode ser feita pela própria Administração Pública ou
pelo Poder Judiciário”.
(Técnico Judiciário do TRT/AL )
“Valendo-se de documentos falsos um munícipe logra obter a
aprovação de um loteamento junto à Prefeitura Municipal.
Constatado o vício, que torna nulo o ato administrativo, a
anulação pode ser feita pela própria Administração Pública ou
pelo Poder Judiciário”.
CORRETA
EXTINÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

2. REVOGAÇÃO – é a extinção de um ato administrativo por outro ato


administrativo, por razões de conveniência e oportunidade, respeitando-se os
efeitos precedentes.
 Ato válido - critério de interesse público
 Análise do mérito administrativo (juízo de conveniência e
oportunidade)
 Feita somente pela própria A. P. (de ofício, ou a requerimento)
 Alcança apenas atos discricionários
 Produz efeito ex nunc
Revogação de atos complexos
Quando o ato administrativo depende, para sua
formação, da conjugação de vontades de mais de
um órgão da Administração (ato complexo), a
revogação será possível somente com a
concordância de todos os órgãos envolvidos
na prática do ato.
EXCEÇÕES

Não pode revogar:


 Atos vinculados
 Direito adquirido
 Atos preclusos no curso de procedimento administrativo
 Atos consumados
 Meros atos administrativos (ex. atestado, certidão)
(Analista Judiciário do TRT/Campinas)
“A revogação do ato administrativo no âmbito da Administração não
pode ser feita por quem o praticou”.
(Analista Judiciário do TRT/Campinas)
“A revogação do ato administrativo no âmbito da Administração não
pode ser feita por quem o praticou”.

INCORRETA
(Magistratura do Trabalho – 24ª Região/2007)
“O objeto da revogação é um ato administrativo válido ou uma relação
jurídica válida dele decorrente. Na revogação não se busca restaurar
legitimidade
violada, mas atender a uma conveniência administrativa”.
(Magistratura do Trabalho – 24ª Região/2007)
“O objeto da revogação é um ato administrativo válido ou uma relação
jurídica válida dele decorrente. Na revogação não se busca restaurar
legitimidade
violada, mas atender a uma conveniência administrativa”.
CORRETA
(Técnico Judiciário do TRT/AL )
 “No Município X, determinado terreno é objeto de um decreto
declarando-o de utilidade pública, para fins de desapropriação, para
a construção de uma escola. Entretanto, por não ser mais
conveniente e oportuna essa construção, cabe ao Prefeito editar
decreto de revogação”.
(Técnico Judiciário do TRT/AL )
 “No Município X, determinado terreno é objeto de um decreto
declarando-o de utilidade pública, para fins de desapropriação, para
a construção de uma escola. Entretanto, por não ser mais
conveniente e oportuna essa construção, cabe ao Prefeito editar
decreto de revogação”.
CORRETA
(Analista Judiciário do TRT/PI)
“Não podem ser revogados os atos que exauriram seus efeitos; como a
revogação opera efeitos para o futuro, impedindo que o ato continue
a produzir efeitos, se o ato já exauriu, não haverá razão para a
revogação”.
(Analista Judiciário do TRT/PI)
“Não podem ser revogados os atos que exauriram seus efeitos; como a
revogação opera efeitos para o futuro, impedindo que o ato continue
a produzir efeitos, se o ato já exauriu, não haverá razão para a
revogação”.

CORRETA
EXTINÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

3. CASSAÇÃO
 Penalidade
 Descumprimento dos requisitos
EXTINÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

4. CADUCIDADE
 Ato incompatível com a nova legislação
EXTINÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

5. CONTRAPOSIÇÃO
 Ato novo com efeitos opostos
CONVALIDAÇÃO

Sanar os vícios de um ato ilegal para que ele seja mantido


no mundo jurídico.

 Só para atos anuláveis (vícios sanáveis)


 Efeitos ex tunc
 Só pode ser feita se não for prejudicial ao interesse público e a
terceiros
 Não pode ser feita se o ato já foi impugnado
CONVALIDAÇÃO

CO - anulável
FI - nulo
FO - anulável
M - nulo
OB - nulo
São passíveis de convalidação os atos com defeito
na competência ou na forma.
CONVALIDAÇÃO

Vícios sanáveis

competência exclusiva
 Competência – salvo competência em razão da matéria

 Forma – salvo forma essencial à validade do ato

ATENÇÃO: Atos inexistentes, nulos ou irregulares


nunca podem ser convalidados.
(Analista Financeiro/Esaf)
“A convalidação de ato viciado quanto à forma é possível, desde
que esta não seja essencial à validade do ato”.
(Analista Financeiro/Esaf)
“A convalidação de ato viciado quanto à forma é possível, desde
que esta não seja essencial à validade do ato”.

CORRETA
(Analista Financeiro/Esaf)
“Os efeitos da convalidação retroagem à data da prática do ato
convalidado”.
(Analista Financeiro/Esaf)
“Os efeitos da convalidação retroagem à data da prática do ato
convalidado”.

CORRETA
TREDESTINAÇÃO
 O Poder Público pode desapropriar um imóvel para construir um hospital, e
depois resolver construir uma escola, ou um fórum?
 Sim, TREDESTINAÇÃO – mudança de motivo autorizada, legal, desde que
mantida a razão de interesse público.

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