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formativa
Soluções
Ficha formativa
Soluções
Grupo I
A
1. A personagem principal, Batola, é um homem preguiçoso, entediado, invadido pela inércia. Por
vezes, sente-se irado, enraivecido com a mulher, embriaga-se e acaba por mostrar a sua revolta. Nos
momentos em que está calmo, é «solitário», estando em total sintonia com o espaço circundante,
onde nada de novo se passa («tem de olhar todos os dias o mesmo», ll. 25-26) e tudo parece distante
e solitário («Oh, que despropósito de plainos sem fim, todos de roda da aldeia, e desertos!», ll. 29-
30).
2. Batola recorda o velho Rata porque se sente profundamente solitário, sem ninguém que lhe faça
companhia: «os homens […] vão direito a casa e daí a pouco toda a aldeia dorme» (ll. 11-12). Quando
o velho Rata era vivo e ainda podia viajar fazia companhia ao Batola, que gostava de ouvir as
histórias que o mendigo contava «durante tardes inteiras», (l. 15). O velho Rata preenchia a solidão
de Batola.
Ficha formativa
Soluções
Grupo I
A
3.1 Os recursos expressivos presentes na expressão são a gradação e a hipérbole, através das quais
se pretende revelar a forma como o Batola vai contendo a raiva, guardando-a para si, de tal modo
que, quando a liberta, parece que a acumulou durante anos, exteriorizando-a de forma violenta.
Grupo I
B
4. As causas que conduziram a um estado de espírito de extremo cansaço são várias. As sensações
exacerbadas e as «sensações inúteis»; «As paixões violentas por coisa nenhuma»; «Os amores
intensos por o suposto em alguém»; a incapacidade para abarcar sensorialmente tudo de todas as
maneiras, levando à frustração; o querer tudo de todas as formas levam-no ao estado de exaustão
primordial, de um «Cansaço assim mesmo, ele mesmo, / Cansaço».
Ficha formativa
Soluções
Grupo I
B
5. Na terceira estrofe, e em tom irónico, o eu lírico demarca-se dos «três tipos de idealistas», não se
identificando com quem «am[a] o infinito», nem com quem «desej[a] o impossível, nem mesmo com
quem «não [quer] nada». São idealistas porque ambicionam o «infinito», o «impossível» ou o
«nada». O sujeito poético, apesar de se ficar pelo «finito» e pelo «possível», transpõe para um plano
utópico (irreal) as suas ações: amar «infinitamente»; desejar «impossivelmente» e querer «tudo».
Esta exacerbação (e consequente deceção inevitável extenuam-no («Para mim só um grande, um
profundo, / E, ah com que felicidade infecundo, cansaço», vv. 26-27).
Ficha formativa
Soluções
Grupo II
1.1. [A]
1.2. [B]
1.3. [A]
1.4. [C]
1.5. [C]
1.6. [D]
1.7. [C]
Grupo III
Sugestão de tópicos:
• Face ao tempo gasto nas atividades diárias, quanto tempo dedicam os jovens ao sono e ao
descanso?;
• Consequências para a vida familiar (as pessoas quase não se encontram e não
comunicam);
• Consequências para a vida escolar (os jovens ficam com pouco tempo livre para dedicar ao
estudo);
Grupo III
• Consequências para o ego (a autoestima diminui porque os jovens sentem que não são