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A importância da fisioterapia no processo de

protetização
A Amputação
O A amputação não deve ser vista
como o fim da funcionalidade de
um indivíduo, e sim como uma nova
fase de vida que tem como objetivo
primordial manter e/ou devolver a
dignidade e estado funcional do
paciente
 Independente da causa da amputação, os
fisioterapeutas têm um papel importante no
programa de reabilitação. O início precoce
do tratamento apropriado influencia o
resultado final da reabilitação (O’SULLIVAN,
2010:1124).

 O processo de aceitação da prótese


também é uma das fases importantes para
a protetização, pois através dela o paciente
poderá ter muitas de suas atividades de
vida diária retomada.
Programa de Exercícios
O Deve -se manter um sequência para
ganhos no controle motor,
coordenação, função e força. A
mobilidade precoce deve sempre
que possível ser enfatizada, pois é
importante para a recuperação
fisiológica total.
Programa de Exercícios
O atividades de progressão do leito para o colchonete
usando exercícios que priorizam a mobilidade funcional
coordenada.
O Os movimentos de transição de decúbito dorsal para
sentado, sentado para posição em pé são preliminares à
deambulação.
O Exercícios de fortalecimento muscular para membros
inferiores são importantes na preparação para andar
com muletas, podendo-se fazer uso de faixas elásticas e
pesos.
O Exercícios de depressão do ombro e extensão de
cotovelo são particularmente necessários para aprimorar
e melhorar suas habilidades no que diz respeito a erguer
o corpo para a deambulação
TIPOS DE
PRÓTESES
Tipos de Próteses

O As próteses podem ser divididas em


dois tipos: as convencionais e
modulares.
Tipos de Próteses

O As próteses convencionais são caracterizadas por


terem uma estrutura rígida, confeccionadas em
resina, madeira ou plástico. Apresentam a vantagem
de serem mais resistentes e não precisarem de muita
manutenção, entretanto desfavorecem o lado
estético.
O As próteses modulares apresentam características
opostas às anteriormente citadas, onde sua estrutura
interna é tubular com componentes mecânicos de
aço, titânio, fibra de carbono ou alumínio. São
consideras superiores pelo ponto de vista estético e
funcional, pois são facilitadoras do alinhamento
biomecânico pelos próprios recursos que a dispõem .
AVALIAÇÃO DO AMPUTADO
O História
O Estado Mental
O Inspeção
O Força
O ADM
O Equilíbrio / Coordenação
O Mobilidade no leito / Transferência
O Deambulação
O Enfaixamento do coto
CUIDADOS COM O MEMBRO
O POSICIONAMENTO:

-Evitar o aparecimento de encurtamentos e


contraturas;
- Evitar períodos de tempo prolongado sentado na
cadeira;
- Evitar ficar na cama com o coto fletido;
- Evitar flexionar o joelho em amputações
transtibiais quando estiver sentado ;
- Não apoiar o coto sobre a muleta.
CUIDADOS COM O MEMBRO
O POSICIONAMENTO:

- Evitar o posicionamento inadequado no leito de


flexão , abdução , rotação externa de coxa e
flexão de joelho quando amputado de perna
(transtibial);
- Manter o membro inferior alinhado ;

- Não colocar travesseiro em baixo do coto e entre


as pernas, pois evitará contraturas musculares
TIPOS DE PRÓTESES
O Próteses parciais de pé;
O Próteses transtibiais (abaixo do
joelho);
O Próteses transfemorais (acima do
joelho);
O Prótese de desarticulação de joelho;
O Prótese de desarticulação de
quadril;
PRÓTESE PARCIAL DE PÉ
O Objetivos:
- recuperar a função do pé na marcha e sustentação
de peso;
- estética, melhorar a aparência do pé amputado.

A descarga de peso durante a marcha é dada


principalmente no calcanhar, entretanto a fase de
apoio final necessita dos metatarsos, falanges e
artelhos para impulsionar o membro para a fase de
balanço.
PRÓTESE TRANSTIBIAL (ABAIXO
JOELHO)
O Transecção de tíbia e fíbula;

O Membro mais longo com menor


descarga de peso;

O As próteses transtibiais possuem um


pilar de sustentação e um
componente de suspensão.
PRÓTESE DE SYME
O Amputação transtibial mas logo
acima dos maléolos;

O Permite maior descarga de peso no


membro;

O As próteses de Syme possuem um


sistema pé-tornozelo e um sistema
de encaixe.
COMPONENTES DAS
PRÓTESES TRANSTIBIAIS
O Sistema Tornozelo-pé;

O Pilar;

O Encaixe;

O Suspensão.
SISTEMA PÉ-TORNOZELO
O O sistema pé das próteses realizam as funções:

- absorver o impacto no calcanhar;


- fazer a flexão plantar na fase de apoio inicial;
- fazer a quebra dos artelhos no apoio final;

PÉS NÃO-ARTICULADOS

PÉS ARTICULADOS
PÉS NÃO-ARTICULADOS

O Tem o encaixe do pé com o pilar fixo;

O São mais leves, duráveis e atraentes.

O Mais baratos e mais comuns;

O Pé SACH e Pé SAFE (mais comuns).


PÉS NÃO-ARTICULADOS

O Pé SACH:
- Tornozelo sólido e calcanhar acolchoado;
- Mais comum.

O Pé SAFE:
- Endoesqueleto flexível com inserção estacionária;
- Sola mais flexível que armazena energia e gera
impulso na fase final do apoio;
- Pé dinâmico.
PÉS ARTICULADOS

O O pé e o pilar são interligados por parafuso ou


cabo – gera mobilidade nesta região;
O Tem uma borracha na região do calcanhar para
amortecer o choque;
O São mais difíceis de controlar;
O Podem sofrer frouxidão com o passar dos anos.

PÉS MONOAXIAIS PÉS MULTIAXIAIS


PILAR

O Fica acima do sistema tornozelo=pé;


O Representa o comprimento do membro;
O Transfere o peso para o pé;
O A prótese de Syme não tem pilar.

EXOESQUELÉTICO ENDOESQUELÉTICO
ENCAIXE
O Encaixe ou soquete;
O PTB – apoio no tendão patelar;
O permite máxima distribuição de cargas e propicia
feedback tátil;
O Feitos de plástico;
O Propicia alívio de áreas de pressão;
O O encaixe é alinhado em ligeira flexão, para favorecer
a carga no tendão patelar e evitar a hiperextensão;
O A flexão favorece a contração do quadríceps.

REVESTIDO NÃO REVESTIDO


SUSPENSÃO

O Sustenta a marcha durante a fase de balanço ou


em que o membro não está apoiado no solo;

O Suspensão supracondiliana – inserção acima dos


epicôndilos femorais.

O Suspensão coxal – mais acima, por impedimento da


pele próxima ao local da amputação.
PRÓTESE TRANSFEMORAL (ACIMA JOELHO)

O Amputações entre os epicôndilos femorais e


o trocânter maior do fêmur;

COMPONENTES DA PRÓTESE TRANSFEMORAL:

O sistema pé-tornozelo;
O pilar;
O unidade de joelho;
O encaixe;
O dispositivo de suspensão.
UNIDADE DE JOELHO

O Permite a flexão do joelho, durante as fases da


marcha e para sentar, subir degraus etc;

COMPONENTES:
1. Eixo;
2. Mecanismo de Fricção;
3. Aparelho de extensão;
4. Estabilizador mecânico.
UNIDADE DE JOELHO
O Sistema Axial (Eixo):
- Monoaxial
- Acoplamento policêntrico.

O Mecanismos de Fricção:
- os mecanismos de fricção modificam o balanço do
joelho, alterando a velocidade de oscilação,
interferindo na velocidade da marcha do paciente.
- Pode ser uma fricção fixa, igual em todas as fases
de balanço, ou pode variar e dar vários graus de
fricção durante a marcha;
- Fricção hidráulica ou pneumática.
UNIDADE DE JOELHO
O Aparelho de Extensão:
- Ajuda a estender o joelho na fase final de balanço;
- Tem um elástico na frente do joelho que estica na
fase inicial do balanço e se recolhe na fase final,
estendendo o joelho;
- pode ser uma mola interna com o mesmo
funcionamento.

O Estabilizadores:
- alinhamento da prótese TKA (trocânter – joelho –
tornozelo);
- idosos necessitam de estabilizadores adicionais.
UNIDADE DE JOELHO

O Encaixe:
- Com Sucção;
- Sem Sucção.
PRÓTESE DE DESARTICULAÇÃO DO JOELHO
PRÓTESE DE DESARTICULAÇÃO DE QUADRIL
Obrigada!!!

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