• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 48). . Edição do Kindle .
• Seu experimento, então, consistiu nos seguintes passos:
• 1. Com o equipamento desmontado, forneceu-se à esfera
interna uma carga positiva de valor conhecido.
• 2. Os hemisférios foram então fixados um no outro,
envolvendo a esfera interna, com aproximadamente 2 cm de
material dielétrico entre os mesmos.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 49). . Edição do Kindle.
• 3. Depois disso, a esfera externa foi momentaneamente
conectada ao solo e descarregada.
• 4. Nessa etapa, o espaço externo foi separado
cuidadosamente, utilizando-se para isso ferramentas feitas
de material isolante, com o objetivo de não influenciar a
carga induzida no mesmo, e aí finalmente a carga negativa
induzida em cada hemisfério foi medida.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 49). . Edição do Kindle.
• Faraday descobriu que a carga total na esfera externa era igual,
em módulo, à carga original colocada na esfera interna, e que
isso era sempre verdade independentemente do material
dielétrico que separava as duas esferas. Ele concluiu que havia
algum tipo de “deslocamento” da esfera interna para a esfera
externa, e nós agora nos referimos a esse fluxo como
deslocamento, fluxo de deslocamento ou, simplesmente, fluxo
elétrico*.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 49). . Edição do Kindle.
• Mostrou que uma carga positiva maior na esfera interna
induzia, correspondentemente, uma carga negativa maior na
esfera externa, levando a uma proporcionalidade direta
entre o fluxo elétrico e a carga na esfera interna.
(coulumb)
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 49). . Edição do Kindle.
• No SI de unidades, a constante é a unidade. Se o fluxo
elétrico é denotado por ψ (psi) e a carga total na esfera
interna por Q, então, pelo experimento de Faraday,
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 49). . Edição do Kindle.
• Na superfície da esfera interna, ψ coulombs de fluxo elétrico
são produzidos pela carga Q (= ψ ) coulombs distribuída
uniformemente por uma superfície que tem área de 4πa2
m2. A densidade do fluxo nessa superfície é ψ /4πa2 ou
Q/4πa2 C/m2, e essa é uma importante nova grandeza.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 49). . Edição do Kindle.
• À densidade de fluxo elétrico, medida em coulombs por metro
quadrado (às vezes descrita como “linhas por metro quadrado”,
pois cada linha é devida a um coulomb), é reservada a letra D,
que foi originalmente escolhida por causa dos nomes
alternativos densidade de fluxo de deslocamento ou densidade
de deslocamento. Contudo, o termo densidade do fluxo elétrico
é mais descritivo, e por isso será utilizado aqui constantemente.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 49). . Edição do Kindle.
• A densidade de fluxo elétrico D é um campo vetorial e um
membro da classe de “densidades de fluxo” de campos
vetoriais, oposta à classe de “campos de força”, que inclui a
intensidade de campo elétrico E. A direção e o sentido de D
em um ponto correspondem à direção e ao sentido das linhas
de fluxo naquele ponto, e sua intensidade é dada pelo
número de linhas de fluxo que atravessam uma superfície
normal às linhas, dividido pela área de superfície.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 50). . Edição do Kindle.
•
• Onde
•
• , portanto
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 52). . Edição do Kindle.
• Como um coulomb de fluxo elétrico é produzido por um
coulomb de carga, o condutor interno poderia ser, da mesma
maneira, um cubo ou uma chave de metal; a carga induzida
total na esfera externa permaneceria sendo a mesma. A
densidade de fluxo mudaria da sua distribuição simétrica
anterior para alguma configuração desconhecida, mas +Q
coulombs em qualquer condutor interno produziriam uma
carga induzida de −Q coulombs na esfera externa.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 52). . Edição do Kindle.
• Essas generalizações do experimento de Faraday levaram ao
seguinte enunciado, conhecido como Lei de Gauss:
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 52). . Edição do Kindle.
• Vamos imaginar uma distribuição de cargas, mostrada como
uma nuvem de cargas pontuais na Figura 3.2, cercada por
uma superfície fechada de qualquer formato. A superfície
fechada pode ser a superfície de algum material real, mas de
forma mais genérica é qualquer superfície fechada que
desejarmos visualizar. Se a carga total é Q, então Q coulombs
de fluxo elétrico passarão pela superfície circundante.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 52). . Edição do Kindle.
• Em todos os pontos na superfície o vetor densidade de fluxo
elétrico D terá algum valor DS, onde o subscrito S
simplesmente nos lembra que D deve ser calculado na
superfície, e DS, de uma forma geral, variará em intensidade,
direção e sentido de um ponto para outro na superfície.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 52). . Edição do Kindle.
• Consideremos a natureza de um elemento incremental da
superfície. Sendo ΔS é quase uma porção de uma superfície
plana. A descrição de ΔS requer não apenas uma definição
de sua área, mas também de sua orientação no espaço. ΔS
é uma grandeza vetorial. A única direção que pode ser
associada a ΔS é a direção da normal ao plano que é
tangente à superfície no ponto em questão.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 52). . Edição do Kindle.
• Considere um elemento incremental de superfície ΔS em
qualquer ponto P e suponha que DS faça um ângulo θ com ΔS,
como mostrado na Figura 3.2. Assim, o fluxo que atravessa ΔS
será o produto do componente normal de DS com ΔS,
Δψ = fluxo que atravessa ΔS = DS, norm ΔS = DS cos θ ΔS = DS·ΔS
nessa equação, somos capazes de aplicar a definição do
produto escalar
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 53). . Edição do Kindle.
• O fluxo total que passa pela superfície fechada é obtido
somando-se as contribuições diferenciais que atravessam
cada elemento de superfície ΔS,
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 53). . Edição do Kindle.
• Pode ser também que a carga envolvida seja formada por
diversas cargas pontuais e, neste caso,
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 53). . Edição do Kindle.
• ou por uma superfície de cargas,
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 54). . Edição do Kindle.
Exemplo
• Para ilustrar a aplicação da lei de Gauss, vamos verificar os
resultados do experimento de Faraday colocando uma carga
pontual Q na origem de um sistema de coordenadas
esféricas (Figura 3.3) e escolhendo nossa superfície fechada
como uma esfera de raio a.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 54). . Edição do Kindle.
•
• Na superfície
• O integrando é
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 55). . Edição do Kindle.
Aplicações da lei de Gauss
• (lei de Gauss)
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 56). . Edição do Kindle.
• A solução é fácil se formos capazes de escolher uma
superfície fechada que satisfaça duas condições:
• 1. DS é, em todos os pontos, normal ou tangencial à
superfície fechada, de forma que DS·dS se torna DSdS ou zero,
respectivamente.
• 2. Na porção da superfície fechada na qual DS·dS não for
zero, DS = constante.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 56). . Edição do Kindle.
• Isso nos permite substituir o produto escalar pelo produto
entre os escalares DS e dS, e depois trazer DS para fora do sinal
de integração. A integral restante é, então, ∫SdS, calculada
sobre a porção da superfície fechada na qual DS a atravessa de
forma perpendicular – e o resultado é simplesmente a área
desta seção da superfície. Somente um conhecimento da
simetria do problema nos permite escolher tal superfície
fechada.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 56). . Edição do Kindle.
• Vamos, novamente, considerar uma carga pontual Q na origem
de um sistema de coordenadas esféricas e escolher uma
superfície fechada adequada, que satisfará aos dois requisitos
anteriormente listados. A superfície em questão é, obviamente,
uma superfície esférica centrada na origem e de raio r qualquer.
DS é, em todos os pontos, normal à superfície, e DS apresenta o
mesmo valor em todos os pontos da superfície.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 56). . Edição do Kindle.
•
•
• Como um segundo exemplo, vamos reconsiderar a
distribuição linear e uniforme de cargas ρL posicionada ao
longo do eixo z e se estendendo de −∞ até +∞. Devemos,
primeiramente, conhecer a simetria do campo, e somente
vamos considerar esse conhecimento completo quando as
respostas a essas duas questões forem conhecidas: 1. Com
quais coordenadas o campo varia (ou de quais variáveis D é
função)? 2. Quais componentes de D estão presentes?
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 57). . Edição do Kindle.
• Usar a lei de Gauss não é uma questão de utilizar simetria
para simplificar a solução, porque a aplicação da lei de Gauss
depende de simetria, e se não pudermos mostrar que a
simetria existe, então não poderemos usar a lei de Gauss
para obter a solução. As duas perguntas anteriores agora se
tornam “necessidades”. De nossa discussão anterior sobre a
linha uniforme de cargas, é evidente que somente o
componente radial de D está presente, ou
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 57). . Edição do Kindle.
• e essa componente é função apenas de ρ. A escolha de uma
superfície fechada é algo simples agora, pois uma superfície
cilíndrica é a única superfície para a qual Dρ é normal em
todos os pontos, e pode ser fechada por superfícies planas
normais ao eixo z.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 57). . Edição do Kindle.
• Um cilindro circular reto fechado de raio ρ que se estende de
z = 0 a z = L é mostrado na Figura 3.4. Aplicamos a lei de
Gauss,
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 57). . Edição do Kindle.
• e obtemos
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 57). . Edição do Kindle.
• Que leva a
• O problema de um cabo coaxial é quase idêntico àquele da
linha de cargas, e é um exemplo extremamente difícil de
resolver a partir da lei de Coulomb. Suponha que tenhamos
dois condutores cilíndricos coaxiais, o interno de raio a e o
externo de raio b, ambos de extensão infinita (Figura 3.5).
Devemos considerar uma distribuição de cargas de ρS na
superfície externa do condutor interno.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 58). . Edição do Kindle.
• Considerações de simetria nos mostram que apenas o
componente Dρ está presente e que somente pode ser
função de ρ. Um cilindro circular reto de comprimento L e
raio ρ, onde a < ρ < b, é necessariamente escolhido como a
superfície gaussiana, e então, de forma imediata, teremos
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 58). . Edição do Kindle.
•
• A carga total em um comprimento L do condutor interno é
• no qual tem-se
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 58). . Edição do Kindle.
• Este resultado pode ser expresso pela carga por unidade de
comprimento, pois o condutor interno tem 2πaρS coulombs
em um metro de comprimento e, assim, sendo ρL = 2πaρS,
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 59). . Edição do Kindle.
• Uma vez que toda linha de fluxo elétrico que começa da
carga no cilindro interno deve terminar em uma carga
negativa na superfície interna do cilindro externo, a carga
total naquela superfície deve ser
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 59). . Edição do Kindle.
• já a carga superficial no cilindro externo, é encontrada em
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 59). . Edição do Kindle.
•O
que aconteceria se usássemos um cilindro de raio ρ, ρ > b,
para a superfície gaussiana? Neste caso, a carga total
envolvida seria zero, pois existem cargas iguais mas de sinais
opostos em cada cilindro condutor. Logo
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 59). . Edição do Kindle.
• Um resultado idêntico seria obtido para ρ < a. Assim, o cabo
ou capacitor coaxial não possuiria campo externo (já
provamos que o condutor externo é uma “blindagem”) e não
haveria campo dentro do condutor central.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 60). . Edição do Kindle.
• Nosso resultado também é útil para um cabo coaxial de
comprimento finito, aberto em ambas as extremidades, caso
o comprimento L seja muitas vezes maior que o raio b, de
forma que as condições de não simetria nas duas
extremidades não afetem consideravelmente a solução. Tal
dispositivo é também chamado de capacitor coaxial.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 60). . Edição do Kindle.
Aplic. Lei Gauss – Elem. Diferencial
de Volume
• Vamos agora aplicar os métodos da lei de Gauss em um tipo
de problema ligeiramente diferente – um que não possui
nenhum tipo de simetria. À primeira vista, isso pode parecer
algo impossível, pois sem simetria uma superfície gaussiana
simples não pode ser escolhida de forma que o componente
normal de D seja constante ou zero por toda a superfície.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 61). . Edição do
Kindle.
• Sem uma superfície desse tipo, a integral não pode ser
calculada. Existe apenas uma maneira de driblar essas
dificuldades: escolher uma superfície fechada muito
pequena na qual D seja quase constante ao longo da
superfície, e de tal forma que a pequena mudança em D
possa ser adequadamente representada pelo uso dos dois
primeiros termos da expansão de D em série de Taylor.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 61). . Edição do Kindle.
• Assim, o resultado se tornará mais exato à medida que o
volume envolvido pela superfície gaussiana diminuir, o qual
pretendemos que se aproxime de zero.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 61). . Edição do Kindle.
• Esse exemplo também difere dos anteriores pois aqui nossa
resposta não será o valor de D; em vez disso, obteremos
algumas informações extremamente valiosas sobre a forma
como D varia na região da nossa pequena superfície. Isso
leva diretamente a uma das quatro equações de Maxwell,
que são básicas para toda a teoria eletromagnética.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 61). . Edição do Kindle.
• Consideremos um ponto qualquer P, mostrado na Figura 3.6,
posicionado em um sistema de coordenadas cartesianas. O
valor de D no ponto P pode ser expresso em componentes
cartesianos como D0 = Dx0ax + Dy0ay + Dz0az. Escolhemos
como nossa superfície fechada a pequena caixa retangular
centrada em P que tem lados de comprimentos Δx, Δy e Δz, e
aplicamos a lei de Gauss,
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 61). . Edição do Kindle.
•
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 61). . Edição do Kindle.
• Consideremos que o elemento de superfície é muito
pequeno, D é essencialmente constante (nessa porção
específica da superfície fechada) e
•
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 61). . Edição do Kindle.
•• onde temos apenas que aproximar o valor de D nessa face
x
da frente. A face da frente está a uma distância de Δx/2 de P,
e com isso
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 61). . Edição do Kindle.
•• onde D é o valor de D em P, e onde uma derivada parcial
x0 x
deve ser utilizada para expressar a taxa de variação de Dx em
relação a x, uma vez que Dx, em geral, também varia com y e
z. Tem-se:
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 62). . Edição do Kindle.
• Considere agora a integral sobre a superfície de trás,
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 62). . Edição do Kindle.
•
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 62). . Edição do Kindle.
• Pelo mesmo processo
• Reunindo os resultados
• ++
• Ou
Divergência e 1ª Eq. de Maxwell
• A partir da Equação,
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 64). . Edição do Kindle.
• Os métodos da seção anterior poderiam ter sido utilizados
em qualquer vetor A para se encontrar para uma superfície
fechada pequena, levando a
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 64). . Edição do Kindle.
• Equação implica; nesse caso, devemos considerar A como
um membro da família dos vetores de densidade de fluxo
para que isso nos auxilie na interpretação física.
• A divergência do vetor densidade de fluxo A é o fluxo que
deixa uma pequena superfície fechada, por unidade de
volume, quando o volume tende a zero.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 64). . Edição do Kindle.
• A interpretação física de divergência propiciada por essa
definição é frequentemente útil para se obter informação
qualitativa sobre a divergência de um campo vetorial sem
apelar para uma investigação matemática.
• Uma divergência positiva para qualquer grandeza vetorial
indica uma fonte daquela grandeza vetorial naquele ponto.
Similarmente, uma divergência negativa indica um
sorvedouro.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 64). . Edição do Kindle.
•
• Deve-se notar que a divergência é uma operação realizada
em um vetor, mas cujo resultado é um escalar. Devemos nos
lembrar que, de uma forma mais ou menos semelhante, o
produto escalar foi visto como uma multiplicação de dois
vetores que resultava em um escalar. Por alguma razão,
quando se lida com a divergência pela primeira vez, atribuir
uma qualidade de vetor à operação, distribuindo-se vetores
unitários pelas derivadas parciais, é um erro comum.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 65). . Edição do Kindle.
• A divergência simplesmente nos diz quanto fluxo está
deixando um pequeno volume, e “por unidade de volume”.
Nenhuma direção e sentido são a ela associados.
• Finalmente, podemos combinar as Equações e formar a
relação entre densidade de fluxo elétrico e densidade de
carga:
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 65). . Edição do Kindle.
Oper. Vet. Teorema da Divergência
• Se nos lembrarmos novamente que a divergência é uma
operação em um vetor que resulta em um escalar, assim
como o produto escalar entre dois vetores resulta em um
escalar, poderemos encontrar algo que possa formalmente
ser multiplicado escalarmente com D para resultar em um
escalar
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 67). . Edição do Kindle.
•
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 68). . Edição do Kindle.
• O operador ∇ não tem uma forma específica em outros
sistemas de coordenadas. Se estivermos considerando D em
coordenadas cilíndricas, então ∇ · D ainda indicará a
divergência de D, ou
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 68). . Edição do Kindle.
• Não temos forma própria que nos auxilie a obter essa soma
de derivadas parciais. Isso significa que ∇u, ainda não
definido mas facilmente escrito em coordenadas cartesianas,
nesse momento não pode ser expresso por nós em
coordenadas cilíndricas.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 68). . Edição do Kindle.
• Devemos concluir nossa discussão de divergência
apresentando um teorema que se mostrará necessário
diversas vezes nos próximos capítulos: o Teorema da
Divergência. Esse teorema se aplica a qualquer campo
vetorial para o qual a derivada parcial apropriada exista,
apesar de ser mais fácil, neste caso, desenvolvê-lo para a
densidade de fluxo elétrico.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 68). . Edição do Kindle.
• Na realidade, já o obtivemos e temos agora pouco mais para
acrescentar do que mostrá-lo e nomeá-lo, pois, começando
da lei de Gauss,
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 68). . Edição do Kindle.
• que pode ser enunciado como segue:
• A integral do componente normal de qualquer campo vetorial sobre
uma superfície fechada é igual à integral da divergência desse campo
vetorial no volume delimitado pela superfície fechada.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 68). . Edição do Kindle.
• Novamente, enfatizamos que o teorema da divergência é
verdadeiro para qualquer campo vetorial, apesar de o
termos obtido, especificamente, para a densidade de fluxo
elétrico D. Mais tarde, teremos oportunidade de aplicá-lo a
diversos campos diferentes. Seus benefícios derivam do fato
de ele relacionar uma integral tripla em algum volume a uma
integral dupla na superfície que delimita tal volume.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 69). . Edição do Kindle.
• O teorema da divergência se torna fisicamente óbvio se
considerarmos um volume v cuja seção reta é mostrada na
Figura 3.7, delimitado pela superfície fechada S. A divisão do
volume em diversos pequenos compartimentos de tamanho
diferencial e a consideração de uma célula mostram que o
fluxo que diverge de tal célula entra na (ou converge para a)
célula adjacente, a menos que a célula contenha uma porção
da superfície externa.
• Hayt Jr., William Hart; Buck, John A. (2013-01-01). Eletromagnetismo (Página 69). . Edição do Kindle.