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Ciências da Natureza e suas

Tecnologias - Física
Ensino Médio, 3ª Série
Força e Campo Elétrico
Força Elétrica – Lei de Coulomb
 
-F F

 
 -F   F 
-F - F/4 F/4 F
+ +
 + 2d
d +
F -F

 
F -F
Para uma distância 2d
d entre
entreas
ascargas,
cargas,aaforça
forçavale
valeF
Utilizando um aparelho
Q .q
F  kchamado
Q2 .q
Balança de Torção,
Q
dF .q
Onde kentre
Eletrostática
F' 
Coulomb demonstrou experimentalmente
F F' k
k.eletrostát
é a constante
duas cargas
que a Força
2 ica do meio.
puntiformes é diretamente
proporcional ao produto
(2d)
4
4d
d
das
22
2 cargas e inversamente
No vácuo, k  9x10 N.m /C
9 2
proporcional ao quadrado da distância que as separa.
Gráfico F x d
dF
FE
2d  F/4
F

3d  F/9

4d  F/16

d   ;F  0
F/4

F/9
F/16
0
d 2d 3d 4d d
Campo Elétrico
FÍSICA, 3ª Série

Campo Elétrico

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.


CAMPO
ELÉTRICO
É uma propriedade física estabelecida em todos os pontos do espaço que
estão sob a influência de uma carga elétrica (carga fonte), tal que uma
outra carga (carga de prova), ao ser colocada num desses pontos, fica
sujeita a uma força de atração ou de repulsão, exercida pela carga
fonte.

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de


Autor Desconhecido.
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.

VETOR CAMPO ELÉTRICO

E

|E|=
q
 F

q
F

|
Unidade de E do SI: N/C
CAMPO ELÉTRICO DE UMA CARGA
PUNTIFORME FIXA CONCLUSÕES

 Carga fonte positiva (Q


> O) gera campo elétrico
de afastamento.

 Carga fonte negativa


(Q < O) gera campo
elétrico de
aproximação.

 Uma partícula
eletrizada (Q) gera
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
campo elétrico na
região do espaço que a
circunda, porém, no
ponto onde foi
colocada, o vetor
campo, devido à
própria partícula, é
Sendo q > 0, F e E têm o mesmo sentido; sendo q < nulo.
0, F e E têm sentidos
contrários. F e E têm sempre a mesma direção.
CAMPO ELÉTRICO DE UMA
CARGA PUNTIFORME FIXA

O módulo do campo elétrico em um ponto P, no qual uma carga


q fica sob ação de uma força de módulo F, é obtido a partir da
relação:

Q.q
K 2
F d Q
E  K 2
q q d

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.


Q
Q _ Carga fonte EK 2
q _ Carga de prova colocada em um
ponto P no campo gerado por Q.
d _ distância do ponto P à carga
d
fonte Q
Vejamos algumas observações
importantes

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de


O gráfico representa a intensidade do

imagem de Autor Desconhecido.


vetor E, criado por uma partícula
eletrizada com carga Q em função da
distância d.

 É importante salientar que a existência do campo elétrico em um ponto não


depende da presença da carga de prova naquele ponto. Assim, existe um campo
elétrico em cada um dos pontos, embora não haja carga de prova em nenhum
deles.

 A outra unidade de intensidade de campo elétrico, no Sistema Internacional de


Unidades (SI), é o volt por metro ( V/m ).

 A intensidade, direção e sentido dependem do ponto do campo, da carga do


corpo que produz o campo e do meio que o envolve.
CAMPO ELÉTRICO DE VÁRIAS
CARGAS PUNTIFORMES

 As cargas Q1, Q2 e
Q3 originam,
separadamente, os
vetores campo
elétrico E1, E2 e E3.

 O vetor campo
elétrico resultante
E é a soma vetorial
dos vetores
campos E1, E2 e E3
que as cargas
originam
separadamente no
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
ponto P.
LINHAS DE FORÇA

Padrões de campos elétricos


podem ser visualizados pelo
alinhamento de partículas de
fubá que se encontram
misturadas em uma camada
de 4 mm (aproximadamente)
de óleo de rícino. Os campos
elétricos são criados por 
sondas metálicas eletrizadas
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido. (por uma Máquina Wimshurst
ou fonte de alta tensão)
imersas na mistura óleo-
fubá.
Na figura têm-se duas
sondas em formato de
discos eletrizados com
cargas opostas. As
partículas de fubá são
polarizadas pela ação do
campo elétrico e se
alinham na mesma direção
da força do campo elétrico
em cada ponto.
A sucessão destas
partículas polarizadas
expressam o padrão das Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
linhas de força do campo
elétrico.
LINHAS DE FORÇA

O conceito de linhas de força foi introduzido pelo físico inglês M. Faraday, no século
XIX, com a finalidade de representar o campo elétrico através de diagramas.

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.


Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
Imagens: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de
Autor Desconhecido.
Acima, temos exemplo de
linhas de força para duas
cargas puntiformes positivas
e de valores idênticos. No Acima, temos exemplo de linhas de
exemplo, ambas são força para duas cargas puntiformes:
positivas. Caso fossem uma positiva e outra negativa de
negativas, mudaria apenas o valores idênticos.
sentido da orientação das
linhas de força, sendo
conservados os demais
aspectos.
Características das Linhas de Força

 Linha de força de um campo elétrico é uma linha que


tangencia, em cada ponto, o vetor campo elétrico
resultante, associado ao ponto considerado.
 Quanto maior a distância até a carga, mais afastadas,
entre si, estão as linhas, em conformidade com o que já foi
visto, isto é, o valor do campo diminui com a distância.
 Por convenção, as linhas de força são orientadas no
sentido do vetor campo.
 As linhas de força são sempre perpendiculares à superfície
dos corpos carregados.
 A concentração de linhas de força é diretamente

Imagens: SEE-PE, redesenhado a partir de


proporcional à intensidade do campo elétrico.

imagem de Autor Desconhecido.


TRAJETÓRIA DE
PARTÍCULAS
Cargas positivas
movimentam-se
espontaneamente
a favor do campo

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de


imagem de Autor Desconhecido.
Cargas negativas
movimentam-se
espontaneamente
contra o campo
CAMPO ELÉTRICO
UNIFORME

Um campo elétrico denomina-se uniforme em uma região do espaço se


o vetor campo elétrico é o mesmo em todos os pontos da região
(mesma direção, mesmo sentido e mesma intensidade). Nele, as linhas
de força são retas paralelas igualmente orientadas e espaçadas.

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.

Pode-se demonstrar que o campo entre


duas placas planas, paralelas e de
espessura desprezível é uniforme.
PARTÍCULAS
TRAJETÓRIA DE

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.


A FORMAÇÃO DOS RAIOS

Experiências realizadas com naves e As cargas positivas estão entre 6 e 7 km de


balões mostram que as nuvens de altura, enquanto que as negativas, entre 3 e 4
tempestades (responsáveis pelos raios) km.
apresentam, geralmente, cargas elétricas
positivas na parte superior e negativas, Para que uma descarga elétrica (raio) tenha
na inferior. início, não há necessidade de que o campo
elétrico atinja a rigidez dielétrica do ar (3
MV/m), mas se aproxime dela (10 kV/m são
suficientes).
0 fenômeno inicia-se com uma primeira etapa:
uma descarga piloto, de pouca luminosidade, na
forma de árvore invertida, da nuvem para a
Terra . Ela vai ionizando o ar.
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de
Autor Desconhecido.

Uma vez que a descarga piloto atinja o solo,


tem início uma segunda etapa: a descarga
principal. Ela é de grande luminosidade,
dirigida da Terra para a nuvem, tem
velocidade da ordem de 30 000 km/s.
0 efeito luminoso
do raio é
denominado
relâmpago e o

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.


efeito sonoro, que
resulta do forte
aquecimento do
ar originando sua
rápida expansão,
é denominado
trovão. Há raios
não só entre uma
nuvem e a Terra,
mas entre nuvens
e entre as partes
de uma mesma
nuvem.
O trovão é uma onda sonora, provocada pelo
aquecimento do canal principal durante a
subida da Descarga de Retorno. Ele atinge
temperaturas entre 20 e 30 mil graus Celsius
em apenas 10 microssegundos (0,00001
segundos). O ar aquecido se expande e gera
duas ondas: a primeira é uma violenta onda de
choque supersônica, com velocidade várias
vezes maior que a velocidade do som no ar e
que, nas proximidades do local da queda, é um
som inaudível para o ouvido humano; a
segunda é uma onda sonora de grande
intensidade a distâncias maiores. Esta constitui
o trovão audível.
LENDAS E VERDADES

 Lenda: Se não está chovendo, não caem raios.


 Verdade: Os raios podem chegar ao solo a até 15 km de
distância do local da chuva.
 Lenda: Sapatos com sola de borracha ou os pneus do
automóvel evitam que uma pessoa seja atingida por um raio.
 Verdade: Solas de borracha ou pneus não protegem contra
os raios. No entanto, a carroceria metálica do carro dá uma
boa proteção a quem está em seu interior, sem tocar em
partes metálicas. Mesmo que um raio atinja o carro, é
sempre mais seguro dentro do que fora dele.
 Lenda: As pessoas ficam carregadas de eletricidade quando
são atingidas por um raio e não devem ser tocadas.
 Verdade: As vítimas de raios não "dão choque" e precisam
de urgente socorro médico, especialmente, reanimação
cardiorrespiratória.
 Lenda: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.
 Verdade: Não importa qual seja o local, ele pode ser
atingido, repetidas vezes, durante uma tempestade. Isso
acontece até com pessoas.
O PARA-
RAIOS
 0 objetivo principal de um para-raios é proteger uma certa região ou
edifício ou residência, ou semelhante, da ação danosa de um raio.
Estabelece-se, com ele, um percurso seguro da descarga principal entre a
Terra e a nuvem.
 Um para-raios consta, essencialmente, de uma haste metálica disposta
verticalmente na parte mais alta do edifício a proteger. A extremidade
superior da haste termina em várias pontas e a inferior é ligada à terra
através de um cabo metálico, que é introduzido profundamente no terreno.
 Quando uma nuvem eletrizada passa nas proximidades do para-raios, ela
induz neste cargas de sinal contrário. 0 campo elétrico, nas vizinhanças das
pontas, torna-se tão intenso que ioniza o ar e força a descarga elétrica
através do para-raios, que proporciona, ao raio, um caminho seguro até a
terra.

Imagem: SEE-PE, redesenhado a


partir de imagem de Autor
Desconhecido.
APLICAÇÕES DO CAMPO
ELÉTRICO

Sabemos que o corpo humano é


capaz de gerar campos elétricos e
que o nosso coração é capaz de
gerar correntes elétricas que
percorrem o tecido muscular deste,
resultando em seu funcionamento.
Toda corrente elétrica gera um
campo elétrico e uma grandeza
vetorial que podem ser captados
por aparelhos e transformados em
traçados. Esse aparelho que capta
e analisa o campo elétrico, gerado
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
no coração, é o eletrocardiograma,
aparelho amplamente utilizado na
medicina.

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