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TRABALHO EM
ALTURA
OBJETIVO
Estabelecer critérios e
procedimento para
realização dos trabalhos em
altura superior a 2 metros
com risco de queda.
ÍNDICE DE ACIDENTES
As estatísticas comprovam que
trabalhos em altura sem a devida
proteção, é a 3ª maior causa de
acidentes no mundo, ficando atrás
somente dos homicídios e dos
acidentes automobilísticos .
E o maior índice de mortalidade são
em obras civis e manutenções
industriais.
LEGISLAÇÃO PERTINENTE
NR’s – 06 e 18
Equipamento de Proteção Individual
RETORNA
Escadas
Guardadas em abrigos, fora da exposição de sol ou
umidade, repousada em ganchos na parede;
As escadas de encosto ou de
extensão, para atingir pontos
superiores (ex.: lajes,
telhados), devem estender
além do ponto do nível a ser
atingindo, no mínimo 1
metro.
POSICIONAMENTO DA ESCADA DE ENCOSTO
RETORNA
SERVIÇOS EM TELHADOS
Todo serviço realizado sobre telhado exige um
planejamento prévio (ARPT), devendo
necessariamente ser verificado os seguintes
itens:
Tipo de telha, seu estado e resistência;
Materiais e equipamentos necessários à
realização dos trabalhos;
Definição de trajeto sobre o telhado
visando deslocamento racional, distante
de rede elétrica ou área sujeitas a gases,
vapores e poeiras;
Sinalização e isolamento da área
prevista para içamento e movimentação
de telha;
Necessidade de montagem de passarelas,
escadas, guarda-corpos ou estruturas sobre
o telhado para facilitar a manutenção de
telhas, calhas, clarabóias, chaminés, etc.
Definição dos locais para instalação de
cabo-guia de aço para possibilitar uso do
cinto de segurança conforme exigência do
Ministério do Trabalho;
Controle médico e qualificação técnica
dos trabalhadores para serviços nessa área
de alta periculosidade;
Condições climáticas satisfatórias para
liberar trabalho em telhado visto que é
proibido com chuva ,vento e até mesmo
nevoa (tempo nublado);
Orientar os trabalhadores e proibir
qualquer tipo de carga concentrada sobre
as telhas.
Sempre que o trabalho for de grande
porte, além das medidas anteriores deverá
ser adicionada uma rede de proteção.
As telhas de fibra-cimento, alumínio, vidro ou barro, não
foram projetados para suportar cargas concentradas. Seus
fabricantes advertem para não pisar ou caminhar diretamente
sobre elas. Considerando que a maior parte dos acidentes em
telhados ocorre por rompimento mecânico de seus
componentes motivados por concentração excessiva de
pessoas ou materiais num mesmo ponto, recomendamos:
Ao utilizar escada portátil, subir uma pessoa de cada vez;
Nunca pisar diretamente nas telhas ;
Nunca pisar, apoiar passarelas metálicas, escadas de telhado ou
tábuas sobre telhas translúcidas flexíveis. Elas não foram
projetadas para suportar pesos;
Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa numa mesma
área do telhado ou mesma telha;
O beiral do telhado não suporta peso de pessoas ou cargas;
Todo material usado deve ser imediatamente removido após
conclusão do serviço.
CHECK LIST PARA
SERVIÇOS EM TELHADOS
RETORNA
CADEIRAS SUSPENSAS OU BALANCIM
RETORNA
RECOMENDAÇÕES FINAIS
TRAVA
CINTO DE QUEDAS
SEGURANÇA
ELES PODEM
SALVAR A
SUA VIDA!
CINTO DE SEGURANÇA
PARAQUEDISTA
TROLE
CABO DE
SUSTENTAÇÃO
TRAVA QUEDAS
O MOITÃO DEVE
FICAR SEMPRE
PRÓXIMO AO TRAVA
QUEDAS
TESTE DO TRAVA QUEDAS
1º) Puxar o cabo de aço para baixo com as duas mãos, dando um tranco;
2º) Observar se o cabo travou;
3º) Após o cabo travar, forçar o peso do seu corpo para verificar se o cabo vai
ceder.
4º) Puxar o cabo de aço para baixo e soltar devagar;
5º) Observar se o cabo de aço foi totalmente recolhido pelo trava quedas;
6º) Realizar este teste 03 vezes;
7º) Movimentar o trava quedas fazendo com que o trole percorra toda a
extensão do cabo de aço de sustentação;
8º) Observar se o trole esta deslizando sobre o cabo de aço sem nenhum
problema.
TESTE SEMPRE O TRAVA QUEDAS ANTES DE
USÁ-LO, NÃO PENSE QUE ALGUÉM JÁ TESTOU
PARA VOCÊ;
Queda de aproximadamente 06
metros de altura até colidir com a
sapata do guincho.
Em 10/05/2009 há registro de uma medição da pressão arterial do Sr. Admilson da Silva, cujo resultado foi
de 130x90 mmHg;
Na ordem de serviço emitida em 02/02/2009 assinada pelo Sr. Admilson da Silva, consta a instrução de
usar cinto de segurança para atividades acima de 2 metros de altura;
O funcionário participou da elaboração da APR – Análise Preliminar de Risco elaborada dia 25/06/2009, que
indicava o uso do cinto de segurança com 03 pontas;
O acidentado estava usando todos os EPI´s necessários para o desenvolvimento de sua atividade (Foto 03).
O trabalhador estava atracado, aparentemente, somente com o cabo de aço passando pela ferragem e
preso na outra extremidade de sua cintura (Foto 04).
Avaliação preliminar:
O funcionário estava trabalhando em altura, desenvolvendo sua atividade de soldagem, para a qual
estava capacitado. O procedimento usual é a utilização de dois talabartes presos, o que, neste caso,
aparenta-se que o acidentado estava utilizando apenas um deles, que veio a se romper e ocasionou a
sua queda.
O rompimento do cabo, que neste caso era de aço galvanizado de 4,8mm de diâmetro, aparenta ter sido
pela fusão de seu metal, provocada por uma possível fuga de corrente elétrica, ficando apenas uma
trama que se rompeu por esforço (Foto 05). Observou-se também que o olhal possui marcas de fuligem
(incandescência de carbono), reforçando a hipótese de um rompimento por excesso de temperatura
(Foto 06).
O cinto de segurança utilizado (CA 15.730) possui dois conjuntos de cabos e talabartes. Um conjunto sendo
de cabo de aço (Foto 07) com talabarte (CA 14.257) e outro com poliamida (Foto 08) e talabarte (CA 9915).
Isto porque a soldagem gera calor e pode no contato com a poliamida romper a mesma pelo aquecimento.
Já o cabo de aço é condutor de energia. Por isso, o uso dois conjuntos, sendo recomendado que o cabo de
poliamida seja utilizado como o
ponto das costas, ficando fora do alcance da área contato com a ferragem ou com o jacaré.
Observou-se que uma pequena parte do cabo de aço, que possui uma proteção de material
flexível e transparente estava exposto (Foto 08). Não há indícios de que esta exposição tenha
sido causada por aquecimento e sim por contato mecânico. Talvez, causado pelo freqüente
atrito com as ferragens.
Recomendações:
· Paralisar as atividades de soldagem com solda elétrica em altura até que as causas deste
acidente sejam devidamente investigadas e corrigidas para a garantia dos demais
trabalhadores;