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Faculdade de Macapá

Curso de Engenharia Elétrica

SISTEMAS DE
TELECOMUNICAÇÕES II
JUCICLEBER FRANCISCO DA SILVA CASTRO
E-MAIL: JUCICLEBERCASTRO@GMAIL.COM
Técnicas de
Modulação
Introdução
 Todas as técnicas de modulação envolvem o deslocamento do sinal original, doravante denominado
sinal modulador ou modulante, de sua faixa de frequências original para uma outra faixa.

 O valor desse deslocamento corresponde à frequência de uma onda denominada portadora.

 Toda onda possui três características básicas explicadas anteriormente: amplitude, frequência e fase.

 Quando se modula uma portadora, uma destas características será modificada em função do sinal
para que o destinatário possa, através da verificação da característica usada na modulação, recuperar
o sinal original.
 O sinal modulador pode ser do tipo Analógico ou Digital levando a duas categorias de modulação: a
modulação analógica e a modulação digital.
Tipos de Modulação
Modulação Analógica
 A modulação é chamada de analógica quando o sinal modulador for do tipo analógico. Existem três
técnicas básicas de modulação analógica
 Modulação por Amplitude (Amplitude Modulation – AM);
 Na modulação por amplitude, a portadora terá a sua amplitude sendo modificada em
função do sinal modulador. Neste caso, quando o sinal modulador aumenta em
amplitude, a portadora também aumentará e quando o sinal modulador diminuir de
amplitude, a amplitude da portadora também será diminuída. Um cuidado importante a
ser tomado é quanto a amplitude mínima da portadora. Se ela ficar inferior a capacidade
do receptor em identificá-la, o sinal será perdido.
Modulação Analógica
 A modulação é chamada de analógica quando o sinal modulador for do tipo analógico. Existem três
técnicas básicas de modulação analógica
 Modulação por Amplitude (Amplitude Modulation – AM);
Modulação por Amplitude
(Amplitude Modulation – AM)
Modulação por Amplitude –
AM DSB
Modulação por Amplitude –
AM DSB/SC
AM DSB/SC – Dual Side Band Supremid Carrier
 Modulação em amplitude com dupla banda
lateral e supressão da portadora.
 A componente da portadora pode ser eliminada
sem prejuízo à mensagem transmitida.
 Índice de modulação de 100%, há um menor
desperdício de potência em relação ao AM DSB.
 O AM/DSB-SC tem sua aplicação na geração do
sinal estéreo para a transmissão de FM comercial
e na modulação do sinal de croma em TV.
Modulação por Amplitude –
AM SSB
Modulação por Amplitude –
AM SSB
Comparação AM DSB x AM
SSB
Comparação AM DSB x AM
SSB
Modulação Analógica
 A modulação é chamada de analógica quando o sinal modulador for do tipo analógico. Existem três
técnicas básicas de modulação analógica
 Modulação por Freqüência (Frequency Modulation – FM);
 Na modulação por freqüência, a portadora terá a sua freqüência variando em função do
sinal modulador. Quando o sinal modulador aumenta em amplitude, a freqüência da
portadora será aumentada e quando o sinal diminuir de amplitude a freqüência da
portadora será diminuída. A aparência da portadora modulada fica semelhante a um
efeito de sanfona. Tal como no caso anterior, o aparelho receptor analisará a variação na
freqüência da portadora e assim reproduzirá o sinal original.
Modulação em Frequência
Modulação em Frequência
 Consiste em desviar a frequência da portadora conforme as variações de amplitude do sinal
modulante.
 A informação está contida nos desvios de frequência provocados na portadora.
 O desvio de frequência é dado pela diferença entre a máxima e a mínima frequência da portadora
modulada.
 Na demodulação o discriminador de FM é o circuito que faz a extração da informação na portadora
modulada.
 O índice de modulação (β) para FM é dado pela relação entre o desvio de frequência (Δf) e a
frequência do sinal modulante (fm):

β = Δf/fm Padronização de Δf:


- FM comercial estéreo: 75KHz
- portadora de áudio TM padrão M: 25KHz
Modulação em Frequência
Modulação em Frequência
Modulação em Frequência
Modulação em Frequência
 Com o intuito de manter uma boa relação sinal/ruído ao longo de toda a faixa audível, foi
desenvolvida a técnica da Pré-ênfase que, sendo usada na transmissão do sinal, consiste em reforçar o
sinal modulante na região de mais alta freqüência.

Para TV:
δ = 75μs
f1= 2,1KHz / GV1= 3dB
f2= 15KHz / GV2= 17dB
Modulação em Frequência
Modulação Analógica
 A modulação é chamada de analógica quando o sinal modulador for do tipo analógico. Existem três
técnicas básicas de modulação analógica
 Modulação por Fase (Phase Modulation – PM).
 Na modulação por fase, a portadora terá a variação da sua fase modificada em função do
sinal modulador. Conforme o sinal vai aumentando de amplitude, a velocidade com que a
fase varia também aumenta, enquanto que quando o sinal diminui em amplitude, a
velocidade com que a fase varia também é reduzida. Neste caso a portadora modulada
também possui a aparência do efeito sanfona, mas a forma como este efeito é aplicado
torna a onda modulada por fase diferente da onda modulada por freqüência. O aparelho
receptor, verificando a variação na velocidade com que a fase varia, ele é capaz de
recuperar o sinal original.
Modulação em Fase
Modulação em Fase

RUÍDO f1
Modulação Analógica
 A Figura abaixo mostra as 3 técnicas de modulação analógica.
Modulação Digital
 No caso específico do sinal modulador ser um sinal digital, utilizam-se as mesmas técnicas
apresentadas anteriormente, só que neste caso mudam-se as denominações.
 Modulação por Deslocamento de Amplitude (Amplitude Shift Keying – ASK);
 Na técnica ASK, a amplitude do sinal resultante da modulação varia de acordo com a
amplitude do sinal que se quer modular, mantendo-se a freqüência da onda portadora
constante. Diferente da modulação analógica, só existirão duas amplitudes. Uma
referente à modulação do valor um e outra referente ao valor zero. No caso do valor zero,
a amplitude é reduzida a ponto de não haver mais a portadora, sendo visto como silêncio
na transmissão.
Modulação Digital
 No caso específico do sinal modulador ser um sinal digital, utilizam-se as mesmas técnicas
apresentadas anteriormente, só que neste caso mudam-se as denominações.

 Modulação por Deslocamento de Freqüência (Frequency Shift Keying – FSK);


 Na técnica FSK, mantém-se a amplitude da portadora constante. O que varia é a freqüência de
acordo com o sinal transmitido. Semelhante a técnica anterior, só existirão duas freqüências
diferentes. Um referente à modulação do valor um e outra referente à modulação do valor
zero.
Modulação Digital
 No caso específico do sinal modulador ser um sinal digital, utilizam-se as mesmas técnicas
apresentadas anteriormente, só que neste caso mudam-se as denominações.
 Modulação por Deslocamento de Fase (Phase Shift Keying – PSK).
 Na técnica PSK, a transmissão do sinal é identificada por modificações na fase da
onda transmitida. A amplitude e a freqüência da onda portadora são mantidas
constantes. No exemplo da Figura a seguir, quando existe a alternância entre o bit 0
e o bit 1, a fase da portadora é deslocada de 180°.
Modulação Digital
 A Figura abaixo mostra as 3 técnicas de modulação digital.
Modulação por código de
pulso (PCM)
 Esse é o tipo de modulação por pulsos mais utilizado hoje. Os demais aqui apresentados constituem
representações analógicas, cujos parâmetros principais variam continuamente e podem assumir
qualquer valor correspondente ao sinal. Qualquer superposição de ruídos indesejáveis ao sinal não
mais poderá ser discernida do sinal original.
Modulação por código de
pulso (PCM)
 O PCM apresenta algumas vantagens em relação à qualidade do sinal.
 Para entendê-las, vamos analisar a seguinte situação: em uma modulação por amplitude de pulso
(PAM) em que se tomam como parâmetros modulados valores predeterminados de amplitude com
distanciamentos maiores comparados a ruídos, será possível no terminal de recepção detectar
precisamente o valor de amplitude transmitido. Dessa maneira, os efeitos nocivos de ruído aleatório
podem ser facilmente eliminados. Esse processo de utilização de amplitudes discretas em PAM
possibilita o emprego de regeneradores ao longo da linha de transmissão, superando com grande
vantagem outros meios de transmissão analógica.
Modulação por código de
pulso (PCM)
 Os valores amostrados do sinal são comparados e aproximados dos níveis discretos mencionados,
denominados níveis de quantização, e em seguida introduzidos em um codificador, o que converte as
amostras quantizadas (discretas no tempo e em amplitude) em uma palavra digital, isto é, em uma
palavra codificada para cada amostra, gerando, assim, um sinal PCM. Apenas a presença ou a
ausência de pulsos determinará a mensagem recebida e, consequentemente, sua qualidade. A
distorção dos pulsos transmitidos não degradará a qualidade do sinal.
Modulação por código de
pulso (PCM)
 A figura mostra os tipos de modulação empregados em TDM.
Modulação por código de
pulso (PCM)
 As principais vantagens da técnica PCM são:
 Relação sinal/ruído – A relação sinal/ruído independe da distância, devido ao uso de
repetidores que regeneram o sinal ao longo da linha. Essa regeneração é relativamente fácil de
ser feita, pois os repetidores simplesmente têm de decidir sobre ausência ou presença de
pulso. Isso assegura alta qualidade e baixa perda do sistema de transmissão.
 Aplicações – O sistema pode ser utilizado em transmissão de várias informações, como
telefonia, imagem, dados etc.
 Meios de transmissão – O PCM assegura o uso de radioenlaces e/ou longas rotas de fibras
ópticas. Permite, ainda, fácil expansão das rotas, sem a necessidade de modificação do meio.
 Tecnologia – O sistema não necessita dos diversos filtros dispendiosos usados no FDM, pois
utiliza tecnologia digital, o que de imediato o torna mais econômico.
Modulação por código de
pulso (PCM)
 O sistema PCM é composto de várias etapas, nas quais o sinal é tratado devidamente antes de ser
transmitido. Essas etapas são apresentadas no diagrama de blocos da figura 9.5.

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