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Profª Isabela Arigón

 Situações de EMERGÊNCIA

 Situações de URGÊNCIA

 Paciente CRÍTICO

 Estabilidade

 Instabilidade
 Paciente crítico – grave, com
comprometimento de 1 ou mais dos
principais sistemas fisiológicos, havendo
um desequilíbrio orgânico e da auto-
regulação

 Paciente potencialmente crítico – grave, com


instabilidade clínica, com risco de
agravamento, necessitando de
acompanhamento contínuo.
 Unidade complexa ligada a assistência ao
paciente crítico, grave ou com afecções
agudas que necessitam de atendimento
num curto espaço de tempo através de um
planejamento e organização pautadas em
equipe especializada, suporte tecnológico,
conduta ética e responsável de forma a
assistir com coerência e continuamente.
Pautada em:

 Organização
 Acessibilidade
 Tecnologia
 Estrutura
 Profissionais habilitados
 Respeito
 Eficácia
Emergência:

 Definir situações de risco;


 Definir perfil de triagem;
 Organizar os sistemas de atendimento;
 Gerenciar riscos;
 Plano individualizado de atendimento.
 AUTO-AVALIAÇÃO;

 Perfil profissional;

 Dinâmica da Unidade de Emergência;

 Papel profissional (habilidades e competências)


 Estratégico

 Tático

 Operacional
 Autonomia:

Iniciativa e responsabilidade conforme qualificação

 Interdependente:

Ações baseadas na qualificação profissional,


associadas a outras técnicas com planos de ação
previamente estabelecidos pelas equipes
multidisciplinares com prescrições e orientações
previamente estabelecidas.
 O que fazer?
 Por que fazer?
 De que forma fazer?
 O que é necessário para fazer?
 Quem está envolvido no fazer?
 Que recursos possuímos para fazer?

 ANTES DE TUDO : EU SEI FAZER?????

“Quem não sabe o que procura, não sabe o que acha”.


 Perfil profissional;
 Dinâmica da Unidade;
 Qualidade das ações;
 Liderança;
 Ações pertinentes à formação e prática profissional
(aspectos legais);
 O Código Deontológico de Enfermagem (direitos,
deveres e obrigações);
 Capacidade de atuar em situações excepcionais e
com paciente crítico e potencialmente crítico;
 Relação com familiares.
 Relação multiprofissional.
 Característica estrutural,funcional e localização;
 Perfil da Unidade (cardiológica, traumática,

ortopédica, ginecológica...);
 Perfil de paciente (SUS, convênios, classe A,B,..);
 Recursos disponíveis (materiais, equipamentos,

medicamentos, humanos);
 Retaguarda (suporte operacional).
 Associação Americana de Enfermagem (ANA) –
Padrões da Prática de Enfermagem (1983) em
três níveis de competência:

1º Competência mínima;

2º Formação em Enfermagem e Emergência;

3º Especialista em área bem delimitada e atuar em


pré e intra-hospitalar.
 Enfermeiros clínicos-cirúrgicos emergencistas;

 Enfermeiros de protocolo (acolhimento-pré-


atendimento);

 Enfermeiros Coordenadores;

 Técnicos de Enfermagem e Auxiliares de


Enfermagem.
 Dirigir;

 Coordenar;

 Planejar;

 Prescrever;

 Supervisionar;

 Avaliar (delegar – análise de competência).


 Elabora, implementa e supervisiona, em conjunto com a equipe
médica e multidisciplinar, o Protocolo de Atenção em Emergências
(PAE) nas bases do acolhimento, pré-atendimento, regulação dos
fluxos e humanização do cuidado;
 Presta o cuidado ao paciente juntamente com o médico;
 Prepara e ministra medicamentos;
 Viabiliza a execução de exames complementares necessários à
diagnose;
 Instala sondas nasogástricas, nasoenterais e vesicais em
pacientes;
 Realiza troca de traqueotomia e punção venosa com cateter;
 Efetua curativos de maior complexidade;
 Preparam instrumentos para intubação, aspiração, monitoramento
cardíaco e desfibrilação, auxiliando a equipe médica na execução
dos procedimentos diversos;
 Realiza o controle dos sinais vitais;
 Executa a consulta de enfermagem, diagnóstico, plano de
cuidados, terapêutica em enfermagem e evolução dos pacientes
registrando no prontuário;
 Administra, coordena, qualifica e supervisionam todo o cuidado ao
paciente, o serviço de enfermagem em emergência e a equipe de
enfermagem sob sua gerência.
Dentre as atividades administrativas efetuadas pelo enfermeiro,
destacam-se:

 Realiza a estatística dos atendimentos ocorridos na unidade;


 Lidera a equipe de enfermagem no atendimento dos pacientes
críticos e não críticos;
 Coordena as atividades do pessoal de recepção, hotelaria, limpeza e
portaria;
 Soluciona problemas decorrentes do atendimento médico-
ambulatorial;
 Aloca pessoal e recursos materiais necessários;
 Realiza a escala diária e mensal da equipe de enfermagem;
 Controla estoque de material, insumos e medicamentos;
 Verifica a necessidade de manutenção dos equipamentos do setor;
 Realiza a pré-consulta, verifica os sinais vitais e anota a queixa
atual do paciente;
 Acomoda o paciente na sala de urgência/emergência, e instala o
monitor cardíaco;
 Instala soroterapia, sonda vesical e sonda nasogástrica;
 Administra medicamentos;
 Prepara o material e circula a sala de procedimento de sutura;
 Prepara o material de punção subclávia e/ou dissecção de veia e
auxilia a equipe médica;
 Encaminha o paciente ao RX e exames complementares;
 Realiza a evolução e a anotação dos pacientes em observação.
“Os enfermeiros das unidades de emergência aliam a
fundamentação teórico-científica (imprescindível) à
capacidade de liderança, o trabalho, o discernimento, a
iniciativa, a habilidade de ensino, a maturidade e a
estabilidade emocional”.

A constante atualização desses profissionais, é necessária, pois


desenvolvem, com a equipe médica e de enfermagem, habilidades
para que possam atuar em situações inesperadas de forma objetiva
e sincrônica na qual estão inseridos.
 O enfermeiro que atua nessa unidade necessita ter: "conhecimento
científico, prático e técnico, afim de que possa tomar decisões
rápidas e concretas, transmitindo segurança a toda equipe e
principalmente diminuindo os riscos que ameaçam a vida do
paciente".

 Pessoa tranquila, ágil, raciocínio rápido, fácil e rápida adaptação a


cada situação que se apresente.

 Importante: LIDERANÇA.
 Fatores facilitadores:

Capacitação profissional;
Uso de protocolos;
Humanização;
Gosto pelo que faz;
Postura ética;
Valorização do Enfermeiro;
Divisão do conhecimento;
 Fatores facilitadores:

Serviço social;
Conhecimento teórico-científico;
Trabalho em equipe;
Alívio da dor do paciente;
Número de funcionários adequados;
Possuir Recursos materiais e equipamentos;
Área física adequada.
 Fatores dificultadores:

Falta de humanização;
Comunicação ineficaz;
Falta de ética;
Desrespeito com a morte e o paciente terminal;
Desorganização da unidade;
Problemas de relacionamento;
Espaço físico precário;
Fatores dificultadores:

 Negligência;
 Ausência de triagem;
 Falta de autonomia da equipe de enfermagem;
 Ausência de protocolos;
 Desconhecimento teórico-científico;
 Sobrecarga de trabalho;
 Numero reduzido de funcionários;
 Falta de postura profissional.
Competência clínica

Cuidados produzindo efeitos positivos

Tomada de decisão clínica

Melhoria da prática

PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA


 PRONTO

ATENDIMENTO
 Localização –térreo  Especialização
 Planejamento físico  Habilitação
 Recursos  Acesso geográfico
Materiais  Acesso controlado
Medicamentos  Ambiente coletivo
Humanos  Ambiente
Equipamentos organizacional e
estrutural
 Iluminação  Rouparia
 Canalização de gases  Expurgo
 Revestimento  Armazenamento de
 Tomadas equipamentos
 Ar condicionado  Privacidade
 Sanitários  Observação contínua
 Sala reuniões
 Classificação de risco
 Especialidades
 Serviços auxiliares
(laboratório,
fisioterapia,
radiologia e serviço
social)
 e coadjuvantes
O Ministério da Saúde (1995) define os
procedimentos dos serviços de
emergência,tendo como critério a gravidade
e a complexidade do caso a ser tratado:
 Urgência de baixa e média complexidade :
quando não há risco de vida;
 Urgência de alta complexidade : não há risco
de vida, porém o paciente apresenta um
quadro crítico ou agudo;
 Emergência: casos em que há risco de vida.
 Paciente de urgência: não há risco de vida,
porém, apresenta um quadro crítico devendo
ser atendido rapidamente.
 Paciente de emergência: casos em que há
risco de vida.
 Paciente ambulatorial: possui problemas
crônicos, podendo aguardar atendimento
sem maiores riscos imediatos a sua saúde.
Fatores demográficos e características sócio-econômicas:
 Acesso aos meios de transporte;
 Distância do Departamento de emergência;
 Início dos sintomas/percepção da severidade do caso pelo
paciente;
 Violência urbana;
 Pólos geradores de tráfego que elevam o número de
acidentes automobilísticos e atropelamentos;
 Deficiência nos serviços prestados por outras unidades
públicas de assistência à saúde.
•Otimizar áreas, nunca minimizá-las
•Postos de enfermagem centralizados
•Visão ampla e irrestrita de todos os
ângulos do setor
 Preparar espaço
adequado para
assistência
 Permitir circulação
livre
 Atentar para
posicionamento e
alcance de
equipamentos
 Participar na avaliação
técnica e compra de
equipamentos
 Participar em visitas
técnicas de materiais e
equipamentos
 Atuar nos processos de
compra de materiais,
equipamentos e
medicamentos
•Divisão e organização de
•materiais e medicamentos
•Organização em grau de
risco
•Documentos de controle
•Conferência e checagem diária
de equipamentos, materiais e
medicamentos
• Manual de checagem e de
rotinas nos equipamentos
• Conhecimento de todos
equipamentos, medicamentos e
materiais
•Planejamento de atendimento
a grande números de vítimas de
acidentes
•Estabelecimento de salas
apropriadas para cada tipo de
risco em situações de desastre
•Planejar, junto à toda a equipe,
planos de contingência
PENSAMENTO CRÍTICO
 Julgamento clínico;
 Agência de defesa/moral;
 Práticas de cuidado;
 Colaboração ou interdependência;
 Sistema de pensamento ou reflexão;
 Resposta à diversidade;
 Levantamento clínico;
 Facilitador da aprendizagem
 Classificação de risco através de critérios
definidos e identificados por cores:

Vermelha
Amarela
Verde
Branca
Preta
Grau da necessidade do usuário

Atendimento às necessidades baseado em


protocolos
 Identificar;
 Agir;
 Organizar;
 Qualificar a avaliação (triagem);
 Priorizar;
 Informar (tempo de espera);
 Esclarecer;
 Encaminhar (SN)
RESULTADOS:

 Diminuição da ansiedade da equipe e dos clientes;

 Melhor relação interpessoal na equipe multidisciplinar;

 Padronização de registros e informações;

 Satisfação do usuário.
EIXO VERMELHO – Emergência

Área amarela Área Verde


pacientes críticos pacientes estáveis
(UTI) observação, alta,
transferência
EIXO AZUL

Acolhimento (local de chegada)


Identificação da gravidade
Eixo vermelho
Identifica a necessidade (BLS e protocolo de
classificação)
 Vermelha – pacientes com lesões graves com risco de morte nas
próximas 2 horas (escore 2 a 6)

 Amarela – pacientes com lesões graves sem risco de morte nas


próximas 24 horas (escore 7 a 8)

 Verde – pacientes com lesões leves, estáveis, sem risco de morte


(escore 9 a 10)

 Preto – Críticos não recuperáveis (cuidados paliativos/suporte)

 Branco – Morto
 Que ENFERMEIRO você é????

 Que ENFERMEIRO você quer ser???


Profª Isabela Arigón
 A unidade de emergência, pela sua dinâmica,
requer um atendimento especializado e tomadas
de decisão em curto espaço de tempo. Essa
tomada de decisões, muitas vezes, está envolvida
não apenas com o suporte oferecido pela
instituição, mas com os preceitos pessoais dos
profissionais, dos pacientes e da família..
Deveres/obrigações/direitos:

 Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem


(COREN/COFEN)

 Lei 7498/86 (Exercício profissional)


“Ethos” - grego:
Comportamento, maneira de viver, formas de se
relacionar.

Está vinculada a um conjunto de princípios que


caracterizam o bem e o mal. Vem sendo
construída ao longo do tempo.
 Não-maleficência – não infligir dano ou moral

 Beneficência – ações para beneficiar o outro

 Respeito à autonomia – respeitar a capacidade de


autodeterminação (escolhas e ações) de um
indivíduo

 Justiça - imparcialidade
 Não causar danos

 Maximizar benefícios

 Minimizar possíveis riscos


 Decidir por aceitar ou negar o tratamento,
medicação, etc...

 Escolhas ao alcance

 Escolher de forma livre e consciente


Benefícios de saúde:

 Distribuição justa

 Distribuição equitativa

 Distribuição universal

Obs: otimização dos atos, máximo benefício,


mínimo custo.
 Veracidade – obrigação de dizer a verdade

 Fidelidade – obrigação de manter as promessas e


cumprir os compromissos
 Imperícia

 Negligência

 Imprudência
 Aborto
 Testemunha de Jeová
 Suporte tecnológico, materiais e medicamentos
 Prioridade de Atendimento
 Eutanásia
 Consentimento informado
 Ordem de não reanimação
 GREVE
 Registros em prontuário
 Profissionais habilitados
 Prescrição por telefone, rádio
 Procedimentos restritos a cada profissional]
 Discriminação (social, racial, religiosa...)
 Como você lhe daria com questões éticas na
EME?

 Na presença do médico
 Na ausência do médico
 No hospitalar
 No pré-hospitalar
 Vamos pensar?????????????
Profª Isabela Arigón
 A dor é um fenômeno subjetivo complexo que
quando não controlada desencadeia respostas de
estresse físico e emocional, inibe a recuperação,
aumenta o risco de outras complicações e
aumenta o tempo de permanência.
 Subdivide-se em dor aguda e crônica, ambas
com mecanismos fisiológicos pouco
compreendidos.

 A dor no paciente crítico pode ser exacerbada


quando somada a fatores físicos, ambientais e
psicossociais.
 A transmissão e percepção da dor ocorre através
do sistema nociceptivo. Os receptores são
terminações nervosas livres na pele e em vários
órgãos que respondem apenas a um estímulo
intenso, potencialmente danoso que pode ser
mecânico, químico ou térmico.

 Apenas o encéfalo não possui nociceptores.

 Mediadores químicos da dor: bradicinina,


histamina, acetilcolina e prostaglandinas.
 Substâncias que reduzem ou inibem a
transmissão ou recepção da dor estão as
endorfinas e encefalinas que são semelhantes à
morfina e são endógenos;

 A dor é um mecanismo de proteção;

 Serve de sinalisadora da presença de condições


nocivas e lesivas aos tecidos.
 Estimulação nociceptiva provoca alterações:

 Somáticas
 Autonômicas
 Metabólicas
 Hormonais
 Psicológicas

Que geram respostas reflexas


 Diretrizes nacionais e internacionais determinam
que:

“somente quando o tratamento imediato de uma


instabilidade cardiorrespiratória é necessário, ou
se um paciente mentalmente competente recusa
o tratamento, a analgesia não será realizada para
um procedimento doloroso”
Cárdio-circulatória

O SNA responde à dor provocando


vasoconstricção, aumentando a frequência
cardíaca e a contratilidade. Elevando: pulso, PA e
DC. Aumento da carga miocárdica, aumento do
consumo de oxigênio, podendo levar a
exacerbada isquemia miocárdica numa pessoa já
comprometida.
Repiratórias

 As alterações respiratórias incluem imobilização,


redução do esforço respiratório, volume e fluxo
respiratório reduzidos.Leva a complicações
pulmonares como atelectasia e pneumonia.
Gastrointestinal:

Diminuição da motilidade gastrointestinal


consequentemente alteração do esvaziamento
gástrico com função e íleo comprometidos.
Músculoesquelético:

Causa contrações musculares, espasmos e rigidez

Imunológico:

Deprime a função imune, predispondo a quadros


infecciosos, retardando a recuperação do paciente
 Sistema endócrino:

 Aumento do ACTH, cortisol, glucagon,


catecolaminas, hormônio antidiurético, renina;’

 Diminui a insulina e a testosterona.


 Os enfermeiros se preocupam muitas vezes com
o fato de que a administração de analgésico,
pode criar problemas, como comprometimento
hemodinâmico, supersedação ou dependência
(adição) de medicação.
Condições que dificultam o controle da dor na
Emergência:

 Acuidade da condição do paciente;


 Nível de consciência alterado;
 Incapacidade para comunicar;
 Movimento restrito ou limitado;
 Intubação orotraqueal.
A avaliação da dor é um processo contínuo, deve-
se haver uma inicial, após as intervenções e antes
de procedimentos essenciais. Deve ser reavaliada
após uso de analgésicos.

O enfermeiro deve avaliar a dor num paciente a


partir da alterações fisiológicas que a mesma
produz. Quanto mais intensa for a dor, mais
intensa é a resposta fisiológica. Se não cessada
pode levar o organismo ao colapso.
 A escala de graduação da dor vai de zero a 10 (0
– sem dor / 10 – pior dor possível)

 A intervenção de enfermagem deve atender a


terapias farmacológicas e alternativas
Drogas:

Analgésicos não-opióides – reduzem a dor inibindo a síntese de


mediadores inflamatórios (prostaglandinas, histaminas, bradicinina)
– aspirina, toradol, indometacina, acetaminofeno...

Opióides – se ligam a vários sítios receptores na medula espinhal,


SNC e SNP, alterando a percepção da dor (meperidina, morfina)

Sedação e ansiolítico - diminuem a resposta do SNC com


repercussões hemodinâmicas importantes. Propofol,
benzodiazepínicos...
Ações não-farmacológicas:

 Modificação do ambiente;
 Distração;
 Técnicas de relaxamento;
 Toque;
 Massagem.
 Atenção para o controle da dor em populações
distintas:

Idosos e crianças
O que valorizar ?

 Observar a coleta de dados com informações


importantes:

A queixa principal do paciente


Época de início dos sintomas e evolução
Características semiológicas dos sintomas
Antecedentes pessoais do paciente
 O exame físico deve levar em consideração as
queixas apresentadas pelo paciente (não pode
esquecer que a queixa pode estar relacionada a
múltiplos órgãos).
Alterações na pressão arterial:

Hipotensão
Normotensão
Hipertensão
Avaliação da respiração:

 Dispnéia
 Respiração cheyne-stokes (hiperventilação com apnéia)
 Hiperventilação neurogênica central (respiração regular
e rápida)
 Respiração apnêustica (respirações profundas com
pausas inspiratórias e expiratórias)
 Respiração de Biot (respiração irregular)
Avaliação do pulso e da FC:

 Frequência de pulso
 Ritmo
 Amplitude
 Simetria
 Sistema neurológico:

 Nível de consciência (escala de glasgow)


 Pupila e reflexos do tronco cerebral (tamanho,
reflexo pupilar):

Reflexo oculocefálico – gira a cabeça e os olhos se movem para o


lado oposto
Reflexo vestíbulo-ocular – água fria (mesmo lado) e água morna
(lado oposto)
Reflexo corneopalpebral – estímulo da córnea com gaze
 Motricidade e força muscular:
O paciente não consegue realizar nenhuma contração muscular
O paciente apresenta somente uma contração perceptível, porém não
realiza nenhum movimento
O paciente consegue elevar o membro solicitado quando a gravidade
é eliminada
O paciente é capaz de movimentar o membro solicitado, porém não
contra resistência
O paciente é capaz de movimentar o membro solicitado até certo
grau de resistência
O paciente é capaz de movimentar o membro solicitado contra
gravidade e resistência máxima sem sinais de fadiga (força
muscular normal)
 Sinais de irritação meníngea:

Rigidez de nuca (queixo no tórax)

Prova de budzinski (mão no tórax e elevação do occipital com flexão


dos MMII)

Prova de laségue (flexão da coxa sobre bacia com dor na face


posterior)

Prova de kernig(flexão da coxa em ângulo reto sobre a bacia e perna


sobre a coxa com dor no trajeto do nervo ciático)
 Sistema cardiovascular:

Dor precordial (localização e irradiação, tipo de dor,


fatores de melhora e piora, fatores
acompanhantes, duração e frequência)
Síncope
Palpitação
Edema (localizado e generalizado)
 Sistema digestório:

Dor abdominal (visceral, parietal e referida)


Náuseas e vômitos
Diarréia
Sangramento digestivo
Fatores negativos:

Estresse

Ansiedade
 Estresse Comportamento
 de enfrentamento

 Comportamentos Comportamentos
 ineficazes Eficazes

 Redução do
 Aumento de demanda estado de tensão
 de energia

 Aumento da tensão liberação de energia


 A consciência é a percepção do indivíduo
consigo mesmo e com o meio ambiente em
que vive.

Conteúdo da consciência – intelecto –


somatório das funções cognitivas controladas
pelo córtex cerebral (memória, humor,
raciocínio, concentração, capacidade de
aprendizagem e pela linguagem escrita e
verbal)
 Nível de consciência: expressa o grau de alerta
comportamental do indivíduo, a reação de
despertar e o ciclo sono/vigília (ação do córtex
com o sistema reticular ativador ascendente –
SRAA – pontomesencefálica e tálamo).
 Avaliação do conteúdo da consciência:

Atenção e concentração
Memória
Estado afetivo e emocional
Linguagem
Raciocínio
Orientação
 Alterações do nível de consciência:

Letargia ou sonolência
Estado confusional agudo ou delirium
Obnubilação
Estupor ou torpor
Coma
 Nível de consciência (Glasgow)
 Pupilas
 Atividade motora
 Ritmo respiratório

Coma: troca respiratória inadequada


reflexos ausentes
pupilas dilatadas
coma depassé
 Detectar posturas anormais e déficits
motores que podem identificar a região
topográfica da lesão parcial ou total (paresia
e plegia)
PIC
Diâmetro dos vasos
Fluxo de Sangue
Anóxia
pCO2
Volume de sangue
PIC
Isquemia cerebral
 Alteração da atividade cerebral com
comprometimento de suas funções específicas,
podendo culminar na morte encefálica, na medida
em que a PIC se eleva e não é estabilizada a
tempo de corrigir as alterações.
Profª Isabela Arigón
 O enfermeiro que atua em atendimento a
pacientes críticos, nas emergências pré e intra-
hospitalar, requer um controle emocional e
habilidade para agir diante de situações
desesperadoras, com raciocínio lógico e rápido.

 Tempo perdido representa uma vida que não é


salva.
 Objetivo de salvar vidas de forma rápida até que a
terapia definitiva seja aplicada;

 Dispor, eficazmente, de materiais e profissionais


que reconheçam a situação, associe a
procedimentos e os realize rapidamente, com
precisão, respeitando as normas da CCIH, num
ambiente conturbado a e sob pressão da vida e
da morte.
 Procedimentos padronizados visam a
qualidade, economia, organização e
segurança do paciente e da equipe,
baseadas em evidência.
 Os procedimentos padronizados em emergência
levam em consideração:

Responsáveis pelo procedimento


Materiais necessários
Passo a passo do procedimento
Redução do risco de infecção hospitalar
Possíveis complicações e como agir
Orientações ao paciente
 Anotações necessárias;
 Quem idealizou e quem autorizou;
 Previsão e provisão de materiais e medicamentos;
 Preparo técnico dos profissionais;
 Controle qualitativo e quantitativo dos materiais e
validade assim como a reposição rápida para um
possível uso imediato;
 Instrumentais necessários;
 Prevenir complicações e dificuldades que envolvem o
ato.
 Acesso às vias áereas;
 Acesso com cateteres;
 Punção pleural;
 Punção pericárdica;
 Acesso central;
 Drenagens;
 Diálises;
 Monitorizações invasivas e não-invasivas
 OCORRÊNCIAS IATROGÊNICAS
 Circunstâncias atenuantes:
Artigo 90:
I – Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua
espontânea vontade e com eficiência, evitar ou minorar
as consequências dos seus atos;
II – Ter bons antecedentes profissionais;
III – Realizar atos sob coação e/ou intimidação;
IV – Realizar atos sob emprego real de força física;
V – Ter confessado espontaneamente a autoria da
infração.
 Circunstâncias agravantes:
Artigo 91:
I – Ser reincidente;
II – Causar danos irreparáveis;
III – Cometer infração dolosamente (intencionalmente);
IV – Cometer infração por motivo fútil ou torpe;
V – Facilitar ou assegurar a execução, ocultação, a
impunidade ou a vantagem de outra infração;
VI – Aproveitar-se da fragilidade da vítima.
 Condições clínicas de danos à saúde, implicando
em, risco de morte exigindo tratamento médico
imediato. ALTA PRIORIDADE

 Ex: PCR, dor torácica com desconforto respiratório,


politraumatismo, hemorragias intensas, queimaduras
extensas, perda do nível de consciência, intoxicação em
geral, FAF, FAB, estados de choque, hipertermia
(+40°C), gestação em curso com complicações.
1. Avaliação do estado geral do paciente:

 Avaliação do nível de consciência


 Abertura das vias aéreas
 Verificar respiração
 Verificar os batimentos cardíacos
 Observar movimento torácico
 Contar frequência respiratória

Cuidado com as lesões


Secundárias!!!!
2. Suporte ventilatório

 Análise da situação clínica


 Escolha do suporte adequado
 Sondagens Nasogástrica e vesical;

 Descompressão gástrica, alimentação, aspiração;

 Drenagem de urina, irrigação, administração de


fármacos;

 Controle hemodinâmico.
 Controle dos equipamentos e manuseio
adequado;
 Controle do carro de emergência;
 Registros estatísticos de funcionamento
(operacional);
 Análise de estoque e reposição (farmácia
satélite);
 Conexão com as unidades de apoio;
 Conexão com a equipe multiprofissional.
 Distribuição da equipe;

 Organização e distribuição de leitos;

 Encaminhamentos;

 Organização dos impressos.


 Hemograma completo;
 Gasometria;
 Eletrólitos;
 Glicemia;
 Enzimas cardíacas;
 Provas de coagulação;
 Eletrocardiograma;
 Imagem
Profª Isabela Arigón
 É uma estratégia de trabalho científico que
subsidia as ações de enfermagem, contribuindo
para a promoção, prevenção, recuperação e
reabilitação da saúde do indivíduo.
 Processo de linguagem única e
padronizada, permitindo um
atendimento individualizado e
humanizado.
 Histórico
 Diagnóstico
 Planejamento
 Implementação
 Avaliação
 Consulta de Enfermagem
 Histórico
 Exame físico
 Diagnóstico de enfermagem
 Prescrição
 Evolução
 Estrutura:

Categoria diagnóstica (título) – situação expressa pela denominação


do diagnóstico

Características definidoras – expressa nos argumentos. São as


evidências identificadas pelo enfermeiro, a partir do levantamento
de dados

Fatores relacionados – expressos no relacionamento – fatores


etiológicos – determinam as intervenções
 Título – volume de líquido deficiente;

 Características definidoras – queixa de falta de ar,


estertores, ganho de peso, balanço positivo;

 Fatores relacionados – ingestão inadvertida de


alimentos com alto teor de sódio.

Ex: volume de líquido deficiente relacionado a ingesta com alto teor


de sódio e evidenciado por balanço positivo
 Permite analisar a equipe em serviço, padrão de
qualidade da assistência, controle de custos,
melhoria e efetividade nos registros, melhor
interconectividade com a equipe, protocolos
baseados em evidências científicas, atendimento
às necessidades do paciente e correlação com a
família.
 Tem que atender a necessidade e dinâmica da
unidade. Dessa forma, fichas de preenchimento
rápido com informações precisas, na coleta de
dados, contribuem para eficácia do processo de
enfermagem e eficácia da assistência prestada.
 Obrigado!!!!!!!!!!!!

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