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Porto Alegre
2009
Papel fundamental no controle de qualidade, na
fabricação e no controle das condições de
estocagem dos alimentos.
Identificação da composição de alimentos ainda
desconhecidos e caracterização de novos
produtos.
Instrumento de fiscalização por parte dos órgãos
governamentais a fim de garantir o controle de
qualidade e a padronização dos alimentos.
Ovos in natura
INTRODUÇÃO
Os ovos são englobados na
denominação de produtos agrícolas
juntamente com as carnes
provenientes de aves.
Clara Gema
90% de água 50% de água
31,6 de gordura
10% de proteínas
16,6% de proteínas
1,8% de sais minerais
Estrutura
Casca e suas membranas:
Principais elementos estruturais.
Composição de maioria mineral.
Película de mucoproteína externa à casca
redução da porosidade.
Gema:
Porção na qual está presente o embrião.
Mantida no centro do ovo através da calaza.
Constituída de lipídios e lipoproteínas.
Recoberta pela membrana vitelina.
OVO FRESCO
OVO VELHO
Composição
Pigmentos Carotenóides -
Ovoflavina
Proteínas Livetina 5%
Fosfovitina 7%
Lipoproteína 21%
Outros compostos, - 3%
açúcares e sal
Valores Nutricionais do Ovo
Para cada 100g Ovos inteiros Clara Gema
Calorias (kcal) 163 53 360
Proteínas (g) 12,9 11 16
Gordura (g) 11,5 0.2 30
Sódio (mg) 122 150 50
Cálcio (mg) 54 10 135
Ferro (mg) 2,3 0.6 6.3
Fósforo (mg) 205 18 560
Potássio (mg) 130 110 110
Vit. A (U.I.) 1200 - 3400
Vit.B1 (mg) 0.12 0.02 0.25
Vit.B2 (mg) 0.32 0.25 0.4
Vit.B3 (mg) 0.1 0.3 0.1
Desenvolvimento do embrião
Classificação
Manutenção de propriedades
funcionais e nutricionais do ovo “in
natura”.
Ovo em Pó
Padrão de aminoácido g / 16 g N g / 16 g N
Isoleucina 5.5 Valina 6.7
Leucina 8.7 Arginina 6.0
Lisina 6.9 Histidina 2.2
Metionina 3.4 Alanina 5.4
Cistina 2.4 Asparagina 9.8
Fenilalanina 5.6 Glutamina 12.3
Tirosina 4.3 Glicina 3.2
Treonina 4.9 Prolina 3.6
Triptofano 1.5 Serina 7.6
Origem
Vantagens:
Qualidade microbiológica, nutricional e
funcional;
Lavagem
Fluxograma S e le ç ã o
de Q u e b ra
Processamento
H o m o g e n e iz a ç ã o
F iltr a ç ã o
P a s t e u r iz a ç ã o
D e s id ra ta ç ã o
E m b a la g e m
A r m a z e n a m e n to
Fluxograma
R ecepção
Lavagem
S e le ç ã o
Recepção
Q u e b ra
Ovos mantidos sob refrigeração
H o m o g e n e iz a ç ã o
Lavagem
F i ltr a ç ã o
P a s t e u r iz a ç ã o Seleção
D e s id ra ta ç ã o
Ovoscopia > retirada de ovos trincados e
E m b a la g e m com manchas de sangue
A r m a z e n a m e n to
R ecepção Fluxograma
Lavagem
S e le ç ã o
Quebra
Q u e b ra
Mecanicamente
H o m o g e n e iz a ç ã o
Homogeneização
F i ltr a ç ã o
P a s t e u r iz a ç ã o
D e s id ra ta ç ã o
Filtração
E m b a la g e m Remoção de membranas e resíduos de
casca
A r m a z e n a m e n to
Fluxograma
R ecepção
Lavagem
S e le ç ã o
Pasteurização
Q u e b ra
H o m o g e n e iz a ç ã o
Desidratação
F i ltr a ç ã o
Spray-dryer
P a s t e u r iz a ç ã o
D e s id ra ta ç ã o
Embalagem
E m b a la g e m
A r m a z e n a m e n to Armazenamento
Composição da clara (ovo seco)
Ovoalbumina: 54%, ponto isoelétrico pH 4,8. É
de fácil desnaturação, contém grupos SH-.
Aspectos visuais/organolépticos
Características físico-químicas
Características Valores
Sólidos totais, mínimo (%) 96,0
pH 7,0 – 9,0
Cinzas, máxima (%) 4,0
Proteínas (N.6,25), mínimo (%) 45,0
Gordura, mínimo (%) 40,0
Legislação
Pasteurização
químicos do alimento
Umidade:
A umidade reduz de 65,5% no ovo inicialmente para
6,13% devido ao processo de secagem por spray dryer.
Cinzas:
A quantidade de cinzas se mantém constante durante o
processamento.
Transformações ocorridas durante o
processamento que afetam parâmetros físicos e/ou
químicos do alimento
Fração protéica:
Ocorre degradação das proteínas devido ao calor
empregado, ficando menos disponíveis
biologicamente
PH:
O pH do ovo em pó não sofre alterações durante o
processamento.
Transformações durante o
processamento
Desidratação
Controle da temperatura:
T < 16°C = > 13 meses
Ovos in natura :
Determinações Externas:
1) Observação de cor e estado de limpeza;
2) Observação ao ovoscópio;
3) Peso total;
4) Densidade – volume deslocado;
DETERMINAÇÕES INTERNAS:
3) pH – da clara e da gema;
4) Câmara de ar;
Medidor de espessura da casca de ovos
Medidor da resistência da casca de ovos
Determinações internas:
2) Cloretos;
3) Proteínas;
6) Colesterol.
8) Nitrogênio;
11) Colesterol.
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
BELITZ, H. D.; GROSCH, W. Quimica de los alimentos. Acribia, 1988. P. 433 - 442.
BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P.A. Introdução à Química dos Alimentos. Varela, São Paulo,
1989. P. 106 - 107.
CHEFTEL, J.C.; CUQ, J.L.; LORIENTE, D. Proteínas alimentarias. Acribia, 1989.P. 167 -
177.
FENNEMA, O.R.; Quimica de los alimentos. Acri bia, 1993. P. 948.
GRISWOLD, R.M. Estudo experimental dos alimentos. E. Blucher, 1972. São Paulo, P.35-
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HAWTHORN, J. Fundamentos de Ciencias de los alimentos. Acribia, 1983. P. 114-122.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. São Paulo, l985.
PEARSON, D. Técnicas de laboratorio para el analisis de alimentos. Acribia, 1981.
ROBINSON, D.S. Bioquimica y valor nutritivo de los alimentos. Acribia.