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Aula 3 – Elementos

Aula 5da
– Lotação
Via Permanente
de trens

Escola Politécnica
PTR – 540 Ferrovias
Lotação de trens
Introdução
Índice
Resist. ao movimento
Introdução Resistência Normal
Resistência de Rampa
Resistências ao mov. Resistência de Curva
Resistência de Inércia
Normal
Rampa Esforço trator
Potência da máquina
Curva Aderência

Inércia Exemplo

Esforço Trator
Potência

Aderência

Exemplo
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Introdução 1/5
Diferentemente do transporte rodoviário, onde o caminhão possui uma
Índice capacidade de carga pré-determinada, tem-se na ferrovia a liberdade de acoplar
vagões e locomotivas na composição de um comboio para adapta-lo à
Introdução necessidade transporte de carga ou passageiros e ao traçado.

Resistências ao mov. A princípio, o cálculo do número de vagões e locomotivas que compõem a


configuração de um trem leva em consideração a força de tração das locomotivas
Normal
e a resistência ao movimento que todos os veículos oferecem.
Rampa
Tal resistência ao movimento pode ser dividida da seguinte forma:
Curva  Resistência Normal: atua sempre, sendo composta por atrito do ar e
das peças móveis;
Inércia
 Resistência acidental:

Esforço Trator o Rampa – componente do peso atua no sentido oposto ao


movimento;
Potência o Curva – dificuldade de inscrição dos truques;
o Inércia – reserva de potência ligada à necessidade de
Aderência aceleração;

Exemplo
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Introdução 2/5

Índice A fo r ç a d e tr a ç ã o d e c a d a lo c o m o tiv a d e p e n d e d o s e u p e s o e p o tê n c ia . O
p e s o é d e c is iv o p a r a g a r a n tir a a d e r ê n c ia r o d a - tr ilh o , e v ita n d o q u e a m á q u in a

Introdução “ p a tin e ” .

Resistências ao mov. O c á lc u lo d a lo t a ç ã o é f e it o p a r a o p io r t r e c h o d o t r a ç a d o , o u s e ja , a q u e le
q u e a p re s e n ta m a io r s o m a tó r ia d e r e s is tê n c ia s e o n d e o tre m d e s e n v o lv e
Normal v e lo c id a d e c r ític a ( v e lo c id a d e b a ix a , c o m e le v a d o to r q u e n o s e ix o s ) .

Rampa
O e q u ilíb r io s e d á ig u a la n d o - s e o e s fo r ç o tr a to r c o m a r e s is tê n c ia to ta l d a

Curva c o m p o s iç ã o . N e s ta r e s is tê n c ia , p o d e e s ta r e m b u tid a u m a p a r c e la d e p o tê n c ia
r e s e r v a d a p a r a e v e n tu a l a c e le r a ç ã o , d e n o m in a d a r e s is tê n c ia d e in é r c ia .
Inércia n F  n R  n R
loco loco Total Loco vagão Total vagão

Esforço Trator o n d e :
  n lo c o : n ú m e r o d e lo c o m o tiv a s ;
Potência   n va g ã o : n ú m e ro d e v a g õ e s ;
  F : e s fo rç o tra to r;
Aderência
  R T o t a l: r e s is tê n c ia to ta l d o v e íc u lo ( n o r m a l e a c id e n ta is ) ;

Exemplo
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Introdução 3/5

Índice
As resistências que compõem RTotal dependem de características
Introdução específicas de cada tipo de veículo, inclusive peso. Como este último é variável

Resistências ao mov. para um mesmo veículo (depende da carga), as resistências acidentais e normal
são determinadas de forma específica para um dado tipo de veículo:
Normal FResist
R 
PVeículo
Rampa
Esta resistência específica ou taxa de resistência é expressa em kgf/tf ou
Curva kg/ton. Assim, a equação de equilíbrio pode ser reescrita numa forma geral, onde
se considera diversos tipos de veículos (k tipos de vagões e m tipos de
Inércia locomotivas):

Esforço Trator
Potência

Aderência

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Introdução 4/5

Índice m m k

 n l o co _ j  F j   n l o co _ j  P l o co _
   
j ( R n  R c  R R  R i )   n v a gão _ i  P v a gão _ i ( R n  R c  R R  R i  )
Introdução j 1 j 1 i 1

Resistências ao mov. o n d e :
  m : tip o s d e lo c o m o tiv a s ( p o tê n c ia , p e s o ,e tc .)
Normal   k : tip o s d e v a g õ e s ( p a s s a g e ir o s , c a r g a ) o u m e s m o tip o e m s itu a ç õ e s
d ife r e n te s (u m n u m a ra m p a , o u tro n u m a c u rv a , o u tro e m
Rampa
ta n g e n te ,...);

Curva   n lo c o _ j: n ú m e r o d e lo c o m o t iv a s d o t ip o j;
  n v a g ã o _ i: n ú m e r o d e v a g õ e s d o tip o i;
Inércia   F j: e s f o r ç o t r a t o r d a l o c o m o t i v a d o t i p o j ( k g f ) ;
  P lo c o _ j: p e s o d a lo c o m o tiv a d o tip o j ( tf) ;
Esforço Trator   P v a g ã o _ i: p e s o d o v a g ã o d o tip o i ( tf) ;

Potência   R ’n : t a x a d e r e s is t ê n c ia n o r m a l – v a r ia c o m o tip o d e v e íc u lo ( k g f /t f) ;
  R ’c : t a x a d e r e s is t ê n c ia d e c u r v a – v a r ia c o m o t ip o d e v e í c u lo ( k g f /t f) ;
Aderência   R ’R : ta x a d e r e s is t ê n c ia d e r a m p a ( k g f / tf ) ;
  R ’ i: t a x a d e r e s i s t ê n c i a d e i n é r c i a ( k g f / t f ) ;
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Introdução 5/5

Índice
Introdução N u m c a s o p a r tic u la r , o n d e te m o s a p e n a s u m tip o d e lo c o m o tiv a e u m tip o d e v a g ã o

Resistências ao mov. te m o s :

Normal
n loc F  n loc P loc ( R n  R c  R R  R i  )  n vagão P vagão ( R n  R c  R R  R i )
Rampa o n d e :
  n lo c o : n ú m e r o d e lo c o m o tiv a s ;
Curva
  n va g ã o : n ú m e ro d e v a g õ e s ;

Inércia   F : e s fo r ç o tr a to r d a lo c o m o tiv a ( k g f) ;
  P lo c o : p e s o d a lo c o m o tiv a ( tf) ;

Esforço Trator   P va g ã o : p e s o d o v a g ã o (tf);


  R ’: v a r ia m c o m o tip o d e v e í c u lo ( lo c o m o t iv a , v a g ã o .. .) ;
Potência

Aderência

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composição 1/4

Índice Resistência Normal

Introdução A tu a s o b r e o v e íc u lo a o lo n g o d e to d o o p e r c u r s o e é c o m p o s ta p e la
r e s is tê n c ia d o a r e p e lo a tr ito d a s p a r te s m ó v e is , s e n d o m u ito c o m p le x a e d e d ifíc il

Resistências ao mov. t r a t a m e n t o r a c io n a l. P a r a d e t e r m in á - la , u t iliz a - s e a f ó r m u la e x p e r im e n t a l d e D a v is .


C a d a tip o d e v e íc u lo p o s s u i u m a e x p r e s s ã o n o s m o ld e s d a a p r e s e n ta d a a b a ix o :
Normal
29 0 . 0024  A V 2
R n  1 . 3   0 . 03  V 
Rampa w w n
( p / lo c o m o tiv a s c o m p e s o p o r e ix o a c im a d e 5 to n )
Curva o n d e :
  R ’n : ta x a d e r e s is tê n c ia n o r m a l e m lb /s h o r t - to n ( 1 lb /s h o r t - to n = 0 .5
Inércia
k g f/tf o u 0 .5 k g /to n );

Esforço Trator   w : p e s o m é d io p o r e ix o e m s h o r t- to n ( 1 to n = 1 ,1 s h o r t- to n ) ;
  n : n ú m e r o d e e ix o s p o r v e íc u lo ;
Potência   V : v e lo c id a d e e m m i/h ( m ilh a s /h o r a ) ;
  A : p r o je ç ã o d a á r e a f r o n t a l e m s q . f t ( p é s q u a d r a d o s ) ;
Aderência

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composição 2/4

Índice Resistência de Rampa


C o r r e s p o n d e à p a r c e la d a p o tê n c ia d a s lo c o m o tiv a s q u e é d e s tin a d a a c o n tr a b a la n ç a r a
Introdução c o m p o n e n te p e s o q u e a tu a n o s e n tid o o p o s to a o d o m o v im e n to .

Resistências ao mov. F P  sen 


V R R  resist
  sen   tan   i
Normal P P
u tiliz a n d o - s e i e m m /m , o q u e r e s u lta R ’R n a m e s m a u n id a d e .
Rampa F P a r a s e o b te r R ’R e m k g f/tf, u tiliz a m o s F r e s is t e m k g f e P e m tf.
F a r e m o s a i n d a u m a ju s t e p a r a q u e i s e ja d a d o e m % .
Curva 
P
i
R R   1000
Inércia 100

Esforço Trator R R  10  i
Potência onde:
  R ’R : T a x a d e r e s is tê n c ia d e r a m p a , e m k g f/t f;
Aderência   i: r a m p a e m % ;

Exemplo
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composição 3/4

Índice Resistência de curva

Introdução In d ic a a d ific u ld a d e d e s e in s c r e v e r o v e íc u lo n u m a c u r v a . D e p e n d e d a
c o n fig u r a ç ã o d o tr u q u e ( d is tâ n c ia e n tr e e ix o s ) , d a b ito la d a v ia ( d is tâ n c ia e n tr e

Resistências ao mov. tr ilh o s ) e d o r a io d a c u r v a . T a m b é m d e v id o à c o m p le x id a d e d o fe n ô m e n o , e s ta


r e s is tê n c ia ta m b é m é o b tid a e m p ir ic a m e n te ( fó r m u la d e S te v e n s o n ) .
Normal
100
R c  0 . 2    p  b  3 .8  ( p / lo c o m o tiv a s )
Rampa R
onde:
Curva   R ’c : T a x a d e r e s is tê n c ia d e c u r v a , e m k g f /t f.
  R : r a io d a c u r v a , e m m ;
Inércia
  p : b a s e r íg id a , e m m ;
p
Esforço Trator   b : b ito la , e m m ;

Potência

Aderência

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composição 4/4

Índice Resistência de inércia


In titu la d a c o m o “ r e s is tê n c ia ” , é n a v e r d a d e u m a r e s e r v a d e p o tê n c ia q u e s e

Introdução q u e r d a lo c o m o tiv a p a r a u m a e v e n tu a l a c e le r a ç ã o d o c o m b o io .
  E c

Resistências ao mov. F l 
1
 m  V 2
V 2

f i
2
Normal
 l    V 
F 1 m
f
2
V i
2

P 2 P
Rampa
R i 
1
2 g l
 V f
2
V i
2

Curva
P a r a q u e V s e ja d a d o e m K m / h e R ’ i s e j a o b t i d o e m k g f / t f , a ju s t a - s e a
Inércia e x p r e s s ã o p a r a a s e g u in te fo r m a :

4  V 2
V 2

Esforço Trator R i  f

l
i

Potência onde:
  R ’ i: T a x a d e r e s i s t ê n c i a d e i n é r c i a , e m k g f / t f ;
Aderência   V i: v e l o c i d a d e a n t e r i o r , e m k m / h ;
  V f: v e lo c id a d e a p ó s a c e le r a ç ã o , e m k m / h ;
Exemplo   l: tr e c h o p e r c o r r id o e m a c e le r a ç ã o e m m ;
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Esforço trator 1/6

Índice Como a velocidade é constante, o esforço trator das locomotivas iguala-se

Introdução à soma das resistências ao movimento. Este esforço depende da potência das
máquinas e é limitado pela aderência das mesmas aos trilhos.

Resistências ao mov.
Normal Potência da máquina
Rampa
O torque transferido pela máquina aos eixos da locomotiva é inversamente
Curva
proporcional à velocidade desenvolvida (como ocorre num carro, por exemplo).

Inércia Nas locomotivas, as marchas são denominadas “pontos”. A velocidade crítica,


considerada para o pior trecho do traçado, apresenta maior torque.

Esforço Trator
Pot  F V
Potência

Aderência

Exemplo
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Potência da máquina
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2/6

Índice
F Pontos ou marchas
Introdução
Potência desenvolvida na operação
Resistências ao mov.
Curva ideal, determinada pelo
Normal fabricante

Rampa

Curva VCrítica Vlimite V

Inércia
Figura 5.1 – A força que impulsiona a composição é diretamente
Esforço Trator proporcional ao inverso da velocidade.

Potência

Aderência

Exemplo
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Potência da máquina
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3/6

Índice
Introdução A curva de isopotência vem determinada pelo fabricante e tem a seguinte

Resistências ao mov. forma:

273 . 24  W HPef
Normal F 
V
Rampa onde:
 F: força tratora da locomotiva, em kgf;
Curva  V: velocidade do comboio, em km/h;
W HPef = . W nominal, em HP, sendo  o rendimento do motor;
Inércia

Esforço Trator
Potência

Aderência

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Aderência
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4/6

Índice
P a r a g a r a n t i r q u e n ã o h a ja e s c o r r e g a m e n t o e a lo c o m o t i v a “ p a t i n e ” , c a l c u l a -
s e o a tr ito e s tá tic o n o c o n ta to r o d a - tr ilh o . E s te v a lo r lim ita o e s fo r ç o tr a to r ú til
p r o d u z id o p e lo m o to r .
Introdução F  P ad  f
ad

Resistências ao mov. onde:


 F : F o r ç a d e a tr ito a d e re n te , e m t f ;
Normal ad

  f: a tr ito r o d a - tr ilh o ;
Rampa
O c o e fic ie n te d e a tr ito f v a r ia d e 0 .1 8 a 0 .2 2 , d e a c o r d o c o m a s c o n d iç õ e s
Curva d a s u p e r f í c i e d o t r il h o ( s u jo , l i m p o , s e c o , m o l h a d o , . . . ) . E n t e n d e - s e p o r p e s o
a d e r e n te a q u e le q u e c o n tr ib u i e fe tiv a m e n te p a r a a s o lic ita ç ã o d o a tr ito n a s r o d a s
Inércia q u e p o s s u e m tr a ç ã o . P o r e x e m p lo , a lo c o m o tiv a 1 - C - C - 1 d a fig u r a a b a ix o p o s s u i 8
e ix o s , s e n d o q u e 6 s ã o tra to r e s . O p e s o a d e r e n te , n e s te c a s o , é 6 /8 d o p e s o to ta l
Esforço Trator d a lo c o m o tiv a .
Potência

Aderência

Exemplo
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Aderência
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5/6

Índice
As locomotivas são classificadas por um código do tipo N-A-A-N, onde N é
número e A é letra. N indica o número de eixos que não possuem tração e A
indica o número de eixos tratores (B: 2 eixos, C: 3 eixos), conforme ilustra a figura
Introdução abaixo.

Resistências ao mov.
Normal
1-C-C-1 C-C B-B 1-B-B-1
Rampa Rodas sem tração

Rodas com tração nos eixos


Curva 2-B-B-2

Inércia Figura 5.2 – Classificação das locomotivas

Esforço Trator O número de eixos de uma locomotiva tem como função distribuir seu peso
sobre a via sem sobrecarregá-la. Nas máquinas a diesel, existe dificuldade em se
Potência transferir o torque produzido pelo motor no centro da locomotiva para os eixos
localizados nas extremidades. Por isso, tais eixos não são tratores e contribuem
Aderência apenas para a distribuição do peso total.

Exemplo
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Aderência
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6/6

Índice
Introdução
Resistências ao mov.
Esta dificuldade é superada pelas locomotivas elétricas e diesel-elétricas,
Normal onde o torque é produzido por motores elétricos junto aos eixos. As diesel -
elétricas utilizam o motor diesel para produzem a energia consumida pelos
Rampa
motores elétricos e podem operar em vias não eletrizadas.

Curva

Inércia

Esforço Trator
Potência

Aderência

Exemplo
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Exemplo 1/7

Índice
Um comboio ferroviário, com tração dupla, é formado por 40 vagões. Considerando os dados abaixo,
responda:
a) Qual o valor da rampa mais íngreme que o comboio pode subir?
Introdução b) Qual o esforço trator adicional necessário para elevar a velocidade até 40 km/h num perc urso
de 1000 m nesta mesma rampa?
Resistências ao mov. c) Este mesmo comboio (sem esforço trator adicional) conseguiria descrever adequadamente
Normal uma curva com raio de 200 m, numa via de bitola larga?

Rampa   V e lo c id a d e c r ític a : 1 5 k m /h ;
 Vagão:
  L o c o m o tiv a : o Peso: 80 tf;
Curva o C la s s e 1 - B - B - 1 ;
o Área frontal: 100 sq.tf;
o P o tê n c ia : 2 0 0 0 H P e f;
Inércia 29 0.0005  A V 2
o P e s o : 1 5 0 tf; o Rn  1.3   0.045 V 
w wn
o A tr ito r o d a - tr ilh o : 0 .2 ;
Esforço Trator o B a s e r íg id a : 3 .5 m ;
500  b
Potência o Á r e a fr o n ta l: 1 2 0 s q .tf; o Rc 
R
29 0 . 0024  A V 2

Aderência o R n  1 . 3   0 . 03  V 
w w n
100
Exemplo o R c  0 . 2   p  b  3 .8 
R
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Exemplo - Solução 2/7
a )
Índice  E s fo r ç o tr a to r d e c a d a lo c o m o tiv a :
o D e v id o à p o tê n c ia :
Introdução 273 . 24  W HPef
F 
V
Resistências ao mov.   V = 1 5 k m /h ;
Normal  W = 2 0 0 0 H P e f;

Rampa
F  36 432 kgf
Curva
 L im ita ç ã o d a a d e r ê n c ia :
Inércia F ad  P ad  f

  f = 0 .2 ;
Esforço Trator  P a d = ( 4 / 6 ) . 1 5 0 = 1 0 0 t f ( U m a lo c o m o tiv a tip o 1 - B - B - 1 s e is
e ix o s , s e n d o q u e q u a tr o s ã o tr a to r e s ) ;
Potência
F ad  20 tf  20 0 kgf
Aderência P o r ta n to , a p o te n c ia d a lo c o m o tiv a s e r á lim ita d a p e la a d e r ê n c ia , r e s u lta n d o
n u m e s fo rç o tra to r d e 2 0 0 0 0 k g f.
Exemplo
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Exemplo - Solução 3/7

Índice   E q u ilíb r io :

n loco F  n loco P loco ( R n  R c  R R  R i )  n vagão P vagão ( R n  R c  R R  R i )


Introdução
Resistências ao mov. o n lo c o : 2 ( tr a ç ã o d u p la ) ;
o F = 2 0 0 0 0 ( a p lic a d o p o r c a d a lo c o m o tiv a ) ;
Normal o P lo c o : 1 5 0 tf;
o n vagão : 40;
Rampa
o P vagão : 8 0 tf;
R e s is tê n c ia s d a lo c o m o tiv a ;
Curva o

29 0 . 0024  A V 2

Inércia R n  1 . 3   0 . 03  V 
w w n
 W = 1 5 0 /6 = 2 5 tf = 2 7 .5 s h o rt-to n ;
Esforço Trator   V = 1 5 k m /h = 9 .3 3 m i/h ;
Potência   A = 1 2 0 s q .ft;
 n = 6
Aderência

Exemplo
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Exemplo - Solução 4/7

Índice R n  2 . 79 lb / short  ton  1 . 39 kgf / tf

R c  0 kgf / tf R R  10  i R R  0 kgf / tf
Introdução o R e s is tê n c ia s d o v a g ã o ;

Resistências ao mov. R n  1 . 3 
29
 0 . 045  V 
0 . 0005  A  V 2

w w n
Normal   W = 8 0 /4 = 2 5 tf = 2 7 .5 s h o rt- to n ;
  V = 1 5 k m /h = 9 .3 3 m i/h ;
Rampa
  A = 1 0 0 s q .ft;
  n = 4 ( v a g õ e s p o s s u e m 4 e ix o s );
Curva
R n  3 . 09 lb / short  ton  1 . 54 kgf / tf
Inércia
R c  0 kgf / tf R R  10  i R R  0 kgf / tf
Esforço Trator A s s im ,

2  20000  2  150  ( 1 . 39  0  10  i  0 )  40  80  ( 1 . 54  0  10  i  0 )
Potência
i  1%
Aderência

Exemplo
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Aula 5 – Lotação de trens

Escola Politécnica
PTR – 540 Ferrovias
Exemplo - Solução 5/7

Índice b)

Introdução 4  V 2
 V 2

R i 
f i

l
Resistências ao mov.   V f = 4 0 k m /h ;

Normal   V i = 1 5 k m /h ;
 L = 1000 m ;
Rampa
R i  5 . 5 kgf / tf
Curva
O e s fo r ç o tr a to r a d ic io n a l é :
Inércia
n loco  F  n loco  P loco  R i  n vagão  P vagão  R i
Esforço Trator  F  9625 kgf
Potência

Aderência

Exemplo
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Exemplo - Solução 6/7

Índice c)
  P a r a a lo c o m o tiv a :
Introdução 100
R c  0 . 2   p  b  3 .8 
Resistências ao mov. R
o R = 2 0 0 m ;
Normal o p = 3 .5 m ;
o b = 1 .6 m ;
Rampa
R c  4 . 65 kgf / tf
Curva
R n  1 . 39 kgf / tf (a tu a e m to d o o tra ç a d o )

Inércia
  P a ra o v a g ã o :
Esforço Trator 500 b
R c   4 kgf / tf
Potência R
R n  1 . 54 kgf / tf
Aderência

Exemplo
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Exemplo - Solução 7/7

Índice
  E q u ilíb r io :
Introdução n loco  F  n loco  P loco ( R n  R c  R R  R i )  n vagão  P vagão ( R n  R c  R R  R i )
Resistências ao mov.
2  F  2  150  ( 1 . 39  4 . 65  0  0 )  40  80  ( 1 . 54  4  0  0 )
Normal
F  9770 kgf
Rampa P a ra se e fe tu a r u m a c u rv a de r a io 200 m na v e lo c id a d e c r ític a ,
n e c e s s ita r ía m o s d e 9 7 7 0 k g f d e e s fo r ç o tr a to r e m c a d a lo c o m o tiv a . D is p o m o s d e
Curva 2 0 0 0 0 k g f e m c a d a u m a , o q u e in d ic a q u e o c o m b o io n ã o te r ia d ific u ld a d e s p a r a
d e s c r e v e - la .
Inércia

Esforço Trator
Potência

Aderência

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