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METABOLISMO DOS

CARBOIDRATOS E
PROTEÍNAS

Prof.(a) Ms.(a). Jaqueline


Nascimento Moreira
ARARAS/SP
E-mail: jaquemoreira@unar.edu.br FEVEREIRO/2020
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

 Digestão e Absorção de Carboidratos

• Início da digestão acontece na boca.


• A enzima ptialina ,ou amilase salivar, é secretada pelas
glândulas salivares.
• Esta enzima quebra as ligações alfa-1,4 entre as
molécula de glicose do amido, e as hidrolisa até maltose
e oligossacarídeos.
• Processo incompleto, a ptialina não quebra as ligações
alfa-1,6.
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

• Amilase salivar atua até chegar no estômago, onde sua ação é inibida pelo
pH ácido.
• No intestino delgado, a enzima amilase pancreática forma maltose,
oligossacarídeos, e isomaltose.
• Maior parte da digestão de carboidratos acontece no intestino delgado,
onde a enzima maltase transforma a maltose em duas glicoses.
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

AMIDO AÇÃO
BOCA
GLICOGÊNIO ENZIMÁTICA

ESTÔMAGO NÃO HÁ AÇÃO


ENZIMÁTICA

INTESTINO AÇÃO
DELGADO ENZIMÁTICA

DESTRINAS; AMIDO INTACTO;


MALTOSE;GLICOSE
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

 Ação das enzimas digestivas


METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

 Metabolismo de Carboidratos

CARBOIDRATOS GLICOSE-6-
GLICOSE FOSFATO GLICÓLISE
ALIMENTARES

GLICOSE-1- ÁCIDO
GLICOGÊNIO
FOSFATO PIRÚVICO

CADEIA CICLO DE
PRODUÇÃO DE
RESPIRATÓRIA KREBS
CO2 e H2O e
ENERGIA (ATP)
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

 Gliconeogênese

•Formação de “novo açúcar”.


•Rota pela qual é produzida glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares
ou não-carboidratos).
• Maior parte deste processo realizado no FÍGADO (em jejum), e menor parte nos
RINS.
•Precursores: lactato, glicerol e aminoácidos.
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

 Gliconeogênese

É o processo bioquímico que transforma a glicose em glicogênio.

Ocorre virtualmente em todos os tecidos animais, mas é proeminente no


fígado e músculos (os músculos apresentam cerca de 4 vezes mais
glicogênio do que o fígado em razão de sua grande massa).

O músculo armazena apenas para o consumo próprio, e só utiliza


durante o exercício quando há necessidade de energia rápida.
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

 Gliconeogênese

O glicogênio é uma fonte imediata de glicose para os músculos


quando há a diminuição da glicose sanguínea (hipoglicemia).

O glicogênio fica disponível no fígado e músculos, sendo consumido


totalmente cerca de 24 horas após a última refeição.
 Gliconeogênese
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

 Glicogenólise

O glicogênio pode ser degradado enzimaticamente para a obtenção de


glicose para entrar nas rotas oxidativas, visando a obtenção de energia.

A glicogenólise possui controle endócrino.

O glicogênio é degradado pela ação conjunta de três enzimas: Glicogênio


fosforilase, Enzima α 1,6 glicosidase ou desramificadora de glicogênio e
fosfoglicomutase.

Os estímulos possuem como segundo mensageiro o AMP cíclico (AMPc),


que é formado a partir do ATP sob ação da enzima adenilato-ciclase
(inativa até que haja o estímulo hormonal).
 Glicogenólise

 A enzima ativadora é regulada pela


adrenalina e glucagon.

 A insulina estimula a ação da enzima


inativadora ao mesmo tempo que
inibe a enzima ativadora.
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

 Controle Hormonal de Carboidratos

• Princípios básicos de regulação da glicemia (nível de glicose plasmática).

• Regulação hormonal coordenada, a curto e longo prazo, da


neoglicogênese e glicólise hepática.

• Regulação hormonal da glicogenólise e glicogenogênese.


Os hormônios glicorreguladores incluem:
•insulina;
•glucagon;
•epinefrina;
•cortisol e,
•hormônio de crescimento.
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

 Percurso da glicogenogênese e glicogenólise no fígado


METABOLISMO DAS PROTEÍNAS
Digestão

Formas complexas
Sistema
digestivo
complexo
Formas simples

Absorção
REAÇÃO GERAL CATAÇISADA
PELAS PEPTIDASES
1

2
Cadeia polipeptídica

Cadeia polipeptídica

Ligação
peptídica H2O

1
2

Cadeia polipeptídica Cadeia polipeptídica


CLASSIFICAÇÃO DAS
PEPTIDASES
• Endopeptidases: hidrolisam ligações peptídicas internas de peptídeos.
Pepsina Quimotripsina
Tripsina Elastase
O
2 HN C
OH

• Exopeptidases: hidrolisam ligações peptídicas nas porções terminais de peptídeos.


Aminopeptidases Carboxipeptidases
O
Aminoácido
2 HN C
Ligação peptídica
OH
ESPECIFICIDADE DAS
PEPTIDASES
Enzima Ponto de clivagem R

Pepsina Tyr, Phe, Trp,Leu

Tripsina Arg, Lys

Quimotripsina Tyr, Trp, Phe, Met, Leu

Elastase Ala, Gly, Ser

Carboxipeptidase A Val, Leu, Ile, Ala


LOCALIZAÇÃO DAS PEPTIDASES

Estômago
(suco gástrico)
Pepsina

Pâncreas
(suco pancreático)
Tripsina
Quimotripsina
Elastase
Carboxipeptidades

Duodeno
(mucosa intestinal)
Enteropeptidase
Aminopeptidase
Dipeptidases
PRINCIPAIS HORMÔNIOS LIBERADOS
NO TRATO GASTROINTESTINAL
Nome Composição Estímulo local para Ação fisiológica Meia-vida na
liberação circulação
Gastrina Peptídeo Peptídeos, Aa`s e Secreção ácida 3 min.
distensão
gástrica
Secretina Peptídeo Acidez duodenal Secreção de HCO3- 3 min
pancreáticos
CCK-PZ* Peptídeo Ácidos graxos e Contração da vesícula 5 min
aminoácidos no biliar, secreção de
intestino delgado enzimas pancreáticas
(ácinos)
GIP* Peptídeo Glicose e ácidos Liberação de insulina 21 min
graxos no intestino
delgado
* CCK-PZ: colecistoquinina-pancreozimina;
GIP: peptídeo insulinotrópico glicose-dependente.
SUCO GÁSTRICO

esôfago
Epitélio da superfície

estômago
Células mucosas (produzem muco)

Glândula Células parietais (ácido clorídrico


oxíntica e fator intrínseco)
Células pépticas (pepsinogênio)

duodeno

Inorgânica (H2O, HCl e sais)


Tipos de secreções:
Orgânica (enzimas, muco e fator intrínsico)
pH = 1,0 – 3,5
SECREÇÃO DE ÁCIDO CLORÍDRICO
PELAS CÉLULAS PARIETAIS DA
GLÂNDULA OXÍNTICA

Mucosa gástrica Luz do estômago

Células mucosas

Célula parietal
(ou oxíntica) Secreção ácida (HCl)

Canalículos

pH = 1,0 – 3,5
ATIVAÇÃO DO PEPSINOGÊNIO EM PEPSINA NA LUZ
ESTOMACAL

pH / pepsina
Pepsinogênio Pepsina
(Peso molecular: 42,5 kDa) proteólise (Peso molecular: 35 kDa)

Faixa de pH ideal para


a atividade proteolítica
da pepsina = 1,8-3,5

A pepsina é uma endopeptidase!


PRINCIPAIS HORMÔNIOS LIBERADOS
NO TRATO GASTROINTESTINAL
Nome Composição Estímulo local para Ação fisiológica Meia-vida na
liberação circulação
Gastrina Peptídeo Peptídeos, Aa`s e Secreção ácida 3 min.
distensão gástrica

Secretina Peptídeo Acidez duodenal Secreção de HCO3- 3 min


pancreáticos
CCK-PZ* Peptídeo Ácidos graxos e Contração da vesícula 5 min
aminoácidos no biliar, secreção de
intestino delgado enzimas pancreáticas
(ácinos)
GIP* Peptídeo Glicose e ácidos Liberação de insulina 21 min
graxos no intestino
delgado
* CCK-PZ: colecistoquinina-pancreozimina;
GIP: peptídeo insulinotrópico glicose-dependente.
SUCO PANCREÁTICO

duto duto

células delta
Células acinares
eritrócitos
Membrana basal
ácino

Grânulos de
zimogênios

Retículo
Ilhota Células Células
de Langerhans endoplasmático
beta alfa
pâncreas Células do ducto

Inorgânica (H2O, HCO3- e sais)


Tipos de secreções:
Orgânica (enzimas)
pH ≈ 8,0
ZIMOGÊNIOS
Fibra Retículo
capilar nervosa endoplasmático Aparelho de Golgi

Secreção

 As peptidases
são secretadas Ativação
dos zimogênios
na forma de
precursores
inativos, os
zimogênios.
Grânulos de zimogênios
Membrana Mitocôndrias Ribossomos
basal
Pepsinogênio Ativação Pepsina
Tripsinogênio Tripsina
Quimotripsinogênio Quimotripsina
Pró-elastase Elastase
Pró-carboxipeptidase Carboxipeptidase
ATIVAÇÃO DAS PEPTIDASES
SECRETADAS PELO PÂNCREAS
Tripsinogênio

Enteropeptidase
(peptidase intestinal)

Tripsina

Quimotripsinogênio Pró-carboxipeptidase A e B

Quimotripsina Pró-elastase Elastase Carboxipeptidase A e B


PROTEASES INTESTINAIS
Vilosidades
Microvilosidades

Células epiteliais

Secção duodenal

As microvilosidades são projeções das membranas citoplasmáticas das células epiteliais.

Membrana borda Endopeptidases


em escova das
células epiteliais Exopeptidases
DIGESTÃO DE PROTREÍNAS
proteínas
L tripsina
quimotripsina
Ú carboxipeptidases A e B
M elastase
oligopeptídeos
E
oligopeptídeos penúltimas
N com 3 ou + resíduos prolina ou alanina
di e tripeptídeos proteinas
transportadoras
aminoácidos de peptídeos

B
O dipeptidil
R amino- proteinas amino- di e tripeptídeos
aminopeptidase
D oligopeptidase transportadoras peptidase
de aminoácidos peptidases citoplamáticas
A prolidase, dipeptidase,
tripeptidase
aminoácidos
citosol aminoácidos
DIGESTÃO DE PROTREÍNAS

• A digestão de peptídeos de cadeia longa (oito ou mais


resíduos) é luminal (carboxipeptidases, quimotripsina,
tripsina).

• A digestão de oligopeptídeos de cadeia curta (2 a 8


resíduos) é extracelular (enzimas da borda em escova).
ABSORÇÃO DE AMINOÁCIDOS, DIPEPTÍDIOS E
TRIPEPTÍDIOS

Luz intestinal Enterócito Capilar

Na+ Na+
Na+/K+
ATPase
K+
Aminoácidos
Aminoácidos
H+ H+
peptidases

Dipeptídios
Tripeptídios
 Os aminoácidos essências são
obtidos apenas através da
dieta.

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