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(Unidade 3)
Recife - PE
Unidade 3 - Estática dos Fluidos
1 – Expansão de função e série de Taylor.
2 – Lei de Pascal. Equação fundamental vetorial da Estática dos Fluidos. Plano isobárico.
Superfícies de nível. Significado físico/mecânico.
3 – Formas diferenciais da equação da Estática dos Fluidos. Lei de Stewin.
4 – Propriedade dos líquidos: coesão, adesão e tensão superficial. Massa específica dos líquidos
comuns.
5 – Diagrama de pressões em reservatório estratificado. Estratificação térmica.
6 – Exemplo da lei de Pascal. Sistema de vasos comunicantes e conservação da energia
mecânica. Paradoxo hidrostático.
7 – Técnicas de conversão de unidades. Níveis de referências das pressões. Pressões absolutas e
manométricas.
8 – Manometria. Piezômetro, tubo em U e manômetros diferenciais . Manômetros e vacuômetros
metálicos.
9 – Sistemas hidráulicos: elevador, prensas, trem de aterrisagem e freios. Golpe de aríete.
Cavitação.
10 – Forças hidrostáticas sobre superfícies planas:módulo, sentido, direção e ponto de aplicação.
Propriedades (CG e I ) de áreas e volumes.
11 – Força hidrostática em superfície curva submersa. Exemplos.
12 – Pressões em tubos e reservatórios. Dimensionamento de parede e material.
13 – Empuxos em corpos. Principio de Arquimedes. Estabilidade de flutuantes. Metacentro.
Altura metacêntrica.
14 – Fluidos em movimento relativo. Efeitos de acelerações linear (horizontal e vertical) e
angular. Aplicações em engenharia.
Expansão de função e série de Taylor
Aproximação de Φ (derivada)
Valores reais de Φ
Φ=Φ(x)
α
Φ P, Φ P
Δx P
ΦE
ΦE
E P D
P P
P P
(< 0 !)
Equação Fundamental da Estática dos Fluidos
α
(90°- α)
*
α * α
P
* *
dy*
*
“Lei de Pascal”
dx* 3ª ordem (Isotropia de
pressões no
ponto!)
Obs: Esta Lei também se aplica aos escoamentos não-viscosos !!!
z p
dz
p
(x,y,z) Expansão em série
P y
de Taylor da
dx pressão (p) em P
dy
x
p
Direção z:
FS /Vol FM /Vol
“ Em um fluido em repouso a soma das forças de superfície (FS) e de massa (FM) por unidade de
volume de fluido é zero.”
Formas da Equação da Estática dos Fluidos
(vetorial) z
y
o
p p p x
i j k g 0
x y z
p = p(x) = cte
Planos perpendiculares à g
são isobáricos!
Formas diferenciais p = p(y) = cte
z
NSL patm
1
h
z1 Δh Δh = h
Δz
z2
2 Lei de Stewin
“A cada altura em um fluido em repouso,
corresponde um valor de pressão.”
Propriedades dos líquidos Texto
Mercúrio Água
Mínimo
Máximo
Diagrama de pressões (reservatório estratificado)
NSL patm
α tan α = γ1
h1
β tan β= γ2
h2
θ tan θ = γ3
h3
tan θ = γ3h3 / h3
Texto
Lei de Pascal F
E = pA E = pA
E = pA
P2 = γV2 P3 = γV3
P1 = γV1
Velocidade:
Pressão:
Níveis de referência das pressões
pman
pabs
pabs = patm ± pman
+ pman > 0;
patm padrão
absoluto
- pman < 0;
A : pman > 0
B : pman < 0 (vácuo
relativo) A
absoluto
Barômetro
Barômetro de Hg
1 atm = 760 mmHg = 101,3 kPa = 1,0 bar = 14,7 psi = 10,33 mca (no NMar)
Referências de medidas de Pressão (p)
A patm = 101,3 kPa (padrão EUA ao nível do mar) se patm local = 90 kPa
vácuo absoluto
0 pvac = 90 kPa ou pman = -90kPa
Dados da atmosfera – Padrão EUA (nível do mar)
288K
1,225 kg/m³
Manometria
Piezômetros
Limitações de uso:
• serve para baixas pressões
• não serve para gases (escapam)
• não serve para pman < 0, haveria entrada de ar
A Fig. 2-3 mostra um manômetro simples de tubo em U para medida da diferença de pressão. A
diferença nas pressões pA e pB pode ser determinada da forma abaixo. A pressão ao ponto a é
dada por:
Subtraindo,
Observação:
O peso específico do ar é pequeno, comparado à água, significando que a diferença de pressão é
aproximadamente igual à diferença nas alturas de coluna vezes o peso específico da água:
pA – pB = (h2 – h1) γH2O
Exemplo 2 de Manometria:
A água de um tanque é pressurizada a ar e sua pressão (p1) é medida com um
manômetro de vários fluidos (figura). Calcule a pressão do ar no tanque (p1) em kPa
para: h1=0,10m; h2=0,20m; h3=0,35m. Dados: patm =86,5 kPa; oleo =850 kg/m3 ;
Hg =13600 kg/m e g= 10 m/ s .
3 2
85,6kPa Hg h3 oleo h2 H 2o h1 p1
Se considerar pressões manométricas, então patm seria
igual a zero. Logo,
p1 man 130,5 85,6 44,9kPa
Os manômetros podem ter formas, orientações e usar fluidos diferentes, dependendo da
aplicação. Por exemplo, a fim de obter melhoria na precisão, em relação ao manômetro vertical,
pode-se usar um manômetro inclinado, como o da figura 2-4, ou um manômetro de dois fluidos,
como o da figura 2-5, poderia ser usado para chegar à precisão desejada.
O Tipo Helicoidal é mais usado para medição de pressões maiores. O Tipo Espiral, para
pressões menores.
Vacuômetros
F1 → Força aplicada
F2 → Força obtida
Prensas
Trem de aterragem aberto para pouso.
Freios
Comportas de fundo
O
h θ
H
FR p (h)
= ∫ dF (h) y'
p (H)
p (H) dA = dF (H) A
y
Dedução da força de pressão (empuxo) em áreas planas
patm Superfície Livre (SL)
O
h θ
H
FR p (h)
y'
C
p (H)
p (H) dA = dF (H) A
y
yc = coordenadas do centróide de A.
pc = neste caso, pressão absoluta no líquido no centróide da área A. pabs = patm + pman
A) Quando patm atua na SL e no lado externo de A, seus efeitos se cancelam
Casos : (p0 = patm = 0) pc = pc man
B) Se p0 ≠ patm, então p0 deve ser medida como pman para descontar a patm
pC = p0 man + pC man
Conclusão: p0, que é a pressão atuante na SL, deve ser uma pressão manométrica em qualquer
caso. Logo, pC deverá ser sempre uma (A) ou, uma soma (B) de pressões manométricas!
( pC = pman em C )
• O ponto de aplicação da FR (CP= r’ ) deve ser tal que o seu momento em relação a qualquer
eixo seja igual ao momento da força distribuída em relação ao mesmo eixo.
; ; ;
Para o eixo x: fazendo p0 = 0, FR = ρg sinθ yc A, p = ρgh e h = y sinθ :
Momento de inércia de A em
relação ao eixo x.
mas,
. Mas,
1) patm z
NA
o
θ
x
yc
C y'
y
xc
A x'
2)
Áreas Volumes
Empuxo hidrostático em superfície curva submersa
z
NA
h
d h
p
│dAz│
dAz -Virtual
dA Peso
- Real
A componente vertical do empuxo para superfície curva é igual ao peso real (água em cima) ou
imaginário (água embaixo) do líquido ocupando o volume entre a superfície curva e a superfície
livre da água.
EXEMPLO 1: Calcular o vetor empuxo (E) sobre a comporta de 4m de largura e raio
2m. A
R = 2m
2
EH
4
EV (módulo)
R/2
EH
EV E
EXEMPLO 2: Cálculo de áreas por integração
2 y² = 2x
dy
Ay
Ax
x
dx 2
Pressões em tubos e reservatórios (vasos de pressão)
D p
ds
r
e
Equilíbrio entre forças solicitantes e resistentes
Proa
• M4 Roll – balanço
• M5 Pitch – caturro
• M6 Yaw – cabeceio
Movimentos de um sólido em um fluido (Engenharia Eólica)
PITCH DA PÁ
ROLL
YAW
Equilíbrio relativo
Em relação a:
Como o fluido só estará em repouso em relação ao (Oxyz) que se move em relação à (O’XYZ) Equilíbrio
relativo. Principio de D`Alambert pode-se substituir o efeito da aceleração pelo efeito de uma força
fictícia de inércia ( Fi = - m a ).
As partículas fluidas não têm movimento em relação ao recipiente, não há τ Estática dos Fluidos.
Líquido em movimento de corpo rígido com aceleração linear
(Translação uniformemente acelerada na horizontal)
patm
r
Fluidos em movimento relativo (corpo rígido)
z
ω = cte
y
1 2
2 ax ≠ 0 ω=0
v = cte 1
y ax
ou
g g
parado x
R
x
Aceleração linear Velocidade angular
0 0
-g 0 -g 0
p = p (x,y) p = p (r,z)
Δx Δy Expressões
gerais
1- (0;z1) e 2- (R2;z2)
Se os pontos 1 e 2 estão numa isóbara (p2 = p1), como a SL. No caso rotativo, tomando o ponto 1 no eixo z,
de tal modo que R1= 0 vem:
Casos particulares
Função Afim Função Quadrática
f ( x ) ax b f ( x) ax 2 , a 1 / 2,1 e 3
3 1
1/2
Medida da aceleração horizontal de um veículo
Quando um tubo em forma de U de secção uniforme S que está parcialmente cheio com liquido
de massa específica ρ, até uma altura h, viaja em um veículo que experimenta uma aceleração a é
produzida uma diferença de alturas do liquido nos dois braços verticais do tubo.
Ref.: http://www.fisica.ufs.br/CorpoDocente/egsantana/fluidos/estatica/acelerometro/acelerometro.htm
Envasamento de recipientes em esteiras
Sucção em bombas centrífugas
Observe que o ar acelera na garganta (maior velocidade), transmitindo uma sucção pelo canudo
(redução da pressão estática), que suga, injeta e pulveriza o líquido no interior do tubo.
Exemplo 1: Despressurização no eixo do rotor
Verificar que a condição mecânica de formação de vácuo (pman < 0) no líquido
presente nozeixo do cilindro rotativo é que ocorra alta velocidade angular ω.
ω
1 A
r
0
R H
2
O
p = p (r, z)
p
0 (vácuo)
Válvula de pé em corte
Valvula de retenção (tampa)
Válvula de pé
Exemplo 2: Pressurização do rotor
O cilindro (D= 20cm) gira em (z) sem derrames, a partir da altura inicial 10cm
d’água. Calcule R (m) e ω (rad/s) para a H2O tocar na origem (O), e as pressões
manométricas na água em (A) e (B) em (mca).
Dados:
H20 =1000 kg/m ;
3
g = 10 m/ s2 ;
Volume do Parabolóide = 0,5 Volume do cilindro, de mesmo raio e altura;
2 2
p2 p1 ( r2 r12 ) g ( z 2 z1 )
2
(distribuição das pressões estáticas no líqüido ao girar com ω constante).
A) Cálculo de R(m):
VOLUME DE AR INICIAL = VOLUME DE AR APÓS O MOVIMENTO, já que não houve derrames!
logo, D 2
1
0,02 paraboloidemas, paraboloide R 2 0,12, então:
4 2
D 2 R 2
0,02 0,12 R 0,058m
4 2 Altura inicial
de água
B) Cálculo de ω (rad/s):
ω
2
,
p2 p1 ( r22 r12 ) g ( z 2 z1 )
2
Tomando (1) em O (r1=0, z1=0), e (2) em (r2=R, z2 =0,12m), então p1 = p2 = patm :
2 2
0 ( R ) g (0,12) 26,7 rad / s
2
C) Cálculo da pressão em A (mca):
Tomando-se os pontos 2 em (A) e 1 em (O) :
2
p2 p1 ( r22 r12 ) g ( z 2 z1 )
2
D 2
2
103 26,7 2 0,2 2
p A p0 ( ) g (0) p A p0
2 2 2 4
Elevador
Y
O X
y
Fluido
ZERO G em queda livre
o x
ay = - g (desce em queda livre)
ZERO G
“Se o elevador desce em queda livre, as pressões no fluido serão constantes em todas as direções, ou seja,
elimina-se o efeito da gravidade.”
p = p (x, y, z) = cte
FIM