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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS (CTG)

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA (DEMEC)

MECÂNICA DOS FLUIDOS 2 – ME262


Prof. ALEX MAURÍCIO ARAÚJO

(Unidade 3)

Recife - PE
Unidade 3 - Estática dos Fluidos
1 – Expansão de função e série de Taylor.
2 – Lei de Pascal. Equação fundamental vetorial da Estática dos Fluidos. Plano isobárico.
Superfícies de nível. Significado físico/mecânico.
3 – Formas diferenciais da equação da Estática dos Fluidos. Lei de Stewin.
4 – Propriedade dos líquidos: coesão, adesão e tensão superficial. Massa específica dos líquidos
comuns.
5 – Diagrama de pressões em reservatório estratificado. Estratificação térmica.
6 – Exemplo da lei de Pascal. Sistema de vasos comunicantes e conservação da energia
mecânica. Paradoxo hidrostático.
7 – Técnicas de conversão de unidades. Níveis de referências das pressões. Pressões absolutas e
manométricas.
8 – Manometria. Piezômetro, tubo em U e manômetros diferenciais . Manômetros e vacuômetros
metálicos.
9 – Sistemas hidráulicos: elevador, prensas, trem de aterrisagem e freios. Golpe de aríete.
Cavitação.
10 – Forças hidrostáticas sobre superfícies planas:módulo, sentido, direção e ponto de aplicação.
Propriedades (CG e I ) de áreas e volumes.
11 – Força hidrostática em superfície curva submersa. Exemplos.
12 – Pressões em tubos e reservatórios. Dimensionamento de parede e material.
13 – Empuxos em corpos. Principio de Arquimedes. Estabilidade de flutuantes. Metacentro.
Altura metacêntrica.
14 – Fluidos em movimento relativo. Efeitos de acelerações linear (horizontal e vertical) e
angular. Aplicações em engenharia.
Expansão de função e série de Taylor

Aproximação de Φ (derivada)

Valores reais de Φ
Φ=Φ(x)

α
Φ P, Φ P
Δx P
ΦE
ΦE

E P D

P P

P P
(< 0 !)
Equação Fundamental da Estática dos Fluidos

α
(90°- α)
*

α * α

P
* *

Equilíbrio de forças de pressão em um elemento fluido

dy*
*
“Lei de Pascal”
dx* 3ª ordem (Isotropia de
pressões no
ponto!)
Obs: Esta Lei também se aplica aos escoamentos não-viscosos !!!
z p

dz
p
(x,y,z) Expansão em série
P y
de Taylor da
dx pressão (p) em P
dy
x
p

Direção x: Plano isobárico


p = p(x) =cte
Superfície de nível
Direção y: p = p(y) =cte

Direção z:

 p p p  Forma vetorial geral da equação da


  i  j k   g k
 x y z  Estática dos Fluidos
Significado físico/mecânico da equação vetorial geral da Estática dos Fluidos

FS /Vol FM /Vol

“ Em um fluido em repouso a soma das forças de superfície (FS) e de massa (FM) por unidade de
volume de fluido é zero.”
Formas da Equação da Estática dos Fluidos

(vetorial) z
y
o
 p p p  x
  i  j k    g  0
 x y z 

p = p(x) = cte
Planos perpendiculares à g
são isobáricos!
Formas diferenciais p = p(y) = cte

z
NSL patm
1
h
z1 Δh Δh = h
Δz
z2
2 Lei de Stewin
“A cada altura em um fluido em repouso,
corresponde um valor de pressão.”
Propriedades dos líquidos Texto

Mercúrio Água

Massa específica de alguns líquidos

Mínimo
Máximo
Diagrama de pressões (reservatório estratificado)

NSL patm

α tan α = γ1
h1

β tan β= γ2
h2
θ tan θ = γ3
h3

tan θ = γ3h3 / h3

Texto
Lei de Pascal F

Princípio dos vasos comunicantes Energia de velocidade


(cinética)
Paradoxo Hidrostático (o empuxo E no fundo independe do peso do líquido)

E = pA E = pA
E = pA
P2 = γV2 P3 = γV3
P1 = γV1

Como V2 > V1 > V3  P2 > P1 > P3 , mas E = cte.


Técnica de conversão de unidades

Velocidade:

Velocidade angular 1 rpm:

Pressão:
Níveis de referência das pressões

de um fluido em uma máquina,


sistema ou processo.

pman
pabs
pabs = patm ± pman

+  pman > 0;
patm padrão
absoluto
-  pman < 0;

A : pman > 0
B : pman < 0 (vácuo
relativo) A

absoluto
Barômetro
Barômetro de Hg

1 atm = 760 mmHg = 101,3 kPa = 1,0 bar = 14,7 psi = 10,33 mca (no NMar)
Referências de medidas de Pressão (p)

A patm = 101,3 kPa (padrão EUA ao nível do mar) se patm local = 90 kPa

- se o local for ao nível do mar  Tempestade!


Indica:
- altitude ≈ 1000m  condições atmosféricas normais!

- Vácuo (o absoluto) – Gases


Há dois referenciais de pressões :
- patm local – Líquidos e Gases
pabs (kPa) pabs = patm ± pman
120
120 = 90 + 30
pman = 30 kPa
90 patm local
pvac = 30 kPa ou pman = -30kPa
60
90 = 90 + 0

vácuo absoluto
0 pvac = 90 kPa ou pman = -90kPa
Dados da atmosfera – Padrão EUA (nível do mar)

288K

1,225 kg/m³
Manometria
Piezômetros

Limitações de uso:
• serve para baixas pressões
• não serve para gases (escapam)
• não serve para pman < 0, haveria entrada de ar

Tubos em U Manômetros diferenciais


Exemplo 1 de manometria

A Fig. 2-3 mostra um manômetro simples de tubo em U para medida da diferença de pressão. A
diferença nas pressões pA e pB pode ser determinada da forma abaixo. A pressão ao ponto a é
dada por:

pa = h1 γH O + (h3 - h1) γar + pA


2 ou
pa = h2 γH O + (h3 – h2) γar + pB
2

Subtraindo,

pA – pB = (h2 – h1) (γH2O – γar)

Observação:
O peso específico do ar é pequeno, comparado à água, significando que a diferença de pressão é
aproximadamente igual à diferença nas alturas de coluna vezes o peso específico da água:
pA – pB = (h2 – h1) γH2O
Exemplo 2 de Manometria:
A água de um tanque é pressurizada a ar e sua pressão (p1) é medida com um
manômetro de vários fluidos (figura). Calcule a pressão do ar no tanque (p1) em kPa
para: h1=0,10m; h2=0,20m; h3=0,35m. Dados: patm =86,5 kPa; oleo =850 kg/m3 ;
Hg =13600 kg/m e g= 10 m/ s .
3 2

Iniciando a análise a partir do reservatório e


lembrando que, quando se sobe e quando
desce é obtemos:

p1   H 2o h1   oleo h2   Hg h3  patm  85,6kPa

logo, p 1 abs  130,5kPa


.
também pode-se começar o problema a partir do tubo
aberto:

85,6kPa   Hg h3   oleo h2   H 2o h1  p1
Se considerar pressões manométricas, então patm seria
igual a zero. Logo,
p1 man  130,5  85,6  44,9kPa
Os manômetros podem ter formas, orientações e usar fluidos diferentes, dependendo da
aplicação. Por exemplo, a fim de obter melhoria na precisão, em relação ao manômetro vertical,
pode-se usar um manômetro inclinado, como o da figura 2-4, ou um manômetro de dois fluidos,
como o da figura 2-5, poderia ser usado para chegar à precisão desejada.

Figura 2-4 Figura 2-5

O método de relacionamento de diferenças de pressão a deflexões de coluna do fluido para


esses dois exemplos é basicamente o mesmo que o descrito para o manômetro de tubo em U.
Manômetros industriais (metálico ou Bourdon-pat. francesa 1849)

O tubo só deforma se a “p” na tomada for >


ou < que pambiente !
pindicada = ptomada + pambiente
ou seja, a p indicada é sempre a relativa ao ambiente !
O Elemento Elástico (tubo latão) ao receber a pressão a ser medida, faz com que este se
deforme/desloque, acionando um mecanismo (engrenagem-pinhão) com um ponteiro para
indicação da pressão a ser medida sobre uma escala. (medida indireta --> deformação do tubo).

O Tipo Helicoidal é mais usado para medição de pressões maiores. O Tipo Espiral, para
pressões menores.
Vacuômetros

Vacuômetro digital com escala de 0 a 760


mmHg. Utilizado para monitoramento do Permite efetuar ensaios para verificar o estado de
vácuo gerado durante o funcionamento de funcionamento de válvulas, carburador e ignição.
sistemas .
Sistemas Hidráulicos
Elevador hidráulico

F1 → Força aplicada
F2 → Força obtida

Relação de multiplicação de forças

Prensas
Trem de aterragem aberto para pouso.
Freios

Servomotor é uma máquina, mecânica ou


eletromecânica, que apresenta movimento
proporcional a um comando, em vez de
girar ou se mover livremente sem um
controle mais efetivo de posição como a
maioria dos motores.
(A). A função do pedal (p) é a de abrir o distribuidor D que alimenta os circuitos 1 e 2 do servo freio.
Ao acionar o pedal (p) a válvula se desloca para a direita acionando também a bomba P que bombeia o fluido
para os cilindros C1 e C2 realizando a frenagem (fig. B - Freio a discos) e para o cilindro C (fig. C – Freio a
tambor).
Golpe de Aríete
Tubulações
Industriais com
Prof. Laurênio

Ciclos de carga: fadiga é um


fenômeno que afeta os MATERIAIS
que ficam submetidos a vários ciclos
de carga (fratura).
Estudo de caso de acidente causado por
este fenômeno.

Acidente em Usina Hidreletrica na Russia


Cavitação

Quando a pressão local cai abaixo


da pressão de vapor do líquido
(pressão parcial das moléculas
gasosas expelidas naquela
temperatura), ocorre sua
vaporização, causando o
aparecimento de bolhas de gás ou
cavidades.
A cavitação é acompanhada de:
erosão, corrosão, perdas de
eficiência e vibração.
Força Hidrostática sobre uma superfície plana submersa (exemplos)
Comporta de parede

Comportas de fundo

Superfície Livre (SL)


Força Hidrostática (Empuxo) sobre uma superfície plana submersa

O
h θ
H
FR p (h)
= ∫ dF (h) y'

p (H)
p (H) dA = dF (H) A
y
Dedução da força de pressão (empuxo) em áreas planas
patm Superfície Livre (SL)
O
h θ
H
FR p (h)
y'
C

p (H)
p (H) dA = dF (H) A
y

Primeiro momento de A em relação ao eixo x ( ).

yc = coordenadas do centróide de A.

pc = neste caso, pressão absoluta no líquido no centróide da área A. pabs = patm + pman
A) Quando patm atua na SL e no lado externo de A, seus efeitos se cancelam
Casos : (p0 = patm = 0)  pc = pc man

B) Se p0 ≠ patm, então p0 deve ser medida como pman para descontar a patm 
pC = p0 man + pC man
Conclusão: p0, que é a pressão atuante na SL, deve ser uma pressão manométrica em qualquer
caso. Logo, pC deverá ser sempre uma (A) ou, uma soma (B) de pressões manométricas!

( pC = pman em C )

MÓDULO: pressão no líquido no centróide da área x área. A pressão na SL do líquido deverá


ser tomada como pman.
Portanto, tem-se de resolver o problema do cálculo do centróide da área plana.

SENTIDO: contrário ao do vetor área.

DIREÇÃO: paralela à do vetor área.


Ponto de aplicação do empuxo em área plana (coordenadas do centro de pressão)

• Reconhecer que no caso geral as coordenadas do CP (x’ , y’ ) estão abaixo do CG (C) !

• O ponto de aplicação da FR (CP= r’ ) deve ser tal que o seu momento em relação a qualquer
eixo seja igual ao momento da força distribuída em relação ao mesmo eixo.

; ; ;
Para o eixo x: fazendo p0 = 0, FR = ρg sinθ yc A, p = ρgh e h = y sinθ :

Momento de inércia de A em
relação ao eixo x.
mas,

Assim, O ponto de aplicação da FR (CP) está sempre abaixo do


centróide da área.

Momento de inércia da área em relação ao eixo que passa pelo centróide .

Produto de inércia de A em relação ao par de eixos


que passam pelo seu centróide.
Detalhes sobre o ponto de aplicação do empuxo (CP)
y
z
x NA
o
z θ
A
hc
yc
ER CG
y' CG
CP

. Mas,

Observe que o carregamento das “p” é variável com y!


Logo: Porém é invariável segundo o eixo OX ou paralelos, pois, as
“p” são as mesmas! (nesse eixo!)

Para áreas simétricas em relação à


e x’ = xc, logo o CP fica abaixo do CG e sobre o
eixo .
Síntese de empuxo hidrostático e ponto de aplicação em superfície plana submersa

1) patm z
NA
o
θ
x
yc
C y'
y
xc
A x'
2)

Exemplo em Enga. Naval


Momento de inércia da área em
relação ao eixo x que passa pelo seu
C.G. (xc,yc)
3)

Produto de inércia da área em


relação ao par de eixos xy que passa
pelo C.G. (C) (V-shaped Hull)
Propriedades (CG e I ) de áreas e volumes

Áreas Volumes
Empuxo hidrostático em superfície curva submersa

Para se somar uma série de vetores


atuantes em várias direções se SOMA
COMPONENTES dos VETORES em
relação à um sistema de coordenadas
conveniente.

Mesmo processo de cálculo do


empuxo em SUPERFÍCIES PLANAS
VERTICAIS (dAx e dAy ) !

Peso na projeção horizontal


da área.

• O empuxo é calculado em termos de seus componentes 


• Na maior parte dos casos práticos, são os componentes paralelos e perpendiculares à SL que interessam 
• Quando ocorrem os 3 componentes, a resultante não poderá ser expressa como uma única força 
Componente vertical do empuxo em superfícies curvas

z
NA

h
d h

p
│dAz│
dAz -Virtual
dA Peso
- Real

A componente vertical do empuxo para superfície curva é igual ao peso real (água em cima) ou
imaginário (água embaixo) do líquido ocupando o volume entre a superfície curva e a superfície
livre da água.
EXEMPLO 1: Calcular o vetor empuxo (E) sobre a comporta de 4m de largura e raio
2m. A
R = 2m
2
EH
4

EV (módulo)

(Ponto de aplicação / sentido / direção)

R/2

EH

EV E
EXEMPLO 2: Cálculo de áreas por integração

2 y² = 2x
dy
Ay
Ax

x
dx 2
Pressões em tubos e reservatórios (vasos de pressão)

Hipótese de cálculo: a altura de pressão é grande em relação ao diâmetro (D).

D p

Portanto, pode-se considerar uma “isotropia de pressões” atuantes na estrutura.

Dimensionamento de parede e material


L
E

ds
r
e
Equilíbrio entre forças solicitantes e resistentes

β = coeficiente de sobrepressão = 1,2

α = coeficiente de eficiência de solda ≈ 0,8


Empuxo sobre corpos imersos
Empuxo e estabilidade sobre corpos flutuantes

Navio francês zarpa durante a tempestade: helicóptero resgatou 26 tripulantes.


Metacentro

Se M estiver acima de G, estável.

Se M estiver abaixo de G, instável.


Altura metacêntrica (MG)

A estabilidade cresce com o aumento de MG.


Movimentos de um sólido em um fluido (Engenharia Naval)
Popa

Proa

• F1 Surge (u) – to move forward with force


• F2 Sway (v) – to move from side to side
• F3 Heave (w) – to rise and fall again several times

• M4 Roll – balanço
• M5 Pitch – caturro
• M6 Yaw – cabeceio
Movimentos de um sólido em um fluido (Engenharia Eólica)

PITCH DA PÁ

ROLL

YAW
Equilíbrio relativo

Fluido contido em recipiente que se move com translação acelerada

Em relação a:

O’XYZ (fixo Terra)  fluido em movimento


Oxyz (sistema relativo, fixo no recipiente)  após transiente, fluido em configuração estável, se: .

Como o fluido só estará em repouso em relação ao (Oxyz) que se move em relação à (O’XYZ)  Equilíbrio
relativo. Principio de D`Alambert  pode-se substituir o efeito da aceleração pelo efeito de uma força
fictícia de inércia ( Fi = - m a ).
As partículas fluidas não têm movimento em relação ao recipiente, não há τ  Estática dos Fluidos.
Líquido em movimento de corpo rígido com aceleração linear
(Translação uniformemente acelerada na horizontal)

patm

Líquido em movimento de corpo rígido com velocidade angular constante


(Rotação com aceleração centrípeta cte)
z
patm

r
Fluidos em movimento relativo (corpo rígido)

z
ω = cte
y
1 2
2 ax ≠ 0 ω=0
v = cte 1
y ax
ou
g g
parado x
R
x
Aceleração linear Velocidade angular

Estática dos fluidos: Nesses casos:

0 0

-g 0 -g 0
p = p (x,y) p = p (r,z)

Δx Δy Expressões
gerais
1- (0;z1) e 2- (R2;z2)

Se os pontos 1 e 2 estão numa isóbara (p2 = p1), como a SL. No caso rotativo, tomando o ponto 1 no eixo z,
de tal modo que R1= 0 vem:

Casos particulares
Função Afim Função Quadrática

f ( x )  ax  b f ( x)  ax 2 , a  1 / 2,1 e 3
3 1

1/2
Medida da aceleração horizontal de um veículo
Quando um tubo em forma de U de secção uniforme S que está parcialmente cheio com liquido
de massa específica ρ, até uma altura h, viaja em um veículo que experimenta uma aceleração a é
produzida uma diferença de alturas do liquido nos dois braços verticais do tubo.

Ref.: http://www.fisica.ufs.br/CorpoDocente/egsantana/fluidos/estatica/acelerometro/acelerometro.htm
Envasamento de recipientes em esteiras
Sucção em bombas centrífugas
Observe que o ar acelera na garganta (maior velocidade), transmitindo uma sucção pelo canudo
(redução da pressão estática), que suga, injeta e pulveriza o líquido no interior do tubo.
Exemplo 1: Despressurização no eixo do rotor
Verificar que a condição mecânica de formação de vácuo (pman < 0) no líquido
presente nozeixo do cilindro rotativo é que ocorra alta velocidade angular ω.
ω
1 A
r
0
R H

2
O
p = p (r, z)
p

0 (vácuo)

Como R, g e H são constantes, a condição é que a rotação (ω) seja alta!

Equações básicas para serem integradas em função do problema

Aceleração linear Velocidade angular


Válvulas de Pé

Válvula de pé em corte
Valvula de retenção (tampa)

Válvula de pé
Exemplo 2: Pressurização do rotor
O cilindro (D= 20cm) gira em (z) sem derrames, a partir da altura inicial 10cm
d’água. Calcule R (m) e ω (rad/s) para a H2O tocar na origem (O), e as pressões
manométricas na água em (A) e (B) em (mca).
Dados:
H20 =1000 kg/m ;
3

g = 10 m/ s2 ;
Volume do Parabolóide = 0,5 Volume do cilindro, de mesmo raio e altura;
 2 2
p2  p1  ( r2  r12 )  g ( z 2  z1 )
2
(distribuição das pressões estáticas no líqüido ao girar com ω constante).
A) Cálculo de R(m):
VOLUME DE AR INICIAL = VOLUME DE AR APÓS O MOVIMENTO, já que não houve derrames!

logo, D 2
1
 0,02   paraboloidemas,  paraboloide   R 2  0,12, então:
4 2

D 2 R 2
 0,02   0,12  R  0,058m
4 2 Altura inicial
de água

B) Cálculo de ω (rad/s):
ω
 2
,
p2  p1  ( r22  r12 )  g ( z 2  z1 )
2
Tomando (1) em O (r1=0, z1=0), e (2) em (r2=R, z2 =0,12m), então p1 = p2 = patm :

 2 2
0 ( R )  g (0,12)   26,7 rad / s
2
C) Cálculo da pressão em A (mca):
Tomando-se os pontos 2 em (A) e 1 em (O) :
 2
p2  p1  ( r22  r12 )  g ( z 2  z1 )
2
 D 2
2
103  26,7 2 0,2 2
p A  p0  ( )  g (0)  p A  p0  
2 2 2 4

As pressões em cima do parabolóide são atmosféricas (pman = 0)


p A 3,56 103
p A  3,56kPa  p A  gh  hA    0,356mca
g 10 10
3

D) Cálculo da pressão em B (mca):


Tomando-se os pontos 2 em (A) e 1 em (B) temos:
 2
p A  pB  (0)  g ( z A  z B )  p A  pB  103 10  (0,12)
2
Logo,
p 2,36 103
p B  2,36kPa  p  gh  hB    0,236mca
g 10 10
3
Translação uniformemente acelerada na vertical

Elevador
Y

O X
y
Fluido
ZERO G em queda livre
o x
ay = - g (desce em queda livre)
ZERO G

“Se o elevador desce em queda livre, as pressões no fluido serão constantes em todas as direções, ou seja,
elimina-se o efeito da gravidade.”

p = p (x, y, z) = cte
FIM

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