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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ –

UVA
CENTRO DE FILOSOFIA, LETRAS E EDUCAÇÃO
CURSO DE LETRAS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O USO DE GÊNEROS TEXTUAIS


NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA
PARA UM LETRAMENTO CRÍTICO

Willian de Sousa Costa


Orientadora: Profa. Dra. Flávia Cristina Candido de Oliveira
PROBLEMA
 De que forma o ensino de Língua Inglesa pode
superar os limites do estruturalismo e
apresentar uma abordagem contextualizada?
 Como planejar um ensino de Língua Inglesa
dotado da preocupação com a formação crítica
dos aprendizes, enquanto usuários da língua e
sujeitos sócio-historicamente situados?
OBJETIVOS

 Objetivo geral:
Defender o uso de gêneros textuais no ensino
de LI, em uma perspectiva de letramento
crítico.
OBJETIVOS
 Objetivos específicos:
 Argumentar a favor do estudo crítico e contextualizado
de gêneros textuais nas aulas de Língua Inglesa;
 Propor o ensino de Língua Inglesa em uma perspectiva
crítica, visando à participação ativa e crítica dos
aprendizes em práticas discursivas e de letramento;
 
METODOLOGIA

Pesquisa qualitativa de cunho


bibliográfico.
REFERENCIAL
TEÓRICO
 Gêneros Textuais: Bakhtin (1997), Bronckart
(1997; 2003) e Schneuwly & Dolz (1999);
 Letramento Crítico: Rojo (2009) e Duboc (2012);
 Abordagem de gêneros textuais sob um olhar
crítico: Motta-Roth (2008; 2006);
 Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1998) e a
Base Nacional Curricular Comum (BNCC, 2017).
LETRAMENTO(S)
LETRAMENTO
CRÍTICO
Conforme Duboc (2012), concerne
ao trabalho com o letramento crítico
questões sociais, políticas e
ideológicas, endereçadas com uma
atitude contestatória e
GÊNEROS
TEXTUAIS
GÊNEROS
TEXTUAIS
“[...] formas relativamente estáveis tomadas
pelos enunciados em situações habituais,
entidades culturais intermediárias que
permitem estabilizar os elementos formais e
rituais das práticas de linguagem”.
(SCHNEUWLY & DOLZ, 1999, p. 07).
GÊNEROS
TEXTUAIS
“[...] o gênero não é mais instrumento
de comunicação somente, mas, ao
mesmo tempo, objeto de
ensino/aprendizagem”.
(SCHNEUWLY; DOLZ, 1999, p. 07).
GÊNEROS TEXTUAIS NO
ENSINO DE LÍNGUA INGLESA EM
UMA PERSPECTIVA DE
LETRAMENTO CRÍTICO
A LEGITIMIDADE DOS GÊNEROS
TEXTUAIS COMO FERRAMENTA
PARA O ENSINO DE LI

“O trabalho com gêneros textuais no


ensino de uma LE aumenta a consciência
linguística do aprendiz, permitindo seu
engajamento e atuação social nas
comunidades nas quais ele se insere [...]”.
(OLIVEIRA, 2012, p. 310).
RUMO A UM
LETRAMENTO
CRÍTICO
É importante que, ao abordar o exemplar de determinado gênero
em sala de aula, os aprendizes conheçam, segundo Motta-Roth
(2006), a situação social do gênero, considerando que este seja
relevante para sua vivência em comunidades discursivas. Assim,
aos(às) alunos(as) podem ser feitos questionamentos como: “Para
que serve esse gênero? Como funciona? Onde se manifesta? Como
se organiza? Quem participa e com que papéis (quem pode ou deve
escrever [ou falar] e quem pode ou deve ler [ou ouvir]?”
(MOTTA-ROTH, 2006, p. 505).
RUMO A UM
LETRAMENTO
CRÍTICO
Os textos, associados às relações e aos papéis sociais que os
gêneros que os comportam envolvem, devem ser analisados
criticamente pelos alunos, de forma que esses possam “ler nas
entrelinhas”, perceber o texto em seu contexto, identificando,
por exemplo, discursos de promoção a desigualdades,
discriminação, preconceito e ódio, assim como aqueles
promovedores de igualdade, respeito, diversidade e
emancipação. Essa seria uma perspectiva de letramento
crítico articulada à abordagem de gêneros textuais.
ALGUMAS
CONSIDERAÇÕES…
REFERÊNCIAS
 BAKHTIN, M. A estética da criação verbal. 2. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1997.

 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares


Nacionais: Língua Portuguesa. Terceiros e Quarto Ciclos do Ensino
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

 _______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular –


BNCC 3ª versão. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_ publicacao.pdf>.
Acesso em 15 dez. 2018.

 BRONCKART, J. P. Activité langagière, textes et discours. Pour un


interactionisme socio-discursif. Paris: Delachaux et Niestlé, 1997.
 __________. Gêneros textuais, tipos de discurso e operações psicolinguísticas.
Rev. Est. Ling., Belo Horizonte, v. 11, n. 1, p. 49-69, jan./jun. 2003.

 DUBOC, A. P. M. Letramento crítico nas brechas da sala de aula de


línguas estrangeiras. 2012. Tese de doutorado (Programa de Pós-
 FAIRCLOUGH, N. Language and power. New York: Longman. 1989.

 GEE, J. P. The New Literacy Studies. In: ROWSELL, J; PAHL, K. (Org.). The
Routledge Handbook of Literacy Studies Routledge. 2015. p. 35-48.
Disponível em: <https://www. routledgehandbooks.
com/doi/10.4324/9781315717647.ch2>. Acesso em: janeiro de 2019.

 MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e


compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

 MOTTA-ROTH, D. Para ligar a teoria à prática: roteiro de perguntas para


orientar a leitura/análise crítica de gêneros. In: MOTTA-ROTH, D.;
CABAÑAS, T.; HENDGES, G. (Org.). Análises de textos e de discursos:
relações entre teorias e práticas. 2. ed. Santa Maria: PPGL Editores, 2008. p.
243-272.

 __________. O ensino de produção textual com base em atividades sociais e


gêneros textuais. Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, v. 6, n. 3, p. 495-
517, set./dez. 2006.

 OLIVEIRA, A. L. A. M. Gêneros textuais e língua inglesa em uso: uma análise


das coleções aprovadas pelo PNLD/LE no Brasil. Trabalhos em Liguística
 SCHMOELLER, L. O ensino da língua portuguesa a partir de gêneros
discursivos no Gestar II. Working Papers em Linguística,
Florianópolis/SC, v. 10, n. 1, p. 33-43, jan./jun. 2009.

 SCHNEUWLY B; DOLZ J. Os gêneros escolares das práticas de linguagem


aos objetos de ensino. Tradução de Glaís Sales Cordeiro. Revista
Brasileira de Educação, n. 11, p. 5-16. 1999.
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YOU!

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