Você está na página 1de 12

Éticas consequencialistas

Todas as teorias morais segundo as quais as açõ es sã o


corretas ou incorretas em virtude das suas
consequências.

Opõ em-se à s éticas deontoló gicas porque consideram


que as açõ es só podem ser avaliadas a partir dos seus
resultados.
A perspetiva de S. Mill (1806-1873)

 Filó sofo, político e economista


inglê s, foi um dos pensadores
liberais mais influentes do
século XIX.

 O utilitarismo de Stuart Mill é o


exemplo mais conhecido de
consequencialismo.
A perspetiva de S. Mill (1806-1873)
 O utilitarismo é uma ética
consequencialista.

 O correto consiste em maximizar


o bom.

 O utilitarismo é uma ética


hedonista.

 O bom é, em sentido lato, o prazer.


A perspetiva de S. Mill (1806-1873)
 O fundamento da moral
utilitarista é o princípio da
utilidade ou da maior
felicidade.

 As açõ es sã o corretas na medida


em que tendem a promover a
maior felicidade global ou
incorretas na medida em que
tendem a gerar o contrá rio.
A perspetiva de S. Mill (1806-1873)

 Imparcialidade: ao
ponderarmos a maior soma de
felicidade global, a felicidade de
cada pessoa é contabilizada
como igualmente importante.
A perspetiva de S. Mill (1806-1873)

 Os prazeres nã o variam apenas


em quantidade mas também em
grau: há prazeres superiores
(prazeres do espírito) e
prazeres inferiores (prazeres
do corpo).

 Um prazer superior é sempre


preferível a um prazer inferior.
A perspetiva de S. Mill (1806-1873)
 Diz Mill: «É melhor ser um ser
humano insatisfeito do que um
porco satisfeito; um Só crates
insatisfeito do que, um idiota
satisfeito. E se o idiota, ou o
porco, têm opiniã o diferente, é
porque apenas conhecem o seu
lado da questã o. A outra parte
da comparaçã o conhece ambos
os lados».
A perspetiva de S. Mill (1806-1873)
 Objeções:
Os oponentes sublinham a
dificuldade em quantificar a
felicidade e a impossibilidade de
prever todas as consequências
possíveis da açã o.

O principal motivo de
condenaçã o do utilitarismo é o
facto de o sistema utilitarista
poder conduzir a consequências
moralmente inaceitáveis.
Bibliografia:
Mill, J. S., Utilitarismo,
Areal Editores, Porto,
2005.

Você também pode gostar