Você está na página 1de 74

ESTAMPAGEM

EQUIPE: Daniel Klein.


Djalma Corrêa.
Thiago Inacio.
Introdução

A finalidade fundamental da toda e qualquer


empresa é produzir artigos bons e baratos.
Este problema se resolve com a produção em
série, usando máquinas e ferramentas especiais,
capazes de produzir um elevado numero de peças
mantendo o padrão desejado.
Um setor muito importante seriada é a
estampagem de chapas. Este processo consiste
em um conjunto de operações mecânicas que
transformam chapas metálicas planas em objetos
com forma geométrica própria e determinada.
Fundamentação da estampagem

O processo de estampagem pode ser


definido como um processo de
conformação mecânica à frio, na qual
obtém-se peças mecânicas por
mecanismos de CORTE, DOBRA e
REPUXO.
Especificação do Material
Chapa fina de aço ABNT 1006-1010,
laminadas a frio em bobinas
conforme ABNT N B-82-PB-34 de
0,61 x 1200 x B, qualidade de uso
geral, recozimento branco, sem
oleamento, com bordas não
aparadas, qualidade de superfície C,
acabamento fosco e embalagem
comum.
Dureza
Normalmente situa-se de 50 a 65 HRB; A
chapa deve permitir dobramento a 180°
sobre si mesma, sem apresentar trincas na
face externa (no entanto a dureza ideal de
corte é de 65 a 75 HRB).
O fator dureza deve ser observado pois a
força de corte aumenta em proporção
direta.
Para garantir a dureza especificada, as
bobinas são compradas com recozimento
branco.
Tolerância na espessura:

A variação permitida conforme ABNT é de ±


0,05mm. A não observância deste fator
pode gerar dois problemas:
a) Imprecisão no dispositivo de avanço,
quando for sistema Fergunson (rolos).
b) Aumento da rebarba e força de corte por
estar fora da faixa correta da folga de
corte da matriz.
Corte de Bobina

Fator de grande importância no


perfeito funcionamento dos
localizadores é a precisão de
alinhamento em que é centrada a
chapa e com desvio máximo de
0,5mm/m.
Corte de Bobina
Corte – A variação da largura de
corte máximo pode ser permitida em
0,3mm abaixo de largura nominal.

Manuseio – Evitar quedas para não


deformar a forma geométrica e
proteger contra resíduos abrasivos.
Corte de Bobina
Deve ser evitado as tensões no corte
do material pois as tensões
provocadas neste corte irão influir na
forma geométrica final da peça
estampada.

A altura da rebarba no corte não deve


exercer a 0,08mm.
Esquema de corte
Material de alta plasticidade

-Aços inoxidáveis
-Ligas de aço de baixo carbono
-Ligas de alumínio manganês
-Alumínio magnésio
-Latão 70-30 (cobre+zinco)
Tipos Estampagem:

- Dobra

- Corte

- Repuxo
Processo de Dobra
Linha neutra
Para obter uma chapa dobrada segundo
um determinado perfil, é necessário cortar
a chapa com tamanho certo. Para isto é
necessário conhecer as dimensões da peça
desenvolvida. Na conformação da dobra
todas as fibras do material padecem
solicitações de compressão ou tração,
sofrendo conseqüentemente alongamento
ou encurtamento.
Processo de Dobra
Processo de Dobra
As únicas fibras que permanecem
inalteradas são as que estão no plano
neutro, ou, tratando-se de elementos
lineares, na linha neutra. As fibras
ali localizadas não sofrem
deformações, portanto o
desenvolvimento desta linha nos
fornecerá o comprimento exato da
chapa ou da tira a ser cortada.
Processo de Dobra
Processo de Dobra
Partes do estampo da Dobra
Processo de Dobra

Devido á recuperação elástica, uma peça que foi dobrada tende


a voltar à sua forma inicial.Por isso, é preciso, ao dobrar, calcular
um ângulo menor do que o desejado para que depois da
recuperação elástica a forma fique com as dimensões previstas.
Processo de Dobra
Cálculos
Equação da força de dobra.

F
1  4 S /V   S 2

 R L
V
F= força de dobra (Ton/m)
S= espessura da chapa (mm).
V= abertura do V (mm).
R= limite de resistência do material (kgf/mm²).
L= comprimento da dobra (mm)
Processo de Corte
Processo de Corte
Processo de Corte

Cálculos

Equação da força de corte:

Fc = e.p.kc

e= espessura da chapa (mm).


p= perímetro de corte (mm).
kc= pressão específica de corte (kgf/mm²).
Processo de Corte
Cálculos

Equação da força de prensa-chapa:

Fpc=5,4.e.p

e = espessura da chapa (mm).


p = perímetro de corte (mm).
Processo de Corte

Cálculos

Equação da força de extração:

Fex=10% Fc
Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Partes do Estampo de Corte
Corte normal e fino
As falhas no processo de conformação

A literatura disponível traz cinco tipos básicos


de mecanismos de falha de ferramentas de
conformação a frio.
Tipos de desgaste da ferramenta

Desgaste Abrasivo Desgaste Adesivo


Aço AISI D2 46 HRC Aço AISI D2 46 HRC

Estampagem de chapas duras Causado pela “micro-


ou com presenças de óxidos soldagem” pode ter ligação
ou carbonetos posterior com o desgaste
abrasivo
Gráfico das falhas no processo de conformação

Mapa esquemático em função do tipo e da espessura da chapa:


Relação entre os principais mecanismos de falha
Ciclo de vida útil de uma ferramenta
Ciclo de vida útil de uma ferramenta
Repuxo
Ferramentas de Repuxo
Ferramentas de Repuxo
Ferramentas de Repuxo
Folga
Calculo de Folga
Calculo de Folga
Calculo de Folga
Estagio de Operação de Repuxo
Estágios de Operação de Repuxo
Estágios de Operação de Repuxo
Estágios de Operação de Repuxo
Cálculo para dimensões do Blank
Estágios de Operação de Repuxo

4,1 mm
2,13 mm
Estágios de Operação de Repuxo
Estágios de Operação de Repuxo
Estágios de Operação de Repuxo
Lubrificação
Prensas
Dobradeira
Dobradeira CNC
Dobradeira
Prensa Hidráulica
Prensa excêntrica
Puncionadeira CNC
Considerações Finais

Observamos que dentro dos processos


de conformação a frio citados neste
trabalho, abrangem uma grande
importância no contexto industrial
atual, pois tem como palavra chave
alta produtividade com grande
qualidade, um dos requisitos mínimos
para o desenvolvimento das empresas.
Referências

Loffer, FHW – Surface and Coatings


Technology, 68/69,1994
www.brasimet.com.br
www.telecurso2000.com.br

Você também pode gostar