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VOLÊMICA NA UTI E
EMERGÊNCIA:
diferenças entre os
tipos de fluidos
INICIAR
• Reduz progressão LRA pré renal
• Melhora sobrevida
• A terapia do choque tem como prioridade
inicial garantir a pressão arterial média e o
débito cardíaco suficientes para manter o
paciente vivo.
• Soluções isotônicas:
• Cloreto de sódio 0,9%
• Ringer e Ringer lactato
CRISTALÓIDE • Solução Plasma Lyte
S • Soluções hipertônicas:
• Cloreto de sódio 7,5%
• Cloreto de sódio 10%
• Cloreto de sódio 20%
Vantagens:
• Baixo risco de eventos adversos
CRISTALÓIDE • Baixo custo
Desvantagens:
• Acidose metabólica hiperclorêmica
• Hipernatremia
Vantagens:
• Composição balanceada de eletrólitos
• Capacidade tampão
isotônicas
Precauções: • Choque e trauma →
capacidade de metabolização do lactato
pelos rins e fígado pode estar diminuída →
piora da acidose
CRISTALÓIDE Desvantagens:
S: soluções • Efeito benéfico temporário
COLÓIDES • Proteicos
• Albumina
• Não-proteicos
• Amidos
• Gelatinas
• Dextrans
COLÓIDES: • Farmacocinética
Não há
benefício da
albumina em
relação a
solução salina
Vantagens sugeridas:
• Atenuação da resposta inflamatória
• Redução da permeabilidade capilar
Desvantagens:
• Reações anafiláticas
COLÓIDES: • Distúrbios de coagulação → podem induzir
a síndrome de Von Willebrand adquirida,
não proteicos aumentar a fibrinólise e diminuir a agregação
plaquetária
• Insuficiência renal aguda
Levy, M.M., Evans, L.E. & Rhodes, A. The Surviving Sepsis Campaign Bundle:
2018 update. Intensive Care Med 44, 925–928 (2018).
https://doi.org/10.1007/s00134-018-5085-0
• Início precoce: relação entre o atraso no
início do cristaloide e mortalidade.
• Reposição volêmica indicada em pacientes
hipotensos
RECOMENDAÇ (PAS < 90 mmHg, PAM < 65 mmHg ou
queda ≥ 40 mmHg na PAS basal); ou em
ÕES ATUAIS pacientes com sinais de hipoperfusão
(inclusive lactato > 2x LSN).
• Volume: 30 mL/Kg de cristaloide; o mais
rápido possível, dentro da 1ª hora.
Considerar menor velocidade em
cardiopatas.
Levy, M.M., Evans, L.E. & Rhodes, A. The Surviving Sepsis Campaign Bundle: 2018
update. Intensive Care Med 44, 925–928 (2018). https://doi.org/10.1007/s00134-018-5085-0
1. Sepse e choque séptico são emergências médicas, e recomendamos
que o tratamento e a ressuscitação comecem imediatamente (BPS).
2. Recomendamos que, na ressuscitação da hipoperfusão induzida por
sepse, pelo menos 30 ml/kg de líquido cristaloide intravenoso seja
administrado nas primeiras 3 horas (recomendação forte, baixa
qualidade de evidência).
3. Recomendamos que, após a ressuscitação inicial do fluido, os fluidos
adicionais sejam guiados por uma reavaliação frequente do estado
hemodinâmico (BPS). Observações: A reavaliação deve incluir um
exame clínico completo e uma avaliação das variáveis fisiológicas
ÃO INICIAL
ou invasivos, conforme disponíveis.
4. Recomendamos uma avaliação hemodinâmica adicional (como avaliar
a função cardíaca) para determinar o tipo de choque se o exame clínico
não levar a um diagnóstico claro (BPS).
5. Sugerimos que as variáveis dinâmicas sobre estáticas sejam usadas
para prever a capacidade de resposta do fluido, quando disponível
(recomendação fraca, baixa qualidade de evidência).
6. Recomendamos uma pressão arterial média inicial de 65 mm Hg em
pacientes com choque séptico que necessitem de vasopressores
(recomendação forte, qualidade moderada de evidência).
7. Sugerimos reanimação orientadora para normalizar o lactato em
pacientes com níveis elevados de lactato como marcador de
hipoperfusão tecidual (recomendação fraca, baixa qualidade de
evidência).
Surviving Sepsis Campaign: International Guidelines for Management of
Sepsis and Septic Shock: 2016.
1. Recomendamos que se aplique uma técnica de desafio fluido onde a
administração de fluidos continue, desde que os fatores
hemodinâmicos continuem a melhorar (BPS).
2. Recomendamos cristaloides como fluido de escolha para a
ressuscitação inicial e subsequente substituição do volume
intravascular em pacientes com sepse e choque séptico (recomendação
forte, qualidade moderada de evidência).
ões terapia
(recomendação fraca, baixa qualidade de evidência).
4. Sugerimos o uso de albumina, além de cristaloides para ressuscitação
inicial e subsequente substituição do volume intravascular em
de fluidos
pacientes com sepse e choque séptico quando os pacientes precisam
de quantidades consideráveis de cristaloides (recomendação fraca,
baixa qualidade de evidência).
5. Não recomendamos o uso de amidos de hidroxietila (HES) para a
substituição do volume intravascular em pacientes com sepse ou
choque séptico (recomendação forte, alta qualidade de evidência).
6. Sugerimos o uso de cristaloides sobre gelatinas ao ressuscitar
pacientes com sepse ou choque séptico (recomendação fraca, baixa
qualidade de evidência).
PRODUTOS
2. Não usar eritropoietina como tratamento específico da anemia
associada à sepse grave (grau 1B)
3. Plasma fresco congelado não deve ser usado para corrigir
CONCLUSÃO
• Não há evidências que sugiram melhora no
desfecho com uso de colóides e os efeitos
negativos, associados ao alto custo, põem em
dúvida o uso desses produtos
• Hemotransfusões devem ser usadas com
parcimônia na maioria dos pacientes
• A infusão de grandes volumes deve ser restrita
aos momentos iniciais
• Monitorizar é fundamental
OBRIGADA!