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Argumentação e lógica
formal
1.1. Distinção validade – verdade
2. A Filosofia na cidade
1.1.1. A definição de lógica
Raciocínio ou inferência
Comunicar o raciocínio
Argumento
Lógica
Lógica formal
informal
Analisa
Analisa a essencialment
validade dos e a validade
argumentos dos
dedutivos. argumentos
não dedutivos.
1.1.2. O argumento
ARGUMENTO
Conjunto de proposições
devidamente articuladas
Conclusão
Premissa(s)
(tese)
Indicador
de Nexo
conclusã lógico
o
Não se enquadram na categoria de «argumentos»
aqueles que são meros conjuntos de proposições
sem qualquer conexão lógica entre si.
Exemplo
Um argumento tem
Os rapazes são giros. subjacente uma inferência ou
As cerejas fazem bem à saúde. raciocínio, uma operação que
Logo, as férias devem continuar. efetua a transição lógica
entre proposições.
PROPOSIÇÕES FRASES
Só as frases
declarativas.
PROPOSIÇÃO
Pensamento ou conteúdo,
verdadeiro ou falso, expresso por
uma frase declarativa.
A mesma proposição pode ser
expressa por diferentes frases
declarativas:
“A Terra é contemplada pelo astronauta a partir
da Lua.”
=
“O astronauta contempla a Terra a partir da
Proposições Exemplos
É geralmente entendido
TERMO como a expressão verbal
do conceito.
Elemento básico do
JUÍZO CONCEITO
•O mesmo conceito
Operação pensamento.
pode ser expresso
mental por termos
que diferentes sob o
permite
Representação intelectual
ponto de vista
estabelece linguístico. de determinada realidade.
r uma
relação •O mesmo vocábulo O conteúdo dessa
entre
pode exprimir representação Pode dizer
diferentes conceitos
conceitos respeito a uma classe de
(termos distintos sob
e que está o ponto de vista objetos ou a uma realidade
subjacente lógico). singular.
à (No entanto, há autores que defendem
formação •Um termo pode ser que só as noções ou ideias gerais é
de constituído por mais que podem ser consideradas
do que uma palavra, conceitos.)
proposiçõe
DEFINIÇÃO
Proposição 1 – O desporto é
Uma vez que é uma atividade atividade física.
física, o desporto é saudável. Proposição 2 – O desporto é
Como se sabe, a atividade saudável.
física é saudável. Proposição 3 – A atividade física é
saudável.
Indicador de
conclusão
Indicadores de premissa e de
conclusão (continuação)
Proposição 1 – O Universo não é
O Universo não é infinito. infinito.
Com efeito, se o Universo Proposição 2 – Se o Universo fosse
fosse infinito, a força da infinito, a força da gravidade não
gravidade não existiria. Ora, existiria.
a força da gravidade existe. Proposição 3 – A força da gravidade
existe.
Se o Universo fosse infinito, a força
Indicadores de premissa da gravidade não existiria.
A força da gravidade existe.
Logo, o Universo não é infinito.
Indicador de
conclusão
O ENTIMEMA
A premissa «Todos os
António é estudioso.
estudiosos obtêm boas
Logo, António obtém boas
classificações. classificações» encontra-se
implícita, tendo sido suprimida.
Indicador de ENTIMEMA
conclusão
VERDADE FALSIDADE
Aplicam-se à matéria ou conteúdo das
proposições. Se estiverem de acordo com a
realidade, as proposições são verdadeiras; se
não estiverem, são falsas.
INVALIDAD
VALIDADE
E
ARGUMENTOS
A validade traduz uma certa relação entre VALIDADE
VALIDADE
os valores de verdade das premissas e o NÃO
DEDUTIVA valor de verdade da conclusão. DEDUTIVA
ARGUMENTOS
DEDUTIVOS
Estes argumentos
preservam a
verdade.
Exemplo Exemplo
Todos os alunos são sensatos. Todos os alunos são sensatos.
Todos os jovens de dezasseis anos são Todos os jovens de dezasseis anos são
alunos. sensatos.
Logo, todos os jovens de dezasseis anos Logo, todos os jovens de dezasseis anos
são sensatos. são alunos.
Falácias Falácias
cometidas cometidas
involuntariam intencionalme
ente nte
Paralogismo Sofisma
Falácias Falácias
formais informais
Resultam de
Decorrem
aspetos que
apenas da
vão para lá da
forma lógica
forma lógica
do
do
argumento.
argumento.
ARGUMENTOS
NÃO
DEDUTIVOS
INDUTIVOS OUTROS
Argume Argume
Argumento indutivo Argumento indutivo
nto nto
inválido fraco
válido forte
Antecedente Consequente
Exemplo
Se há vida após a morte, então a existência
Premissa maior
tem sentido.
Premissa
Há vida após a morte.
menor
Conclusão Logo, a existência tem sentido.
Expressões alternativas de proposições condicionais
Modos
válidos
Modo Modo
afirmativo negativo
Modus Modus
ponens tollens
Se não chove, então não fico em Se não chove, então não fico em
casa. casa.
Não fico em casa. Chove.
Logo, não chove. Logo, fico em casa.
Silogismo disjuntivo
Exemplo
Ou sou inocente ou sou
Premissa maior
culpado.
Premissa
Sou inocente.
menor
Conclusão Logo, não sou culpado.
Silogismo disjuntivo
(disjunção exclusiva)
Modos
válidos
Ou P ou Q. Ou penso ou sinto.
P. Penso.
Logo, não Q. Logo, não sinto.
OU:
Ou não estou desconcentrado ou estou
cansado.
Ou P ou Q.
Estou cansado.
Q. Logo, estou desconcentrado.
Logo, não P.
Modus tollendo ponens
Disjunção
Disjunção
completa ou
inclusiva.
exclusiva.
Exemplo:
Exemplo:
Ou danço ou estou
Escrevo ou sorrio.
quieto.
Falácia no silogismo disjuntivo Modus tollendo ponens
Modo cuja premissa maior é uma
A premissa maior é uma disjunção
disjunção inclusiva, cuja premissa
inclusiva, a premissa menor
menor apresenta a negação de
apresenta a afirmação de uma das
uma das alternativas (que não se
alternativas (que não se excluem)
excluem) e cuja conclusão afirma a
e a conclusão nega a outra.
outra.
Forma Forma
Exemplos Exemplos
lógica lógica
Sou marinheiro ou
P ou Q. cantor.
P ou Q. Escrevo ou sorrio.
P. Sou marinheiro.
Não P. Não escrevo.
Logo, Logo, não sou cantor.
Logo, Q. Logo, sorrio.
não Q.
Ou:
Ou:
Os pássaros voam ou
Sou marinheiro ou
P ou Q. não cantam.
P ou Q. cantor.
Não Q. Os pássaros cantam.
Q. Sou cantor.
Logo, P. Logo, voam.
Logo, Logo, não sou
não P. marinheiro.
1.2.2. Lógica proposicional
PROPOSIÇÃO
Simples ou Complexas ou
elementares compostas
São proposições em
São proposições em
que não estão
que está presente
presentes
um operador ou
quaisquer
mais do que um.
Exempl operadores. Exempl
os
As casas são As casas são As os
casas são brancas ou as casas são
brancas. é
Gertrudes amarelas. Gertrudes éamarelas.
arquiteta e Paulo é
Paulo é engenheiro.
arquiteta. engenheiro.
Se Deus existe, então o mundo foi
O mundo foi criado
Deus existe.
por Deus. criado por ele.
Eu sou jogador de futebol. Eu não sou jogador de futebol.
Proposições
Simples Complexas
verdadeira
Operadores
Proposicionais
Trata-se de palavras ou expressões que, sendo ligadas a
determinada(s) proposição(ões), permitem formar novas
proposições.
«Penso que»,
«visto que», «E», «ou»,
«acredito que», «se…, então»,
«é possível etc.
que», etc.
Operadores
verofuncionais
(operadores
lógicos ou
conetivas
Proposição complexa função
proposicionais)
de verdade
.
Operadores que nos permitem, uma vez conhecidos os valores
de verdade das proposições simples, determinar, apenas com
base nessa informação, o valor de verdade da proposição
resultante.
Variáveis Letras P: Deus existe.
proposicion proposicionai Q: A vida tem
ais s sentido.
Forma
Exemplo
lógica
Deus existe e a vida tem
P e Q.
sentido.
Logo, P.
Logo, Deus existe.
Formas
Símbolo Leitura
proposicionais
não Negação
e Conjunção
Constante
s lógicas ou Disjunção
se...,
→ então
Condicional
↔ se, e só se Bicondicional
Forma lógica Exemplos
P Não P. Deus não existe.
Deus existe e a vida tem
PQ P e Q.
sentido.
Deus existe ou a vida tem
PQ P ou Q.
Se P, então sentido.
Se Deus existe, então a vida tem
P→Q
Q. sentido.
P se, e só Deus existe se, e só se, a vida
P↔Q
se, Q. tiver sentido.
Operador
Aplica-se apenas a uma
singular, unário «Não».
proposição.
ou monádico
Operador «E», «ou», «se...,
binário ou Aplica-se a duas proposições. então», «se, e só
diádico se».
Negação Tabela de verdade
Tabela que apresenta as diversas
P: Portugal é um país condições de verdade de uma
asiático. forma proposicional específica,
P (Não permitindo determinar de modo
mecânico a sua verdade ou
P)
Portugal não é um país falsidade.
asiático.
Expressões A tabela de verdade exibe os
alternativa valores de verdade possíveis
Não é verdade que Portugal é um da(s) proposição(ões) e os
s
país asiático. valores de verdade resultantes
É falso que Portugal seja um país das operações
asiático. Tabelaefetuadas.
de
É errado afirmar que Portugal é um verdade da
país asiático. negação
A negação é uma
proposição com a forma
P P
«Não P», representando-se
por « P». Se P é Coluna de V F
verdadeira, P é falsa; se referência F V
P é falsa, P é verdadeira.
A negação de uma negação (ou Primeira parte Segunda parte
dupla negação) – que se Sendo o operador da negação o único
representa por « P» – operador unário, só haverá duas filas
equivale a uma afirmação. na tabela.
Tabela de verdade da
Conjunçã
conjunção
o
P: A vida é enigmática. P Q PQ
Q: A morte é
enigmática. V V V
V F F
P Q (P e F V F
Q) F F F
A vida é enigmática e a
morte é enigmática. Sendo o operador da conjunção, à
semelhança dos que estudaremos a
seguir, um operador binário, haverá
Expressões na tabela quatro condições de
alternativa A conjunção
verdade.é uma
A vida é enigmática e a morte
s proposição com a forma «P
também o é.
e Q», simbolizando-se por
A vida e a morte são enigmáticas.
«P Q», a qual é
A vida é enigmática, mas a morte é-
verdadeira se as
o igualmente.
proposições conectadas –
Quer a vida quer a morte são
que também se chamam
enigmáticas..
«proposições conjuntas» –
forem verdadeiras e é falsa
desde que pelo menos uma
dessas proposições seja
Disjunç P: Descartes era Tabela de verdade
Disjunt
ão racionalista. da disjunção
as
inclusi Q: Locke era empirista. inclusiva
va P Q PQ
P Q (P
V V V
ou Q) era
Descartes V F V
racionalista ou Locke F V V
era empirista. F F F
A disjunção inclusiva é uma proposição com a forma «P ou Q», simbolizando-
se por «P Q», a qual será sempre verdadeira, exceto quando P e Q forem
simultaneamente falsas.
Tabela de verdade
Disjunç
P: Vou ao cinema. da disjunção
ão
Q: Fico em casa. exclusiva
exclusi P Q PQ
va
P Q (Ou P V V F
ou Q) V F V
Ou vou ao cinema ou F V V
fico em casa. F F F
A disjunção exclusiva é uma proposição com a forma «Ou P ou Q»,
simbolizando-se por «P Q», a qual é verdadeira se P e Q possuem valores
Condicio Tabela de verdade
nal P: Marco golos. da condicional
(implicaç Q: Sou desportista.
P Q P→Q
ão
P → Q (Se P, V V V
material)
então Q)
Se marco golos, então V F F
sou desportista. F V V
F F V
Expressões
É uma condição
alternativa Anteceden
Sou desportista, se marco golos. suficiente para o
s te (P)
consequente.
Sou desportista, caso marque golos. É uma condição
Desde que eu marque golos, sou Conseque
necessária para o
desportista. nte (Q)
A condicional é uma
antecedente.
Ser desportista é condição proposição composta com a
necessária para eu marcar golos. forma «Se P, então Q»,
Marcar golos é condição suficiente simbolizando-se por «P →
para eu ser desportista. Q», a qual só é falsa se P –
Se marco golos, sou desportista. o antecedente – é
Não sou desportista, a menos que verdadeira e Q – o
marque golos. consequente – é falsa. Em
todas as restantes
situações, a nova
Bicondicio Tabela de verdade
nal P: Sou escritor. da bicondicional
(equivalên Q: Publico livros.
cia P Q P↔Q
material) P ↔ Q (Se, e só V V V
se) V F F
Sou escritor se, e só se,
publico livros. F V F
F F V
Expressões
alternativa
Sou escritor se, e somente se, A bicondicional é uma
s
publico livros. proposição composta com a
Sou escritor se, e apenas se, publico forma «P se, e só se, Q»,
livros. simbolizando-se por «P ↔
Publicar livros é condição necessária Q», a qual é verdadeira se
e suficiente para eu ser escritor. ambas as proposições
Se sou escritor, publico livros e vice- tiverem o mesmo valor
versa. lógico e falsa se as
proposições tiverem
valores lógicos distintos.
Formas proposicionais e operadores verofuncionais
Proposiçõe
s Disjunção
Conjunçã Condicio Bicondicio
simples Negação
o nal nal
inclusiva exclusiva
P Q P PQ PQ PQ P→Q P↔Q
Q
V V F F V V F V V
V F F V F V V F F
F V V F F V V V F
F F V V F F F V V
P: Eu
Âmbito dos operadores sonho.
Q: Eu
estudo.
Operador
principal:
Eu sonho e não estudo. PQ
1 (P → 2 (P →
P Q Colocar na P Q
. Desenhar a Q) . tabela os Q)
tabela, valores de
verdade das
V V
colocando aí
as letras proposições V F
simples,
proposicionais
e a proposição esgotando as F V
complexa. possibilidades
.
F F
3 (P → 4 (P →
P Q P Q
. Calcular os Q) . Q)
valores de Calcular os
verdade das V V V valores de V V F V
proposições, verdade da
excetuando os
V F F proposição
V F V F
daquela que é F V V relativa ao F V F V
relativa ao operador
operador F F V principal. F F F V
principal.
Para duas variáveis, são necessárias
quatro filas; para três, oito; para
quatro, dezasseis, etc.
V V V V V
VP Q V[R (P Q)] ↔ (R
V RV V Q) V V Determinamos primeiro os
F V valores de verdade da
conjunção «P Q» e da
V F V F V
disjunção «R Q» (a ordem
V V neste caso é irrelevante).
V F F F V De seguida, determinamos
F F os valores da disjunção «R
F V V F V (P Q)». Por fim,
V V determinamos os valores
F V F F F da bicondicional a partir
F V dos valores obtidos para
F F V F V as duas disjunções.
V V
F F F F V
F F
Tautologias
ou verdades
lógicas
Fórmulas proposicionais que são sempre verdadeiras,
qualquer que seja o valor de verdade das proposições
simples que as constituem.
Se acendo e apago a
luz, então acendo a (P Q) → P
luz.
(P VQ) →
P Q
V P
V V F
V F V
F V F
F F V
F
V
Contradições
ou falsidades
lógicas
Fórmulas proposicionais que são sempre falsas,
independentemente do valor de verdade das
proposições simples que as compõem.
F F Q)
( P F ↔ (P
F
P Q
VQ)
V V F V V F
V F F
F V V V F F
F F F
V V V F
Contingências ou proposições
indeterminadas
Fórmulas proposicionais que tanto podem ser
verdadeiras como falsas, consoante os valores lógicos
das proposições simples que as compõem.
Exemplo Forma lógica
Se passeio ou corro,
então mantenho a (P Q) → R
saúde. V V
V
PV Q
V (P Q) →
F R R
V F V V
V V F
V F V V
F V F
F V V V
V V F
F V F V
F F V
F F
Equivalências lógicas
Duas proposições são logicamente equivalentes se
apresentarem as mesmas condições de verdade: quando
uma for verdadeira, a outra também o será e, quando
uma for falsa, a outra sê-lo-á também. Tal significa que a
sua bicondicional constitui uma verdade lógica ou uma
tautologia.
Bicondicional ou
Equivalência lógica
equivalência material
(P → Q) (Q →
Exemplo: P Q
P)
Se trabalho, então tenho V V
saúde e, se tenho saúde,
então trabalho.
V V V
Forma lógica
V F F F V
F V V F F
(P → Q) (Q → P) F F V V
V
(P ↔ Q) ↔ [(P → Q) (Q
P Q V V V V
→ P)]
V
V V F V F F
V F V
F V F V V F
F F F
V V V V
V
Tautologia
P ↔ Q (P → Q) (Q →
P) ALGUMAS EQUIVALÊNCIAS
Símbolo LÓGICAS
de P → Q (P Q)
equivalênc P →QPQ
ia lógica
P Q ( P Q)
P Q ( P Q)
P P
P ↔QQ↔P
Tautologias e formas de inferência válida
[(P → Q) P] →
P Q V V
Q
V
V V F F
V F V
F V V F
F F V
V F
V
Uma forma de inferência dedutiva é válida se, e
somente se, a fórmula proposicional (implicativa) que
lhe corresponde for uma tautologia.
Inspetores de
Formalizaçã
circunstância Argumento Interpretação
o
s Se sou
Num inspetor de português, então
P: Sou
circunstâncias, sou conhecedor
português. P→Q
um argumento de Camões.
Q: Sou P
válido será Sou português.
conhecedor de Q
aquele no qual Logo, sou
Camões.
não existe conhecedor de
nenhuma linha Camões.
Nota: Em vez dosímbolo , também poderemos
que torne todas usar o símbolo , que se designa por «martelo
as premissas semântico». Ambos se leem «Logo», um indicador
verdadeiras e a de conclusão.
conclusão falsa.
Premiss Premiss Conclus
a1 a2 ão A primeira linha
P → Q, P exprime a única
P Q V V circunstância em que
Q
V ambas as premissas
V V F V são verdadeiras. Ora,
dado que tal
V F F circunstância também
F V V F torna a conclusão
F F V verdadeira, o
V F argumento é
Formalizaçã
Argumento Interpretação
o
Se corro, então
P: Corro. P→Q
sinto-me bem.
Q: Sinto-me Q
Sinto-me bem.
bem. P
Logo, corro.
A primeira e a terceira
Premiss Premiss Conclus linhas exprimem as
a1 a2 ão
únicas circunstâncias
P → Q, Q em que ambas as
P Q V V
P premissas são
V verdadeiras. Contudo,
V V F F se na primeira linha a
V F V circunstância torna a
F V V V conclusão verdadeira,
já na terceira linha a
F F F circunstância em causa
V F torna a conclusão falsa.
F O argumento é, por
isso, inválido.
Formalizaçã
Argumento Interpretação
o
Se leio, aumento a minha P: Leio.
inteligência. Q: Aumento a
Se aumento a minha minha P→Q
inteligência, aumento a inteligência. Q→R
minha autoestima. R: Aumento a P→R
Logo, se leio, aumento minha
a minha autoestima. autoestima.
Premiss Premiss Conclus
V V V
a1 a2V ão
VP Q P →VQ, Q→R P
V RV V →R F
F F
V F F V Estamos perante um
argumento válido, pois
V V
nas circunstâncias em
V F F V que ambas as
F F premissas são
F V V V verdadeiras, a
conclusão também o é.
V V
F V V F
F V
F F V V
Algum Modus
ponens:
as afirmação do Exemplo Formalização
formas antecedente
Se está sol, então vou à
na segunda P→Q
de premissa e praia.
P
inferên do Está sol.
Q
cia consequente
Modus Logo, vou à praia.
na
tollens:
válida conclusão. Exemplo Formalização
negação do
consequente Se está sol, então vou à
na segunda P→Q
praia.
premissa e Q
Não vou à praia.
do P
Logo, não está sol.
antecedente
na
conclusão.
Exemplo Formalização
Se Deus existe, então o
mundo é finito. P→Q
Logo, se o mundo não é Q → P
Contraposi finito, então Deus não existe.
ção Exemplo Formalização
Se o mundo não é finito,
então Deus não existe. Q→P
Logo, se Deus existe, então o P → Q
mundo é finito.
Exemplo Formalização
Exemplo Formalização
Se viajar, então aprendo
novas coisas.
Silogismo Se aprendo novas coisas, P→Q
hipotético então torno-me melhor Q→R
pessoa. P → R
Logo, se viajar, então torno-
me melhor pessoa.
Leis de
De
Morgan:
indicam-
Exemplo Formalização
nos que
de uma Não é verdade que fumo e
conjunçã que tenho saúde. (P Q)
Negaçã Logo, não fumo ou não tenho P Q
o o da saúde.
negativa conjunç Exemplo Formalização
podemos ão
inferir Não fumo ou não tenho
uma saúde. PQ
Logo, não é verdade que (P Q)
disjunçã fumo e que tenho saúde..
o de
negaçõe Exemplo Formalização
s, e que Não é verdade que há sol ou
de uma chuva. (P Q)
disjunçã Negaçã Logo, não há sol e não há P Q
o o da chuva.
disjunçã Exemplo Formalização
negativa
o
podemos
Não há sol e não há chuva.
inferir PQ
Logo, não é verdade que há
uma (P Q)
sol ou chuva.
conjunçã
o de
Formas argumentativas inválidas
Formalizaçã
Exemplo
o
Falácia da
afirmação Se és meu amigo, então dizes-me
do P→Q
sempre a verdade.
consequent Q
Dizes-me sempre a verdade.
e P
Logo, és meu amigo.
Formalizaçã
Exemplo
o
Falácia da
negação do Se és meu amigo, então dizes-me P→Q
antecedent sempre a verdade. P
e Não és meu amigo.
Q
Logo, não me dizes sempre a verdade.
Exemplo 2 Formalização
Se tenho livros, então estudo e
sou feliz. P → (Q R)
Não é verdade que estudo e que (Q R)
sou feliz. P
Logo, não tenho livros.
Exemplo 2 Formalização
Se tenho livros, então estudo e
sou feliz. A→B
Não é verdade que estudo e que B
sou feliz. A
Logo, não tenho livros.
Modus ponens Modus tollens
A→B A→B
A B
B A
Silogismo disjuntivo Silogismo hipotético
AB AB A→B
A B B→C
FORMAS B A A → C
DE
INFERÊN
Contraposição Leis de De Morgan
CIA
VÁLIDA A→B B→A (A B) AB
B → A A→B
A B (A B))
O O
A→BB→A (A B) A B
U U
Nota: o símbolo significa, no (A B) AB
presente contexto, que tanto se A B (A B)
pode inferir validamente num
como noutro sentido. O
(A B) A B
U
Afirmação do consequente Negação do antecedente
FORMAS
FALACIO
A→B A→B
SAS B A
A B