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1.

Argumentação e lógica
formal
1.1. Distinção validade – verdade

2. A Filosofia na cidade
1.1.1. A definição de lógica
Raciocínio ou inferência

Operação mental através da


qual chegamos a uma
conclusão partindo de
determinadas razões.

Comunicar o raciocínio

Argumento

Todos os seres racionais possuem a


capacidade de raciocinar e de
argumentar, mas nem todos o fazem
de modo correto.
ARGUMENTOS
Têm na sua base
convicções, crenças,
ideias, opiniões,
informações: aquilo em
que acreditamos acerca do
mundo.
Existência de
discordâncias:
não há uma verdade
única.

Mas há crenças partilhadas e bastante


consensuais.

Essas crenças levam-nos a discordar de


conclusões que eventualmente as
contradigam e das razões avançadas para as
apoiar.
Exemplo Exemplo
Todos os mamíferos são Todos os mamíferos são
inteligentes. inteligentes.
Todos os seres humanos são Todos os seres humanos são
mamíferos. inteligentes.
Logo, todos os seres humanos são Logo, todos os seres humanos são
inteligentes. mamíferos.

Podemos discordar desta conclusão, Ainda que consideremos a


mas temos de reconhecer que a conclusão verdadeira, não faz
forma como ela é obtida é sentido aceitá-la a partir das razões
consistente, razoável e válida. em que ela se baseia.

Podemos aceitar ou rejeitar a correção de uma forma de raciocínio,


sem que isso implique aceitar ou rejeitar o conteúdo das crenças
de que se parte e das crenças a que se chega.
LÓGICA

Disciplina filosófica que estuda a distinção entre argumentos


corretos (ou válidos) e incorretos (ou inválidos), mediante a
identificação das condições necessárias à operação que conduz da
verdade de certas crenças à verdade de outras.

Estudo das leis, princípios e regras a que


devem obedecer o pensamento e o discurso
para serem válidos.

Lógica
Lógica formal
informal

Analisa
Analisa a essencialment
validade dos e a validade
argumentos dos
dedutivos. argumentos
não dedutivos.
1.1.2. O argumento
ARGUMENTO

Conjunto de proposições
devidamente articuladas

Conclusão
Premissa(s)
(tese)

A(s) premissa(s) procura(m)


defender, sustentar ou
justificar a conclusão.
Exemplo
Todos os portugueses são
ANTECEDEN Premissa europeus.
TE Os alentejanos são
Premissa
portugueses.
CONSEQUE Conclusã Logo, os alentejanos são
NTE o europeus.

Indicador
de Nexo
conclusã lógico
o
Não se enquadram na categoria de «argumentos»
aqueles que são meros conjuntos de proposições
sem qualquer conexão lógica entre si.

Exemplo
Um argumento tem
Os rapazes são giros. subjacente uma inferência ou
As cerejas fazem bem à saúde. raciocínio, uma operação que
Logo, as férias devem continuar. efetua a transição lógica
entre proposições.
PROPOSIÇÕES FRASES

Nem todas as frases expressam


proposições.

Só as frases
declarativas.

Afirmam, negam, atribuem,


declaram ou constatam alguma
coisa.

Podem ser consideradas


verdadeiras ou falsas.
EXEMPLOS DE FRASES QUE NÃO EXPRESSAM
PROPOSIÇÕES

EXEMPLOS TIPO DE FRASE


Saia da minha frente! Frase imperativa.
Que belo jardim você tem! Frase exclamativa.
Quem sou eu? Frase interrogativa.
Farei o que me mandas Frase que traduz uma
fazer. promessa.
Ajuda-me a transportar Frase que expressa um
estes sacos. pedido.

PROPOSIÇÃO

Pensamento ou conteúdo,
verdadeiro ou falso, expresso por
uma frase declarativa.
A mesma proposição pode ser
expressa por diferentes frases
declarativas:
“A Terra é contemplada pelo astronauta a partir
da Lua.”
=
“O astronauta contempla a Terra a partir da
Proposições Exemplos

Afirmam ou Todos os rios


negam sem correm.
Simples Categóricas
restrições nem Os poetas não são
arquitetos.
condições.
Afirmam ou Se viajo, então
negam sob aprendo.
Condicionais
determinadas Se não fores, então
Afirmam ou vou eu.
condições.
negam em Disjunção
forma de exclusiva:
Compostas
Ou és sábio ou és
(complexas) alternativas ignorante.
que se
Disjuntivas
excluem Disjunção
(disjunção inclusiva:
exclusiva) ou És inteligente ou
boa pessoa.
não (disjunção
inclusiva).
As proposições, simples ou compostas, relacionam-se umas com
as outras, organizando-se em operações mais complexas – os
argumentos.
PROPOSIÇÕES Relacionam termos.

É geralmente entendido
TERMO como a expressão verbal
do conceito.

Elemento básico do
JUÍZO CONCEITO
•O mesmo conceito
Operação pensamento.
pode ser expresso
mental por termos
que diferentes sob o
permite
Representação intelectual
ponto de vista
estabelece linguístico. de determinada realidade.
r uma
relação •O mesmo vocábulo O conteúdo dessa
entre
pode exprimir representação Pode dizer
diferentes conceitos
conceitos respeito a uma classe de
(termos distintos sob
e que está o ponto de vista objetos ou a uma realidade
subjacente lógico). singular.
à (No entanto, há autores que defendem
formação •Um termo pode ser que só as noções ou ideias gerais é
de constituído por mais que podem ser consideradas
do que uma palavra, conceitos.)
proposiçõe
DEFINIÇÃO

Procura fornecer o Uma


significado e permitir a definição
compreensão do que é bem
definido. construída
nunca será
demasiado
Definição explícita ampla nem
demasiado
restrita.

Aquela que é feita com base em Uma


definição,
condições necessárias e para ser
suficientes. explícita,
Exemplo: deve ser
clara e
“A macieira é uma árvore que tem como convir inteira
fruto a maçã.” e
«Ter como fruto a maçã» e «ser árvore» são condições exclusivame
necessárias, mas também suficientes, para que algo seja nte ao
uma macieira. definido,
garantindo a
Indicadores de premissa e de
conclusão

Proposição 1 – O desporto é
Uma vez que é uma atividade atividade física.
física, o desporto é saudável. Proposição 2 – O desporto é
Como se sabe, a atividade saudável.
física é saudável. Proposição 3 – A atividade física é
saudável.

Indicadores de premissa Toda a atividade física é saudável.


Todo o desporto é atividade física.
Logo, todo o desporto é saudável.

Indicador de
conclusão
Indicadores de premissa e de
conclusão (continuação)
Proposição 1 – O Universo não é
O Universo não é infinito. infinito.
Com efeito, se o Universo Proposição 2 – Se o Universo fosse
fosse infinito, a força da infinito, a força da gravidade não
gravidade não existiria. Ora, existiria.
a força da gravidade existe. Proposição 3 – A força da gravidade
existe.
Se o Universo fosse infinito, a força
Indicadores de premissa da gravidade não existiria.
A força da gravidade existe.
Logo, o Universo não é infinito.

Indicador de
conclusão
O ENTIMEMA

A premissa «Todos os
António é estudioso.
estudiosos obtêm boas
Logo, António obtém boas
classificações. classificações» encontra-se
implícita, tendo sido suprimida.

Indicador de ENTIMEMA
conclusão

Argumento em que uma ou


mais proposições são
omitidas, encontrando-se
subentendida(s) – pode
inclusive omitir-se a
conclusão.
Alguns indicadores de Alguns indicadores de
premissa conclusão
Porque…
Logo…
Pois…
Então…
Admitindo que…
Por conseguinte…
Pressupondo que…
Portanto…
Considerando que…
Por isso…
Partindo do princípio de
Consequentemente…
que…
Segue-se que…
Sabendo que…
Infere-se que…
Dado que…
Conclui-se que…
Uma vez que…
É por essa razão que…
Devido a…
Daí que…
Como…
Assim…
Ora…
Isso prova que…
Em virtude de…
1.1.3. A verdade e a validade
PROPOSIÇÕES

VERDADE FALSIDADE
Aplicam-se à matéria ou conteúdo das
proposições. Se estiverem de acordo com a
realidade, as proposições são verdadeiras; se
não estiverem, são falsas.

São qualidades próprias dos argumentos,


resultantes do facto de as premissas apoiarem
ou não a conclusão.

INVALIDAD
VALIDADE
E

ARGUMENTOS
A validade traduz uma certa relação entre VALIDADE
VALIDADE
os valores de verdade das premissas e o NÃO
DEDUTIVA valor de verdade da conclusão. DEDUTIVA
ARGUMENTOS
DEDUTIVOS

A sua validade depende apenas da forma


lógica. Se as
premissas
forem
Num argumento dedutivo válido é logicamente
verdadeiras e
impossível que as premissas sejam verdadeiras a conclusão
e a conclusão falsa. falsa, então o
argumento é
inválido.
Os argumentos dedutivos válidos são
especialmente apreciados pelos filósofos.

Estes argumentos
preservam a
verdade.
Exemplo Exemplo
Todos os alunos são sensatos. Todos os alunos são sensatos.
Todos os jovens de dezasseis anos são Todos os jovens de dezasseis anos são
alunos. sensatos.
Logo, todos os jovens de dezasseis anos Logo, todos os jovens de dezasseis anos
são sensatos. são alunos.

Argumento válido Argumento inválido

É logicamente impossível as duas A verdade da conclusão não é


premissas serem verdadeiras e a garantida pela verdade das
conclusão falsa. premissas.

Todos os A são B. Importância Todos os A são B.


Todos os C são A. da forma Todos os C são B.
Logo, todos os C lógica do Logo, todos os C
são B. argumento. são A.

Forma válida Forma inválida


Pode haver argumentos dedutivos válidos com premissas e
conclusão falsas.

Todos os portugueses são pintores.


Bertrand Russell é português.
Logo, Bertrand Russell é pintor.

Pode haver argumentos dedutivos inválidos com premissas e


conclusão verdadeiras.
Todos os naturais de Lisboa são
portugueses.
Fernando Pessoa é português.
Logo, Fernando Pessoa é natural de
Lisboa.
Argumentos
dedutivos
Argumento dedutivo
Argumento dedutivo válido
inválido
Argumento que tem uma forma
lógica tal que a verdade das
Argumento que tem uma forma
premissas garante sempre a
lógica tal que a verdade das
verdade da conclusão, sendo
premissas não garante a
impossível que as premissas
verdade da conclusão.
sejam verdadeiras e a
conclusão falsa.
Premissas Argumento Conclusão
Verdadeira
Válido
Verdadeiras É impossível ser falsa
Verdadeira
Inválido
Falsa
Verdadeira
Válido
Falsa
Falsas
Verdadeira
Inválido
Falsa
Argumentos sólidos: argumentos válidos constituídos por
Falácia

Argumento incorreto ou inválido,


embora aparente ser válido.

Falácias Falácias
cometidas cometidas
involuntariam intencionalme
ente nte

Paralogismo Sofisma
Falácias Falácias
formais informais
Resultam de
Decorrem
aspetos que
apenas da
vão para lá da
forma lógica
forma lógica
do
do
argumento.
argumento.
ARGUMENTOS
NÃO
DEDUTIVOS

A sua validade depende de aspetos que


vão para lá da forma lógica do argumento.

Num argumento não dedutivo, a verdade


das premissas apenas sugere a
plausibilidade da conclusão ou a
probabilidade de ela ser também
verdadeira.

Um argumento não dedutivo é válido


quando é improvável, mas não
propriamente impossível, ter premissas
verdadeiras e conclusão falsa.
ARGUMENTOS NÃO
DEDUTIVOS

INDUTIVOS OUTROS

A indução conduz-nos a conclusões que não


derivam necessariamente das premissas.

Até hoje, todos os cavalos nasceram


Alguns estudantes copiam nos testes.
quadrúpedes.
Logo, todos os estudantes copiam nos
Logo, o próximo cavalo a nascer será
testes.
quadrúpede.

Argume Argume
Argumento indutivo Argumento indutivo
nto nto
inválido fraco
válido forte

A verdade das premissas A verdade das premissas


não fornece fortes razões fornece fortes razões para
para pensar que a pensar que a conclusão é
conclusão é verdadeira. verdadeira.
Silogismo condicional

Silogismo cuja premissa


maior é uma
proposição condicional

Antecedente Consequente

Exemplo
Se há vida após a morte, então a existência
Premissa maior
tem sentido.
Premissa
Há vida após a morte.
menor
Conclusão Logo, a existência tem sentido.
Expressões alternativas de proposições condicionais

•A existência tem sentido, se houver vida após a morte.

•A existência tem sentido, caso haja vida após a morte.

•Desde que haja vida após a morte, a existência tem sentido.

•Se há vida após a morte, a existência tem sentido.

•A existência não tem sentido, a menos que haja vida após a


morte.

•Para a existência ter sentido basta haver vida após a morte.


Silogismo condicional

Modos
válidos

Modo Modo
afirmativo negativo

Modus Modus
ponens tollens

Há uma relação necessária


entre as premissas e a
conclusão.
Modus ponens

Modo que consiste em afirmar o antecedente na


premissa menor e em afirmar, de seguida, o
consequente na conclusão.

Forma lógica Exemplos


Se compro a casa, então gasto muito
Se P, então Q.
dinheiro.
P. Compro a casa.
Logo, Q. Logo, gasto muito dinheiro.
 
Se não gasto dinheiro, então faço uma
boa poupança.
Não gasto dinheiro.
Logo, faço uma boa poupança.
Modus tollens

Modo que consiste em negar o consequente na


premissa menor e em negar depois o
antecedente na conclusão.

Forma lógica Exemplos

Se compro a casa, então gasto muito


Se P, então Q.
dinheiro.
Não Q. Não gasto muito dinheiro.
Logo, não P. Logo, não compro a casa.

Se estiver sol, então não fico em casa.


Fico em casa.
Logo, não está sol.
Silogismo condicional:
falácias
Falácia da negação do
Falácia da afirmação do
antecedente:
consequente: afirma-se o
nega-se o antecedente na
consequente na premissa menor e
premissa menor e o consequente
o antecedente na conclusão.
na conclusão.
Se P, então Q. Se P, então Q.
Forma Forma
Q. Não P.
lógica lógica
Logo, P. Logo, não Q.
Exemplos Exemplos
Se chove, então fico em casa. Se chove, então fico em casa.
Fico em casa. Não chove.
Logo, chove. Logo, não fico em casa.

Se não chove, então não fico em Se não chove, então não fico em
casa. casa.
Não fico em casa. Chove.
Logo, não chove. Logo, fico em casa.
Silogismo disjuntivo

Silogismo cuja premissa


maior é uma proposição
disjuntiva (que pode ser
exclusiva ou inclusiva).

A premissa menor afirma ou


nega uma das alternativas. A
conclusão, por sua vez, afirma
ou nega a outra, em função
do que se passar na premissa
menor.

Exemplo
Ou sou inocente ou sou
Premissa maior
culpado.
Premissa
Sou inocente.
menor
Conclusão Logo, não sou culpado.
Silogismo disjuntivo
(disjunção exclusiva)

Modos
válidos

Modus ponendo Modus tollendo


tollens (modo que, ponens (modo que,
afirmando, nega) negando, afirma)

Há uma relação necessária


entre as premissas e a
conclusão.
Modus ponendo tollens

Modo cuja premissa maior é uma disjunção exclusiva,


cuja premissa menor afirma uma das alternativas e
cuja conclusão nega a outra.
Forma lógica Exemplos

Ou P ou Q. Ou penso ou sinto.
P. Penso.
Logo, não Q. Logo, não sinto.

OU:
Ou não estou desconcentrado ou estou
cansado.
Ou P ou Q.
Estou cansado.
Q. Logo, estou desconcentrado.
Logo, não P.
Modus tollendo ponens

Modo cuja premissa maior é uma disjunção exclusiva,


cuja premissa menor nega uma das alternativas e cuja
conclusão afirma a outra.

Forma lógica Exemplos

Ou P ou Q. Ou chove ou faz sol.


Não P. Não chove.
Logo, Q. Logo, faz sol.
 
OU:
Ou não fico em casa ou não vou para a
rua.
Ou P ou Q.
Vou para a rua.
Não Q. Logo, não fico em casa.
Logo, P.
Proposições disjuntivas

Disjunção
Disjunção
completa ou
inclusiva.
exclusiva.

Uma das Uma alternativas


alternativas não exclui a
exclui a outra. outra.

Exemplo:
Exemplo:
Ou danço ou estou
Escrevo ou sorrio.
quieto.
Falácia no silogismo disjuntivo Modus tollendo ponens
Modo cuja premissa maior é uma
A premissa maior é uma disjunção
disjunção inclusiva, cuja premissa
inclusiva, a premissa menor
menor apresenta a negação de
apresenta a afirmação de uma das
uma das alternativas (que não se
alternativas (que não se excluem)
excluem) e cuja conclusão afirma a
e a conclusão nega a outra.
outra.
Forma Forma
Exemplos Exemplos
lógica lógica
Sou marinheiro ou
P ou Q. cantor.
P ou Q. Escrevo ou sorrio.
P. Sou marinheiro.
Não P. Não escrevo.
Logo, Logo, não sou cantor.
Logo, Q. Logo, sorrio.
não Q.
Ou:
Ou:
Os pássaros voam ou
Sou marinheiro ou
P ou Q. não cantam.
P ou Q. cantor.
Não Q. Os pássaros cantam.
Q. Sou cantor.
Logo, P. Logo, voam.
Logo, Logo, não sou
não P. marinheiro.
1.2.2. Lógica proposicional
PROPOSIÇÃO

Pensamento ou conteúdo expresso por uma frase


declarativa, suscetível de ser considerada verdadeira
ou falsa.
As proposições têm valor de
verdade.

Simples ou Complexas ou
elementares compostas
São proposições em
São proposições em
que não estão
que está presente
presentes
um operador ou
quaisquer
mais do que um.
Exempl operadores. Exempl
os
As casas são As casas são As os
casas são brancas ou as casas são
brancas. é
Gertrudes amarelas. Gertrudes éamarelas.
arquiteta e Paulo é
Paulo é engenheiro.
arquiteta. engenheiro.
Se Deus existe, então o mundo foi
O mundo foi criado
Deus existe.
por Deus. criado por ele.
Eu sou jogador de futebol. Eu não sou jogador de futebol.
Proposições

Simples Complexas

O seu valor de O seu valor de


verdade depende do verdade depende do
facto de elas valor de verdade das
estarem ou não de proposições simples
acordo com a e dos operadores
realidade. utilizados.

Gertrudes é Paulo é Gertrudes é arquiteta e Paulo é


arquiteta. engenheiro. engenheiro.

verdadeira falsa falsa

Gertrudes é arquiteta ou Paulo é


engenheiro.

verdadeira
Operadores
Proposicionais
Trata-se de palavras ou expressões que, sendo ligadas a
determinada(s) proposição(ões), permitem formar novas
proposições.
«Penso que»,
«visto que», «E», «ou»,
«acredito que», «se…, então»,
«é possível etc.
que», etc.
Operadores
verofuncionais
(operadores
lógicos ou
conetivas
Proposição complexa função
proposicionais)
de verdade
.
Operadores que nos permitem, uma vez conhecidos os valores
de verdade das proposições simples, determinar, apenas com
base nessa informação, o valor de verdade da proposição
resultante.
Variáveis Letras P: Deus existe.
proposicion proposicionai Q: A vida tem
ais s sentido.

Forma
Exemplo
lógica
Deus existe e a vida tem
P e Q.
sentido.
Logo, P.
Logo, Deus existe.

Argumento dedutivamente válido.

É possível determinar, com base nos


operadores verofuncionais, a validade dos
argumentos em que as proposições se
integram.
OPERADORES VEROFUNCIONAIS

Formas
Símbolo Leitura
proposicionais
 não Negação
 e Conjunção
Constante
s lógicas  ou Disjunção
se...,
→ então
Condicional
↔ se, e só se Bicondicional
Forma lógica Exemplos
P Não P. Deus não existe.
Deus existe e a vida tem
PQ P e Q.
sentido.
Deus existe ou a vida tem
PQ P ou Q.
Se P, então sentido.
Se Deus existe, então a vida tem
P→Q
Q. sentido.
P se, e só Deus existe se, e só se, a vida
P↔Q
se, Q. tiver sentido.

Operador
Aplica-se apenas a uma
singular, unário «Não».
proposição.
ou monádico
Operador «E», «ou», «se...,
binário ou Aplica-se a duas proposições. então», «se, e só
diádico se».
Negação Tabela de verdade
Tabela que apresenta as diversas
P: Portugal é um país condições de verdade de uma
asiático. forma proposicional específica,
 P (Não permitindo determinar de modo
mecânico a sua verdade ou
P)
Portugal não é um país falsidade.
asiático.
Expressões A tabela de verdade exibe os
alternativa valores de verdade possíveis
Não é verdade que Portugal é um da(s) proposição(ões) e os
s
país asiático. valores de verdade resultantes
É falso que Portugal seja um país das operações
asiático. Tabelaefetuadas.
de
É errado afirmar que Portugal é um verdade da
país asiático. negação
A negação é uma
proposição com a forma
P P
«Não P», representando-se
por « P». Se P é Coluna de V F
verdadeira,  P é falsa; se referência F V
P é falsa,  P é verdadeira.
A negação de uma negação (ou Primeira parte Segunda parte
dupla negação) – que se Sendo o operador da negação o único
representa por «  P» – operador unário, só haverá duas filas
equivale a uma afirmação. na tabela.
Tabela de verdade da
Conjunçã
conjunção
o
P: A vida é enigmática. P Q PQ
Q: A morte é
enigmática. V V V
V F F
P  Q (P e F V F
Q) F F F
A vida é enigmática e a
morte é enigmática. Sendo o operador da conjunção, à
semelhança dos que estudaremos a
seguir, um operador binário, haverá
Expressões na tabela quatro condições de
alternativa A conjunção
verdade.é uma
A vida é enigmática e a morte
s proposição com a forma «P
também o é.
e Q», simbolizando-se por
A vida e a morte são enigmáticas.
«P  Q», a qual é
A vida é enigmática, mas a morte é-
verdadeira se as
o igualmente.
proposições conectadas –
Quer a vida quer a morte são
que também se chamam
enigmáticas..
«proposições conjuntas» –
forem verdadeiras e é falsa
desde que pelo menos uma
dessas proposições seja
Disjunç P: Descartes era Tabela de verdade

Disjunt
ão racionalista. da disjunção

as
inclusi Q: Locke era empirista. inclusiva
va P Q PQ
P  Q (P
V V V
ou Q) era
Descartes V F V
racionalista ou Locke F V V
era empirista. F F F
A disjunção inclusiva é uma proposição com a forma «P ou Q», simbolizando-
se por «P  Q», a qual será sempre verdadeira, exceto quando P e Q forem
simultaneamente falsas.
Tabela de verdade
Disjunç
P: Vou ao cinema. da disjunção
ão
Q: Fico em casa. exclusiva
exclusi P Q PQ
va
P  Q (Ou P V V F
ou Q) V F V
Ou vou ao cinema ou F V V
fico em casa. F F F
A disjunção exclusiva é uma proposição com a forma «Ou P ou Q»,
simbolizando-se por «P  Q», a qual é verdadeira se P e Q possuem valores
Condicio Tabela de verdade
nal P: Marco golos. da condicional
(implicaç Q: Sou desportista.
P Q P→Q
ão
P → Q (Se P, V V V
material)
então Q)
Se marco golos, então V F F
sou desportista. F V V
F F V
Expressões
É uma condição
alternativa Anteceden
Sou desportista, se marco golos. suficiente para o
s te (P)
consequente.
Sou desportista, caso marque golos. É uma condição
Desde que eu marque golos, sou Conseque
necessária para o
desportista. nte (Q)
A condicional é uma
antecedente.
Ser desportista é condição proposição composta com a
necessária para eu marcar golos. forma «Se P, então Q»,
Marcar golos é condição suficiente simbolizando-se por «P →
para eu ser desportista. Q», a qual só é falsa se P –
Se marco golos, sou desportista. o antecedente – é
Não sou desportista, a menos que verdadeira e Q – o
marque golos. consequente – é falsa. Em
  todas as restantes
situações, a nova
Bicondicio Tabela de verdade
nal P: Sou escritor. da bicondicional
(equivalên Q: Publico livros.
cia P Q P↔Q
material) P ↔ Q (Se, e só V V V
se) V F F
Sou escritor se, e só se,
publico livros. F V F
F F V

Expressões
alternativa
Sou escritor se, e somente se, A bicondicional é uma
s
publico livros. proposição composta com a
Sou escritor se, e apenas se, publico forma «P se, e só se, Q»,
livros. simbolizando-se por «P ↔
Publicar livros é condição necessária Q», a qual é verdadeira se
e suficiente para eu ser escritor. ambas as proposições
Se sou escritor, publico livros e vice- tiverem o mesmo valor
versa. lógico e falsa se as
proposições tiverem
  valores lógicos distintos.
Formas proposicionais e operadores verofuncionais
Proposiçõe
s Disjunção
Conjunçã Condicio Bicondicio
simples Negação
o nal nal
inclusiva exclusiva

P Q P PQ PQ PQ P→Q P↔Q
Q
V V F F V V F V V
V F F V F V V F F
F V V F F V V V F
F F V V F F F V V
P: Eu
Âmbito dos operadores sonho.
Q: Eu
estudo.
Operador
principal: 
Eu sonho e não estudo. PQ

Uma conjunção e uma negação que incide sobre


a proposição Q.

Operador É falso afirmar que eu sonho e não  (P  


principal:  estudo. Q)

Uma negação que incide sobre a conjunção de P


e de  Q.

Âmbito de um operador: refere-se à proposição


(ou proposições) sobre a qual (ou sobre as
quais) esse operador incide.

No segundo exemplo, o operador da negação (enquanto


operador principal) apresenta um âmbito diferente do do outro
operador da negação.
Formalizar proposições
complexas
Isolar as proposições
simples que as
Colocar as constituem e atribuir
proposições na forma variáveis
canónica, proposicionais a cada Simbolizar ou
identificando os uma. A isto se chama formalizar a
operadores «construir o proposição complexa.
verofuncionais dicionário» dessas
envolvidos. proposições ou
proceder à sua
«interpretação».
Exemplo: Não sou bom aluno a Filosofia, a não ser que estude
lógica.
Interpretação
Expressão canónica Formalização
(dicionário)
Se estudo lógica, P: Estudo lógica.
então sou bom aluno Q: Sou bom aluno a P→Q
a Filosofia. Filosofia.
Exemplo: Não sou rico se, e só se, não tenho dinheiro.
Interpretação
Expressão canónica Formalização
(dicionário)
Não sou rico se, e só
P: Sou rico.
se, não tenho P↔Q
Q: Tenho dinheiro.
dinheiro.

Exemplo: O ser humano não é feliz, a não ser que o dizer-se


que Deus não existe e a vida é absurda constitua uma
falsidade.
Interpretação
Expressão canónica Formalização
(dicionário)

Se é falso que Deus P: Deus existe.


não existe e que a Q: A vida é absurda.
 ( P  Q) → R
vida é absurda, então R: O ser humano é
o ser humano é feliz. feliz.
O método das tabelas de verdade

Expressão canónica Interpretação Formalização

Não é verdade que se


P: Está sol.
está sol então está  (P → Q))
Q: Está bom tempo.
bom tempo.

1  (P → 2  (P →
P Q Colocar na P Q
. Desenhar a Q) . tabela os Q)
tabela, valores de
verdade das
V V
colocando aí
as letras proposições V F
simples,
proposicionais
e a proposição esgotando as F V
complexa. possibilidades
.
F F
3  (P → 4  (P →
P Q P Q
. Calcular os Q) . Q)
valores de Calcular os
verdade das V V V valores de V V F V
proposições, verdade da
excetuando os
V F F proposição
V F V F
daquela que é F V V relativa ao F V F V
relativa ao operador
operador F F V principal. F F F V
principal.
Para duas variáveis, são necessárias
quatro filas; para três, oito; para
quatro, dezasseis, etc.
V V V V V
VP Q V[R  (P  Q)] ↔ (R 
V RV V Q) V V Determinamos primeiro os
F V valores de verdade da
conjunção «P  Q» e da
V F V F V
disjunção «R  Q» (a ordem
V V neste caso é irrelevante).
V F F F V De seguida, determinamos
F F os valores da disjunção «R
F V V F V  (P  Q)». Por fim,
V V determinamos os valores
F V F F F da bicondicional a partir
F V dos valores obtidos para
F F V F V as duas disjunções.
V V
F F F F V
F F
Tautologias
ou verdades
lógicas
Fórmulas proposicionais que são sempre verdadeiras,
qualquer que seja o valor de verdade das proposições
simples que as constituem.

Exemplo Forma lógica

Se acendo e apago a
luz, então acendo a (P  Q) → P
luz.

(P VQ) →
P Q
V P
V V F
V F V
F V F
F F V
F
V
Contradições
ou falsidades
lógicas
Fórmulas proposicionais que são sempre falsas,
independentemente do valor de verdade das
proposições simples que as compõem.

Exemplo Forma lógica

Não penso ou não


sonho se, e só se, ( P   Q) ↔ (P  Q)
penso e sonho.

F  F Q)
( P F ↔ (P
F
P Q
VQ)
V V F V V F
V F F
F V V V F F
F F F
V V V F
Contingências ou proposições
indeterminadas
Fórmulas proposicionais que tanto podem ser
verdadeiras como falsas, consoante os valores lógicos
das proposições simples que as compõem.
Exemplo Forma lógica

Se passeio ou corro,
então mantenho a (P  Q) → R
saúde. V V
V
PV Q
V (P  Q) →
F R R
V F V V
V V F
V F V V
F V F
F V V V
V V F
F V F V
F F V
F F
Equivalências lógicas
Duas proposições são logicamente equivalentes se
apresentarem as mesmas condições de verdade: quando
uma for verdadeira, a outra também o será e, quando
uma for falsa, a outra sê-lo-á também. Tal significa que a
sua bicondicional constitui uma verdade lógica ou uma
tautologia.

Bicondicional ou
Equivalência lógica
equivalência material

Pode ser verdadeira


É sempre verdadeira.
ou falsa.
As duas
Exemplo: P Q P↔Q proposições
Trabalho se, e só se, complexas são
tenho saúde. V V V equivalentes, pois
apresentam as
Forma lógica
V F F
mesmas condições
F V F de verdade: têm o
P↔Q F F V mesmo valor de
verdade em
qualquer
circunstância.

(P → Q)  (Q →
Exemplo: P Q
P)
Se trabalho, então tenho V V
saúde e, se tenho saúde,
então trabalho.
V V V
Forma lógica
V F F F V
F V V F F
(P → Q)  (Q → P) F F V V
V
(P ↔ Q) ↔ [(P → Q)  (Q
P Q V V V V
→ P)]
V
V V F V F F
V F V
F V F V V F
F F F
V V V V
V
Tautologia

P ↔ Q  (P → Q)  (Q →
P) ALGUMAS EQUIVALÊNCIAS
Símbolo LÓGICAS
de P → Q   (P   Q)
equivalênc P →QPQ
ia lógica
P  Q   ( P   Q)
P  Q   ( P   Q)
P P
P ↔QQ↔P
Tautologias e formas de inferência válida

Condicional Passagem das


ou implicação premissas à
material conclusão

[(P → Q)  P] →
P Q V V
Q
V
V V F F
V F V
F V V F
F F V
V F
V
Uma forma de inferência dedutiva é válida se, e
somente se, a fórmula proposicional (implicativa) que
lhe corresponde for uma tautologia.
Inspetores de
Formalizaçã
circunstância Argumento Interpretação
o
s Se sou
Num inspetor de português, então
P: Sou
circunstâncias, sou conhecedor
português. P→Q
um argumento de Camões.
Q: Sou P
válido será Sou português.
conhecedor de Q
aquele no qual Logo, sou
Camões.
não existe conhecedor de
nenhuma linha Camões.
Nota: Em vez dosímbolo , também poderemos
que torne todas usar o símbolo , que se designa por «martelo
as premissas semântico». Ambos se leem «Logo», um indicador
verdadeiras e a de conclusão.
conclusão falsa.
Premiss Premiss Conclus
a1 a2 ão A primeira linha
P → Q, P exprime a única
P Q V V circunstância em que
Q
V ambas as premissas
V V F V são verdadeiras. Ora,
dado que tal
V F F circunstância também
F V V F torna a conclusão
F F V verdadeira, o
V F argumento é
Formalizaçã
Argumento Interpretação
o

Se corro, então
P: Corro. P→Q
sinto-me bem.
Q: Sinto-me Q
Sinto-me bem.
bem. P
Logo, corro.

A primeira e a terceira
Premiss Premiss Conclus linhas exprimem as
a1 a2 ão
únicas circunstâncias
P → Q, Q em que ambas as
P Q V V
P premissas são
V verdadeiras. Contudo,
V V F F se na primeira linha a
V F V circunstância torna a
F V V V conclusão verdadeira,
já na terceira linha a
F F F circunstância em causa
V F torna a conclusão falsa.
F O argumento é, por
isso, inválido.
Formalizaçã
Argumento Interpretação
o
Se leio, aumento a minha P: Leio.
inteligência. Q: Aumento a
Se aumento a minha minha P→Q
inteligência, aumento a inteligência. Q→R
minha autoestima. R: Aumento a P→R
Logo, se leio, aumento minha
a minha autoestima. autoestima.
Premiss Premiss Conclus
V V V
a1 a2V ão
VP Q P →VQ, Q→R P
V RV V →R F
F F
V F F V Estamos perante um
argumento válido, pois
V V
nas circunstâncias em
V F F V que ambas as
F F premissas são
F V V V verdadeiras, a
conclusão também o é.
V V
F V V F
F V
F F V V
Algum Modus
ponens:
as afirmação do Exemplo Formalização
formas antecedente
Se está sol, então vou à
na segunda P→Q
de premissa e praia.
P
inferên do Está sol.
Q
cia consequente
Modus Logo, vou à praia.
na
tollens:
válida conclusão. Exemplo Formalização
negação do
consequente Se está sol, então vou à
na segunda P→Q
praia.
premissa e Q
Não vou à praia.
do  P
Logo, não está sol.
antecedente
na
conclusão.
Exemplo Formalização
Se Deus existe, então o
mundo é finito. P→Q
Logo, se o mundo não é  Q →  P
Contraposi finito, então Deus não existe.
ção Exemplo Formalização
Se o mundo não é finito,
então Deus não existe. Q→P
Logo, se Deus existe, então o P → Q
mundo é finito.
Exemplo Formalização

Silogismo Canto ou assobio. PQ


disjuntivo Não canto. P
(disjunção Logo, assobio. Q
inclusiva)
ou modus Exemplo Formalização
tollendo
ponens Canto ou assobio. PQ
Não assobio. Q
Logo, canto. P

Exemplo Formalização
Se viajar, então aprendo
novas coisas.
Silogismo Se aprendo novas coisas, P→Q
hipotético então torno-me melhor Q→R
pessoa. P → R
Logo, se viajar, então torno-
me melhor pessoa.
Leis de
De
Morgan:
indicam-
Exemplo Formalização
nos que
de uma Não é verdade que fumo e
conjunçã que tenho saúde.  (P  Q)
Negaçã Logo, não fumo ou não tenho  P   Q
o o da saúde.
negativa conjunç Exemplo Formalização
podemos ão
inferir Não fumo ou não tenho
uma saúde. PQ
Logo, não é verdade que  (P  Q)
disjunçã fumo e que tenho saúde..
o de
negaçõe Exemplo Formalização
s, e que Não é verdade que há sol ou
de uma chuva.  (P  Q)
disjunçã Negaçã Logo, não há sol e não há  P   Q
o o da chuva.
disjunçã Exemplo Formalização
negativa
o
podemos
Não há sol e não há chuva.
inferir PQ
Logo, não é verdade que há
uma   (P  Q)
sol ou chuva.
conjunçã
o de
Formas argumentativas inválidas
Formalizaçã
Exemplo
o
Falácia da
afirmação Se és meu amigo, então dizes-me
do P→Q
sempre a verdade.
consequent Q
Dizes-me sempre a verdade.
e P
Logo, és meu amigo.

Comete-se quando, a partir de uma proposição condicional, se


afirma o consequente na segunda premissa, concluindo-se com a
afirmação do antecedente.

Formalizaçã
Exemplo
o
Falácia da
negação do Se és meu amigo, então dizes-me P→Q
antecedent sempre a verdade. P
e Não és meu amigo.
Q
Logo, não me dizes sempre a verdade.

Comete-se quando, a partir de uma proposição condicional, se


nega o antecedente na segunda premissa, concluindo-se com a
negação do consequente.
Variáveis de
fórmula
Representam qualquer tipo de proposição (simples ou
complexas). Usam-se as letras iniciais do alfabeto: A, B,
C, etc.
P: Tenho
livros. Exemplo 1 Formalização
Q: Estudo.
Se tenho livros, então estudo. P→Q
R: Sou
Não estudo. Q
feliz.
Logo, não tenho livros.  P

Exemplo 2 Formalização
Se tenho livros, então estudo e
sou feliz. P → (Q  R)
Não é verdade que estudo e que  (Q  R)
sou feliz.  P
Logo, não tenho livros.

Exemplo 2 Formalização
Se tenho livros, então estudo e
sou feliz. A→B
Não é verdade que estudo e que B
sou feliz.  A
Logo, não tenho livros.
Modus ponens Modus tollens
A→B A→B
A B
B  A
Silogismo disjuntivo Silogismo hipotético
AB AB A→B
A B B→C
FORMAS B A A → C
DE
INFERÊN
Contraposição Leis de De Morgan
CIA
VÁLIDA A→B B→A  (A  B) AB
 B →  A A→B
  A   B   (A  B))
O O
A→BB→A  (A  B)   A   B
U U
Nota: o símbolo  significa, no  (A  B) AB
presente contexto, que tanto se   A   B   (A  B)
pode inferir validamente num
como noutro sentido. O
 (A  B)   A   B
U
Afirmação do consequente Negação do antecedente
FORMAS
FALACIO
A→B A→B
SAS B A
A B

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