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LINGUÍSTICO
GRAMÁTICA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO
Para analisar como se constrói o preconceito linguístico, Bagno relaciona oito mitos
que revelam o comportamento preconceituoso de certos segmentos letrados da
sociedade frente às variantes no uso da língua, e as relações desse comportamento
com a manutenção do poder das elites e opressão de classes menos favorecidas,
normalmente por meio da padronização imposta pela norma culta.
• Mito nº 1 – “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma
unidade surpreendente”: o autor aborda sobre a unidade linguística e
as variações que existem dentro do território brasileiro.
Conclui-se que nenhum dos dois é mais certo ou mais errado, mais
bonito ou mais feio: são apenas diferentes um do outro e atendem às
necessidades linguísticas das comunidades que os usam, necessidades
linguísticas que também são diferentes.
• Mito nº 3 – “Português é muito difícil”: baseado em argumentos
sobre a gramática normativa da língua portuguesa ensinada em
Portugal, e suas diferenças entre falar e escrever dos brasileiros.
TEATRO
- Carioca: Tchi-atru
- Paulista: Tê-atru
- Pernambucano: Té-atru
• Mito nº7 – “É preciso saber gramática para falar e escrever bem”:
aborda sobre o fenômeno da variação linguística e a subordinação da
língua à norma culta. Para ele, a gramática normativa passou a ser um
instrumento de poder e de controle.
Este mito é um dos mais difundidos. Tão comum é esta afirmação que
faz com que a cobrança do estudo da gramática seja feita.