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SISTEMA NERVOSO

AUTÔNOMO

Adriane Santana
HISTÓRIA

Claudius Galen (130-


200 d.C.)
SUBDIVISOES DO SNA

 Sistema simpático (situaçao de estresse, luta-fuga) Atua


de maneira mais difusa

 Sistema parassimpático (¨repouso e digestao¨) Atua de


forma mais localizada sobre cada orgao
SISTEMA SIMPÁTICO –
SITUAÇAO LUTA FUGA
o Encéfalo estimula descarga simpática pelo corpo
o A descarga é mediada pelo hipotálamo
o O coraçao dispara
o Vasos sanguíneos dilatam-se nos músculos dos MMSS, MMII e
do coraçao
o Fígado produz glicose para fornecer energia para a contraçao
muscular
o As pupilas se dilatam
o No pulmao ocorre a broncodilataçao
o O sangue é desviado do sistema digestivo para os músculos
o Contraçao de esfincters
o Aumento da secreçao de suor
SIMPÁTICO

O simpático está ativo permanentemente: pode estar ativo


na totalidade durante as reações de stress. Sua meta é
trazer um máximo de energia ao organismo sem tomar
em conta um eventual desequilíbrio
PARASSIMPÁTICO
o Baixa a pressão arterial
o Diminui a contração do coraçao
o Contrai as pupilas
o Estimula a secreção lacrimal
o Aumenta a secreção salivar, pancreática e gástrica. Tem atuaçao nos movimentos
do esôfago, estômago, intestinos
o Ereção – vasodilatação pélvica
o Bronco-espasmos a nível pulmonar
o Facilitação no receptores de dor na pele – dermalgia reflexa,
o Estimulação da hipófise
o Libera os esfincters
o Favorece o metabolismo, a regeneração dos tecidos, a constituição de reservas
corporais.
MEDIADORES QUÍMICOS

 Pré-ganglionar:
- Simpático e Parassimpático: acetilcolina

 Pós-ganglionar:
- Simpático: adrenalina (supra renais)
- Parassimpático: acetilcolina
SISTEMA SIMPÁTICO

- Há duas cadeias laterovertebrais direita e esquerda,


possuindo cada uma 23 gânglios simpáticos.

- Essas 2 cadeias vão desde a base do crânio (Gânglio


de Ribs) até o coccix (gânglio ímpar).
PARASSIMPÁTICO - NC III VII IX
X

 NC III – Músculo esficter da pupila e


músculos ciliares
 NC VII – Glândula lacrimal,
salivares, submandibulares e
sublingual
 NC IX – Glândula parótida
 NC X – Traquéia, brônquios , trato
digestório e músculo cardíaco
III NERVO OCULO-MOTOR

PARASSIMPÁTICO: Através do  Congestão ao nível seio


gânglio ciliar para o músculo cavernoso
esfíncter da pupila, que
causa a constrição da pupila
 Alterações do esfenóide
e para os músculos ciliares do quando atravessa a fissura
corpo ciliar que provoca a orbital superior.
acomodação da lente.
 O III par craniano possui
 Trajeto: emerge do intima relação com a artéria
mesencéfalo, perfura a dura- cerebral posterior e
máter e corre na parede cerebelosa superior pois
lateral do seio cavernoso do passa entre elas , sendo que
esfenóide. Deixa a cavidade que um aneurisma pode
craniana através da fissura exercer pressão sobre o
orbital superior do esfenóide. mesmo.
 Durante seu trajeto
intracraniano pode estar
comprometido por:
 Tensão da tenda do
cerebelo
Os axônios pré-ganglionares terminam no gânglio ciliar.
ciliar Os axônios pós-
ganglionares abandonam o gânglio ciliar como 6 a 10 “nervos ciliares”
ciliares
que penetram no globo ocular por sua face posterior. Já dentro do
globo ocular esses nervos correm anteriormente terminando nos
músculos ciliares e constritores da pupila; controlando, assim, o
tamanho da pupila e a forma do cristalino.
cristalino
VII FACIAL

Inervação parassimpática para glândula lacrimal, salivares, submandibulares e


sublinguais.

Trajeto: atravessa a fossa posterior do crânio, meato acústico interno, o canal


do nervo facial no temporal e sai da fossa intracraniana através do forame
estilomastóide.

Dentro do trajeto intracraniano o nervo facial curva-se posteriormente,


dando origem ao gânglio geniculado que dá origem a três outros nervos:
nervo petroso maior, nervo corda do tímpano e nervo do músculo
estapédio.

As zonas de maior compressão do nervo facial são:


Penhasco do temporal
Zona maxilo-faríngea
Glândula parótida
FACIAL (VII)

Formado por fibras motoras branquiais (eferentes),


geralmente denominadas de nervo facial propriamente
dito, e fibras sensitivas gerais, especiais e motoras
viscerais (eferentes parassimpáticas), essas últimas,
compondo o chamado nervo intermédio.
intermédio

O NCVII deixa o tronco encefálico penetra no conduto


auditivo interno, percorrendo a porção petrosa do osso
temporal onde apresenta o gânglio geniculado,
geniculado este
contendo os corpos dos neurônios responsáveis pelo gosto
e sensitivo somático do ouvido externo, conduto auditivo
e superfície externa da membrana timpânica.
Será do gânglio geniculado que sairá o nervo petroso maior
(parassimpático) para as glândulas lacrimais e nasais. O n. petroso maior
se unirá ao n. petroso profundo (simpático) formando o n. do canal
pterigóideo (n. vidiano), que atravessará o osso esfenóide e alcançará o
gânglio pterigopalatino. As fibras pós-ganglionares percorrem seu
caminho juntamente com fibras de V2 para alcançar a glândula lacrimal
e glândulas mucosas nas mucosas nasal e oral onde estimularam suas
secreções.
Um pouco mais adiante de seu percurso, se origina o nervo
corda do tímpano que possui fibras parassimpáticas e
sensitivas especiais, que irá se unir com V3 formando o
n.lingual. As fibras parassimpáticas farão sinapses no gânglio
submandibular para depois alcançar as glândulas
submandibulares e sublinguais onde estimulam a secreção
destas glândulas.
Responsável pela inervação parassimpática das glândulas lacrimais
através do gânglio pterigopalatino e salivares (submandibulares
e sublingual) através do gânglio submandibular
TRAJETO:
Atravessa a fossa posterior do crânio, o meato acústico
interno, o canal do nervo facial no temporal e sai da
fossa intracraniana através do forame estilomastoídeo.
IX GLOSSOFARINGEO

Parassimpático para a glândula parótida. É aferente da


língua e faringe e eferente para músculo estilofaríngeo
e glândula parótida

Trajeto: atravessa o forame jugular. A zona de maior


compressão é o forame jugular entre o temporal e o
occipital.
As fibras pré-ganglionares parassimpáticas sofrem influência do hipotálamo (p.ex.
boca seca em resposta ao medo) e do sistema olfatório (salivação em resposta aos
odores dos alimentos). As fibras motoras viscerais (parassimpáticas) sairão
juntamente com a rama timpânica do NC IX, penetrarão na cavidade timpânica
atravessando o plexo timpânico e formando o nervo petroso menor, para emergir
na parte interna do crânio (pelo forame petroso menor) percorrendo um trajeto
pequeno até o forame oval por onde irá atravessar e fazer sinapse no gânglio
ótico.
A partir o gânglio ótico, as fibras pós-ganglionares se unem a um ramo de V3 (n.
auriculotemporal) para alcançar a glândula parótida onde terá ação
secretomotora.
X VAGO

Inervação parassimpática para traquéia,


brônquios, trato digestório e músculo
cardíaco.
Trajeto: deixa o crânio através do forame
jugular. As zonas de maior compressão do
vago são:
Forame jugular
Charneira C0-C1
Fáscias, cervicais anteriores
Cintura escapular ( primeira costela e zona
C7/T1/T2)
Diafragma costal
Sistema Nervoso Autonomo

Simpático:
T1 – L2

Parassimpático:
NC – X
S2 – S4
SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO

Trato Digestório Diminuição do Estimula


peristaltismo peristaltismo
Promove fracionamento do Estimula construção de
Fígado / V.B. glicogênio (disponibiliza glicogênio. Aumenta
energia em forma de secreção de bile.
glicose)
Diminui a velocidade de Inibe a contração do
Trato Urinário formação de urina. esfincter interno, contrai o
Contração do esfíncter m.m. detrusor da parede
interno da bexiga vesical
Ejaculação e Produz o ingurgitamento
Sistema genital dos tecidos eréteis da
vasocostrição
genitália externa

Medula Supra- Libera adrenalina Nenhum efeito


Renal
Gâglios Autonomicos Abdominais
G. CELIACO: T5-6-7-8-9 Fígado, V.B., Estômago,
Duodeno, Pâncreas, Baço.

G. AORTICORENAL: T10-11 Rim, Suprarenais.

G. MESENTÉRICO SUPERIOR: T10-11-12L1-2 Intestino


até o Colo Transverso.

G. MESENTÉRICO INFERIOR: T10-11-12L1-2 Intestino


Grosso (apartir do final do C. Transv.) Bexiga,
Penis, Gonadas, útero
Gâglios Autonomicos Abdominais
G. CELIACO: Altura de T12

G. AORTICORENAL Altura de L1

G. MESENTÉRICO SUPERIOR:
Altura de L1

G. MESENTÉRICO INFERIOR:
Altura de L3
ESTÔMAGO

Simpático: N. Esplânico
Maior – G. Celíaco

“F. Ricard” – T3 (centro


medular)
T5 (gânglio
ortossimpático)

Parassimpático: NC – X
Parte anterior (Vago direito)
Parte posterior (Vago
esquerdo)
FÍGADO

SIMPÁTICO: G. Celíaco (T8+


+)

Parassimpático: NC-X
(Vago esquerdo++)

As fibras nervosas
acompanham a tríade
portal.
RINS

Inervação proveniente dos n. esplânicos torácicos que suprem o plexo renal


(g. aorticorenal) – T11-12 (+++) sendo a parte parassimpática suprida pelo
n. Vago.
RINS
INTESTINO

SIMPÁTICO:

G. Mesentérico superior (I.


Delgado e Grosso até o colo
transverso)

G. Mesentérico inferior (a
partir do ângulo esplênico)
INTESTINO

PARASSIMPÁTICO:

Vago: até o colo transverso

Sacral: a partir do ângulo esplênico


INTESTINO
BEXIGA

SIMPÁTICO

PARASSIMPÁTICO
BEXIGA
FUNÇAO DO PARASSIMPÁTICO
PARALISIA DO PARASSIMPÁTICO ESQUERDO
1 - NIVEL C8-T1
SÍNTOMAS PUNTUACIÓN
Luz molesta 0 1 2 3 4 5
Ojos secos 0 1 2 3 4 5
Ruidos molestan 0 1 2 3 4 5
Sabores fuertes molestan 0 1 2 3 4 5
Cara pálida 0 1 2 3 4 5
Sudar en la cara excesivo 0 1 2 3 4 5
(a veces no pasa)
Nerviosismo/cansancio 0 1 2 3 4 5
Lesiones/dolor/tensión/piel de 0 1 2 3 4 5
gallina en dermatomas,miotomas,
esclerotomas del
MMSS
Arritmias, taquicardia, 0 1 2 3 4 5
fatiga
Nudo en la garganta 0 1 2 3 4 5
Sinusitis, otitis, faringitis 0 1 2 3 4 5
repetidas
2- SEGMENTOS T5-T9-10.

SÍNTOMAS PUNTUACIÓN

Nudo en el estómago 0 1 2 3 4 5
Ardor, acidez 0 1 2 3 4 5
Sabor amargo 0 1 2 3 4 5
Digestiones pesadas 0 1 2 3 4 5
Trastornos insulínicos 0 1 2 3 4 5
(hipo-hiper)

Nerviosismo/inquietud 0 1 2 3 4 5

Dolor en el abdomen 0 1 2 3 4 5
Estreñimiento/diarrea 0 1 2 3 4 5
Lesiones/dolores/tensión/piel de 0 1 2 3 4 5
gallina en los dermatomas,
miotomas y esclerotomas del MMSS
3- SEGMENTOS T10-L2
SÍNTOMAS PUNTUACIÓN
Nerviosismo/inquietud 0 1 2 3 4 5
Trastornos renales: 0 1 2 3 4 5
producción orina y excreción
disminuido.
Lesiones/dolor/tensión/piel 0 1 2 3 4 5
de gallina en dermatomas,
miotomas y esclerotomas de MMII y
T10-L2
Infecciones urogenitales 0 1 2 3 4 5
Estreñimiento/diarreas 0 1 2 3 4 5
Sensación de pesadez en la vejiga; 0 1 2 3 4 5
incontinencia de
estrés
Síndrome premenstrual; 0 1 2 3 4 5
trastornos menstruales
Eyaculación precoz, erección débil 0 1 2 3 4 5
ESTUDIO DE LAS DERMALGIAS REFLEJAS Y OTRAS
SEÑALES REFLEJAS CONJUNTIVAS
1 – Pulmón 1
2 - Esófago.
1 3 – Pulmón 2.
2
4 – Plexo cardíaco.
3 5 – Diafragma.
4
4 6 – Plexo solar.
5
7 – Hígado.
8 8- Vesícula biliar.
6
7 10 9 – Estómago.
10 9
12 11
10 – Riñón.
11- Colon descendente.
18 13
18
12 – Colon ascendante.
14 13 – Intestino delgado.
17
17 15 14 – Plexo hipogástrico.
16 15 – Útero/Próstata.
16 – Vejiga.
17 - Ovario.
DERMALGIAS REFLEJAS TÓRACO- 18 – Uréter.
ABDOMINALES
DISFUNÇOES BRONCO PULMONARES
DISFUNÇOES SISTEMA DIGESTIVO
DISFUNÇOES RENAIS
DISFUNÇOES VESICAIS
DISFUNÇOES GINECOLÓGICAS

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