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CUSTO PADRÃO

ou
STANDARD
DISCIPLINA: Gestão Estratégica de Custos
CURSO: Ciências Contábeis
TURMA: 5º/6º Período
DOCENTE: Lívia Miranda
Eunápolis (BA)
Fevereiro de 2020
INTRODUÇÃO
• Uma das principais utilidades de um bom sistema de custos é servir como
ferramenta de controle sobre as atividades produtivas, em todas as suas
fases e seus departamentos.
• O bom analista de custos obterá́ excelentes informações para seu trabalho,
quando dispuser de um moderno e eficiente sistema para apuração, analise e
controle de custos.

Controle, em seu amplo contexto, deve ser entendido como um conjunto de


normas e procedimentos administrativos adotados por uma organização, para a
proteção dos bens e direitos.
CONTROLAR significa conhecer a realidade, compará-la com o que
foi previsto, tomar conhecimento rápido das divergências e suas
origens e tomar atitudes para sua correção.

Para poder ser considerado como parte


integrante do conjunto de normas e
procedimentos de controles internos, o
sistema de custos deve estar estruturado
para fornecer respostas a algumas
questões.
Professora Lívia
o Conhece-se a origem e o destino de cada um dos gastos
dos departamentos produtivos e não produtivos da
empresa?
o Tais gastos são realmente necessários para atender às
necessidades de produção?
o Estão dentro dos parâmetros previamente estabelecidos
e/ou aceitáveis?

Professora Lívia
o Quando ocorrem desvios entre os gastos reais em relação
às metas previamente definidas, o sistema permite a
rápida constatação desses desvios?
o É possível, também, a rápida identificação dos motivos
para os desvios?
o As Analises de Custos efetuadas fornecem subsídios para
a imediata correção desses desvios?

Professora Lívia
Caso consiga atender tais necessidades de
informações gerenciais, pode-se afirmar que a
organização conta com um bom sistema de
custos.

Um dos melhores meios para que a


Contabilidade de Custos atenda a tais
princípios de controles internos é a adoção do
custo-padrão.
Professora Lívia
CONCEITO E FINALIDADE
o Conceitua-se custo-padrão como aquele determinado, a partir de
elementos anteriores, como sendo o custo normal de um produto.
o É elaborado considerando um cenário de bom desempenho
operacional, porem levando em conta eventuais deficiências
existentes nos materiais e insumos de produção, na mão de obra etc.
o De qualquer forma, é um custo possível de ser alcançado.
o A finalidade básica do custo-padrão é proporcionar um instrumento de
controle aos gestores da organização
Professora Lívia
o Tem como atributo a determinação, com antecedência e com base em
analises e estudos especializados, dos custos de cada produto ou de uma
linha de produção.
o É o custo predeterminado das operações, considerando:
a) a quantidade de matérias-primas;
b) o tempo de mão de obra que se calcula necessários em condições
normais de operação;
c) os valores que se espera pagar por materiais e salários, durante
determinado período,
d) e ainda os custos indiretos e fixos que serão incorridos, normais em
relação à capacidade de produção.
Professora Lívia
o Não se pode confundir o custo-padrão com o chamado
custo ideal de produção, que seria o custo conseguido em
uma situação de laboratório, com a utilização da melhor e,
ao mesmo tempo, mais barata matéria-prima, melhor e
mais barata mão de obra, melhores equipamentos, nível
máximo de automação e informatização ao menor custo
possível, melhores e mais treinados técnicos e
supervisores etc.
o O custo ideal seria, em suma, o chamado custo inatingível
na realidade, apesar de ser o sonho dos empresários.
o O custo-padrão, em sua elaboração e implantação, deve
levar em consideração as metas de eficiência e eficácia da
organização, visto que irá servir como instrumento de
avaliação e melhoria continua.
CARACTERÍSTICAS
o Compõe-se de elementos físicos e monetários;
o Utiliza dados e informações que devem acontecer no futuro;
o Deve ser cuidadosamente predeterminado em bases
unitárias;
o Aplica-se basicamente a operações repetitivas, servindo de
medida predeterminada estável para processos e atividades
organizacionais específicas;
o Deve servir de modelo de comparação ou meta.
OBJETIVOS
A. Determinação do custo, que deve ser o custo correto;
B. Avaliação das variações ocorridas entre o real e o
padronizado;
C. Definição de responsabilidades e obtenção do
comprometimento dos responsáveis por atividade
padronizada, servindo de elemento motivacional;
D. Avaliação de desempenho e eficácia operacional;
E. Base para o processo orçamentário.
VANTAGENS DO CUSTO PADRÃO
A. Eliminação de falhas nos processos produtivos;
B. Aprimoramento dos controles;
C. Instrumento de avaliação do desempenho;
D. Contribuir para o aprimoramento dos procedimentos de
apuração do custo real;
E. Rapidez na obtenção das informações;
Eliminação de falhas nos processos produtivos
o Os padrões são determinados a partir do estudo e analise das condições
normais de produção, dentro de um bom nível de desempenho da mão de
obra, uso eficiente das matérias-primas, adequada utilização das maquinas
e equipamentos etc.
o Para a implantação das medidas-padrões, todos esses fatores são
criteriosamente ponderados.
o Esse trabalho permitirá, como uma das naturais consequências, a
constatação e apuração de falhas nos atuais processos de produção.
Aprimoramento dos controles
o Os padrões de desempenho e de consumo de materiais servirão como um
excelente instrumento de controle interno, quando bem utilizados.
o A analise de custos, ao comparar o desempenho real com os padrões,
constatará rapidamente os desvios ocorridos no período, o que facilitará
bastante a identificação de possíveis irregularidades e ineficiências na
utilização dos recursos produtivos.
o Por exemplo, qualquer variação anormal no consumo de matérias-primas em
determinado período ou departamento será́ facilmente percebida pelo analista
de custos, que deve efetuar as necessárias investigações e averiguações.
Instrumento de avaliação do desempenho
o Os funcionários, a partir da adoção dos padrões, sabem que existem
medidas de fácil aplicação e utilização para a avaliação periódica do
desempenho profissional nas diversas atividades.
o O efeito psicológico do sistema pode contribuir para a maximização no
desempenho dos diversos executivos e departamentos.
o Por exemplo, uma compra malfeita pode resultar em variação anormal do
custo da matéria-prima adquirida e consumida, fazendo com que o
responsável pela compra tenha que justificar e esclarecer a mencionada
ineficiência.
Contribuir para o aprimoramento dos
procedimentos de apuração do custo real
o Como resultado da analise das variações entre o custo real e o padrão, o
analista pode concluir que o custo real não está sendo adequadamente
apurado, havendo necessidade de determinados aprimoramentos.
o Por exemplo, devido às falhas no fluxo da documentação e de informações,
parte do consumo real de matérias-primas de um mês foi contabilizado
somente no mês posterior.
o Importante destacar que um bom sistema de custo-padrão não elimina a
necessidade de ter um bom sistema de apuração do custo real. Um não
elimina o outro; pelo contrario, são complementares e ambos são
importantes dentro de uma organização.
Rapidez na obtenção das informações
o Os padrões agilizam a obtenção de certas informações. O Departamento Comercial
pode necessitar de informações sobre o custo de determinado produto para efetuar uma
proposta para um cliente, e não há tempo para a apuração do custo real.
o Também podem ocorrer casos em que a Contabilidade dispõe de poucos dias, após o
encerramento do mês, para enviar balancetes e relatórios para a matriz ou credores no
exterior.
o O pouco tempo disponível não permite a utilização do custo real, normalmente de
apuração mais demorada.
o A solução, nesses casos, é a utilização do custo-padrão para a valorização dos estoques
e apuração do custo de produção. Possíveis variações relevantes seriam posteriormente
informadas, para os devidos ajustes nos relatórios contábeis e financeiros.
RESPONSÁVEIS PELA DETERMINAÇÃO DOS
PADRÕES

o Em principio, todos os funcionários de uma organização devem


participar da determinação e implantação de um sistema de
custo-padrão, devido ao envolvimento de quase todos os
departamentos produtivos ou não produtivos.
o Segundo Oliveira, Junior, P e Costa (2012), tal missão é atribuída
principalmente para o pessoal da Contabilidade de Custos e da
Engenharia da Produção.
Para determinação do custo padrão, faz-se necessário a
determinação dos padrões de todos os fatores de produção:

a) matérias-primas, materiais de embalagens e outros;


b) mão de obra direta e indireta;
c) custos indiretos e/ou fixos da produção.

Esses fatores de produção precisam ser desmembrados em seus


aspectos quantitativos e monetários.
o O custo-padrão com a matéria-prima, por exemplo, precisa ser
detalhado em termos de quantidade (quilos, metros, toneladas,
litros, peças, tambor, barra etc.) e custo por unidade de consumo
(custo do metro, do quilo, do tambor etc.).

o A mão de obra, por sua vez, precisa ser detalhada pelas


quantidades de horas, minutos ou semanas etc. necessárias para a
produção de cada unidade do produto acabado. Além disso, tal
unidade de consumo de mão de obra precisa ser valorizada,
incluindo os salários, encargos sociais e demais benefícios
trabalhistas.
RESPONSABILIDADES PARA A DETERMINAÇÃO DOS PADRÕES
Contabilidade de Custos Engenharia de Produção
Ao pessoal da Controladoria, caberia a Os Engenheiros da Produção seriam
determinação dos padrões monetários, como: responsáveis, por sua vez, pela obtenção dos
a) custo das matérias-primas e demais materiais; padrões técnicos e quantitativos, como:
b) salários e encargos da mão de obra direta e a) consumo de matérias-primas e demais
indireta; materiais por unidade produzida;
c) custos com aluguel do prédio e das maquinas; b) nível e qualificação da mão de obra nos
d) custos com seguros; processos de produção;
e) valor da depreciação das maquinas, prédio e c) quantidade de horas de mão de obra direta
demais ativos utilizados na produção; por unidade produzida;
f) valor do consumo de água, energia elétrica, d) quantidade de horas-máquina necessárias;
telefone- mas, fax etc. e) nível de desperdícios de matérias-primas
aceitáveis;
f) espaço físico ocupado pelos Departamentos
ou setores produtivos

Fonte: Oliveira, Junior e Costa (2012, p. 173)


o Naturalmente, a Contabilidade de Custos deve ser
assessorada pelos demais departamentos da
empresa.
o Os custos das matérias-primas, por exemplo, devem
ser fornecidos pelo Departamento de Suprimentos;
o o custo com salários e encargos, pelo Departamento
de Recursos Humanos e assim por diante.
o No caso, a Contabilidade de Custos seria o órgão
centralizador do processo de obtenção e analise das
diversas informações de caráter financeiro.
RESUMO DOS PROCEDIMENTOS PARA A DEFINIÇÃO DOS DIVERSOS
PADRÕES
PADRÃO A SER DETERMINADO PROCEDIMENTO OU CRITÉRIO UTILIZADO
Padrão físico de consumo das matérias- Pesagens e/ou medições, levando em consideração também as perdas e
primas e demais materiais quebras normais no processo produtivo.
Padrão de valor das matérias-primas e Custos correntes de reposição ou os custos incorridos nas ultimas
demais materiais compras.
Padrão técnico de utilização da mão de Quantificados por cronometragem de tempo das operações produtivas, de
obra acordo com amostragens estatísticas. Deve ser levado em consideração o
desempenho normal de um operário, em condições normais de produção,
incluindo as perdas normais de tempo para trocas de ferramentas,
substituição de matérias-primas, deslocamentos periódicos do setor etc.

Padrão de taxas horarias da mão de Calculada considerando o custo com salários, encargos sociais e outros
obra benefícios.
Padrão monetário dos custos indiretos A taxa unitária decorre da divisão do total dos custos indiretos conhecidos
de fabricação pelo fator escolhido para apropriação aos produtos.

Fonte: Oliveira, Junior e Costa (2012, p. 173)


CONSTRUÇÃO DO PADRÃO

CUSTO-PADRÃODOSDOS
A literatura CUSTO-PADRÃO
MATERIAISDIRETOS
MATERIAIS DIRETOS
tradicional
propõe a
CUSTO-PADRÃODEDE
construção de CUSTO-PADRÃO
MÃO-DE-OBRADIRETA
MÃO-DE-OBRA DIRETA
três blocos de
custos padrão CUSTO-PADRÃODOS
DOS
CUSTO-PADRÃO
CIF
CIF
CONSTRUÇÃO DO PADRÃO
CUSTO-PADRÃODOS
CUSTO-PADRÃO DOS
MATERIAISDIRETOS
MATERIAIS DIRETOS
Atualmente, a
prática dos CUSTO-PADRÃODE
CUSTO-PADRÃO
DOCUSTO
CUSTODIRETO
DIRETO
DE
DO
negócios e os P/CADA
P/ CADADEPTO
DEPTODIRETO
DIRETO
ERP têm CUSTO-PADRÃODE DE
CUSTO-PADRÃO
estruturado os DOCUSTO
DO CUSTOINDIRETO
INDIRETO
padrões em P/OS
P/ OSDEPTOS
DEPTOSINDIRETOS
INDIRETOS

quatro blocos CUSTO-PADRÃO


CUSTO-PADRÃO
de custos DADEPRECIAÇÃO
DA DEPRECIAÇÃODIRETA
DIRETA
Exemplo custo padrão Materiais Diretos
Padrão de Quantidade
Padrão de material A por unidade de produto 21,0
Perda normal estimada no processo 0,8
Estimativa de refugos _0,3_
Quantidade padrão por unidade de produto 22,1
Padrão de Preço
Preço de compra sem impostos recuperáveis $ 20,70
(-) Custo financeiro de pagamento a prazo $ (2,70)
Preço de Compra à vista $ 18,00
Frete e despesas de recebimento $ 2,00
Preço padrão do material A $ 20,00
Exemplo custo padrão Mão de Obra Direta
Padrão de Quantidade
Horas necessárias de MOD p/ montagem
completa de uma unidade do produto final 10,00
Perda p/ manutenção e necessidades pessoais 1,00
Horas estimadas de retrabalho _0,50_
Horas padrão por unidade de produto 11,50
Padrão de Valor
Salário horário médio do setor de montagem $ 11,62
Encargos sociais legais $ 9,29
Benefícios espontâneos $ 2,32
Custo horário de MOD $ 23,23
Exemplo custo padrão CIF
Exemplo custo padrão CIF
o O percentual de overhead ou absorção obtido é de 29,08%.
o Isto quer dizer que, em média, para o padrão a ser adotado, para cada $
1,00 de custos diretos de fabricação a empresa gasta $ 0,2908 de custos
indiretos.
o A conclusão do padrão de CIF é a aplicação do percentual de 29,08% ao
custo horário unitário de cada setor direto, obtendo-se o CIF a ser
adicionado, as partir da aplicação do percentual.
Custo Padrão da Depreciação Direta
o A literatura trata todo o valor da depreciação como custo
indireto, entretanto nas fases dos roteiros de fabricação
deve ser alocada direta e unitariamente aos produtos e
serviços produzidos.
o Assim, todos os equipamentos diretos devem ter sua
depreciação transformada em custo padrão.
Exemplo de cálculo da depreciação de equipamentos
constantes do roteiro de fabricação.

Construções de padrões – Depreciação direta – Valores orçados anuais

Dados padrão
Depreciação
Custo
direta Valor Horas

Máquina H 4.000
300.000,00 75,00
Máqina Z 6.000
500.000,00 83,33
Exemplo de cálculo da depreciação de equipamentos constantes
do roteiro de fabricação.
o Como o custo padrão é um instrumento gerencial, o valor base dos equipamentos para
apuração do padrão horário (pode ser por volume, quando os equipamentos tem relação direta
com a quantidade) pode ser o custo de reposição do equipamento, não devendo se prender
ao custo da depreciação contabilizado no livro diário ou a utilizada para fins fiscais.

o O cálculo do custo padrão da depreciação direta deve ser consistente com o critério das
práticas contábeis, de tal forma que se incorpore ao padrão o custo baseado no valor
depreciável , ou seja, o custo de reposição menos o valor residual, conforme exemplo:
Critério de cálculo consistente com as práticas contábeis

Valor do bem (valor de reposição) 200.000,00

(-) Valor residual após a vida útil esperada - 80.000,00

= Valor depreciável 120.000,00


Ficha Padrão – Custo padrão do produto
Unidade Custo
Ficha padrão Quantidade Total - $
de medida unitário - $
Materiais direto 22,1 Toneladas 20,00 442,00 +
MOD - Setor Y 11,5 Horas 23,23 267,15
Custos indiretos - Setores diretos 11,5 Horas 10,97 126,16
Custos indiretos - Setores indiretos 11,5 % 9,95 114,43
Subtotal 11,5 44,15 507,73 +
Depreciação direta - Máquina H 11,5 Horas 75,00 862,50 +

Total 1.812,23 =
SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÃO
PADRÕES
PADRÕES

ANÁLISECOMPARATIVA
ANÁLISE COMPARATIVA

INFORMAÇÕESSOBRE
INFORMAÇÕES SOBRE
OSDESVIOS
OS DESVIOS

INTERPRETAÇÃO
INTERPRETAÇÃO

CONCLUSÃO
CONCLUSÃO

LEVANTAMENTODE
LEVANTAMENTO DE
ALTERNATIVASDE
ALTERNATIVAS DEAÇÃO
AÇÃO

AVALIAÇÃODAS
AVALIAÇÃO DAS
ALTERNATIVAS
ALTERNATIVAS
AÇÃO
AÇÃO
DECISÃO
DECISÃO
34
Análise das Variações
• A equação fundamental de custo;

Custo do Insumo = Preço do Insumo X Quantidade de


Insumo utilizada

Abreviado temos:

C=PxQ
VARIAÇÃO TOTAL

Fonte: PADOVEZE, 2016


FORMULAS (MATRIZ DE VARIAÇÕES)
Variação de quantidade Variação de
X Preço Padrão
Quantidade
Variação de preço
Variação de Preço X Quantidade Padrão

Variação mista
Variação de Preço X Variação de Quantidade

Variação Total
Custo Real - Custo Padrão
por unidade produzida
CASO PRÁTICO

• O custo-padrão para uma unidade do produto (A) é o seguinte:


 
CUSTO PADRÃO
Descrição Quantidade Preço Custo
MP 3 Kg 4,00 12,00
MOD 4h 5,00 20,00
CIF variável 2h/máq. 4,00 8,00
CIF fixo 112.500,00
Quantidade padrão 4.500
Dados reais do período:
Matérias-primas compradas no período:
10.000 Kg a $ 5 por quilo = $50.000
Matéria-prima consumida para fabricar 4.000 unidades = 16.000 Kg
Mão-de-obra incorrida:
20.000 h a $ 7 = $140.000
Custos indiretos de fabricação:
.Variáveis 12.000 h/máq. A $ 5 = $60.000
.fixos $130.000
Com essas informações podemos obter o custo real unitário e calcular as variações.

Mãos à Obra
CALCULO DA VARIAÇÃO TOTAL
Custo Real Custo Padrão
Descrição Quantidade Preço Custo Quantidade Preço Custo
Matéria Prima (em kg) 4,00 5,00 20,00 3,00 4,00 12,00
MOD (horas) 5,00 7,00 35,00 4,00 5,00 20,00
CIF variável (h/máq.) 3,00 5,00 15,00 2,00 4,00 8,00
Custo Fixo 32,50 25,00

Descrição Custo Real Custo Padrão Variação Conclusão


Matéria Prima 20,00 12,00 - 8,00 desfavorável
MOD 35,00 20,00 - 15,00 desfavorável
CIF 47,50 33,00 - 14,50 desfavorável
Total 102,50 65,00 - 37,50 desfavorável
Análise da Matéria Prima
Cálculos Unitários
Descrição Custo Real Custo Padrão Variação Conclusão
Quantidade 4,00 3,00 - 1,00 desfavorável
Preço 5,00 4,00 - 1,00 desfavorável
Total 20,00 12,00 - 8,00 desfavorável

Variação de quantidade - 1,00 X 4,00 - 4,00


Variação de preço - 1,00 X 3,00 - 3,00
Variação mista - 1,00 X - 1,00 - 1,00
Variação total por unidade produzida 12,00 - 20,00 - 8,00

Variação de quantidade Variação de Quantidade X Preço Padrão


Variação de preço Variação de Preço X Quantidade Padrão
Variação mista Variação de Preço X Variação de Quantidade FÓRMULAS
Variação Total por unidade produzida Custo Real - Custo Padrão
Análise da MOD
Cálculos Unitários
Descrição Custo Real Custo Padrão Variação Conclusão
Quantidade 5,00 4,00 - 1,00 desfavorável
Preço 7,00 5,00 - 2,00 desfavorável
Total 35,00 20,00 - 15,00 desfavorável

Variação de eficiência (quantidade) - 1,00 X 5,00 - 5,00


Variação de taxa (preço) - 2,00 X 4,00 - 8,00
Variação mista - 2,00 X - 1,00 - 2,00
Variação total por unidade produzida 20,00 - 35,00 - 15,00

Variação de quantidade Variação de Quantidade X Preço Padrão


Variação de preço Variação de Preço X Quantidade Padrão
Variação mista Variação de Preço X Variação de Quantidade FÓRMULAS
Variação Total por unidade produzida Custo Real - Custo Padrão
Análise do Custo Indireto de Fabricação Váriável (por h/máquina)
Cálculos Unitários
Descrição Custo Real Custo Padrão Variação Conclusão
Quantidade 3,00 2,00 - 1,00 desfavorável
Preço 5,00 4,00 - 1,00 desfavorável
Total 15,00 8,00 - 7,00 desfavorável

Variação de quantidade - 1,00 X 4,00 - 4,00


Variação de preço - 1,00 X 2,00 - 2,00
Variação mista - 1,00 X - 1,00 - 1,00
Variação total por unidade produzida 8,00 - 15,00 - 7,00

Variação de quantidade Variação de Quantidade X Preço Padrão


Variação de preço Variação de Preço X Quantidade Padrão
Variação mista Variação de Preço X Variação de Quantidade FÓRMULAS
Variação Total por unidade produzida Custo Real - Custo Padrão
Análise dos Custos Fixos Totais
Cálculos Unitários
Descrição Custo Real Custo Padrão Variação Conclusão
Total dos CF 130.000,00 112.500,00 - 17.500,00 desfavorável
Volume de Produção 4.000,00 4.500,00 500,00 desfavorável
Custo Fixo por Unid. 32,50 25,00 - 7,50 desfavorável

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