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Saúde e Sofrimento de

Trabalhadoras(es) da UFMT:
desafios, resistências e
fortalecimento do poder de agir
Prof. Me. Maelison Silva Neves
Departamento de Psicologia – UFMT
Doutorando em Saúde Coletiva - UFMT
Núcleo de Estudos Ambientais e Saúde do Trabalhador – ISC/UFMT
 A perspectiva adotada: Saúde
Coletiva Latinoamericana,
Psicologia Social do Trabalho e
Introdução Clínicas do Trabalho.
 Historicidade do nexo biopsicológico
e subsunção ao social.
 Atividade de trabalho: entre o
prescrito e o real; usos de si;
dramáticas dos usos de si; debates
de normas; caráter enigmático da
Introdução atividade.
 Trabalho na universidade: trabalho
relacional com forte carga afetiva.
 Multicausalidade e complexidade:
Totalidade, particularidades e
singularidades.
 Subjetividade individual e social.
A relação entre  Centralidade do trabalho na produção da
saúde mental e saúde: qual trabalho?
trabalho  Saúde como capacidade normativa (dialética
da normatividade individual e coletiva).
 Saúde no trabalho como poder de agir e
gerir as “traições” do real.
Saúde não se
delega nem se
vende, se
defende
 Neoliberalismo, desmonte do estado e
precarização do trabalho e das condições de
vida.
 Cronicidade dos cortes e contingenciamentos
orçamentários.
Desafios globais,
particulares e  Fragilização da autonomia universitária:
singulares submissão a regras e procedimentos exteriores
ao âmbito universitário.
 Individualismo, competição, esfacelamento dos
coletivos de trabalho e da organização dos
trabalhadores, assédio moral, ausência de
reconhecimento no trabalho.
 Precarização das condições de trabalho: espaço
físico, recursos para ensino, formas de controle
e reconhecimento do trabalho.
 Crise de financiamento: cortes na assistência
estudantil, corte dos 28,86%, cortes de diárias
Desafios globais, e passagens para pesquisa, sobrecarga de
particulares e trabalho no âmbito administrativo
singulares  Paradoxo organizacional: trabalho
intensificado que não cabe no PIA; Cobranças
da CAPES por produtividade, mas sem
condições de produzir; não reconhecimento de
outras formas de produção.
 Ataques ao PCCTAE e à carreira docente
Exemplo de
paradoxo
organizacional
 Sofrimento, transtornos mentais e
Desafios suicídio no trabalho: Karoshi,
globais, Bournout, depressão, transtornos de
particulares e ansiedade, TMC, entre outros.
singulares  Interação de fatores individuais e
coletivos
Frequência de
Afastamentos
Previdenciários
por Grupos de
Doenças (2012-
2017)
Adoecimento como mensagem:
chamando atenção para o que não é visto.
Adoecimento como consequência da
Adoecimento superexploração e negação de direitos.
relacionado ao Adoecimento mental como consequência
trabalho do impedimento do poder de agir.
Doenças ocupacionais e os limites éticos
do “progresso econômico” em detrimento
da liberdade humana.
 Nível Político Institucional – Política Institucional
Participativa de Atenção Integral à saúde dos/das
trabalhadores/as; Plano estratégico de promoção da saúde
com envolvimento de todas as unidades administrativas e
pedagógicas e articuladas com ações de “vigilância”. Defesa da
autonomia universitária.
Existe saída?  Nível Político Sindical – as lutas por direitos e resistência aos
Níveis de retrocessos; Defesa da Universidade Pública, Gratuita, Laica,
Socialmente Referenciada; Defesa da autonomia universitária;
intervenção Atuação sindical na defesa dos direitos na universidade;
Revogação da EC 95, da Reforma Trabalhista e da Terceirização.
 Nível Político Individual – Redes sociais de apoio; tirar tempo
para atender as necessidades de saúde; tempo com a família e
amigos; tempo para autocuidado físico e psicológico; não
desmarque sua consulta com tanta frequência! Fortaleça seu
sindicato!
OBRIGADO
PELA maelison@gmail.com
ATENÇÃO!
Aspectos
laborais e  Relação com a instituição: chefias, processos administrativos,
organizacionais controle sobre o trabalho, etc.
 Relações interpessoais com outras/os trabalhadores e estudantes.
relacionados à
saúde/adoecim
ento

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