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OBJECTIVOS

No final deste módulo, os formandos deverão ficar


aptos a:
 Identificar a importância da política de formação
 Caracterizar as técnicas de identificação de
necessidades de formação
 Caracterizar as funções e parâmetros de um plano de
formação
 Caracterizar as modalidades de organização de
acções de formação
 Compreender a necessidade de adequar as
características das acções aos objectivos de
formação
 Identificar os principais procedimentos da gestão
administrativa da formação
OBJECTIVOS (Cont. )
No final deste módulo, os formandos deverão
ficar aptos a:
 Orçamentar acções de formação
 Distinguir tipos de objectivos
 Elaborar programas de acções de formação
 Identificar os objectivos da avaliação da formação
 Caracterizar a função dos indicadores de gestão
 Identificar os principais modelos de avaliação
 Caracterizar instrumentos de avaliação
PLANO DE FORMAÇÃO
É um documento, cuja elaboração é
feita normalmente pelo responsável da
formação e contempla especificamente
os seguintes os seguintes aspectos:
 Resultados esperados
 O que se fará para obter
 Como avaliar esses resultados
POLÍTICA DE FORMAÇÃO

 Porquê formar?

 Quem formar?

 Para quê formar?


ANÁLISE DA SITUAÇÃO INICIAL

 Condições de admissão

 População visada

 Recursos disponíveis

 Condicionalismos
ANÁLISE DAS FUNÇÕES E
ACTIVIDADES PROFISSIONAIS
 Quais as principais funções que o titular do posto
de trabalho ou profissão assume e/ou vai
assumir?
 Quais as situações que encontra no exercício das
suas funções?
 Quais as principais tarefas e operações que
realiza?
 Quais os conhecimentos teóricos necessários?
ANÁLISE DAS FUNÇÕES E
ACTIVIDADES PROFISSIONAIS

TÉCNICAS

 Observação

 Entrevista

 Bibliografia
ANÁLISE DAS NECESSIDADES DE
FORMAÇÃO
 PONTO DE PARTIDA: corresponde à situação inicial

 PONTO DE CHEGADA: corresponde ao perfil final

 ANÁLISE DAS NECESSIDADES


 QUALITATIVA: determinar das necessidades de formação
(saber, saber-fazer, saber-estar)

 QUANTITATIVA: determinar o número de pessoas a formar


ESPECIFICAÇÃO DOS
OBJECTIVOS

 Derivam das necessidades de formação e do


perfil final

 Visa-se a obtenção de uma lista de todos os


saberes

 A lista deve ser bastante precisa detalhada


SELECÇÃO E ELABORAÇÃO DOS
SUPORTES DIDÁTICOS

 Como se irá desenvolver a formação

 Que situação de ensino/aprendizagem terão de

ser criadas

 Quais os meios que devemos utilizar


SELECÇÃO E ELABORAÇÃO DOS
SUPORTES DIDÁTICOS

Para isso deve ter-se em conta:

 Escolha de métodos pedagógicos adequados

 Concepção de programas adaptados

 Quais os meios que devemos utilizar

NOTA: É aconselhável experimentar antes de se realizar a formação


AVALIAÇÃO DO PLANO DE
FORMAÇÃO
 Especificar de forma precisa os níveis de desempenho a atingir
 Definir os meios e as técnicas para os avaliar

 Conceber instrumentos de avaliação

 Prever a forma de explorar os resultados obtidos

 Prever o que fazer com os formandos que não atingem de


forma satisfatória o domínio dos objectivos
ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS
Organizar recursos é prever

 PESSOAL: qualificação, número, formação

 FUNDOS: aquisição, repartição, gestão

 LOCAIS: equipamentos, área e disponibilidade

 MATERIAIS: aquisição e disponibilidade

 ACOLHIMENTO: prever como acolher os formandos


orçamentação
a) Encargos com formandos (R1)
Os encargos com remunerações dos activos
em formação, as bolsas de formação, a
alimentação, transporte e alojamento dos
formandos, bem como outros custos com
formandos, nomeadamente, seguros e os
referentes ao acolhimento de dependentes a
cargo;
orçamentação
b) Encargos com formadores (R2)
b1) Os encargos com remunerações dos
formadores internos, permanentes ou
eventuais, dos formadores que prestam
serviços de formação como formadores
externos, bem como os encargos com
formadores debitados por entidades no
âmbito dum contrato de prestação de
serviços com a entidade titular do pedido de
financiamento;
orçamentação
b) Encargos com formadores (R2)
b2) Para além das despesas enunciadas no
ponto anterior são ainda consideradas nesta
rubrica as despesas com alojamento,
alimentação e transporte dos formadores,
quando a elas houver lugar;
orçamentação
b) Encargos com formadores (R2)

b2) Para além das despesas enunciadas no


ponto anterior são ainda consideradas nesta
rubrica as despesas com alojamento,
alimentação e transporte dos formadores,
quando a elas houver lugar;
orçamentação
c) Encargos com pessoal não docente (R3)
c1) Os encargos com as remunerações do pessoal
dirigente, técnico, administrativo e outro vinculado ou
em regime de prestação de serviços envolvido nas fases
de preparação, desenvolvimento e acompanhamento da
acção, bem como os encargos com pessoal dirigente,
técnico, administrativo e outro debitados por entidades
no âmbito dum contrato de prestação de serviços com a
entidade titular do pedido de financiamento;
c2) Para além dos encargos previstos na alínea
anterior são ainda consideradas nesta rubrica as
despesas com alojamento, alimentação e transporte
com esse pessoal, quando a elas houver lugar;
orçamentação
c) Encargos com pessoal não docente
(R3)

c2) Para além dos encargos previstos na


alínea anterior são ainda consideradas nesta
rubrica as despesas com alojamento,
alimentação e transporte com esse pessoal,
quando a elas houver lugar;
orçamentação
d) Encargos com a preparação, desenvolvimento
e acompanhamento das acções (R4)
Todas as despesas relacionadas com a concepção,
preparação, desenvolvimento e acompanhamento das
acções, nomeadamente, as despesas com a elaboração
de diagnósticos de necessidades de, divulgação,
selecção, consultas jurídicas e emolumentos notariais,
peritagens técnicas e financeiras, aquisição, elaboração
e reprodução de recursos didácticos e, ainda, as
despesas com materiais consumíveis, bens não
duradouros, aquisição de livros, energia, água e
comunicações, despesas de manutenção e com
deslocações realizadas pelo grupo em formação;
orçamentação
e) Rendas, alugueres, amortizações (R5)
Os encargos com aluguer ou amortização de
equipamentos e com a renda ou a amortização das
instalações onde o projecto decorre.

g) Aquisição de formação ao exterior (R7)


As despesas realizadas no âmbito de um contrato de
prestação de serviços relacionado com a actividade
formativa que não sejam possíveis de desagregar pelas
rubricas consideradas nas alíneas
anteriores, em razão da sua natureza ou caracter
residual, sem prejuízo das disposições relativas ao
sistema de aprendizagem.
CICLO DA FORMAÇÃO

Diagnóstico

Avaliação Planeamento

CICLO
DA
FORMAÇÃO

Execução Concepção

Organização
MODELO “ADORA”

CONTEXTO SOCIAL

ANALISAR DESENHAR

CONTEXTO AVALIAR CONTEXTO


CULTURAL HUMANO

REALIZAR ORGANIZAR

CONTEXTO ORGANIZACIONAL
MODELO “ADORA”
FASE I - ANALISAR OS CONTEXTOS DE PARTIDA
Visa sinalizar competências a desenvolver e construir para a definição
de objectivos de aprendizagem, com base no pressuposto de que os
objectivos consistem na tradução pedagógica das competências pré-
identificadas.

FASE II - DESENHAR A PROPOSTA FORMATIVA


Visa delinear itinerários de aprendizagem referenciados a contextos e
públicos-alvo, focalizando a equipa de concepção na agregação dos
objectivos de aprendizagem e na construção do próprio itinerário a
desenvolver.

FASE III - ORGANIZAR AS SEQUÊNCIAS PEDAGÓGICAS


Partindo da definição de objectivos, agregados em módulos a
desenvolver, visa contribuir para a sinalização e sequenciação de
conteúdos a incorporar nas soluções formativas, assim como
identificar as melhores estratégias pedagógicas a aplicar.
MODELO “ADORA”
FASE IV - REALIZAR RECURSOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS
EQUIPAMENTOS DE APOIO E PREPARAR
Visa apoiar a equipa de concepção na construção/ identificação de
recursos técnico pedagógicos e suportes de apoio a utilizar, quer pela
equipa de facilitadores (formadores monitores, tutores...), quer pelos
participantes na formação.

FASE V - AVALIAR A ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA


Visa apoiar o utilizador na construção da estratégia avaliativa mais
adequada às características da proposta pedagógica previamente
concebida.
Fase I-Analisar os contextos de
partida
Processo 1 –Analisar competências referenciadas a
contextos de desempenho
• Caracterização dos contextos de partida;
• Identificação de competências críticas (a
desenvolver através da formação);
• Identificação de requisitos de desempenho
associados a competências críticas;
• Sinalização de competências a desenvolver por
outras vias que não a formação;
• Identificação do perfil de entrada do participante
na formação.
Fase I-Analisar os contextos de
partida
Processo 2 – Construir objectivos de aprendizagem
válidos Identificação e descrição de objectivos
gerais e específicos da formação, com clarificação
de:
 comportamentos esperados;
 condições para concretização do objectivos;
 critérios de êxito associados a cada um dos
objectivos;
Fase II – Desenhar a
proposta formativa
Processo 1 – Agregar objectivos de aprendizagem
por domínios do saber e formas de organizar a
formação
 Identificação do tipo de saber associado a
cada objectivo de aprendizagem;
 Formas de organizar a formação a
desenvolver na proposta pedagógica;
 Matriz com objectivos agregados por
domínios do saber e formas de organizar a
formação.
Fase II – Desenhar a
proposta formativa
Processo 2 – Desenhar itinerários de
aprendizagem modularizáveis e ajustados a públicos
e contextos determinados
 Revisão das condições de partida;
 Propostas de sequências de objectivos e
respectiva integração em módulos de
formação;
 Definição do itinerário pedagógico a
desenvolver (sequenciação modular) e
respectivos momentos de avaliação;
Fase III – Organizar as sequências
pedagógicas
Processo 1 – Definir sequências de conteúdos e
respectivos saberes a adquirir/desenvolver

 Estruturação modular com definição de


sequências de conteúdos a desenvolver;

 Matriz com identificação do tipo de conteúdo


a integrar em cada um dos módulos
Fase III – Organizar as sequências
pedagógicas
Processo 2 – Seleccionar estratégias de
aprendizagem adequadas aos públicos e aos
contextos
 Identificação de métodos pedagógicos a
aplicar na formação (por módulo formativo);
 Definição de estratégias de aprendizagem
por módulo de formação;
Fase IV – Realizar recursos técnico-pedagógicos e
preparar equipamentos de apoio

Processo 1 – Conceber, validar e produzir recursos


técnico-pedagógicos
 Identificar os recursos técnico pedagógicos e
suportes de apoio a utilizar/explorar em cada
módulo formativo (construção de matriz)
 Orientações críticas para exploração de
recursos técnico-pedagógicos e suportes de
apoio (se necessário);
 Disponibilização de uma ficha técnica para
caracterização de cada RTP a utilizar na
formação;
Fase IV – Realizar recursos técnico-pedagógicos e
preparar equipamentos de apoio

Processo 2 – Estruturar, validar e produzir guiões


pedagógicos (apoio ao formador)
 Definição da estrutura do guião pedagógico
dirigido ao formador;
 Definição do conteúdo a desenvolver em
cada elemento do guião pedagógico;
 Apresentação de planos de sessão (ou
estruturas de apoio a construção de planos
de sessão), a aplicar os módulos formativos;
 Eventuais orientações metodológicas para
exploração de planos de sessão;
Fase IV – Realizar recursos técnico-pedagógicos e
preparar equipamentos de apoio

Processo 3 – Produzir ajudas ao trabalho

adequadas aos públicos e contextos de trabalho

específicos

 Orientações específicas para a construção de

ajudas ao trabalho;
Fase V – Avaliar a estratégia
pedagógica

Processo 1 – Definir a estratégia avaliativa

 Estratégia avaliativa a aplicar à proposta

pedagógica
Quando?
DE PREPARAÇÃO
O TEMPO

DA ACÇÃO

A abrangência/complexidade do objectivo geral da acção


Número e profundidade de objectivos operativos
A estrutura metodológica
As técnicas e meios a utilizar
Grau de profundidade/pormenor do programa
Quê?
Recolher e analisar o perfil dos formandos
Construir o Cronograma e o Plano de Sessão
Preparar a documentação a distribuir
Preparar trabalhos individuais ou de grupo
Preparar e treinar a utilização dos meios auxiliares
Tomar contacto com o espaço onde decorrerá a acção
Fazer os ajustamentos finais
Quando?
O tempo não é elástico
O tempo “teórico” não coincide com o tempo “real”
Nem sempre os formandos se comportam de acordo com o previsto
A realidade é tão importante quanto o planificado

Definir o objectivo geral da acção


Definir os objectivos operativos
Estruturar a Acção de formação

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