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MAQUINARIA – ENGENHARIA DE MINAS

AULA 1,2 3 E

Ano 3 do semestre 1

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1
TEMAS
1. CONVERSÃO DA ENERGIA APLICADA
•1.1. Transformação de energia eléctrica em energia mecânica (Motores)
• 1.2. Conversão de energia mecânica em eléctrica (Geradores)
•1.3. Transformação de tensão/corrente eléctrica (Transformadores)

2. EQUIPAMENTOS PARA EXCAVAÇÃO, COMPACTA ÇÃO E TRANSPORTE,


• 2.1.Equipamentos de perfuração
• 2.2.Máquinas Tratoras
• 2.3.Equipamentos de Escavação
PRIMEIRO TESTE
• 2.4. Equipamentos para transporte
• 2.5. Equipamentos de compactação
• 2.6. Associação de unidades
•SEGUNDO TESTE
•Dimensionamento de equipamentos
•Segurança com máquinas de mineração
OBJECTIVOS
A cadeira de Maquinaria tem como objectivos:
Habilitar os estudantes a aprender a providenciar os serviços
adequados as várias máquinas de mineração.
Desenvolver a capacidade de analisar as máquinas e estruturas
de mineração, os seus componentes e as suas forças
AULA 3,4
TEMA 1. CONVERSÃO DA ENERGIA APLICADA,
SUMARIO:
•1.1. Transformação de energia eléctrica em energia mecânica (Motores)
 Conceitos e classificação das máquinas e os equipamentos
Motores e Tipos de motores
Potência de um motor
Força de tração
COMO SE CONVERTE ENERGIA ELECTRICA EM MECANICA?

Tic-tac, blamp-blump, zuuuummmm... São as máquinas em


movimento.
É o movimento automatizado das máquinas que substitui na
prática o trabalho humano.
EX: 1. Quando as lâminas de um liquidificador giram para triturar uma
fruta
2. Quando um robô ergue uma peça

Podemos dizer que essas máquinas estão desenvolvendo sua


capacidade de trabalho mecânico, isto é, sua energia mecânica. Mas
energia é alguma coisa muito séria para ser produzida por uma
máquina.
As máquinas não produzem energia. Elas apenas
convertem a energia que recebem em outra forma de
energia. As máquinas elétricas convertem energia
elétrica em energia mecânica para poderem trabalhar.
O liquidificador tem lá um motorzinho que gira
quando ligado na tomada, o robô tem motores
elétricos que são acionados para movimentar
mecanismos que erguem, giram, agarram e soltam. E
outras máquinas também possuem motores elétricos
que são os responsáveis pela conversão da energia
elétrica em energia mecânica.
PRINCIPIO DE FINCIONAMENTO DE UM MOTOR

O funcionamento dos motores se


baseia num princípio físico relativo
ao campo magnético gerado ao
redor de um condutor quando
percorrido por uma corrente
elétrica.
Campo magnético: espaço localizado ao redor
de um ímã ou de um fio percorrido por corrente
elétrica, e no qual ocorrem fenômenos
magnéticos de atração e repulsão entre corpos

Repulsao
Atracção

Campos magnéticos de mesma polaridade se repelem e


campos magnéticos de polaridade diferente se atraem.
Força magnética: força de natureza magnética que
age sobre corpos que apresentam cargas elétricas
(eletrões) em movimento no interior de um campo
magnético. Qualquer fio sob a ação de um campo
magnético é movimentado pela força magnética ao ser
percorrido por uma corrente elétrica.
MOTORES E TIPOS DE MOTORES

Motor elétrico é a máquina destinada a transformar energia


elétrica em energia mecânica. O motor de indução é o mais usado
de todos os tipos de motores, pois combina as vantagens da
utilização de energia elétrica - baixo custo, facilidade de
transporte, limpeza e simplicidade de comando - com sua
construção simples, custo reduzido, grande versatilidade de
adaptação às cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos.
A finalidade de um motor elétrico é gerar movimento. Assim, sua
construção deve prever peças móveis que se movimentem de
acordo com o campo magnético gerado pela corrente elétrica que
TIPOS DE MOTORES ELECTRICOS

a)Motores de corrente contínua


São motores de custo mais elevado e, além disso,
precisam de uma fonte de corrente contínua, ou de um
dispositivo que converta a corrente alternada comum
em contínua. Podem funcionar com velocidade ajustável
entre amplos limites e se prestam a controles de grande
flexibilidade e precisão. Por isso, seu uso é restrito a
casos especiais em que estas exigências compensam o
custo muito mais alto da instalação.
b)Motores de corrente alternada
São os mais utilizados, porque a distribuição de energia
elétrica é feita normalmente em corrente alternada. Os
principais tipos são:
Motor síncrono: Funciona com velocidade fixa; utilizado
somente para grandes potências (devido ao seu alto custo em
tamanhos menores) ou quando se necessita de velocidade
invariável.
Motor de indução: Funciona normalmente com
uma velocidade constante, que varia ligeiramente
com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a
sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, é
o motor mais utilizado de todos, sendo adequado
para quase todos os tipos de máquinas acionadas,
encontradas na prática. Atualmente é possível
controlarmos a velocidade dos motores de indução
com o auxílio de inversores de freqüência.
ELEMENTOS BASICOS DE UM MOTOR

Os elementos básicos de um motor são:


Estator – pelo nome, podemos deduzir que se trata de uma parte
fixa. Nesta parte do motor normalmente existem campos
magnéticos fixos, criados por ímãs permanentes ou eletroímã.
Rotor – é uma parte móvel do motor, ligada ao eixo de transmissão
de movimento. Nesta parte do motor normalmente existem
bobinas, percorridas por correntes elétricas que geram campos
magnéticos. Em função da polaridade, os campos magnéticos
submetem o rotor a forças de atração e repulsão, produzindo o
movimento giratório do rotor
Coletor ou comutador – esta parte do motor liga as bobinas à rede
elétrica, de modo que o rotor se movimenta sem curtos-circuitos
nos fios ligados à rede elétrica.
Bobinas – são enrolamentos de condutores percorridos por corrente
elétrica. Devido ao fluxo de elétrons, os enrolamentos ficam
submetidos a um campo magnético que interage com o campo
magnético do estator, gerando o movimento desejado.
Escovas – são contatos do comutador.

Em resumo, o magnetismo de ímãs em movimento gera corrente elétrica


em circuitos fechados ou bobinas de condutores. Também ocorre o efeito
contrário: corrente elétrica num condutor gera magnetismo ao seu
redor, formando um campo magnético
a)Motores de corrente contínua
A parte fixa, que chamamos de estator, possui peças fixas (sapatas
polares) em torno das quais se enrolam fios de cobre, formando
bobinas. Com a passagem da corrente contínua, criam-se pólos
magnéticos ao redor das peças polares, que substituem os ímãs
apresentados na segunda figura do tópico Princípio de
funcionamento. Duas escovas de grafita também ficam presas ao
estator e recebem os pólos da tensão elétrica contínua que
alimenta o motor Motores de corrente contínua podem
movimentar cargas pesadas, desde que
possuam uma construção resistente. São
empregados em guindastes, elevadores,
locomotivas, prensas, estamparias e máquinas-
ferramenta
a)Motores Universais de corrente contínua
Os motores de corrente alternada podem ser ligados diretamente à rede
elétrica. Graças à maneira como são construídos, aproveitam o efeito da corrente
alternada para funcionar.
Quando o motor universal recebe
corrente alternada, há uma mudança no
sentido da corrente nas bobinas do
estator e nos fios, mas essa variação não
altera o sentido de giro do motor. Só é
possível inverter o sentido do
movimento de rotação trocando as
ligações das escovas pelas bobinas do
estator. Assim, o campo magnético fixo
muda de polaridade.
POTENCIA DE UM MOTOR

A potência mede a “velocidade” com que a energia é aplicada ou


consumida.
A potência de um motor pode ser definida como a energia útil gerado
por unidade de tempo. Se o binário era a energia gerada numa
explosão, a potência é, então, proporcional ao binário multiplicado
pela rotação. As unidades da potência terão de ser energia/unidade
de tempo, ou seja, Joule/s = Watt. Em automóveis a unidade
normalizada é o kW (quilo watt, 1 kW = 1000 W) sendo no nosso
mercado mais normal utilizarem-se os cavalos (CV). 1 kW equivale a
1,36 CV. Assim um motor que debita 100 kW às 6000 rpm equivale a
dizer que apresenta um potência de 136 CV às 6000 rpm
A potência P é dada por P=frac{W} \{t}
Onde
W= trabalho realizado
t= tempo com que se executa o trabalho

Variação de energia é a energia que mudou de natureza ou transitou para outro local.
A variação de energia recebe diversos nomes, quando se refere a tipos específicos de energia:

Trabalho (W): é a energia consumida ao longo de um percurso (W=F.X)


Potência: sabendo a Força aplicada (constante) e a velocidade da partícula: P=\frac{\delta W}
{\delta t}=\frac{\delta (F . x)}{\delta t}=F\frac{\delta x}{\delta t}=F . v

Quantidade de Calor (\,\!Q_c): é a variação da energia térmica (\,\!\Delta E_T).


Potência instantânea O intervalo de tempo com que um trabalho é feito é algo de extrema
importância para sabermos assim a potência instantânea, que pode ser dado pela taxa de
variação instantânea com a qual o trabalho é realizado, podendo ser escrito
como:P=\frac{dW}{dt}.[

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