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Impactos do covid

na produção
audiovisual
A curto e médio prazo o impacto se
deve diretamente as medidas
sanitárias. Atualmente no Brasil e em
vários países as produções estão
paradas, inclusive grandes mercados
como Hollywood e Bollywood. A
médio prazo se tem projeções de um
“novo normal” até 2022. Quando as
produções puderem retornar, será
com contingente bem reduzido. Mas
e a longo prazo? Quais mudanças na
produção audiovisual virão pra ficar?
O “DESEMPREGO” NA
PRODUÇÃO DO BRASIL.
“A Netflix anunciou nesta terça-feira (14) a
doação de R$ 5 milhões para ajudar
trabalhadores do setor audiovisual brasileiro que
foram afetados pela quarentena do
novo coronavírus. O valor faz parte de um fundo
criado pela plataforma, junto com o ICAB
(Instituto de Conteúdos Audiovisuais
Brasileiros).

A iniciativa é para ajudar profissionais como


produtores, assistentes e operadores de
câmera, maquiagem, figurino, entre outros, que
em sua maioria recebem por semana ou não
têm contratos garantidos.” (FOLHA)
A PRODUÇÃO QUE NÃO PAROU
Enquanto pequenas produtoras estão ameaçadas pela crise, o
Youtube que já havia entrado no mercado de produção
oferecendo apenas infra estrutura, através do Youtube Space
que agora está fechado, pode enviar a infra estrutura para seus
produtores mais importantes que precisam manter equipes de
audiovisual. A empresa instalou Home Office nas residências da
equipe do Porta dos Fundos, que segue firme na crise, com um
novo formato, pagando 70 funcionários, entre atores,
roteiristas, e várias classes profissionais do audiovisual que
estão na categoria do fundo emergencial anteriormente citado.
O Youtube já vinha crescendo no setor de produção de
videoclipes e como mantém os lucros no período de crise, pode
ser uma alternativa na pós pandemia para produções como
webséries.
Pré produção segue, apesar
das incertezas.
Os setores de roteiro e pesquisa continuam
trabalhando remotamente. No caso de produtos
como novelas, ou séries de produtoras
independentes financiada diretamente pelos
players de exibição que estão crescendo com a
crise, como os streams, mesmo com a incerteza
de quando as filmagens irão acontecer, o retorno
lucrativo após a estréia não muda de expectativa,
mas o mesmo não ocorre com produtos feitos
para a primeira janela.
O cinema nunca
mais será o mesmo.
Com a crise do setor de exibição de
primeira janela (fechamento de
milhares de salas de cinema no mundo
todo) O cinema nunca mais será o
mesmo. Filmes já produzidos se
encontram no dilema de apostar na
estréia tradicional, como Mulan e vários
outros apostam no streaming. O
domínio do mercado exibidor já mudou
de mãos e isso afeta diretamente as
produções.
O Fim de uma era
“Vingadores: Ultimato fez US$ 2,7
bilhões. Será que ele atingiria esse
valor apenas em formato digital?”,
questiona Paul Dergarabedian, da
empresa de análise Comscore, em
entrevista ao Hollywood Reporter.
(Super Interessante)
Além dos filmes já produzidos que terão sérios problemas de arrecadação,
vários projetos em etapa de pré produção vão encontrar dificuldades de se
viabilizarem. Será mais difícil trabalhar com grandes orçamentos por causa da
crise no fluxo de caixa, causado tanto pelos fracassos iminentes das bilheterias
atuais, quanto pela paralisação de parques temáticos que fazem parte da
geração de capital dos grandes estúdios. Por fim, ainda que o dinheiro fosse
captado, teria o problema do retorno de caixa. Sem os grandes lucros da
primeira janela, vários projetos de grande orçamento se inviabilizaram.
Estávamos em um período de alto fluxo de produção de grandes blockbuster que
tudo indica que chega a seu fim.
A questão é o que pode surgir de novo dessa mudança? A crise no cinema no
pós segunda guerra fez surgir o neo realismo, que foi de grande importância
para a consolidação cinema de arte, dos festivais e do estudo do cinema
Apostando na
animação O mercado de
animação já vinha tendo um crescimento
no ocidente, e recentemente no Brasil.
Reunindo fãs adultos devido às múltiplas
camadas narrativas. Isso também
impulsionou a produção de animações
para adultos. A netflix tem investido cada
vez mais tanto na produção quanto na
exibição de animação, oferecendo um
grande espaço para o mercado oriental
que sempre produziu animação para
todas as faixas etárias. Tem uma fácil
universalização devido a maior aceitação
de dublagem.A produção pode ser remota
REFERÊNCIAS:

https://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/2020/03/19/produtoras-buscam-meios-de-seguir-com-producao-publicitaria
.html

https://f5.folha.uol.com.br/televisao/2020/04/netflix-e-instituto-audiovisual-disponibilizam-r-5-mi-para-ajudar-trabalhadores-do-setor-
no-brasil.shtml

https://telaviva.com.br/02/04/2020/porta-dos-fundos-na-quarentena-home-studio-para-atores-e-programacao-especial-de-lives-e-igtv
s/

https://super.abril.com.br/cultura/como-o-coronavirus-pode-mudar-para-sempre-a-industria-do-cinema/
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2020/05/coronavirus-vai-marcar-o-fim-de-uma-era-no-cinema.shtml
https://oglobo.globo.com/cultura/coronavirus-series-novelas-se-planejam-para-levar-pandemia-suas-tramas-24381217
https://rollingstone.uol.com.br/noticia/animacoes-seguem-em-producao-mesmo-com-pandemia-do-coronavirus/
https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2020/04/20/interna_cultura,1140185/streaming-e-o-novo-paraiso-de-desenhos-animados
-para-adultos.shtml

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