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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA


DISCIPLINA FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DO SOLO

ESPODOSSOLO
FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DO SOLO
DOCENTE: Glevia kamila
DISCENTES: Rafael Anchieta, Júlio Cezar, Carlos Alberto, Natália, ícaro

SERRA TALHADA
2019
SUMÁRIO

Conceito
Ocorrência no Brasil
Distribuição territorial
Horizonte diagnóstico
Formação
Características
Classificação
Potencial, limitações e correções
Considerações finais
Bibliografia
CONCEITO

 Conceito – compreendem solos constituídos por material


mineral com horizonte B espódico subjacente a horizonte
eluvial E (álbico ou não), ou horizonte A, que pode ser de
qualquer tipo, ou ainda a horizonte hístico com espessura
insuficiente para definir a classe dos Organossolos. Esses
solos apresentam, usualmente, sequência de horizontes A, E,
B espódico, C, com nítida diferenciação de horizontes.
 ESPODOSSOLOS é um nome derivado do grego spodos, que
significa “material orgânico” ou “cinza vegetal”.

(SIBCS 2018)
ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS
OCORRÊNCIA NO BRASIL


OCORRÊNCIA NO BRASIL

ocorrem principalmente no norte do Amazonas e do


Mato Grosso do Sul;
Os Espodossolos ferrilúvicos são os que ocupam
maior área no Brasil.
OCORRÊNCIA EM PERNAMBUCO

Ocorrência na zona da
mata e na mesorregião
metropolitana do Recife;

(UFRPE,2013)
DISTRIBUIÇÃO
TERRITORIAL
HORIZONTE DIAGNÓSTICO

 horizonte diagnóstico B espódico em sequência


a horizonte E (álbico ou não), A ou hístico.
 A cor do horizonte espódico varia desde
cinzenta, de tonalidade escura ou preta, até
avermelhada ou amarelada.
 Argila de atividade baixa
 Textura Arenosa
 Estrutura: Granular

(Embrapa, 1999; FAO, 2001)


FORMAÇÃO DO SOLO

Atuação de processo de podzolização com eluviação de materiais


compostos principalmente por uma mistura de matéria orgânica
humificada e alumínio, podendo ou não conter ferro, e consequente
acumulação iluvial desses constituintes.
São originários, principalmente, de materiais arenoquartzosos, sob
condições de clima tropical e subtropical, em relevo plano, suave
ondulado ou ondulado (Figura 2). Ocorrem associados a locais de
umidade elevada, em áreas de surgente, abaciamentos e depressões,
sob os mais diversos tipos de vegetação.
CARACTERÍSTICAS

1. Morfológicas
2. Físicas
3. Químicas
4. Mineralógicas
1. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS

Esses solos apresentam, usualmente, sequência de horizontes A, E, B


espódico, C, com nítida diferenciação de horizontes.
Textura: A textura é predominantemente arenosa, sendo menos
comumente textura média e raramente argilosa;
Geralmente variam de profundos a muito profundos;
Consistência: úmida: Solta, molhada: não plástica;
Estrutura : Granular;
Cor: A cor do horizonte A varia de cinzenta até preta e a do horizonte E
desde cinzenta ou acinzentada-clara até praticamente branca. A cor do
horizonte espódico varia desde cinzenta, de tonalidade escura ou preta, até
avermelhada ou amarelada.
2. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

A drenagem é muito variável, havendo estreita relação entre profundidade, grau


de desenvolvimento, endurecimento ou cimentação do horizonte diagnóstico (B
espódico) e a drenagem do solo;
Possui boa floculação;
Restrição a drenagem quando apresenta processo de cimentação (Ex:“Ortstein”)
Menor condutividade hidráulica
Alta permeabilidade
Baixa coesão e adesão nos horizontes superficiais
Presença de macroporos
Restrição à penetração de raízes (casos específicos)
3. CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS

De moderados a fortemente ácidos;


Geralmente muito pobres em fertilidade pela baixa reserva de
nutrientes;
Alto teor de Alumínio extraível;
Atividade baixa (Tb): < 27 cmolc kg-1
Distróficos;
CTC geralmente baixa.
4. CARACTERÍSTICAS MINERALÓGICAS

Geralmente apresentam alumínio extraível;


São originários de materiais arenoquartzosos.
CLASSIFICAÇÃO

(SIBICS, 2018)
2º NÍVEL CATEGÓRICO -
ESPODOSSOLOS
HUMILÚVICOS

 Solos com presença de horizonte


espódico identificado com os sufixos
Bh e/ou Bhm, principalmente, de
modo isolado ou sobrepostos a outros
tipos de horizontes (espódicos ou não
espódicos).

Fonte: SIBICS, 2018.


2º NÍVEL CATEGÓRICO -
ESPODOSSOLOS
FERRILÚVICOS

Solos com presença de horizonte


espódico identificado com os sufixos
Bs e/ou Bsm, principalmente, de
modo isolado ou sobrepostos a outros
tipos de horizontes (espódicos ou não
espódicos).

Fonte: SIBICS, 2018.


2º NÍVEL CATEGÓRICO -
ESPODOSSOLOS
FERRI-HUMILÚVICOS

Outros Espodossolos que não se


enquadram nas classes anteriores.

Fonte: SIBICS, 2018.


CLASSIFICAÇÃO: 3º NÍVEL CATEGÓRICO

(SIBICS, 2018)
CLASSIFICAÇÃO: 3º NÍVEL CATEGÓRICO

(SIBICS, 2018)
Geralmente presentam teores expressivos
POTENCIAL, de  alumínio extraível;

LIMITAÇÕES E De moderados a fortemente ácidos;


CORREÇÕES
Apresentam baixa fertilidade natural.
POTENCIAL,  As principais limitações desta classe de solo estão
relacionadas a sua textura arenosa, presença de
LIMITAÇÕES E horizonte de impedimento e baixa fertilidade. A
presença de horizonte fragipã, duripã ou

CORREÇÕES “ortstein” pode causar impedimento à penetração


das raízes e à infiltração de água.
POTENCIAL,  Para fins agrícolas, são utilizados para extração de
cajueiros e mangabeiras, coco da baía, pequenas
LIMITAÇÕES E áreas de subsistência com mandioca e batata
doce. São mais indicados para preservação
CORREÇÕES ambiental.
 Calagem e Gessagem;

POTENCIAL,
LIMITAÇÕES E  Adubação de acordo com a necessidade da
cultura;
CORREÇÕES
 Práticas conservacionistas.
 Os Espodossolos são constituídos por material
mineral
 Acumulação iluvial de matéria orgânica;
 Solos profundos;
 Drenagem muito variável;

CONSIDERAÇÕES  desenvolvimento de horizonte diagnóstico B


espódico em sequência a horizonte E, A ou hístico;
FINAIS  Em geral apresentam argila de atividade baixa;
 Baixo potencial produtivo;
 Necessita correção de acidez e Al, para uso
agrícola;
 Coloração cinza predominantemente;
 Pode ocorrer o endurecimento ou cimentação do
horizonte diagnóstico (B espódico)
EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de solos.
c.13, p.243-252 Brasília, DF. 5ºEdiçaõ, rev. e ampli.,
2018.

BIBLIOGRAFIA
VIDAL-TORRADO, P. Essa tal cerosidade. B, inf.
Soc. R.Bras.C1.Solo, 29:581-585,2005.

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