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SEMINÁRIO TEOLÓGICO

GOEL

‫ּגֹאֵל‬ ‫ּגֹאֵל‬
Pr. A. Carlos G. Bentes
DOUTOR EM TEOLOGIA
PhD em Teologia Sistemática
A VIDA DA ALMA
1. BIOS (βίος). Refere-se ao meio de vida ou
subsistência(Lc 21.4: Mc 12.44: Lc 8.14; 15.12,
30; 1Tm 2.2; 2Tm 2.4; 1Jo 2.16; 3.17).
2. PSIQUÊ (ψυχή)) Refere-se à vida animada do
homem, sua vida natural ou vida da alma (Mt
16.25, 26; Lc 9.24). Aparece 102 vezes no Novo
Testamento.
3. ZŌĒ (ζωή). É a vida mais elevada, a vida do
Espírito. Sempre que a Bíblia fala de Vida
Eterna ela usa esta palavra (Jo 3.16; 4.14; 5.24-
26; 6.27, 33, 35, 49, 47, 48, 51).
ZŌĒ (ζωή)
 Das 135 referências do Novo Testamento grego,
122 diz respeito a vida eterna ou a vida que só
Deus possui. Apenas 13 referências diz respeito a
esta vida terrena. Veja o exemplo abaixo:
 Lc 16.25: “Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te
de que recebeste os teus bens em tua vida (ζωῇ), e
Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado,
e tu, atormentado”.
 Vida no sentido absoluto, vida como Deus a tem,
vida que o Pai possui em si mesmo, e Ele deu ao
Filho encarnado, para que a tivesse nele mesmo...
A VIDA DA ALMA
 Devemos observar que as palavras “alma” e “vida
da alma”, na Bíblia, são uma só e a mesma palavra
no original. No Antigo Testamento a palavra para
alma NEFESH é usada igualmente para Vida da
Alma. O Novo Testamento consequentemente
emprega a palavra “PSIQUÊ” tanto para alma
como para Vida da Alma. Por isso sabemos que
alma não é apenas um dos três elementos do
Homem, mas também a vida do homem, sua vida
natural. Em muitos lugares na Bíblia “alma” é
traduzida como “vida” (Gn 9.4, 5; Lv 17.1; Mt
2.20; Lc 6.9; At 15.26; 20.24; Mt 20.28; Jo
10.11.17).
A VIDA DA ALMA
 A palavra “vida” nestes versos é alma no
original. Foi traduzida assim porque seria
mais difícil de entender de outra forma. Um
homem sem alma não vive (1Rs 17.21). A
vida do homem é apenas a alma permeando o
corpo. Quando a alma é unida ao corpo, ela
torna-se a vida do homem. A Bíblia
considera o atual corpo do homem como um
corpo da alma (Soma Psiquikon) - 1Co 15.44
BJ, pois a vida do corpo atual é a da alma,
todavia, na ressurreição receberemos um
“corpo espiritual” - Soma Pneumatikon.
A VIDA DA ALMA
A vida do homem é, portanto,
simplesmente uma expressão de um
composto das suas energias mentais,
emocionais e volitivas. A
“Personalidade”, na esfera natural,
engloba estas diferentes partes da
alma, mas apenas isto. A vida da
alma é a vida natural do homem
(1Co 2.14).
A ALMA E O EGO DO HOMEM
 A alma é a sede da nossa
personalidade, o órgão da vontade e
da vida natural e, por isso podemos
facilmente concluir que esta alma é
também o “verdadeiro Eu”. Nosso
Ego é alma (1Pe 3.20; At 27.37;
Rm 2.9; Tg 5.20; Lc 12.19; Mt
16.26; Lc 9.23-25; Mc 8.34-38).
A ALMA E O EGO DO HOMEM
 Em Marcos 8.34 temos a frase: “Negue-
se a si mesmo” que em grego é
aparnésasthó heauton (ἀπαρνησάσθω
ἑαυτὸν). APARNEÇASTHO é o
imperativo aoristo de APARNEOMAI
que significa “Negar”. A ideia básica é
dizer “não”. É negar-se a si mesmo,
repudiar a idolatria do egocentrismo
(Cranfield).
A ALMA E O EGO DO HOMEM
 “A alma é o próprio homem, aquilo em que
reside sua identidade e personalidade. É o
Ego. Não há no homem nada mais elevado
que a alma. Por isso, ela amiúde é usada
como sinônimo do eu. Cada alma é cada
homem; minha alma é eu mesmo; sua alma é
você mesmo. Que dará o homem em troca de
sua alma? É alma que peca (Lv 4.2), é a alma
que ama a Deus. Recebemos ordem de amar
a Deus: [Ame o Senhor, o seu Deus de toda a
sua alma]- ἐν ὅλῃ τῇ ψυχῇ (Mt 22.37)”
(Charles Hodges).
A ORIGEM DA ALMA
EXISTEM TRÊS TEORIAS
SOBRE A ORIGEM DA ALMA:
A) A Teoria da Pré-existência.
B) A Teoria do Criacionismo.
C) A Teoria do Traducionismo.
A ORIGEM DA ALMA
 Nossa alma não é diretamente
recebida, ela foi produzida depois
que o espírito entrou no corpo (Gn
2.7). Não existe discordância quanto
a origem da alma de Adão; a
discordância que há é quanto à
origem da alma dos descendentes
deste.
Teoria da Pré-existência
De acordo com esta teoria as
almas estavam em existência
em um estado anterior; foram
criadas por Deus e guardadas
para, na concepção, serem
comunicadas a cada ser
humano.
Teoria da Pré-existência
 Esta teoria foi defendida por Platão, Filo e
posteriormente por Scotus Erigena, Julius
Müller e Edward Breecher. Os dois últimos
aceitavam esta idéia para explicar a
depravação herdada. Alguns acham que os
discípulos de Cristo foram influenciados pela
idéia quando disseram a respeito do homem
que havia nascido cego: “Mestre, quem
pecou, este ou seus pais, para que nascesse
cego? (Jo 9.2). Sobre isso não temos certeza.
Teoria da Pré-existência
 Filo, o famoso filósofo judeu de Alexandria, desarrolhou
sobre base platônica esta teoria para explicar o porquê da
atual prisão das almas nos corpos de matéria imunda: as
almas emanantes de Deus foram atraídas pela matéria e
castigadas ao serem encarceradas nos corpos. Segundo o
Talmude, todas as almas foram criadas ao princípio e
guardadas como grãos de trigo no celeiro de Deus, até que
chegasse o tempo de se unirem aos corpos que lhes foram
designados.
 Scotus Erigena disse que o pecado entrou na humanidade
num período anterior ao tempo e por isso todo homem
nasce pecador.
Teoria da Pré-existência
 No segundo século já existiam aqueles que
apoiavam esta doutrina, entre eles Justino Mártir e
Orígenes. Esta doutrina não só pertence à
metempsicose e ao misticismo em geral, mas
encontra-se plenamente no pensamento oriental.
Foi condenada pelo Concílio de Constantinopla,
em 540 d.C., mas tem freqüentemente reaparecido
no pensamento moderno.
 A teoria é destituída de base bíblica e contradiz a
descrição bíblica da criação do homem criado à
imagem de Deus.
Teoria da Pré-existência
Objeções ao Pré-existencialismo:
a) As Escrituras são ignoradas.

b) A doutrina do pecado original fica


desacreditada, embora o fato do pecado
fosse reconhecido.
c) Não há prova para esta teoria.

Essa doutrina se baseia num dualismo


maniqueísta, estranho à Bíblia.
Teoria da Pré-existência
Objeções ao Pré-existencialismo:
d. Essa doutrina destrói a
unidade da raça humana, pois
presume que todas as almas
individuais existiam muito
antes de entrarem na vida
presente
A Teoria do Criacionismo
 O criacionismo ensina que Deus cria uma alma e
um espírito, direta e indiretamente, para cada
corpo na hora da concepção, e que apenas o corpo
é gerado pelos pais humanos. Acha-se que esta
teoria preserva a natureza espiritual da alma, e que
a teoria “Traducionista dá entender que a alma é
material. Certas passagens das Escrituras que
falam de Deus como Criador da alma e do espírito
(Nm 16.22; Ec 12.7; Is 57.16; Zc 12.1; Hb 12.9)
são apresentadas para substanciar este ponto de
vista.
A Teoria do Criacionismo
 Aristóteles, Ambrósio, Jerônimo, Pelágio, e
em tempos mais recentes, Anselmo, Aquino,
e a maioria dos teólogos católicos romanos e
reformados têm aceitado esta idéia. Os
teólogos luteranos têm, quase sem exceção,
sido traducionistas. Fisher diz: “Após o
começo do quinto século, o criacionismo
prevaleceu no Ocidente, mas os Pais Gregos
não estavam unidos nesta opinião.
A Teoria do Criacionismo
 A esta teoria replicamos porque as Escrituras
não a confirmam. As referências que falam
de Deus como o Criador da alma dão a
entender criação mediata. Deus é, com igual
clareza, mostrado como Criador do corpo (Sl
139.13-16; Jr 1.5), e nem por isso
interpretamos isto como se significasse
criação imediata, mas sim mediata. Deus
está presente em toda geração natural, mas
mediatamente e não imediatamente.
A Teoria do Criacionismo
 Em segundo lugar, replicamos
porque os homens muito se parecem
com seus antepassados em espírito
bem como no corpo. O criacionismo
não pode explicar o fato dos filhos
se parecerem com os pais nos
aspectos intelectuais e espirituais
tanto quanto nos físicos.
A Teoria do Criacionismo
 A nova fisiologia apropriadamente encara a alma,
não como algo que foi acrescentado de fora para
dentro, mas sim como o princípio que anima o
corpo desde do princípio e como tendo uma
influência determinante sobre todo o seu
desenvolvimento (Strong). Parece bem claro que o
gérmen da vida leva a mentalidade e a
personalidade ao mesmo tempo em que leva o
tamanho, a cor, o sexo, etc. A evidência leva à
conclusão que as qualidades normais de caráter
são herdadas tanto quanto as anormais.
A Teoria do Criacionismo
 Em terceiro lugar, replicamos porque esta
teoria não explica a tendência que todos os
homens têm de pecar. Ou Deus deve ter
criado cada alma em condição de
pecaminosidade, ou o simples contato da
alma com o corpo deve tê-la corrompida. No
primeiro caso, Deus é o autor direto do
pecado, e no segundo, o indireto. Tudo isso
prova que a teoria da criação é insustentável.
A Teoria Traducionista
 O termo "traduciano" provém do verbo latino
traducere ("levar ou trazer por cima",
"transportar", "transferir"). Essa palavra
deriva-se do latim trans, <<através>>, e
ducere, <<conduzir>>. Esta teoria afirma que
a raça humana foi criada em Adão, com
relação à alma tanto quanto ao corpo, e que
ambos são propagados a partir dele por
geração natural.
A Teoria Traducionista
 Parece que Tertuliano (160-220 d.C.)
deu origem a esta idéia, apesar de ter um
conceito exageradamente materialista da
alma. Agostinho (354-430 d.C.) oscilava
em sua declaração a respeito da origem
da alma, e que alguns o consideravam
criacionista enquanto outros o colocam
entre os traducionista (Shedd).
A Teoria Traducionista
 “Agostinho pesou cuidadosamente os
argumentos dos dois lados da controvérsia, e
por algum tempo inclinou-se ao
traducionismo, mesmo vendo que havia
dificuldade em manter, com esta hipótese, a
integridade da alma; mais tarde reconheceu
que estava perplexo, e confuso nesta
questão”. Os teólogos luteranos geralmente têm
seguido o ponto de vista traducionista (LUTERO
1483-1543 d.C.).
A Teoria Traducionista
 Quando se afirma que alma é criada, é necessário fazer
algumas distinções: a criação (BARA) é uma produção do
nada; a alma é produzida na matéria; a produção da alma
necessita de uma realidade criada já existente; na
produção da alma, a ação divina não tem como objetivo
uma alma separada e sim o homem completo (1 Ts 5.23);
o homem não é um aglomerado de duas substâncias
completas e sim um único sujeito encarnado; o corpo
humano é a manifestação visível de um “EU”... como
unidade de alma e corpo, o homem não pode vir
diretamente das mãos de Deus, sem algum veículo
horizontal com o homem biológico.
A Teoria Traducionista
 O fato singular de que Deus produz um
“EU”, não da matéria e sim utilizando-
se da mesma, caracteriza a intervenção
singular de Deus, a quem se deve a
origem de toda a pessoa humana (Zc
12.1; Nm 16.22; Is 57.16; At 17.26).
Toda nova pessoa humana é fruto da
ação de Deus e da dos pais: Deus e os
pais produzem o sujeito inteiro.
A Teoria Traducionista
 É difícil entender que uma natureza pecadora
atribuída a todos os homens é originária do
pecado de Adão (Rm 5.12, 18, 19) possa
existir, se Deus cria alma e espírito
individualmente no nascimento. Se como os
traducionistas defendem, a parte imaterial do
homem é transmitida de pai para filho, o pai
procriando segundo a sua espécie, a
transmissão da natureza adâmica não apenas
é razoável, mas até uma conseqüência
inevitável.
A Teoria Traducionista
 Quando tentam explicar a natureza
pecadora universal, estranhas
especulações são apresentadas pelos
criacionistas. A Bíblia testemunha que
“filhos” e não meramente corpos são
gerados pelos pais humanos. Está claro,
também, que características mentais
temperamentais são tão herdadas quanto
semelhanças físicas.
A Teoria Traducionista
 Provavelmente nenhuma passagem bíblica é mais
reveladora do que Hb 7.9, 10: “E por assim dizer,
também Levi, que recebe dízimos, pagou-os na
pessoa de Abraão. Porque aquele ainda não tinha
sido gerado por seu pai, quando Melquisedeque
saiu ao encontro deste”. Aqui está declaração de
que Levi pagou dízimos, um ato que não poderia
ser atribuído a um mero embrião de um ser
humano sem vida, enquanto ainda se encontrava
em seu bisavô, Abraão.
A Teoria Traducionista
A doutrina traducionista não
compromete a doutrina do PARENTE-
REMIDOR. Se a parte imaterial de
Cristo que foi humana foi uma criação
direta e totalmente não relacionada com
as outras criações de Deus, o
fundamento do seu serviço como
PARENTE-REMIDOR (Goel) fica
diminuído até o ponto do
desvanecimento.
A Teoria Traducionista é mais aceita porque:
a) Ela se harmoniza com a Escritura. Ela
ensina que o homem é uma espécie e a
idéia de espécie subtende a propagação
do “todo” do indivíduo saindo dela
(Shedd). Shedd acrescenta: “Os
indivíduos geralmente não são
propagados em partes, mas em todos”
(Gn 1.26, 27; 5.2; Rm 7.1; Mt 12.35; 1
Co 15.21).
A Teoria Traducionista é mais aceita porque:
a) (Gn 1.26, 27; 5.2; Rm 7.1; Mt 12.35; 1 Co
15.21). Todos estes textos falam ou usam o
termo “homem” genericamente. Em Salmos
51.5 “Em pecado me concebeu minha mãe”.
Isto só pode significar que Davi herdou uma
alma depravada de sua mãe. Em Gn 46.26,
lemos a respeito das almas que descenderam
de Jacó. Atos 17.26 ensina que “de um só
(sangue) fez toda a raça humana”.
A Teoria Traducionista é mais aceita porque:
b) Ela se harmoniza com a
Teologia:
 Primeiro, nossa participação
no pecado de Adão é
explicada melhor na teoria
traducionista (Rm 5, 12, 18,
19).
A Teoria Traducionista é mais aceita porque:
2º) A transmissão de uma natureza
pecaminosa também é explicada melhor por
esta mesma teoria. O CATECISMO MAIOR
diz: “O pecado original é passado de nossos
primeiros pais para a sua posteridade por
geração natural, de modo que todos que deles
procedem dessa maneira são concebidos em
pecado (Sl 51.5; Rm 5.12-19; Jó 14.4; 15.14;
Sl 58.3; Jo 3.6; Ef 2.3)”.
A Teoria Traducionista
Os críticos da teoria traducionista se
digladiam argumentando: se os pais
transmitem a natureza pecaminosa nos
filhos e Jesus era filho de Maria (a qual
era humana e, portanto com natureza
pecaminosa), como se explica o fato de
Jesus não ter sido um pecador como os
demais homens?
Para responder a tal crítica, consideremos:
1º) Jesus não foi gerado por pai humano, Ele
era filho do Espírito Santo (Lc 1.35),
portanto era a própria Divindade Encarnada
(Cl 2.9; Jo 1.1,14; Fp 2.6-7), Ele era
genuinamente Deus (Jo 10.30). Antes que
alguém diga que esse parecer confirme a
teoria criacionista ou então o pré-
existencialismo, devemos nos lembrar que...
2º) Jesus foi gerado pelo Espírito Santo no
ventre de Maria e como tal tinha uma
natureza humana (Rm 8.3; 2 Co 5.21; 2.14;
10.5). Ele foi tentado, mas o Homem Jesus
venceu toda forma de tentação, venceu sua
própria natureza humana (Hb 4.15; 2.17-18;
7.26), a fim de que, dentre outras coisas,
seguíssemos seu exemplo (1 Pe 2.21).
Os teólogos traducionistas sempre creram
que houve uma proteção divina especial
contra a natureza adâmica transmitida pela
mãe humana (Lc 1.35; Mt 1.18). Cristo foi
tentado por meio de sua natureza humana
como nós somos. No entanto, Ele não tinha
uma natureza pecaminosa e era também uma
Pessoa Divina (o Logos preexistente).
O 1º Adão foi criado sem pecado e,
no entanto foi tentado. O 2º Adão –
Jesus, foi gerado sem pecado e
semelhantemente foi tentado.
Tentabilidade não implica em
suscetibilidade. Finalizando, a
origem da alma pode explicar-se pela
cooperação tanto do Criador como
dos pais.
A Teoria Traducionista é mais aceita porque:
No princípio duma nova vida, a Divina Criação e o
uso criativo de meios agem em cooperação. O
homem gera o homem em cooperação com “O Pai
dos Espíritos” (Hb 12.9; Zc 12.1). O poder de
Deus domina e permeia o mundo (At 17.28; Hb
1.3) de maneira que todas as criaturas venham a ter
existência segundo as leis que Ele ordenou.
Portanto, os processos normais da reprodução
humana põem em execução as leis da vida fazendo
com que a alma nasça no mundo.
A Teoria Traducionista é mais aceita porque:
A origem de todas as formas de vida
está encoberta por um véu de
mistérios (Sl 139.13-16; Ec 11.5; Jó
10.8-12), e esse fato deve servir de
aviso contra a especulação sobre as
coisas que estão além dos limites das
declarações bíblicas.

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