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1

Atlantic International University-


AIU-FLORIDA
TAREFA. Traduzir para
Inglês e Espanhol !!!!

TERRA ARMADA:

CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

Albano Sâlzon Maparagem


2

TERRA ARMADA

PRÉ-DIMENSIONAMENTO

> 0,5: Para obras convencionais*


L/H
> 0,7:para obras especiais (encontros portantes,
barragens, etc.)*

*Valores decorrentes da experiência disponível e de resultados experimentais


sobre muros em escalas reais

D=0,1H quando o terreno a jusante


do maciço for horizontal
Dmin=0,4m ou:
D=0,1 a 0,2H quando o terreno a
jusante do maciço for inclinado
3

TERRA ARMADA

INFLUÊNCIA DAS SOBRECARGAS SOBRE O MACIÇO

Tmáx
Li La F(Q)
H
+ +

L
’h q
4

TERRA ARMADA
RUPTURA DO REFORÇO

y
 Ti 
T

FS
La

Ti– Tensão de tração atuante na fita metálica;


y – Tensão de escoamento do material;
Ar – Área da seção transversal do reforço;
FS – Fator de Segurança.
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TERRA ARMADA

CÁLCULO DO COEFICIENTE DE EMPUXO PARA FINS DE


PROJETO

 `h  k . `v Solo Granular:

Ka K0 K Ka = 1- sen ’
1+ sen ’

K0 = 1- sen ’

6m K = K0 (z0-z) + Ka z Para z<z0


z0 z0

K = Kapara z> 6m

z
6

TERRA ARMADA

ARRANCAMENTO DO REFORÇO

TA  y . Ar . FS

TA  2 . AL . r onde:

r = C + ’v . tg  e
C - Adesão;
 - Ângulo de atrito solo /
inclusão
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TERRA ARMADA

VARIAÇÃO DO COEFICIENTE DE ATRITO COM A


PROFUNDIDADE

tg  f0 f
f = tg ou 
f = f0 (z0-z) + tg z Para z<z0
Fitas z0 z0
6m nervuradas
f = tgpara z> z0 onde :

z0=6m

ângulo de atrito do solo

z
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TERRA ARMADA

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ATRITO PELA


DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA

ABNT: f0 = 1,2 + log Cu

100
Porcentagem que Passa (%)

90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
D10 D60
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâmetro dos Grãos (mm) Peneiras ABNT (NBR 5734/80)
10

TERRA ARMADA

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DAS ARMADURAS

Elevado coeficiente de atrito (existência de nervuras)

Pequena deformabilidade sob carga de serviço (não apresentar


fluência)

Elevada resistência à tração (ruptura não frágil)

Deformabilidade suficiente para não limitar a deformabilidade


do maciço reforçado

Grande alongamento na ruptura (material dúctil)

Boa durabilidade
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TERRA ARMADA
DIMENSIONAMENTO DA ESPESSURA DAS ARMADURAS

 ec = en – es onde:
Espessura do sacrifício(mm)
ec: espessura de cálculo
Aço sem revestimento Aço galvanizado
em: espessura nominal
Vida útil mínima 5 30 70 5 30 70
esobra
da :espessura
(anos) do sacrifício (suscetível à corrosão)
Obras não
0,5 1,5 3,0 0 0,5 1,0
inundáveis
Obras
inundáveis por 0,5 2,0 4,0 0 1,0 1,5
água doce
Obras
inundáveis por 1,0 3,0 5,0 0 (*) (*)
água salgada

(*) Não se aplica


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TERRA ARMADA
ESCOLHA DO SOLO DE ATERRO

Critérios para escolha do


material do aterro

Critério mecânico Critério químico

Atrito solo-fita Durabilidade


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TERRA ARMADA
CRITÉRIO MECÂNICO

 Critério para seleção do material do aterro para


armaduras nervuradas (NBR-9286/1986)

Grupo de solo Granulometria Atrito interno


0,08 mm < D15 ou
A 0,08 mm > D15 com Critério mecânico atendido
0,015 mm < D10

0,015 mm> D10 e Para ângulo de atrito do solo


B 0,015 mm < D20
(> 25°) - critério mecânico
atendido

0,015 mm > D20 e Para ângulo de atrito do solo


C/D 0,015 mm < D40
(> 30°) - critério mecânico
atendido

E Utilização depende de estudos


0,015 mm > D40
especiais
0,08 mm < D15 ou
0,08 mm > D15 com 0,015 < D10

100

90

80
Porcentagem que Passa (%)

70

60

50

40

30

20
15
10

0
0,015 0,08
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâmetro dos Grãos (mm)
Peneiras ABNT (NBR 5734/80)
0,015 mm > D10 e
0,015 mm < D20

100

90

80
Porcentagem que Passa (%)

70

60

50

40

30

20

10

0
0,001 0,01 0,015 0,1 1 10
Diâmetro dos Grãos (mm)
Peneiras ABNT (NBR 5734/80)
0,015 mm > D20 e
0,015 mm < D40

100

90

80
Porcentagem que Passa (%)

70

60

50

40

30

20

10

0
0,015
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâmetro dos Grãos (mm)
Peneiras ABNT (NBR 5734/80)
0,015 mm > D40

100

90

80
Porcentagem que Passa (%)

70

60

50

40

30

20

10

0
0,015
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâmetro dos Grãos (mm)
Peneiras ABNT (NBR 5734/80)
14

TERRA ARMADA
CRITÉRIO MECÂNICO

 Critério para seleção do material do aterro para


armaduras lisas

0,08 mm < D15 Critério mecânico atendido

0,015 mm < D10 Critério mecânico atendido

Critério mecânico
 atendido

0,08 mm > D15 D20 > 0,015m > D10 Utilização depende
 de estudos
especiais

0,015 > D20 Utilização depende de estudos especiais


0,08 mm < D15

100

90

80
Porcentagem que Passa (%)

70

60

50

40

30

20
15
10

0
0,08
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâmetro dos Grãos (mm)
Peneiras ABNT (NBR 5734/80)
0,08 mm > D15
e
0,015 mm < D10

100

90

80
Porcentagem que Passa (%)

70

60

50

40

30

20
15
10

0
0,015 0,08
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâmetro dos Grãos (mm)
Peneiras ABNT (NBR 5734/80)
D20 > 0,015m > D10

100

90

80
Porcentagem que Passa (%)

70

60

50

40

30

20

10

0
0,015
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâmetro dos Grãos (mm)
Peneiras ABNT (NBR 5734/80)
0,015 mm > D20

100

90

80
Porcentagem que Passa (%)

70

60

50

40

30

20

10

0
0,015
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâmetro dos Grãos (mm)
Peneiras ABNT (NBR 5734/80)
15

TERRA ARMADA
CRITÉRIO QUÍMICO

 Critério para seleção do solo a ser empregado no aterro


reforçado
Verificação principalmente utilizada para materiais de
aterro de origem industrial

Parâmetro
Obras não inundáveis Obras inundáveis
eletroquímico
Cloretos <200 ppm <100 ppm

Sulfetos <1000 ppm <500 ppm

Resistividade <1000 ohm-cm >3000 ohm-cm

pH 5-10

Matéria Orgânica <100ppm


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TERRA ARMADA
MECANISMO DE RUPTURA SIMPLIFICADO

Mecanismo adotado para a Terra Armada (Terra Armada)

0,3 H

Li
La H/2
H

Arc tg La
0,6 H/2

0,5 a 0,7 H
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TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(1) Geometria e dados do problema:

Zona Zona não


reforçada reforçada
H
 
 

L
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TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(2) Verificação da Estabilidade Externa:


 Distribuição dos esforços

H W

PE

HT
3
O
L

RV e
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TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(A) - Deslizamento

H W

PE

HT
3

Fr

 Pode-se desconsiderar o empuxo passivo no pé do muro


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TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(A) - Deslizamento

FS = Forças resistentes
onde FSmin = 1,5
Forças atuantes

 Forças resistentes (Força de atrito na base do muro):

W - Peso do solo reforçado = . H . L


Fr = W. tg  - Ângulo de atrito na interface solo reforçado - solo
sem reforço (adotar o menor)
 Forças atuantes :

PE = ½ .  . Ka . H2 onde Ka= tg2 (45 - /2)

A partir da relação FS = 1,5 determina-se a profundidade de solo a ser


reforçado (L) para a situação de deslizamento
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TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(B) - Tombamento

H W

PE

HT
3
O

L/2
30
TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(B) - Tombamento

FS = Mresistentes onde FSmin = 2,0


Matuantes

 Momentos resistentes = W . L/2 = H . . L . L/2

 Momentos atuantes = PE . H/3 = ½ . Ka . . H2 . H/3

A partir da relação FS = 2,0 determina-se a profundidade de solo a ser


reforçado (L) para a situação de tombamento
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TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(C) – Capacidade de carga da fundação

H W

PE

HT
3
O

RV e
32

TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(C) – Capacidade de carga da fundação

(1)Fv= 0 W = Rv

(2) M0 = 0 Rv.e = PE . H/3 e = PE . H/3


.H.L
PE . H/3 L
(3) e < emáx = L/6 =
.H.L 6

A partir da relação (3) determina-se a profundidade de solo a ser reforçado


(L)
33

TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(C) – Capacidade de carga da fundação

 Verificação do fator de segurança :

FS = Tensão resistente ( r) onde FSmin = 2,0


Tensão aplicada ( a )

r = c . Nc + ½ .  . N . B’ + q’ . Nq

onde Nc, N , Nq são fatores de capacidade de carga – f()

W
a = onde B’= (B – 2e); p = 1,0 m (por metro linear)
B’. p
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TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(D) – Análise da estabilidade global do maciço reforçado

Divisão em fatias e o
Utilização de software maciço reforçado entra
em uma delas

 Para proceder a análise da estabilidade interna deve-se adotar a profundidade


do solo a ser reforçado (L) que satisfaça todas as verificações de estabilidade
externa
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TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(3) Verificação da estabilidade interna

Vista em corte
Vista em planta

Face
Sv
Sh
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TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(3.1) Corrosão da fita:


Zinco ( 87 m )

Seção da fita metálica: Aço ( 5000 m )

Zinco ( 87 m)

Primeiros 2 anos Anos posteriores


Corrosão
(m/ano) (m/ano)
Zinco 6 2

Aço carbônico 45 9

Dado uma vida útil da obra, verificar se ocorrerá corrosão do aço e


conseqüentemente diminuição da área da seção da fita
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TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(3.2) Ruptura da fita

(A) Cálculo da excentricidade das fitas

z onde: ei= excentricidade da fita i;


PE * 1
ei  3 zi = profundidade da fita i;
 zr * L * zi
zr = peso específico do solo reforçado

(B) Cálculo das tensões verticais atuantes nas fitas (vi)

onde: vi= tensão vertical na fita i;


Wi
 vi  Wi = peso de solo atuante sobre a fita i;
( Li  2 * ei )
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TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(C) Cálculo do coeficiente de Empuxo na profundidade de interesse (K)

Solo Granular:
Ka K K K
0
Ka = 1- sen ’
z 1+ sen ’

6m K0 = 1- sen ’

K = K0 (z0-z) + Ka z Para z<z0


z0 z0

K = Kapara z> z0

z z0=6m
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TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(D) Cálculo da tensão horizontal (h)

 hi  ki * ( vi ) onde:  = tensão horizontal atuante na fita i


hi

i= coeficiente de empuxo na fita i;


vi = peso de solo atuante sobre a fita i;

(E) Cálculo da força horizontal

onde:
Fhi  ki *  vi * ( Ainf ) Fhi = Força horizontal atuante na profundidade i
Ainf = ¼ * área da escama cruciforme = 0,56 m 2
40

TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(F) Cálculo da tensão de tração na fita (Ti)

onde:
FHi
 Ti  Ti = tensão de tração na fita i;
AF
AF =área da seção transversal da fita de (5 x 40 mm)

A verificação deve atender a recomendação da ABNT para aço CA-50:

y onde:
 Ti   330 MPa
1,5 y = tensão de escoamento do aço
41

TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(G) Cálculo da tensão de tração na conexão

onde:
FHi
 ci  0,85 * ( ) ci = tensão de tração na conexão da fita i;
Au
Au =área útil da seção transversal da fita

Vista em planta da fita metálica Recomendação da ABNT para aço


CA-50:
40 mm

500
 ci  0,85 * ( )  285MPa
1,5
Furo de
14,29 mm
42

TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(3.3) Extrusão da fita


(A) Determinação de Li e La para todas as fitas da seção analisada:
0,3 H

H/2
Li La
H

Li La
H/2

L
43

TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(B) Resistência ao arrancamento:

Pi  2 * b * 'V * * La

onde:

Pi = resistência ao arrancamento da fita i


b = largura da fita (mm)
’V = tensão vertical atuante na fita i
coeficiente de atrito (solo-fita)i - gráfico
La =comprimento de arrancamento da fita - gráfico
44

TERRA ARMADA
ROTEIRO DE PROJETO

(B-1) Determinação do coeficiente de atrito com a profundidade:

tg  f f0 f ângulo de atrito do solo

Z f0 = 1,5 ou 1,2 log Cu

6m f = f0 (z0-z) + tg z z<z0


z0 z0

f = tgpara z> z0

z0=6m

z
45

TERRA ARMADA – Exercício

Projetar uma estrutura reforçada com terra armada para o esquema


apresentado a seguir.

= 18 kN/m3
 = 20 kN/m3
H = 5m = 32o
= 35 o

D
46

TERRA ARMADA – Exercício

A NBR 9286 sugere que D = 0,10 H. Portanto, D = 0,50 m


As inclusões serão dispostas com espaçamento vertical, Sv = 0,75m. Se
necessárias, modificações serão feitas a posteriori

Fita Z(m)
1 0,75
2 1,50
3 2,25
4 3,00
5 3,75
6 4,50
7 5,25
47

TERRA ARMADA – Exercício

Verificação da estabilidade externa >>> Largura da base

•Deslizamento;

•Tombamento (pouco provável);

•Capacidade de carga;

•Ruptura global.
48

TERRA ARMADA – Exercício

 Deslizamento:  FH resistentes FH
FS  
 FH atuantes EA

C  W tg 
FS 
0,5 k a  H 2
W
EA
H . L. .tg  5,5 .20.L .tg 32
FS  
0,5. k a . . H 2 0,5 . 0,307 .18 . 5,52

68,80 L
Cα W tg δ FS   1,50
83,60

L = 1,85 m
49

TERRA ARMADA – Exercício

 Tombamento: M RESISTENTE
FS   2,0
M ATUANTES
L L
Wx (H x L x  )
FS  2  2
H H
EA x 0,5 x k a  x H 2 x
W EA 3 3

H/3 L2 L2
H x x 5,5 x 20 x
FS  2  2
O H 3
5,53
L/2 ka x  x 0,307 x18 x
6 6

L = 2,4 m
50

TERRA ARMADA – Exercício

 Capacidade de carga da
ΣMO = 0
Fundação:

Rv . e = EA . bEA

Logo
W e = (EA . bEA) / RV
EA

bEA
O
ΣFV = 0

e RV = W = γ.L.H
RV
51

TERRA ARMADA – Exercício

 Capacidade de carga da Fundação:

σMIN SE ANULA SE:

W e = L/6
EA

bEA PARA EVITAR TENSÕES DE


O TRAÇÃO
eMAX ≤ L/6

e
RV
52

TERRA ARMADA – Exercício

 Capacidade de carga da Fundação:

e<e = L/6 EA . bEA L


máx =
.H.L 6

eMAX = L/6 = [83,60 x (5,5/3)] / (20 x L x 5,5)

L = 2,90 m adotar L = 3m

RV = W = 20 x 3,00 x 5,5 = 330 kN

eMAX = 3 m / 6 = 0,50 m
53

TERRA ARMADA – Exercício

 Capacidade de carga da Fundação – Sugestão de Meyerhof


EA
 Verificação do fator de
W
segurança :
L/6

σa = W / [(L – 2e) x 1 =
σ
2e = 330 / 2 = 150kPa
RV

σr = c . Nc + 0,5 . γ. Nγ . (L-2e) + q’ . Nq FS = Tensão resistente ( r)


Tensão aplicada ( a )
Nc, Nγ e Nq = f(Φ) >>> Φ = 32 o

Nc = 44,9; Nγ = 27,4 ; Nq = 29,5.


FS = 760 / 150 ≈ 5,0

σr = 0,5 . 18 . 27,4 . 2 + 0,5 x 18 . 29,5 ≈ 760 kPa


54

TERRA ARMADA – Exercício

 Verificação da estabilidade interna

1
Fita z(m)
2
1 0,75
3
2 1,50
H = 5m 4
3 2,25
5
4 3,00
6
5 3,75
7
D 6 4,50
7 5,25
55

TERRA ARMADA – Exercício

 Estabilidade Interna

Ruptura da fita MECANISMO DE RUPTURA

ÁREA DE INFLUÊNCIA

T FH
σH
H = 5m

D
56

TERRA ARMADA – Exercício

Estabilidade interna
FH = AREA . k . σ’ V ka = tg2 (45o - 35o /2)

ka k0 k ka = 0,271

k0 = 1 – sen 35o

k0 = 0,426
6m
Exemplo: fita 4 K = K0 (z0-z) + Ka z Para z<z0
z= 3 m z0 z0
z0=6m

z k = 0,271 + 0,5(0,426-0,271)

k = 0,348
57

TERRA ARMADA – Exercício


Estabilidade interna
Exemplo da fita 4 – cálculo da tensão vertical na fita:
a) Considerando o efeito do empuxo

e4 = (E V4 b 4 ) / W4

= [(0,5 x 0,348 x 20 x 32) . (3/3)] / (3 x 20 x 2.9) =

= 0,174 m
σ`vb = (20 x 3 x 3)/(3 – 2 x 0,174) =

= 67,87 kPa

b) Sem considerar Meyerhof:

σ`v = 3 x 20 = 60 kPa
58

TERRA ARMADA – Exercício


Estabilidade interna

Cálculo da tensão de tração admissível da fita:

Força de tração máxima na fita: T = Área x σTi

T = 5 x 10-03 x 40 x 10-03 x (5 x 1005/1,5)= 66,67 kN


onde:
σTi = y/1,5
σy = 500 MPa

Força horizontal:

FH = σ´vb x k x Área de influência

FH = 67,87 x 0,348 x 0,56 = 13,22 kN


59

TERRA ARMADA – Exercício


Estabilidade interna

Exemplo de Planilha

Fita z(m) k e σvb Ainf σH FH T FS

1 0,75

2 1,50

3 2,25

4 2,9 0,348 0,174 67,87 0,56 23,62 13,22 66,67 5,05

5 3,75

6 4,50

7 5,25
60

TERRA ARMADA – Exercício


Estabilidade interna

RUPTURA POR ARRANCAMENTO:

FARR = 2 x ÁREA x (cα + σ´V x f)

Exemplo da fita 4:

cα = 0

FARR = 2 x largura da fita x LARR x (cα + σ´V x f)

FARR = 2 x(4 x 10-02 x LARR) x (67,87) x f


61

TERRA ARMADA – Exercício


Estabilidade interna

CÁLCULO DO COEFICIENTE DE ATRITO: f0 = tgΦ = 0,6448

tgΦ 1,5 f
Exemplo: fita 4

z= 3 m
6m
f = tgΦ + 0,5 (1,5 – tgΦ)

f = 0,6448 + 0,5(1,5-0,6448)
z
f = 1,06
62

TERRA ARMADA – Exercício


Estabilidade interna

CÁLCULO DO COMPRIMENTO DE ANCORAGEM:


0,3H

0,5H H  zi
H’ = 5m 4 
0,3H Li

Exemplo da fita 4:
0,5m L4 = L – [0,6 (H - zi) ]

L4 = 1,50 m
63

TERRA ARMADA – Exercício

Exemplo de Planilha

Fita z(m) μ Li σ’V LARR AARR FARR FH FS

1 0,75

2 1,50

3 2,25

4 3,00 1,1 1,5 67,87 1,5 0,06 8,95 13,22 0,68

5 3,75

6 4,50

7 5,25
64

TERRA ARMADA – Exercício


Estabilidade interna

Como FS < 1,50 --->>> modificar as dimensões:

Utilizar fita de 60mm de largura;

Aumentar o comprimento de ancoragem

FH x FS = FARR

13,22 x 1,5 = 2 x (6 x 10-02 x LARR) x 67,87 x 1,1

Portanto LARR ≈ 2,20m


65

TERRA ARMADA – Exercício

Estabilidade interna
Considerações finais:

Completar o exercício considerando as demais inclusões;

Incluir efeito da corrosão em função da vida útil do projeto (100 anos);

Elaborar desenho da face considerando muro com 10m de comprimento;

Elaborar planilha de custo considerando dados da revista Construção São


Paulo;

Apresentar projeto com desenhos, memorial de cálculo e memorial


descritivo;

Lembrar que a apresentação do projeto é um quesito fundamental da nota a


ser atribuída ao exercício.

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