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CAPITULO 3: SURGIMENTO DA

VIDA NA TERRA
• Surgimento do universo
• Hipoteses sobre a origem dos seres vivos
 Experimento de Redi
 O microcosmo vivo
• Como surgiu a vida na Terra
 Criacionismo
 Evolução quimica da Vida
 Surgimento dos sistemas individualizados
• Evolução do mtabolismo energetico
 Hipotese autotrofica
• Procariontes e eucariontes
A Formação do Universo

Inúmeras são a teorias propostas.


A mais aceita para a formação do
universo é a “teoria da grande
explosão”.
Esse evento ficou conhecido
como
Big Bang.
Teoria do Big Bang

O universo começou com um grão


primordial extremamente denso e quente,
que, por razões desconhecidas, teria se
expandido originando o espaço, o tempo e
toda a matéria e energia existentes no
universo.
Segundo esta teoria o universo não é
estático e se encontra em constante
expansão, ou seja, as galáxias estão se
afastando umas das outras.
De acordo com as melhores medições
disponíveis em 2010, as condições iniciais
ocorreram por volta de 13,3 a 13,9 bilhões
de anos atrás.
Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os
elementos químicos começaram a se unir dando
origem às galáxias.
Formação dos Planetas

O disco envolvido por gás e poeira forma grãos


que colidem e se agregam em pequenos blocos:
Os planetesimais.
ORIGEM DOS SERES VIVOS
Veja as teorias mais importantes e interessantes:
GERAÇÃO ESPONTÂNEA OU ABIOGÉNES E
BIOGÉNESE
1. Teoria da Geração Espontânea (abiogénese)

Foi formulada por Aristóteles (384-322 a.C.), na


Grécia antiga e dizia que os seres vivos surgem da
matéria bruta, espontaneamente.

Aristóteles, por exemplo, chegou a afirmar que os


crocodilos do Rio Nilo surgiam da lama. Outros
cientistas, seguindo o raciocínio de Aristóteles
descreveram processos de Geração Espontânea:
Paracelso explicou como gerar sapos, tartarugas e
ratos a partir do ar, água, palha, madeira em
decomposição, entre outros materiais;
John Needham e Lazzaro Spallanzani

John Needham em 1745, realizou novos experimentos que vieram a


reforçar a hipótese de a vida poder originar-se por abiogênese. Consistiam
em aquecer em tubos de ensaio líquidos nutritivos, com partículas de
alimento. Fechava-os, impedindo a entrada de ar, e os aquecia novamente.
Após vários dias, nesses tubos proliferavam enormes quantidades de
pequenos organismos. Esses experimentos foram vistos como grande
reforço a hipótese da abiogênese. Mas em 1768, Lazzaro Spallanzani
criticou duramente a teoria e os experimentos de Needham, através de
experimentos similares, mas tendo fervido os frascos fechados com sucos
nutritivos durante uma hora, que posteriormente foram colocados de lado
durante alguns dias. Examinando os frascos, não encontrava-se qualquer
sinal de vida. Ficou dessa forma demonstrado que Needham falhou em
não aquecer suficientemente a ponto de matar os seres pré-existentes na
mistura.
Experimento de
John

Experimento de
Lazzaro
Contribuição de Pasteur
Adepto da teoria biogênica, Louis Pasteur em 1861, através de
um experimento, conseguiu demonstrar conclusivamente a
impossibilidade da geração espontânea da vida (hipótese tão
defendida pelos abiogenistas), ou seja, a origem da vida somente
é possível a partir da matéria viva, de um ser vivo preexistente.

No experimento, Pasteur adicionou um caldo nutritivo a um balão


de vidro com gargalo alongado. Em seguida aqueceu o gargalo,
imprimindo a esse um formato de tubo curvo (pescoço de cisne).
Após a modelagem prosseguiu com a fervura do caldo,
submetendo-o a uma temperatura até o estado estéril (ausência de
micro-organismo), porém permitindo que o caldo tivesse contato
com o ar.

Depois da fervura, deixando o balão em repouso por muito


tempo, percebeu que o líquido permanecia estéril. Isso foi
possível devido a dois fatores:
.

Depois de alguns dias, ao verificar a não contaminação, Pasteur


quebrou o gargalo, expondo o caldo inerte aos micro-organismos
suspensos no ar, favorecendo condições adequadas para a
proliferação de germes.

Esse cientista além de contribuir para o fim do equívoco


abiogenista, também desenvolveu, a partir da aplicação do
aquecimento e resfriamento simultâneo, a técnica de
pasteurização largamente utilizada para conservação dos
alimentos.
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Em síntese, Louis Pasteur enfatizava a importância de práticas


higiênicas como: ferver ou filtrar a água, lavar e armazenar
adequadamente os alimentos, evitando a contaminação por
bactérias patogênicas.
Hipóteses sobre a origem da vida
Há pelo menos 3 hipóteses propostas:
Origem por criação divina
(criacionista)


Origem extraterrestre

(panspermia)

Origempor evolução química


Panspermia
A panspermia, proposta no fim do século XIX, é uma teoria que
busca explicar a origem da vida. Segundo ela, nosso planeta foi
povoado por seres vivos ou elementos precursores da vida
oriundos de outros planetas; que se propagaram por meteoritos e
poeira cósmica até a Terra.

Essa teoria ganhou mais força com a descoberta da presença de


substâncias orgânicas oriundas de outros locais do espaço, como o
formaldeído, álcool etílico e alguns aminoácidos. A descoberta de um
meteorito na Antártica, na década de 80, contendo um possível fóssil
de bactéria também reforça a panspermia.

Para muitos, aceitá-la apenas responderia sobre o surgimento da vida


na Terra tornando, ainda, obscura a resposta acerca de como ela se
formou, realmente. Além disso, muitos cientistas argumentam sobre a
possibilidade quase negativa de seres extraterrestres atravessarem os
raios cósmicos e ultravioletas sem serem lesados.
criacionismo

O Criacionismo é a teoria ou crença religiosa na qual a


humanidade, toda a vida na Terra e no Universo são frutos da
criação de um ser sobrenatural.
Essa teoria parte do pressuposto de que essas criações não
estariam sujeitas a evoluções ou transformações.
EVOLUÇÃO DO METABOLISMO
ENERGÉTICO

         
  Apesar de não termos um retrato exato dos seres vivos mais primitivos,
podemos imaginar que eles eram microscópicos, envoltos por uma
membrana e que em seu interior ocorriam diversas reações químicas que
eram ordenadas e controladas por informações genéticas. Essas reações
transformavam o alimento, do qual esses seres vivos se alimentavam, em
componentes do seu corpo, o que lhes permitiam crescer e se reproduzir.
Mas você deve estar se perguntando: do que esses seres vivos se
alimentavam? Por essa também ser uma questão que divide a opinião dos
cientistas, duas hipóteses são aceitas, a hipótese heterotrófica e
a hipótese autotrófica.
Hipótese heterotrófica è Como dissemos
anteriormente, acredita-se que os seres vivos
primitivos eram muito simples, assim como as
reações químicas de suas células. Por esse
motivo, cientistas acreditam que esses
organismos conseguiam seu alimento pela
absorção de moléculas orgânicas simples dos
mares primitivos, pois a produção do próprio
alimento envolve a capacidade de produzir
substâncias, o que esses organismos não
apresentavam. Esses primeiros organismos
seriam heterotróficos.
           
Na atmosfera primitiva da Terra não havia oxigênio, e,
por isso, esses organismos primitivos (anaeróbios)
deviam retirar a energia das moléculas de alimento
através de mecanismos mais simples semelhante
à fermentação, que é realizada atualmente por alguns
fungos e bactérias. A fermentação fez com que
aumentasse a quantidade de CO2 no meio.
           
Com a grande oferta de alimento, esses
organismos obtinham energia e conseguiam se
reproduzir, mas, com o passar do tempo, o
alimento tornou-se escasso para o número de
organismos. Dessa forma, teria se iniciado uma
competição, levando à morte de muitos
organismos. Segundo os defensores dessa
hipótese, nessa época, alguns organismos vivos
já teriam evoluído a tal ponto que já conseguiam
captar a energia luminosa do Sol e empregá-la
para produzir moléculas orgânicas usadas como
alimento. Surgiam então os seres autotróficos
fotossintetizantes. A fotossíntese libera oxigênio
no ambiente, o que permitiu o surgimento de
seres aeróbios.
Hipótese autotrófica è Os defensores dessa hipótese acreditam que na
Terra primitiva não havia quantidade suficiente de matéria orgânica para
sustentar a multiplicação dos primeiros seres vivos até o aparecimento da
fotossíntese. Eles defendem também que os seres vivos surgiram em
locais mais protegidos, como o assoalho dos mares primitivos, já que a
superfície terrestre era muito instável. Segundo esses cientistas, os
primeiros organismos vivos eram quimiolitoautotróficos, ou seja,
produziam seu alimento a partir da energia liberada por reações químicas
entre componentes inorgânicos da crosta terrestre, como o enxofre e
compostos de ferro.Essa possibilidade consolidou-se após a descoberta de
vida nas fontes termais submarinas (arqueas), que se encontram no fundo
dos oceanos. Muitas bactérias que vivem nesses locais são autotróficas,
mas realizam um processo diferente da fotossíntese (realizam a
quimiossíntese). De acordo com essa hipótese, a partir dos primeiros seres
quimiolitoautotróficos surgiram os seres que realizavam a fermentação,
depois os seres fotossintetizantes, e por fim os seres aeróbios (que
realizam a respiração).
Bactérias

Os primeiros seres vivos


Até hoje a maior parte dos cientistas acreditam que os primeiros
seres vivos que surgiram foram unicelulares, quer dizer então que
o seu corpo era formado por apenas UMA ÚNICA CÉLULA.
De tão simples que seria essa célula funcionaria como uma
membrana plasmática que delimitaria o citoplasma, no qual
continha uma molécula de acido nucleico em uma região
chamada nucleoide.

Essas células mais simples são


denominadas
como PROCARIÓTICAS e, os
organismos que as possuem são
chamados de procariontes ou
procariotos. 
A regra geral desses seres é
possuir parede celular, que é uma
estrutura externa a membrana
plasmática.
O surgimento das
células eucarióticas

A partir dos procariontes, teriam derivado os


organismos com estrutura celular mais
complexas: os eucariontes. Estes
apresentam células chamadas eucarióticas,
formadas por membrana plasmática,
citoplasma e núcleo.

O surgimento dos eucariontes deve te


ocorrido há cerca de 1,7 bilhão de anos,.
Eles estão representados pelos unicelulares
eucariontes como amebas, e pelos
multicelulares, como as plantas e os animais.
As primeiras células eucariontes teriam
surgindo a partir das células procariontes,
que passaram a desenvolver dobramentos
da membrana plasmática, tornando-se ainda
maiores e mais complexas.

Esses dobramentos teriam dado origem a


origem a organelas citoplasmáticas e á
carioteca, estrutura membranosa que separa
o material genético do citoplasma, formando
o núcleo.
Supõe-se que os primeiros eucariontes eram anaeróbios
e que tinham por habito englobar bactérias como
alimento. Em algum momento da evolução desses
organismos algumas dessas bactérias, que já tinham a
capacidade de realizar respiração, foram mantidas no
citoplasma dos eucariontes sem serem degradadas.

Essas bactérias teriam sido mantidas por beneficiarem


os eucariontes, uma vez que realizavam para eles a
respiração. Para a bactéria essa condição também era
vantajosa, já que recebia proteção e nutrientes dos
eucariontes. Essa relação simbiótica com benefícios para
ambos os indivíduos teria se perpetuado, e essas
bactérias teriam dado origem as atuais mitocôndrias.
À primeira vista,

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