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CRISE

ASMÁTICA
LUIZ HENRIQUE
GABRIEL CARVALHO
CARACTERIZAÇÃO DA CRISE ASMÁTICA

Dispneia

Opressão
Sibilância
torácica
Crise
asmática

Redução
Tosse da função
pulmonar
PRINCIPAIS CAUSAS

Exposição a aeroalérgenos

Infecções virais

Pouca aderência as medicações de controle

Em lactentes a maior causa de Sibilância é por infecções virais.


Abordagem da crise asmática

■ Avaliação e classificação da gravidade da crise


■ Tratamento precoce da crise
■ Identificação do asmático de risco
■ Encaminhamento do paciente para atendimento especializado após a alta
IDENTIFICAÇÃO DO ASMÁTICO DE RISCO
Avaliação inicial
■ Anamnese:
História de Medicações
asma de controle

Quadros de
Sinais e
infecção
sintomas
respiratória

Tratamentos
já realizados
Avaliação inicial
■ Exame físico:

Intensidade
Tiragens FR e FC
da dispneia

Dificuldade
Sibilos Cianose
para falar
3 a 5 medidas e
considerar a maior.
Nível de
SatO2 Peak-flow
consciência Feito em crianças a
partir de 6 anos.
Avaliação da resposta ao tratamento de acordo com o PFE.

Crise leve/moderada
Paciente não apresenta alterações do estado geral e do
nível de consciência.

Pode apresentar dificuldade respiratória leve, tiragens


intercostais leves, FR aumentada e sibilos localizados..

Nos lactentes a tosse pode ser um importante sintoma,


dificultando a alimentação.
Fluxograma de atendimento para crise
leve/moderada
Fluxograma de atendimento para
Crise grave
■ Paciente com sinais mais
evidentes de desconforto
respiratório, com
taquidispneia, tiragens
intercostais, de fúrcula e/ou
esternocleidomastoideas, FC
e FR aumentadas
Fluxograma de atendimento para crise
com risco de morte iminente
Exames e suas indicações para crianças:

■ Gasometria - Sinais de gravidade, PFE < 30% após tratamento ou SaO2<


93%.
■ Radiografia de tórax - Possibilidade de pneumotórax, pneumonia,
atelectasia ou necessidade de internação por crise grave.
■ Hemograma - Suspeita de infecção. Neutrófilos aumentam 4 horas após
ouso de corticosteroides sistêmicos.
■ Eletrólitos - Coexistência com doenças cardiovasculares, uso de
diuréticos ou altas doses de beta 2 agonistas, especialmente se associados
a xantinas e corticosteroides. A hipopotassemia, decorrente de altas doses
de beta 2 agonista, somente deve ser corrigida se o paciente estiver
sintomático.
História Clínica

■ Paciente, sexo feminino, 7 anos, natural e procedente de cidade de grande porte, compareceu a
unidade de pronto atendimento com queixa de tosse e dispneia há 10 horas.
■ Genitora relata que às 22 horas do dia anterior a paciente iniciou um quadro de tosse seca que
evoluiu com dispneia e chiado no peito. Foi feita nebulização em casa com soro fisiológico e 5
gotas de Berotec, sem melhora dos sintomas.
■ Não é a primeira vez que a paciente tem esses sintomas, desde os 2 anos de idade apresenta
sibilância recorrente, não faz acompanhamento regular com pediatra e a mãe refere que sempre
que a filha apresenta esse quadro a leva na emergência.
■ A paciente tem rinite alérgica, a mãe e a irmã mais velha também têm rinite alérgica, com
precipitação dos sintomas com a mudança do tempo e na presença de poeira e mofo. Nega febre e
contato com pessoas doentes.
Exame Físico
■ Geral:
■ Estado geral regular, lúcida e orienta em tempo e espaço, pálida, afebril ao toque, taquipnéica, hidratada
e agitada.
■ Sinais Vitais:
■ FC: 130bpm; FR: 31ipm; PA: 95/60mmHg; Tax: 37.3°C
■ Cabeça e Pescoço:
■ Mucosas úmidas e descoradas ++/4. Mucosa nasal edemaciada, descorada, com presença de secreção
hialina, sem desvio de septo. Sem achados dignos de nota em orelhas, olhos e cavidade oral. Ausência
de linfonodomegalias palpáveis.
■ Aparelho respiratório:
■ Tórax de conformação habitual, tiragem intercostal, expansibilidade preservada, sibilos inspiratórios e
expiratórios difusos.
Exame Físico
■ Geral:
■ Estado geral regular, lúcida e orienta em tempo e espaço, pálida, afebril ao toque, taquipnéica, hidratada
e agitada.
■ Sinais Vitais:
■ FC: 130bpm; FR: 31ipm; PA: 95/60mmHg; Tax: 37.3°C
■ Cabeça e Pescoço:
■ Mucosas úmidas e descoradas ++/4. Mucosa nasal edemaciada, descorada, com presença de secreção
hialina, sem desvio de septo. Sem achados dignos de nota em orelhas, olhos e cavidade oral. Ausência
de linfonodomegalias palpáveis.
■ Aparelho respiratório:
■ Tórax de conformação habitual, tiragem intercostal, expansibilidade preservada, sibilos inspiratórios e
expiratórios difusos.
Exame Físico

■ Aparelho cardiovascular:
■ Precórdio calmo, ictus impalpável, bulhas rítmicas, normofonéticas, em dois tempos, sem sopros.
■ Aparelho gastrointestinal:
■ Abdômen plano, indolor a palpação, sem visceromegalias.
■ Extremidades:
■ Aquecidas, perfusão levemente comprometida e pulsos bem palpáveis
■ Neurológico:
■ Sem alterações
Complementares

■ Saturação de oxigênio: 90% ■ Pulso paradoxal: 15mmHg


■ PaO2 (ar ambiente): 60mmHg ■ Pico de fluxo expiratório: 45%
■ PaCO2 (ar ambiente): 40mmHg
Complementares

■ Saturação de oxigênio: 90% ■ Pulso paradoxal: 15mmHg


■ PaO2 (ar ambiente): 60mmHg ■ Pico de fluxo expiratório: 45%
■ PaCO2 (ar ambiente): 40mmHg
Suspeita diagnóstica

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■ Asma Aguda Grave
■ Conduta ■ O2 por ventilação não invasiva
■ Nebulização com Salbutamol e
brometo de ipratrópio
■ Hidrocortisona

Fonte: https://www.sanarmed.com/caso-clinico/caso-clinico-de-pediatria-asma-aguda
Para Acabar...

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