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1. INTRODUÇÃO
furação Torneamento
25% 40%
Número de Operações
retificação e outras
operações 12% furação
33%
fresamento
25%
torneamento
30%
“Usinar um furo em um metal é um ato simples,
mas poderoso”
2. ASPECTOS GERAIS
Material da Peça
..\..\LEPU\OSG\osg\01.exe
superfície de folga
aresta
transversal
ponta
aresta
aresta principal
transversal de
de corte
corte
superfície
secundária de
folga
superfície
principal de folga
superfície
secundária de superfície de
folga saída
aresta
secundária de
corte
ponta de corte
aresta principal de
superfície corte
principal de
direção de avanço
folga
A geometria de uma ferramenta de corte exerce influência,
juntamente com outros fatores, na usinagem. É necessário
portanto definir a ferramenta através dos ângulos da cunha
cortante. A norma brasileira que trata desse assunto é a norma
ABNT NBR 6163/80 – Conceitos da Técnica de Usinagem –
Geometria da Cunha Cortante – Terminologia.
Ângulos de uma broca helicoidal
Funções e Influência dos Ângulos da Cunha Cortante
20
10
0 13o
-10
-20 ângulo de hélice
-30
-40 ângulo de ponta = 118o
-50
REDUÇÃO DO TAMANHO DA
ARESTA TRANSVERSAL REDUÇÃO DO
COMPRIMENTO DA
ARESTA TRANSVERSAL
(CHANFRAMENTO)
ALTERAÇÃO DA FORMA DA
GEOMETRIA ARESTA TRANSVERSAL DE
ALTERNATIVA UMA LINHA RETA PARA
FORMA DE “S”
ELIMINAÇÃO DA ARESTA
TRANSVERSAL ATRAVÉS DE
COMBINAÇÃO DOS DOIS
PROCEDIMENTOS
Afiação Cônica
30
ângulo de saída (graus)
10
-30
-50
aresta transversal
-70
0 1 2 3 4 5 6 7
distância do centro da broca (m)
30
ângulo de saída (graus)
10
-30
-50 ARESTA
EM “S”
-70
0 1 2 3 4 5 6 7
distância do centro da broca (m)
A aresta transversal em forma de “s” apresenta melhor
desempenho em relação à aresta reta:
350
300 afiação ponta em espiral
250
200
150
afiação cônica
100
50
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
excentricidade da ponta da broca (mm)
Outros tipos de afiação:
250
200
150
100
50
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
batimento radial ( m)
Influência da excentricidade da ponta da broca na vida da ferramenta:
210
Vida da ferramenta (número de furos)
180
150
120
90
60
30
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550
excentricidade na ponta da broca ( m)
FILMES SOBRE FURAÇÃO
6 cerâmicas
0
5 metal duro
0
brocas mais utilizadas
aço-rápido
Faixa de diâmetro de
4
0
3
0
2
0
0 2000 4000 6000 8000 10000
1
0 rotação (rpm)
Faixa de rotação de máquinas-
ferramentas convencionais
0
Market share (%) (T urning and Boring)
100
50
0
Hard metal Steel Brazed + HSS
1985 75.4 15.3 5.3 4
1995 70 23.8 3.1 3.1
2005 70.4 24 2.8 2.8
Market share (%) ( Milling)
60
40
20
0
Hard metal Steel Brazed + HSS
1985 25.8 11.4 7.4 55.4
1995 35.8 16.5 6.9 40.8
2005 38.4 17.6 9.6 34.4
Market share (%) (Drilling)
100
50
0
Hard metal Steel Brazed + HSS
1985 7.7 3.8 15.4 73.1
1995 7.6 6.1 27.9 40.8
2005 8.3 6.7 31.4 34.4
Aço-rápido fabricado por meio da metalurgia do pó
0,3
0,25
0,2
0,15
aço-rápido MP
0,1
aço-rápido
0,05
0
0 200 400 600 800 1000 1200
comprimento usinado (mm)
Metal Duro
25
20
vida Lf (m)
15
10
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4
avanço (mm/volta)
20
broca de metal duro
integral
15
inserto de metal duro
10
0
condições ótimas condições
insatisfatórias
máquina instável
máquina rígida
Vc=70m/min
Vc=90m/min
f=0,16mm
f=0,25mm
pressão=12 bar
pressão=40 bar
superfície curva
superfície plana
Granulação mais fina aumento da tenacidade do metal duro
Principais:
Lubrificação à baixas velocidades de corte;
Refrigeração à altas velocidades de corte.
Menos importante:
Ajudar a retirar o cavaco da zona de corte;
Proteger a máquina ferramenta e a peça de corrosão
atmosférica
LUBRIFICANTE - A baixas velocidades de corte.
COMO?
COMO?
Reduzir custos
Aumentar a taxa de produção
Como?
Aumentando a vida das ferramentas
Reduzindo as forças / potência de usinagem
Melhorando o acabamento superficial
facilitando a remoção dos cavacos da região de corte
promovendo menos distorção na peça
As baixas velocidades de corte adotadas na furação com
brocas de aço-rápido fazem com que as propriedades
lubrificantes de um fluido de corte apresentem maior
influência no desempenho dessas ferramentas.
..\..\LEPU\OSG\osg\Arquivo Comprimido\CC-SFT.mpg
..\..\LEPU\OSG\osg\Arquivo Comprimido\MQL_music_on.mpg
Filmes Ferramentas Rotativas\Balzers_futura-top.mpg
Desempenho de diferentes tipos de fluidos de corte na furação do aço
ABNT 8640 com brocas de aço-rápido, furos cegos, relação l/d = 3
Influência do fluido de corte sobre o desempenho de brocas de metal
duro integral com canal para injeção de fluido
Material: C45, L=30 mm, furo cego, D=8,0 mm, pressão=20 bar, vazão=7 l/min
Influência da relação diâmetro/profundidade do furo na vida de brocas
de metal duro integral na furação a seco e com lubrificação interna
140
vida da ferramenta Lf (m)
120
100
80
60
40
20
0
0 2 4 6 8 10 12
Profundidade/diâmetro
J. Wallbank, WMG
5. REVESTIMENTOS PARA FERRAMENTAS
•Estabilidade química
•Dureza a quente
•Boa adesividade ao substrato
•Espessura ótima
•Tensões residuais de compressão
•Baixa condutividade térmica
•Baixa adesividade com o material da peça
Principais revestimentos utilizados:
20
TiCn
15 TiN
TiAlN
10
0
0 10 20 30 40
velocidade de corte (m/min)
40
TiCn
30 TiN
TiAlN
20
10
0
0 50 100 150
velocidade de corte (m/min)
20
15
10
0
ASTiNAl AS BSTiNAl CS ESTiN
Influência do avanço na determinação da vida da ferramenta ESTiN
18
16
Comprimento usinado (m)
14
12
10
8
6
4
2
0
1 2 3
Qualidade IT dos furos obtidos (diâmetro nominal 10 mm)
- 7 9 - 7
1600
1400
Potência Consumida (W)
1200
1000
800
600
400
200
0
ASTiNAl AS BS TiNAl
6.2. CARACTERIZAÇÃO TRIBOLÓGICA DE
REVESTIMENTOS PVD PARA FERRAMENTAS DE CORTE
O objetivo deste trabalho é comparar os resultados da performance
de revestimentos PVD sobre HSS e Metal Duro obtidos através de
testes de usinagem na furação e testes de micro abrasão.
Substrato Revestimento
Sphere 25.4 mm
Lens
Strain gage
Shaft
•Tipo de abrasivo: carboneto de silício;
Esfera
h
x
y
Revestimento
Substrato
L F R r 1 / 2 KS K C t R t 2 1
N 4
b4 r KS KC
4
4 b b K
S 64 R
Foram feitas quatro repetições para determinar os coeficientes K s e
2 min 4 min
6 min 8 min
(WC/C – TiAlN deposited on HSS drill)
Resultados dos Testes de Usinagem
HSS MD
vc 35 110
f 0,25 0,25
com WC/C-TiAlN.
Superfície de folga de broca de MD revestida com TiAlN
Resultados dos Testes de Desgaste
Intact coating
worn coating
Worn
20 m
substrate 50 m
Revestimento WC/C-TiAlN
TiN TiCN WC/C ML
MAX. 3 m
Max. 3
ATÉ 7 m
TiAlN m Max.
7 m
TiCN
substrate
SUBSTRATO substrate
SUBSTRATO
3.5
3.0
-13
2.5
Kc (m /N) x 10
2.0
1.5
2
1.0
0.5
0.0
TiN
TiN TiAlN
TiAlN MoS
MoS2 ML
MC
200
150
TiCN TiN
100
50
WC/C
0
0 1 2 3 4 5 6
2 -13
Wear coefficient (m /N) x 10
100
TiN
80
60
MoS2
40
20
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Wear coefficient (m2 /N) x 10-13
Chapa
de cobre
Suporte
Termopar
700
1
1 – Inserto não revestido;
600
2
500 2 – Inserto revestido com TiN
(espessura 1,88 m);
400
T(ºC)
3
300 4 3 – Inserto revestido com TiAlN
(espessura 1,53 m);
200
100
4 – Inserto com revestimento
multicamadas (espesura 3,61 m).
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33
Tempo(min)
As curvas mostram que os revestimentos atuam como isolantes
térmicos. O TiN apresentou menor ação isolante, devido à sua maior
capacidade de condução de calor e menor espessura da camada. A
ação isolante do TiAlN foi menor que a do revestimento
multicamadas.
Valores de resistência à transferência de calor para as amostras ensaiadas.
Amostras
R total
2,31 3,75 4,30 4,46
(K/W)
R condução - 1,44 1,99 2,15
(K/W)
Aumento da
resistência
devido à
- 62% 86% 93%
condução
Os valores mostram que a presença dos revestimentos é responsável
por um acréscimo de 62 a 93% nos valores da resistência térmica das
pastilhas, mesmo representando menos de 0.1% da espessura da
pastilha.