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RISCO E RETORNO –
PARTE II
João Paulo de Oliveira Louzano
Medidas estatísticas de risco
DESVIO-PADRÃO E VARIÂNCIA
VALOR ESPERADO
n n
Pk RK R
2
E ( R ) R PK RK
k 1
K 1
Investimento A
Probabilidade
Investimento B
Resultados
481 648 700 752 919 Esperados
Coeficiente de variação (CV): expresso em porcentagem, indica a
dispersão relativa (risco) por unidade de retorno esperado
Permite comparações mais precisas entre dois ou mais conjuntos de
valores
CV
X
onde = Média aritmética da amostra
Coeficiente de variação
Exemplo
Componentes do Risco
• O objetivo do investidor é selecionar um ativo que lhe
proporcione maior nível de satisfação em sua combinação de
risco e retorno
TEORIA DA PREFERÊNCIA
• Revela o posicionamento de um investidor diante de
investimentos com diferentes riscos e retornos.
ESCALA DE PREFERÊNCIA
• Possibilidades de investimentos igualmente atraentes
em relação ao risco/retorno esperados
A curva de indiferença
Retorno Esperado
representa a escala de
preferência do investidos
E(R)
M
diante do conflito
risco/retorno .
Risco
Reto rno R3 R2
Figura 1 E sperado R1
As curvas da Figura 2
representam investidores com
maior aversão ao risco, perfil Risc o
mais conservador
Figura 2
E( R) E( R) R3 R2 R1
R3
R2
R1
E R p R p W R x 1 W R y
•onde:
•E(Rp) = Rp = retorno esperado ponderado da carteira (portfólio)
•W = percentual da carteira aplicado na ação X
•(1 – W) = percentual da carteira aplicado na ação Y
•Rx, Ry = retorno esperado das ações X e Y, respectivamente
32 %
Retornos esperados 28 %
de diferentes
20 %
composições
Co mpos ição
de um portfolio 1 00% X 60% X 40% X 0% X da cart eira
0% Y 40% Y 60% Y 1 00% Y
• Carteira eficiente: é uma carteira que
maximiza retornos para um determinado
nível de risco ou minimiza o risco para um
dado nível de retorno.
A n os
A n os
k
n
• Desvio-Padrão da Carteira p pi kˆ p
2
Pri
i 1
Vendas
12 35 30
11 29 25
5 24 20
14 38 15
3 12 10
6 18 5
0
8 27 2 4 6 8 10 12 14 16
4 17 Despesas Propaganda
9 30
Exemplo
• Harry Markowitz (1952) conduziu estudo pioneiro considerando o
tradeoff entre risco e retorno.
FINANÇAS MODERNAS
- Tema: Avaliação baseada no comportamento econômico e racional.
• Paradigmas:
• Otimização (Markowitz)
• Irrelevância (Modigliani & Miller)
• CAPM (Sharpe, Lintner & Mossen)
Risco e Retorno
Fronteira Eficiente
Preferências de dois investidores (A e B) diante de
carteiras dispostas em fronteira eficiente:
Investidor B
Investidor A
E(R)=R W
G
(Retorno
esperado)
Desvio-padrăo ( )
20,00
19,00
Arrojado
18,00
Conservador (0% A;100% B)
17,00
16,00
Retorno (%aa)
15,00
14,00 (70% A;30% B)
13,00
12,00
(100% A;0% B)
11,00
10,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00
Ris co (%aa)
Curvas de Indiferença
• O papel da correlação é essencial
no cálculo do risco
• = 1, não há capacidade de redução
pela diversificação
• = -1, benefício da diversificação é
máximo
Diversificação
• James Tobin (1958) ampliou o trabalho de Markowitz
• Considerou investir em pelo menos dois ativos: ações e em ativos como
os de renda fixa (títulos do tesouro - Treasury bills – ou poupança em
bancos).
• Quando você considera esses dois investimentos possíveis, você não tem
uma série de “melhores portfolios”, você tem UM portfólio ótimo
Portfolio ótimo
• William Sharpe (1964) demonstrou que o risco de um
portfólio pode ser dividido em duas partes:
• uma parte pode ser diversificada (chamada risco não-
sistemático ou diversificável, medido pelo alfa), e a parte
que não pode ser diversificada (chamada risco
sistemático, medida pelo beta).
Risco Específico
Fonte: Damodaram,
2005
Risco
diver sificáve l
Risco
total
Risco
sistem ático
5 10 15 20 Qua ntida de de
ativos
• R
B = [(8,0% – 9,3%)2 x 30% + (12,0% – 9,3%)2 x
40% + (– 7,0% – 9,3%)2 x 30%]1/2 = 2,2%
• Referências:
• Lemes Jr., Rigo e Cherobim
• Gitman – ( Ed. Pearson),
• Finanças Corporativas e Valor, de Alexandre Assaf
Neto