O documento discute a importância de quatro pilares do conhecimento para o autoconhecimento: ciência, religião, filosofia e arte, assim como a necessidade de refletir criticamente sobre o conhecimento adquirido para que se torne sabedoria.
O documento discute a importância de quatro pilares do conhecimento para o autoconhecimento: ciência, religião, filosofia e arte, assim como a necessidade de refletir criticamente sobre o conhecimento adquirido para que se torne sabedoria.
O documento discute a importância de quatro pilares do conhecimento para o autoconhecimento: ciência, religião, filosofia e arte, assim como a necessidade de refletir criticamente sobre o conhecimento adquirido para que se torne sabedoria.
Faz parte da busca pelo auto-aperfeiçoamento, pelo
auto-conhecimento e pela liberdade psicomental a
educação da Vontade, o exercício do livre-pensar, a psiconáutica, a criação visionária. Dentro do contexto draconiano, o indivíduo procura englobar em sua bagagem cultural superior as Ciências Arcanas e os quatro grandes pilares do conhecimento humano, a saber: Ciência, Religião, Filosofia e Arte em seus aspectos mais ocultos, criativos e práticos para a experiência da consciência individual. Mas todo o conhecimento adquirido deve ser profundamente compreendido e internalizado para que se torne sabedoria. É importante “filtrar” com discernimento a cultura, o conhecimento, as informações que se adquire, pois todo e qualquer conhecimento internalizado pode ser néctar ou veneno. O néctar proporciona clareza de pensamento, organização intelectual e consciência iluminada (Luxfero); o veneno se espalha na constituição humana, dispersando e confundindo todo o conhecimento não compreendido e não assimilado, distorcendo a realidade, distorcendo o entendimento e podendo causar algum nível de insanidade. A cultura pessoal de cada indivíduo auto-consciente deveria ser relativamente ampla e abrangente, dentro do possível. Mas não é o que ocorre. Há pessoas, ou grupos, com matéria mental ainda muito crua e rudimentar, mesmo na atualidade na qual existe tecnologia e informação acessíveis a muitos. Filosofia: a filosofia é o que leva o ser humano à indagar, à questionar sobre si mesmo e tudo que existe à sua volta. O gnóstico deve ser um filósofo, que busca indagar e analisar a realidade a sua volta. É preciso refletir sobre tudo para poder adquirir a compreensão e sabedoria das coisas à nossa volta e sobre nós mesmos. Durante a história da humanidade o ser humano vem questionando sobre diversas coisas e é graças à estes questionamentos que nos movemos rumo à uma evolução. Devemos questionar e refletir sobre tudo a fim de alcançar uma luz, uma compreensão direta sobre o objeto analisado. Religião: a palavra religião vem do termo “religare” que nada mais é do que re conectar- se com a divindade. Hoje em dia o termo religião é utilizado para designar um grupo de pessoas ou crenças que cultuam uma divindade, porém esta designação está equivocada, pois religião nada mais é do que o ato de se religar, ou seja, toda ação que nos conecte com a divindade, portanto, as pessoas não têm religião e sim, fazem a religião já que religião é o ato e não a doutrina, grupo, etc. Dentro de todo o ser humano há uma parte do divino, uma chispa divina, na qual devemos nos conectar com ela. Arte: na arte encontramos grandes ensinamentos milenares através de seus simbolismos. Encontramos símbolos nas musicas, pinturas, esculturas, literatura, etc. símbolos estes que nos passam grandes ensinamentos, grandes verdades cósmicas imutáveis. Além das obras artísticas, o pilar da arte também nos guia para que possamos nos tornar verdadeiros artistas, porém artista de nossa obra interior, na qual vamos pouco à pouco construindo, transformando a pedra bruta que somos com nossos defeitos e vícios em verdadeiras e perfeitas obras de arte. No pilar da arte aprendemos a nos auto lapidar para eliminar nossos defeitos, vícios, manias e polir nosso caráter, moral e virtudes. Ciência: através da ciência buscamos a comprovação direta da realidade, sendo que esta ciência deve ser praticada individualmente, pois não basta que um grupo de pessoas comprove algo se nós mesmos não conseguimos experimentar e comprovar por nós mesmos a realidade das coisas. Todos devem se tornar cientistas que buscam provar por si mesmos, pois crer ou não crer são apenas faces diferentes de uma mesma moeda, mas a comprovação vai além da crença e gera a verdadeira fé, a fé daqueles que experimentaram e comprovaram por si mesmos. Não devemos duvidar e nem acreditar nas coisas, e sim buscar comprovar a realidade por nos mesmos. Aprender a CONHECER – Esse pilar nos arremete a MOTIVAÇÃO, inclui as estratégias utilizadas pelo educador visando despertar o interesse do educando. Causar motivos para que o indivíduo tenha o desejo de conhecer mais sobre o assunto. Também pode ser relacionado a RECOMPENSAS, tais como um simples elogio quando o aluno consegue realizar determinada atividade. Ivan Izquierdo nos diz que “Da mesma forma que sem fome não aprendemos a comer e sem sede não aprendemos a beber água, sem motivação não conseguimos aprender.”; Aprender a FAZER – O educando através da EXPERIÊNCIA e da PRÁTICA vai tornando a aprendizagem mais significativa, pois aprendemos a medida em que experimentamos e fazemos novas associações. Conforme Suzana Herculano-Houzel: “A aprendizagem é um processo e depende fundamentalmente de experiência, o nosso cérebro aprende por tentativa e erro, ele vai se esculpindo a si próprio conforme ele é usado.”; Aprender a CONVIVER – Nosso cérebro possui neurônios especializados em colocar-nos no lugar do outro, são os NEURÔNIOS-ESPELHO – Conforme Ramachandran, “Os neurônios-espelho praticam uma simulação virtual da realidade, pois nosso cérebro adota a perspectiva de outra pessoa e pode, inclusive, aprender apenas por observação”. Aprender a conviver proporciona a construção de laços afetivos, fortalece a EMPATIA, pois nos ensina a ter respeito pelo outro; Aprender a SER – Uma das últimas áreas a atingir a MATURAÇÃO CEREBRAL é a região frontal, local este responsável pela nossa capacidade de autorregulação. Controle de nossa conduta. Investir no SER é um processo contínuo e, conforme Delors, envolve todos os demais pilares mencionados. Da mesma forma Gardner (apud Cosenza) enfatiza que“Os educadores têm por função ajudar o aprendiz a atingir o estágio de mestre”; dessa forma só nos tornamos mestres quando temos autorregulação, ou seja, conseguimos traçar metas, e vamos em busca das mesmas, evidenciando iniciativa, criatividade, perseverança, tolerância e MATURIDADE.