Humanização Prof. Enf. Anderson Humanização na área da saúde
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de
sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinados a amar”.
( Nelson Mandela, 1995)
Humanização
O termo humanização tem sido bastante usado na
literatura da área da saúde. No ano de 2000, foi criado o Programa Nacional de Humanização (PNH), pelo Ministério da Saúde, que foi instituído na política de saúde. Sua proposta é ampla e implica em mudanças fundamentais nos relacionamentos interpessoais e nas formas de cuidar. Pensamentos:
O entendimento da palavra humanização apresenta
muitas dúvidas. Nós não somos humanizados, afinal, somos seres humanos. Há os que pensam que é tudo uma questão de boa educação e cordialidade. Algunscolaboradores pensam também que a humanização é somente para o paciente, nunca para eles. Continuação:
Outrossão céticos quanto a humanização das pessoas
mas acham válidas as mudanças no processo do cuidar que trazem alguns benefícios para o paciente. É importante discutir: O significado da palavra humanização e esclarecer que nós, seres humanos, não nascemos humanizados. Continuação:
Humanização – é o ato ou o efeito de humanizar.
Humanizar, por sua vez, significa tornar humano, dar condições humana. Política Nacional de Humanização
Os avanços do conhecimento e da tecnologia tem forte
repercussão tanto no diagnóstico como no tratamento, na prevenção e cura das doenças, refletindo diretamente no conforto pessoal, na qualidade de vida e na longevidade das pessoas. Entretanto, o avanço tecnológico também trouxe um aspecto frio mecânico e reducionista que caracteriza a desumanização do cuidado e das relações entre os profissionais da saúde. São inegáveis os benefícios advindos como a evolução tecnológica, que levou ao desenvolvimento das ciência a favor da humanidade; porém, os profissionais da saúde, em especial os da enfermagem devem refletir a retomada do cuidado integral tendo em vista os aspectos biopsicosocioespirituais, considerando o ser biológico psicológico e espiritual como parte integrante e indissociável do ser humano. Esses fatores contribuem para o estabelecimento para o vinculo entre pacientes, familiares e trabalhadores da saúde. Formação de vínculo gera comprometimento com o outro, estimula a escuta sensível por meio do acolhimento, da comunicação verbal e não verbal e aumenta a responsabilidade com a resolubilidade, que leva a integralidade da assistência. Ministério da Saúde criou:
Programa Nacional de Educação Continuada em dor;
Programa Nacional de Educação Continuada em cuidados paliativos; Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar Princípios e Diretrizes da PNH
A PNH vem reforçar a universalidade, equidade e
integralidade do SUS e acrescenta outros princípios: Transversalidade Indissociabilidade Visita Aberta
É o direito e o direito ao acompanhante são estratégias
que atendem a diretriz de defesa dos direitos do usuários. Essa prática contribuem para manter a continuidade entre o contexto de vida na família e na comunidade e o ambiente hospitalar, o qual se torna o espaço de aprendizado em saúde, facilitando a continuidade do cuidado a nível domiciliar. A Ambiência Hospitalar
Referese ao espaço físico, entendido como
espaço social, profissional e de relações interpessoais, que devem proporcionar atenção acolhedora, humana e resolutiva. O acolhimento
Considerado uma das diretrizes de maior
relevância da PNH, busca resolver os problemas de saúde das pessoas que procuram o serviço. Classificação de risco Grupo de trabalho e humanização (GTH)
É constituído por pessoas interessadas em discutir
o serviço onde atuam ou que utilizam, em construir propostas de ações humanizadoras.
Visita religiosa A PNH
É uma politica do SUS em construção também chamada de
Humaniza SUS, que tem em sua base o compromisso fundamental de fortalecer profissionais produtores de saúde para trabalhar com a dimensão subjetiva da pessoa, contruir coletivos, enfrentar desafios pronunciados pela sociedade brasileira quanto a qualidade e a dignidade do cuidado em saúde, redesenhar e articular iniciativas de humanização do “SUS que dá certo”, buscar um novo modo de gerir e de conduzir os processos de trabalho; visando reorganizar a prática e a gestão. Referência:
Livro – GESTÃO HOSPITALAR
ED. Martinari Marcelo Ricardo de Andrade Sartori Fábio Luís Peterlini Ariadne da Silva Fonseca FIM