Delegação Regional do Norte Centro de Formação Profissional de Rio Meão
Formadora Cátia Lemos
Grupo
Conjunto limitado de pessoas, unidas por
objectivos e características comuns que desenvolvem múltiplas interacções entre si.
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O grupo humano tem:
uma estrutura durabilidade no tempo uma certa coesão um conjunto de normas
Em face desta definição podemos concluir que, na
presença de um conjunto de pessoas, nem sempre se pode chamar um Grupo. Formadora Cátia Lemos Um grupo de pessoas que esperam o autocarro não formam propriamente uma grupo porque, apesar de terem um objectivo comum (apanhar o autocarro), não estabelecem relações entre si.
As pessoas que se encontram numa festa
podem comunicar entre si e estabelecer relações, mas não formam um grupo porque a sua relação é momentânea e não tem um carácter de permanência. Formadora Cátia Lemos O grupo é muito mais do que a soma de todos os indivíduos que o compõem. No seio do grupo, as pessoas desenvolvem a sua estrutura pessoal através da troca de ideias e do diálogo. O grupo pensa e age de modo diferente de qualquer um dos seus elementos considerados individualmente.
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Cria-se uma consciência colectiva que não é igual à soma das consciências individuais. O facto do grupo se constituir com determinados objectivos gera, entre os que o compõem, um fenómeno de interacção que faz com que eles se influenciem reciprocamente. Porém, a homogeneidade do grupo, não deverá anular a heterogeneidade daqueles que o compõem.
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Caracterização das relações interpessoais no grupo e o espírito que nele se desenvolve
Os membros do grupo quando se propõem realizar uma
tarefa comum, apresentam uma certa coesão que os força a agir na consecução dos objectivos mantendo-se unidos, isto é, coesos.
Uma das condições básicas para que os membros do grupo
cooperem é a confiança que se deverá desenvolver entre eles.
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Caracterização das relações interpessoais no grupo e o espírito que nele se desenvolve
Nos grupos, onde a cooperação é elevada, as pessoas
sentem-se motivadas pelo trabalho produzido e mantêm um alto nível de frequência de comportamentos que as levam à solução dos problemas.
Quando o comportamento individual é importante para o
sucesso do grupo o indivíduo sente-se apoiado e aprovado pelos restantes membros do grupo, aumentando o seu desempenho.
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Caracterização das relações interpessoais no grupo e o espírito que nele se desenvolve
O bom contributo de um membro do grupo conduz os
restantes a reforçarem ainda mais o seu desempenho.
A competição não anula a cooperação no seio do grupo.
Pelo contrário esta, quando não é exagerada, mas sim moderada, satisfaz os participantes do grupo e aumenta o seu desempenho. De um modo geral, a competição aumenta a interacção e o dinamismo do próprio grupo.
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Os elementos de um grupo são coesos porque:
• existe uma interdependência entre si, trabalham em conjunto
para um objectivo comum e este é conseguido com o trabalho de todos; • existe uma semelhança entre os membros do grupo, o que faz com que eles executem as actividades de grupo; • existe oportunidade de todos participarem nas decisões.
O grupo apresenta tanto mais sucesso, quanto mais coeso for.
O grupo é tanto mais coeso quanto maiores forem as recompensas e as satisfações que o grupo oferece aos seus membros.
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Caracterização das relações interpessoais no grupo e o espírito que nele se desenvolve
O grupo existe em função da necessidade de se executar
uma tarefa comum e da necessidade de se manter coeso em unidade de trabalho.
Cada membro do grupo tem uma função, ou seja,
desenvolve determinado papel relativamente à tarefa a realizar.
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Caracterização das relações interpessoais no grupo e o espírito que nele se desenvolve
No grupo, podemos distinguir os comportamentos relacionados
com a tarefa e os comportamentos relacionados com a manutenção.
Comportamento de Tarefa: diz respeito a algo que se
pretende realizar.
Comportamento de Manutenção: refere-se ao modo como
as pessoas se relacionam entre si enquanto trabalham.
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Vantagens que o grupo apresenta:
• tomada de decisão de maior risco (os grupos tomam decisões
que envolvem maior risco do que as pessoas tomam individualmente - difusão da responsabilidade); • maior rapidez e eficácia na concretização dos objectivos; • enriquecimento das decisões (devido à variedade e validade de ideias); • divisão de tarefas (contribuição de diferentes habilidades, capacidades e aptidões; aumento da cooperação e do respeito de cada um; diferenciação de papéis); • criação de laços de amizade; • segurança; • poder e influência face ao exterior (influência na comunidade) Formadora Cátia Lemos Desvantagens que o grupo apresenta:
• tomadas de decisões empobrecidas (interesses da
maioria dos elementos do grupo); • pensamento de grupo (quando existe alguma história de sucesso a qual é sobrevalorizada); • transformação do eu em nós;
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Número ideal de membros de um grupo de trabalho
Num grupo, o grau de satisfação dos seus membros diminui á
medida que aumenta o número de participantes, porque estes têm menos probabilidades de se expressarem e de apresentarem os seus pontos de vista.
A partir de um certo número, a produtividade do grupo é
inversa ao número dos seus participantes.
O grupo de 5 ou 6 elementos, parece ser, segundo as
experiências, o mais produtivo e o mais rico em interacções.
É fundamental para o grupo a confiança interpessoal e a
motivação para a realização de uma tarefa comum.
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Identificação do objectivo do grupo com as necessidades individuais
Apesar dos objectivos do grupo se
aproximarem o mais possível dos objectivos do indivíduo, não se torna estritamente necessário que coincidam. Porém, essa divergência não pode ultrapassar determinados limites, para além dos quais o rompimento com o grupo é inevitável. Formadora Cátia Lemos Grupo eficaz e eficiente
O grupo é eficaz quando atinge os objectivos
que se propôs atingir e no tempo pré- estabelecido.
O grupo é eficiente quando os membros se
sentem bem e gerem bem os seus recursos para a consecução dos objectivos.
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Produtividade do Grupo
pode ser medida:
• pelo grau de satisfação alcançado pelos
elementos do grupo
• pelo número de problemas resolvidos ou
objectos criados
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Identificar os comportamentos de um bom participante no grupo
cooperar e aproveitar a riqueza das ideias de cada um.
respeitar os outros: não dar atenção ou evitar o outro é manifestar desrespeito. integrar-se totalmente no grupo: participar activamente; todos devem ter a possibilidade de intervir e nenhum deverá monopolizar as intervenções. servir o grupo sem perder a sua individualidade não ser conformista
O bom participante, o que é útil ao grupo, sabe escutar os
outros, sabe fazer-se ouvir, está disponível para os outros, tenta compreender os seus pontos de vista, não julga as pessoas preconceituosamente, consegue colocar-se no lugar dos outros e possibilita a comunicação autêntica no grupo.