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Mundo Actual

Módulo C1 –Vamos ver e ouvir o mundo


Ponto 4. Entre nós… na turma… no grupo

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL


Delegação Regional do Norte
Centro de Formação Profissional de Rio Meão

Formadora Cátia Lemos


Grupo

Conjunto limitado de pessoas, unidas por


objectivos e características comuns que
desenvolvem múltiplas interacções entre si.

Formadora Cátia Lemos


O grupo humano tem:

 uma estrutura
 durabilidade no tempo
 uma certa coesão
 um conjunto de normas

Em face desta definição podemos concluir que, na


presença de um conjunto de pessoas, nem sempre se
pode chamar um Grupo.
Formadora Cátia Lemos
Um grupo de pessoas que esperam o
autocarro não formam propriamente uma
grupo porque, apesar de terem um objectivo
comum (apanhar o autocarro), não
estabelecem relações entre si.

As pessoas que se encontram numa festa


podem comunicar entre si e estabelecer
relações, mas não formam um grupo porque
a sua relação é momentânea e não tem um
carácter de permanência.
Formadora Cátia Lemos
O grupo é muito mais do que a soma de
todos os indivíduos que o compõem.
No seio do grupo, as pessoas desenvolvem a
sua estrutura pessoal através da troca de
ideias e do diálogo.
O grupo pensa e age de modo diferente de
qualquer um dos seus elementos
considerados individualmente.

Formadora Cátia Lemos


Cria-se uma consciência colectiva que não é
igual à soma das consciências individuais.
O facto do grupo se constituir com
determinados objectivos gera, entre os que
o compõem, um fenómeno de interacção
que faz com que eles se influenciem
reciprocamente.
Porém, a homogeneidade do grupo, não
deverá anular a heterogeneidade daqueles
que o compõem.

Formadora Cátia Lemos


Caracterização das relações interpessoais no
grupo e o espírito que nele se desenvolve

Os membros do grupo quando se propõem realizar uma


tarefa comum, apresentam uma certa coesão que os força
a agir na consecução dos objectivos mantendo-se unidos, isto
é, coesos.

Uma das condições básicas para que os membros do grupo


cooperem é a confiança que se deverá desenvolver entre
eles.

Formadora Cátia Lemos


Caracterização das relações interpessoais no grupo
e o espírito que nele se desenvolve

Nos grupos, onde a cooperação é elevada, as pessoas


sentem-se motivadas pelo trabalho produzido e mantêm um
alto nível de frequência de comportamentos que as levam à
solução dos problemas.

Quando o comportamento individual é importante para o


sucesso do grupo o indivíduo sente-se apoiado e aprovado
pelos restantes membros do grupo, aumentando o seu
desempenho.

Formadora Cátia Lemos


Caracterização das relações interpessoais no grupo
e o espírito que nele se desenvolve

O bom contributo de um membro do grupo conduz os


restantes a reforçarem ainda mais o seu desempenho.

A competição não anula a cooperação no seio do grupo.


Pelo contrário esta, quando não é exagerada, mas sim
moderada, satisfaz os participantes do grupo e aumenta o seu
desempenho. De um modo geral, a competição aumenta a
interacção e o dinamismo do próprio grupo.

Formadora Cátia Lemos


Os elementos de um grupo são coesos porque:

• existe uma interdependência entre si, trabalham em conjunto


para um objectivo comum e este é conseguido com o trabalho
de todos;
• existe uma semelhança entre os membros do grupo, o que faz
com que eles executem as actividades de grupo;
• existe oportunidade de todos participarem nas decisões.

O grupo apresenta tanto mais sucesso, quanto mais coeso for.


O grupo é tanto mais coeso quanto maiores forem as
recompensas e as satisfações que o grupo oferece aos seus
membros.

Formadora Cátia Lemos


Caracterização das relações interpessoais no
grupo e o espírito que nele se desenvolve

O grupo existe em função da necessidade de se executar


uma tarefa comum e da necessidade de se manter
coeso em unidade de trabalho.

Cada membro do grupo tem uma função, ou seja,


desenvolve determinado papel relativamente à tarefa a
realizar.

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Caracterização das relações interpessoais no grupo
e o espírito que nele se desenvolve

No grupo, podemos distinguir os comportamentos relacionados


com a tarefa e os comportamentos relacionados com a
manutenção.

Comportamento de Tarefa: diz respeito a algo que se


pretende realizar.

Comportamento de Manutenção: refere-se ao modo como


as pessoas se relacionam entre si enquanto trabalham.

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Vantagens que o grupo apresenta:

• tomada de decisão de maior risco (os grupos tomam decisões


que envolvem maior risco do que as pessoas tomam
individualmente - difusão da responsabilidade);
• maior rapidez e eficácia na concretização dos objectivos;
• enriquecimento das decisões (devido à variedade e validade de
ideias);
• divisão de tarefas (contribuição de diferentes habilidades,
capacidades e aptidões; aumento da cooperação e do respeito
de cada um; diferenciação de papéis);
• criação de laços de amizade;
• segurança;
• poder e influência face ao exterior (influência na comunidade)
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Desvantagens que o grupo apresenta:

• tomadas de decisões empobrecidas (interesses da


maioria dos elementos do grupo);
• pensamento de grupo (quando existe alguma
história de sucesso a qual é sobrevalorizada);
• transformação do eu em nós;

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Número ideal de membros de um grupo de trabalho

Num grupo, o grau de satisfação dos seus membros diminui á


medida que aumenta o número de participantes, porque estes
têm menos probabilidades de se expressarem e de
apresentarem os seus pontos de vista.

A partir de um certo número, a produtividade do grupo é


inversa ao número dos seus participantes.

O grupo de 5 ou 6 elementos, parece ser, segundo as


experiências, o mais produtivo e o mais rico em interacções.

É fundamental para o grupo a confiança interpessoal e a


motivação para a realização de uma tarefa comum.

Formadora Cátia Lemos


Identificação do objectivo do grupo com
as necessidades individuais

Apesar dos objectivos do grupo se


aproximarem o mais possível dos objectivos
do indivíduo, não se torna estritamente
necessário que coincidam.
Porém, essa divergência não pode ultrapassar
determinados limites, para além dos quais o
rompimento com o grupo é inevitável.
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Grupo eficaz e eficiente

O grupo é eficaz quando atinge os objectivos


que se propôs atingir e no tempo pré-
estabelecido.

O grupo é eficiente quando os membros se


sentem bem e gerem bem os seus recursos
para a consecução dos objectivos.

Formadora Cátia Lemos


Produtividade do Grupo

pode ser medida:

• pelo grau de satisfação alcançado pelos


elementos do grupo

• pelo número de problemas resolvidos ou


objectos criados

Formadora Cátia Lemos


Identificar os comportamentos de um bom participante no
grupo

 cooperar e aproveitar a riqueza das ideias de cada um.


 respeitar os outros: não dar atenção ou evitar o outro é
manifestar desrespeito.
 integrar-se totalmente no grupo: participar activamente;
todos devem ter a possibilidade de intervir e nenhum deverá
monopolizar as intervenções.
 servir o grupo sem perder a sua individualidade
 não ser conformista

O bom participante, o que é útil ao grupo, sabe escutar os


outros, sabe fazer-se ouvir, está disponível para os outros,
tenta compreender os seus pontos de vista, não julga as
pessoas preconceituosamente, consegue colocar-se no lugar
dos outros e possibilita a comunicação autêntica no grupo.

Formadora Cátia Lemos

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