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FORMAS FARMACÊUTICAS

HOMEOPÁTICAS DE USO
EXTERNO
LINIMENTOS

São preparações farmacêuticas que contém em sua composição


insumo(s) ativo(s) dissolvido(s) em óleos, podendo ser
incorporadas em soluções alcoólicas ou emulsões.
Insumo inerte. Soluções alcoólicas, óleos e bases
emulsionáveis.
Técnica.
• Preparar o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao
insumo inerte na proporção de 10% (p/v) ou (v/v).
• Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los,
separadamente, nas potências desejadas. Misturá-los em partes
iguais e homogeneizar. Incorporar esta preparação ao insumo
inerte na proporção de 10% (p/v) ou (v/v).
PREPARAÇÕES NASAIS

São preparações destinadas à aplicação na mucosa nasal sendo


apresentadas sob formas líquidas ou semi-sólidas.
Insumo inerte. Água purificada, solução de cloreto de sódio 0,9%
(p/v), soluções hidroglicerinadas e bases para preparações semi-
sólidas.
Técnica.
• Preparar o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao insumo
inerte na proporção de 1% a 5% (p/v) ou (v/v).
• Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los separadamente nas
potências desejadas, misturá-los em partes iguais e homogeneizar.
Incorporar esta preparação ao insumo inerte na proporção de 1% a 5%
(p/v) ou (v/v).
• Essa preparação deve apresentar pH próximo ao fisiológico. Para tanto,
é permitido o uso de tampões preconizados pela literatura. É facultado o
uso de conservantes.
PREPARAÇÕES OFTÁLMICAS
São preparações destinadas à aplicação na mucosa ocular sendo apresentadas
sob formas líquidas ou semissólidas.
Insumo inerte. Solução de cloreto de sódio 0,9% (p/v), água purificada,
derivados de celulose e bases para preparações semi-sólidas.
Técnica.
• Preparar o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao insumo inerte na
proporção de 0,5% a 1% (p/v) ou (v/v).
• Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los, separadamente nas potências
desejadas, misturá-los em partes iguais e homogeneizar. Incorporar essa
preparação ao insumo inerte na proporção de 0,5% a 1% (p/v) ou (v/v).
• Essa preparação deverá apresentar pH próximo ao fisiológico e atender aos
requisitos de tonicidade e esterilidade. Para tanto são indicados os isotonizantes,
tampões e conservantes preconizados pela literatura.
• Na esterilização das preparações oftálmicas homeopáticas não serão permitidos
os seguintes métodos: calor úmido, calor seco, radiação ionizante e por gás
esterilizante.
• Além dessas especificações, as preparações oftálmicas homeopáticas devem
atender às exigências gerais para preparações oftálmicas.
PREPARAÇÕES OTOLÓGICAS

São preparações destinadas à aplicação na cavidade auricular, apresentadas sob


formas líquidas ou semi-sólidas.
Insumo inerte. Soluções alcoólicas, água purificada, óleos, solução de cloreto de
sódio a 0,9% (p/v), soluções hidroglicerinadas e bases para preparações semi-
sólidas.

Técnica.

• Preparar o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao insumo inerte na


proporção de 10% (p/v) ou (v/v).
• Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los, separadamente, nas
potências desejadas. Misturá-los em partes iguais e homogeneizar. Incorporar
esta preparação ao insumo inerte na proporção de 10% (p/v) ou (v/v). É facultado
o uso de conservantes.
PÓS MEDICINAIS (TALCOS MEDICINAIS)

São preparações resultantes da incorporação de insumo ativo na potência


desejada, ao insumo inerte adequadamente pulverizado.
Insumo inerte. Amidos, carbonatos, estearatos, óxidos, silicatos e outros.

1)Com um ou mais insumos ativos líquidos:

Técnica.
• Preparar o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao insumo inerte na
proporção de 10% (v/p).
• Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los, separadamente, misturá-los
em partes iguais e homogeneizar.
• Impregnar o insumo ativo, na proporção de 10% (v/p) ao insumo inerte,
homogeneizar e secar à temperatura não superior a 50 °C.
2) Com um ou mais insumos ativos sólidos:

Técnica.
• Preparar, por trituração, o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao
insumo inerte na proporção de 10% (p/p).
• Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los separadamente, misturá-los
em partes iguais e homogeneizar.
• Adicionar os insumos ativos na proporção de 10% (p/p) ao insumo inerte e
homogeneizar.
3) Com insumos ativos líquidos e sólidos:

Técnica.
• Os insumos ativos da fase sólida serão preparados por trituração,
separadamente, nas potências desejadas.
• Misturar os insumos ativos da fase sólida, em partes iguais e suficientes,
nas proporções da formulação e homogeneizar para comporem essa fase.
• Os insumos ativos da fase líquida serão preparados separadamente, nas
potências desejadas.
• Misturar os insumos ativos da fase líquida, em partes iguais e suficientes,
nas proporções da formulação e homogeneizar para comporem esta fase.
• A soma dos insumos ativos deve corresponder a 10% do produto final.
• Calcular o peso total de insumo inerte a ser adicionado (peso total da
formulação, menos o peso total dos insumos ativos sólidos). Incorporar a fase
líquida ao insumo inerte e homogeneizar. Em seguida, incorporar a fase
sólida e homogeneizar.
• Secar à temperatura não superior a 50 °C.
Supositórios

São preparações farmacêuticas com formato adequado para


administração retal.
Insumo inerte. Manteiga de cacau, polióis e outras bases para
supositórios.

Técnica.
• Preparar o insumo ativo na potência desejada e incorporá-lo ao insumo
inerte na proporção de no mínimo 5% (v/p).
• Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los separadamente,
misturá-los em partes iguais e homogeneizar.
• Incorporar, em temperatura não superior a 50 °C, o insumo ativo ao
insumo inerte fundido, na proporção de no mínimo 5% (v/p) e moldar
adequadamente.
CREMES

São preparações emulsionadas constituídas por uma fase aquosa, uma


oleosa e um agente emulsivo.
Insumo inerte. Bases emulsionáveis ou auto-emulsionáveis.

GÉIS

São dispersões coloidais predominantemente hidrofílicas constituídas por


uma fase sólida e uma líquida, de aspecto homogêneo.
Insumo inerte. Alginatos, derivados de celulose, polímeros
carboxivinílicos e outras bases para géis.

POMADAS

São preparações monofásicas de caráter oleoso ou não.


Insumo inerte. Substâncias graxas, alginatos, derivados de celulose,
polímeros carboxivinílicos e outras bases.
1) Com um ou mais insumo ativo líquido:

Técnica.
• Preparar o insumo ativo na potência desejada.
• Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los, separadamente,
misturá-los em partes iguais e homogeneizar.
• Incorporar, em temperatura não superior a 50 °C, o insumo ativo, na
proporção de 10% (v/p), ao insumo inerte e homogeneizar.
2) Com um ou mais insumos ativos sólidos:

Técnica.
• Preparar, por trituração, o insumo ativo na potência desejada.
• Quando for mais de um insumo ativo, prepará-los, separadamente,
misturá-los em partes iguais e homogeneizar.
• Incorporar, em temperatura não superior a 50 °C, o insumo ativo, na
proporção de 10% (p/p), ao insumo inerte e homogeneizar.
3) Com insumos ativos líquidos e sólidos:
Técnica.
• Os insumos ativos da fase sólida serão preparados por trituração,
separadamente, nas potências desejadas.
• Misturar os insumos ativos da fase sólida, em partes iguais e suficientes,
nas proporções da formulação e homogeneizar para comporem essa
fase.
• Os insumos ativos da fase líquida serão preparados separadamente,
nas potências desejadas.
• Misturar os insumos ativos da fase líquida, em partes iguais e
suficientes, nas proporções da formulação e homogeneizar para
comporem essa fase.
• A soma dos insumos ativos deve corresponder a 10% do produto final.
• Em temperatura não superior a 50 °C, incorporar a fase líquida ao
insumo inerte e homogeneizar, depois incorporar a fase sólida e
homogeneizar.

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