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Microrganismos
São seres vivos, por isso:
• Necessitam de substâncias nutritivas;
• Utilizam para o seu crescimento carboidratos, proteínas,
lipídios, minerais, vitaminas e água;
• Outros fatores que contribuem para o seu crescimento:
temperatura dos alimentos, a umidade do ar e o equilíbrio
entre oxigênio e o gás carbônico no ar.
As infecções alimentares são produzidas por várias classes
de micro-organismos ou por toxinas que elas liberam ou
uma combinação de ambas.
INFECÇÃO MICRORGANISMO
INTOXICAÇÃO TOXINAS
Deve-se evitar:
Geral ou Pacientes cuja condição clínica não exige Sem nenhuma restrição, deve preencher todos
normal modificação em nutrientes e consistência da os requisitos de uma dieta equilibrada.
dieta.
Branda Pacientes com problemas mecânicos de É restrita em frituras e alimentos crus, exceto os
ingestão e digestão que impeçam a utilização da de textura macia. O tecido conectivo e a
dieta geral. É usada como transição para a dieta celulose estão abrandados por cocção ou ação
geral. mecânica, facilitando a mastigação e a digestão.
Pastosa Pacientes com dificuldade de mastigação e Os alimentos devem estar em forma de purê,
deglutição, em alguns pós-operatórios, casos mingau, batidos ou triturados, exigindo pouca
neurológicos, insuficiência respiratória, mastigação e facilitando a deglutição.
diarréias.
Leve Pacientes com dificuldade de mastigação e Utiliza preparações líquidas e pastosas
deglutição, em casos de afecções do trato associadas, de fácil digestão, mastigação e
digestório, em determinados preparos de deglutição.
exames, em pré e pós-operatórios.
Líquida Pacientes com dificuldade de mastigação e Utiliza alimentos de consistência líquida na
deglutição, em casos de afecções do trato temperatura ambiente, que produzem poucos
digestório, em determinados preparos de resíduos e são de fácil digestão.
exames, em pré e pós-operatórios.
VIA ENTERAL
Esse tipo de nutrição deve ser usado quando o sistema digestivo
apresenta algum grau de funcionamento, mesmo que não seja
perfeito.
Indicações:
• Disfagia, coma, anorexia persistente, gastroparesia ou
obstrução do tubo digestivo, fístulas, síndromes disabsortivas,
septicemia, queimaduras extensas, desnutrição severa,
pancreatite aguda, insuficiência hepática, renal, resíratória
ou cardíaca, doença de Crohn em atividade e outras.
Nutrição Enteral
Vias de acesso
• Orogástrica;
• Nasogástrica;
• Nasoentérica (Nasoduodenal ou nasojejunal);
• Gastrostomia;
• Jejunostomia.
Apresentação da dieta
• É de responsabilidade de quem cuida do paciente, ou seja, da
equipe de enfermagem ou do acompanhante.
Nutrição Enteral
Atribuições do Enfermeiro
• Orientar pacientes e familiares.
• Preparar o paciente, o material e o local para o acesso enteral.
• Prescrever os cuidados de enfermagem.
• Realizar ou assegurar a colocação/manutenção da sonda.
• Observar se a dieta atende ao que foi prescrito, se está no volume
correto e no horário correto e se não possui nenhuma alteração
visual.
• Garantir os procedimentos de higiene.
• Garantir o registro claro e preciso das informações relacionadas a
administração da dieta e a evolução do paciente quanto a peso,
sinais vitais, tolerância digestiva.
Nutrição Parenteral
Composição
• Soluções de glicose;
• Soluções de aminoácidos;
• Emulsões lipídicas;
• Vitaminas e minerais.
Vias de Acesso para a Nutrição
Parenteral
TERAPIA NUTRICIONAL
TNP TNE
TNPC SNG
TNPP SNJ
GT
JT
• DIETOTERAPIA MAIS FREQUENTE
1) ESÔFAGO:
a) esofagite de refluxo – ( RGE) retorno do conteúdo gástrico
dor em queimação , pirose, disfagia
Sintomas sangramento, ulcerações, estenose
cirúrgico
Tratamento medicamento anti espasmódico
dieta líquida, volume, fracionamento
enteral/parenteral
Acalásia
c) Hérnia de hiato – passagem de parte do estomago p/ o tórax
através do hiato esofágico, por senilidade, obesidade ou
gravidez
dor , pirose,opressão precordial, dispnéia, disfagia
Sintomas esofagite, úlcera de esôfago/estenose
COLITES
Tratamento:
1) Retirada da lactose e derivados de leite
2) Ingestão oral ou injetável de ác. Fólico e Vit A, dieta
constipante, HP/HC , branda
3) Ingestão Vit A, dieta branda , HP/HC., isenta de glúten
( trigo, cevada, centeio, aveia)
c) fermentações/dispepsias intestinais- processo digestivo e
atividade bacteriana anormais.
Tipos de fermentação :
1) ácida- resultante da má digestão de CHO e gorduras
gases acético/fórmico - volume fezes
2) pútrida- resulta da digestão de PTNAS gases
amoníaco- volume fezes
3) mista- ocorre as duas formas
Classificação
tipo Pressão (mmHg) sintomas
Normal 120x80
Leve Diastólica 90-110
Moderada Diastólica 110-120 Cefaléia,
tontura,dor,gener
alizada ou pré-
cordial, cansaço
Severa Diastólica >120 Dormência,
formigamento,
desmaios
Complicações:
• Doença renal
• ICC e IAM
• Alterações fundo olho
Tratamento:
• farmacológico:
• Não farmacológico
-controle peso
-redução sódio,fumo e álcool
-controle das dislipidemias
-atividade física adequada
-dieta rica em
fibras,hipercalemia,
hipercálcica,hipograxa
h) Diabetes Mellitus: alteração do nível de glicose
sanguínea por incapacidade da passagem desta para o
interior das células.
Causas:
- Excesso de consumo de alimentos (CHO)
- Resistência insulínica ( obesidade)
- Baixa ou inexistente produção de insulina
Tipos :
DMI - insulino dependente
DMII- fatores exógenos
DM gestacional-
Sintomas:
Nível de normalidade: < 99 mgdl
Monitoramento:
* controle glicêmico
* hemoglobina glicada
* monitorização urina
* controle lipêmico
Tratamento:
• Medicamento oral/insulina
• Dieta
• Atividade física
• Equipe multidisciplinar
Dieta:
. DMI – controle crescimento, restrita em CHO mas
normocalórica
DMII – contole peso, CHO, lipídeos
Avaliar lesão renal – controle de proteínas e sal