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Unidades Motoras

• Principio de tamanho
• Então para se aumentar a produção de
força pode-se modular a frequencia de
disparos e o padrão de recrutamento-
seguindo sempre o principio de tamanho
• Quanto maior o numero de unidades
motoras recrutadas e a sua frequencia de
disparos maior a força desenvolvida
• Quando uma UM de baixo limiar é
recrutada, a força desenvolvida e baixa,
mas a resistencia a fadiga é alta
• Quando é necessária uma força maior, as
unidades motoras de alto limiar são
recrutadas, mas com isto temos uma
baixa resistência a fadiga
• Para um musculo com maior numero de
fibras do tipo I, a gradação de força é feita
pela frequencia de disparos
• Se uma unidade motora é ativada, uma
quantidade muito pequena de força é
produzida.
• Se várias unidades motoras são ativadas,
mais força é produzida.
• Se todas as unidades motoras em um
músculo são ativadas, a força máxima é
produzida por um músculo- somação
• Assim o fato de o músculo contrair-se ou
manter-se relaxado, depende do somatório
dos impulsos nervosos recebidos pelas
unidades motoras para um determinado
estímulo.
Adaptação Neural ao
treinamento de força
FATORES
MECÂNICOS

ATIVAÇÃO DE
MICROLESÕES CÉLULAS
SATÉLITES

SÍNTESE DE PROTEÍNAS  HIPERTROFIA

FATORES FATORES
FATORES NEURAIS
HORMONAIS METABÓLICOS

FLUCK, M. & HOPPELER, H.(2003). Rev Physiol Biochem Pharmacol.


Adaptações Neurais ao
Treinamento de Força
Treinamento de Força

Adaptação Neural

Ativação do Agonista Ativação Ativação do Antagonista


apropriada do
sinergista

Força ou taxa de desenvolvimento de Força

Performance
• Incapacidade de gerar força maxima
voluntariamente- ativação incompleta de
unidades motoras
• Estudos mostraram que durante uma
contração voluntaria maxima, um estimulo
(ou mais) pode aumentar a força em 5%
(Yue et al., 2000) e 20% (Bulow et al.,
1995)
Ativação do músculo Agonista

Recrutamento das unidades motoras de alto limiar

Tríceps braquial
5% motoneuronios são do
tipo II (alto limiar) mas
inervam 20% das fibras
Ativação do músculo Agonista
Taxa de disparos da unidade motora

Relação Força-
frequência de
disparos

A frequência de disparo da unidade motora analisada em contrações


voluntárias máximas parece ser menor do que a necessária para
produzir força máxima
Ativação do músculo Agonista

Aumento da taxa de desenvolvimento de força


• Ocorre o recrutamento das musculaturas
necessárias e seus sinergistas ao máximo
• Ocorre a inibição das musculaturas
antagonistas
• a integridade das articulações é mantida
através das musculaturas estabilizadoras.
• O reduzido controle Intermuscular em não
treinados , seja quanto aos sinergistas ou
aos antagonistas, leva a uma diminuição
do desenvolvimento de força dinâmica
máxima possível.
Assim a coordenação intermuscular gerada
pela adaptação neural, leva a ganho de
força
Adaptação Neural Específica
Eletromiografia (EMG)

Treinamento isométrico (Rabita et al., 2000) Treinamento isocinético – Hotobágy et al, 199
Adaptação Neural Específica
Aumento do EMG nos exercícios bilaterais após o treinamento com
os dois braços (Hakkine et al., 1996)

Treinamento Imaginário Isométrico (Yue e Cole, 1992)

J Neurophysiol. 1992 May;67(5):1114-23. Strength increases from the motor


program: comparison of training with maximal voluntary and imagined
muscle contractions.Yue G, Cole KJ.
Cole e Yue (1992) compararam a produção voluntária de força máxima depois
de um programa de treinamento de contrações repetitivas do músculo, com o
programa de treinamento treinamento mental. O estudo foi dividido em 2
grupos, o 1º envolveu abduções de punho, realizadas 4 vezes por semana e
o 2º pretendeu produzir estas mesmas contrações, através do treinamento
mental. Os resultados dos testes geraram surpresas entre os pesquisadores,
pois a força média da abdução do punho esquerdo aumentou 22% para o
grupo que realizou o treinamento mental e 30% para o grupo que realizou as
contrações. De maneira interessante, durante o treinamento mental não houve
alterações no registro de EMG, mstrando que as adaptações ocorrem a nivel
cortical
Treinamento de Potência

Doublets
• O treinamento leva ao apareceimento do
fenomeno “doublets fire”, ou seja o
unidade motorta gera “interspike” de
curtíssima duração e de alta frequencia de
descarga (200-500Hz).
• Fazendo com que ocorra um aumento na
potencia
Ativação da UMs

Csa- cross
sectional area

Ressonancia– 3 séries de 10 RM
Extensores do pescoço
Ativação da UMs
Contração voluntária e estimulada
Déficit de ativação de 5% (Yue et al., 2000)
e 20% (Bulow et al., 1995)

Ativação do Córtex Motor (Taylor et al., 2000)


Co-ativação do antagonista
50
% do Aumento da Força 45 A despeito de uso de técnicas
40 4 apropriadas de treinamento, o
“status” inicial do individuo ira
35 0 influenciar o ganho de força
30
25
20
2
0 15.3
15 9.
10
5 9 2
NT MT T AV EL
DESCHENES & KRAEMER (2002).Performance and Physiologic Adaptations to
Resistance Training. Am J Phys Med Rehabil ; 81(Suppl): S3-S16.

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