CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2
INVESTIMENTOS PERMANENTES
Avaliados pelo método de equivalência
patrimonial - MEP
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
MEP
Conceito de equivalência patrimonial:
É o método pelo qual os resultados (positivos ou
negativos) gerados, ou quaisquer variações
ocorridas no patrimônio líquido da investida,
devem ser reconhecidos pela investidora no
momento em que forem apurados, independente
de serem ou não distribuídos.
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Avaliados pelo MEP
– Participação direta
– Participação indireta
– Participação recíproca
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Avaliados pelo MEP
Participação direta
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Avaliados pelo MEP
Participação direta
20% B
A
40%
C
D
60%
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Avaliados pelo MEP
Participação indireta
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Avaliados pelo MEP
Participação indireta
80%
B 40%
A 70%
C 30%
E
D
60% 20%
20%
A B
80%
PROIBIDO!
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Lei Societária – art. 248
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Lei Societária – art. 248
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Classificação dos investimentos que devem ser
avaliados pelo MEP
Investimentos avaliados pelo MEP de acordo com a Lei
6.404/76:
•Investimento em coligada
•Investimento em controlada
•Sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou
estejam sob controle comum.
•Investimentos avaliados pelo MEP de acordo com o CPC
18(R2)
•Investimento em coligada
•Investimento em controlada
•Empreendimento controlado em conjunto (Joint Venture)
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Avaliados pelo MEP
Empresas coligadas
São coligadas as sociedades nas quais a
investidora tenha influência significativa na
administração da investida. (art. 243, 1° - Lei nº
11.941/09 e CPC 18 (R2)).
Empresas investidoras A C E
Empresas investidas B D F
Ações ordinárias possuídas pela
investidora 60.000 90.000 60.000
% de partic.em ações ordinárias ====== 20% ====== 18% ====== 15%
Total das ações ordinárias do 300.000 500.000 400.000
capital da investida
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Avaliados pelo MEP
Empresas investidoras A C E
Empresas investidas B D F
Ações preferenciais possuídas pela
investidora 50.000 30.000 60.000
% de partic.em ações preferenc. ====== 25% ====== 10% ====== 30%
Total das ações preferenciais do 200.000 300.000 200.000
capital da investida
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Avaliados pelo MEP
Empresas investidoras A C E
Empresas investidas B D F
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Avaliados pelo MEP
Empresas controladas
São aquelas em que a investidora detém,
direta ou indiretamente, a maioria do
capital social votante da investida de
forma que lhe seja assegurado de modo
permanente, o poder de eleger a maioria
dos administradores e a preponderância
nas decisões sobre políticas financeiras e
operacionais da investida.
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
MEP - Empresas Controladas
Empresas controladas
No controle de uma participação
societária a investidora terá o poder de
governar as políticas operacionais e
financeiras de uma investida, ao ponto
de obter benefícios gerados pelas
atividades dessa investida.
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
MEP - Empresas Controladas
100% 90%
A B C
EXEMPLOS DE CONTROLADAS
20% terceiros
A
40%
70% C
B
40%
EXEMPLOS DE CONTROLADAS
60% A 45%
B C
40%
55% 60%
E D
8%
F
MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA
PATRIMONIAL
Exercício
1) As empresas B,C e D investiram em A. Determine a
classificação das sociedades e quais serão avaliadas pelo
MEP.
a) Capital Social de A
800.000 – Ações preferenciais no valor de R$10,00
800.000 – ações ordinárias no valor de R$ 10,00
MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA
PATRIMONIAL
b) Empresa B
480.000 – ações ordinárias
c) Empresa C
260.000 – ações ordinárias
740.000 - ações preferenciais
d) Empresa D
60.000 – ações ordinárias
60.000 – ações preferenciais
MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA
PATRIMONIAL
B D
5% 70%
C E
51%
INVESTIMENTOS PERMANENTES
Avaliados pelo MEP
100%
B 5%
A 90%
C 10% E
80%
D 15%
70%
Negócio em conjunto
É um negócio do qual duas ou mais partes têm
o controle conjunto.
O negócio em conjunto possuem as seguintes
características:
–As partes integrantes estão vinculadas por
acordo contratual;
–O acordo contratual dá a duas ou mais dessas
partes integrantes o controle conjunto do
negócio.
CPC 19 (R2) 38
INVESTIMENTOS PERMANENTES
Controle conjunto
É o compartilhamento, contratualmente
convencionado, do controle de negócio,
que existe somente quando decisões sobre
as atividades relevantes exigem o
consentimento unânime das partes que
compartilham o controle.
A entidade que seja parte integrante de
negócio deve avaliar se o acordo contratual
dá a todas as partes integrantes, ou a um
grupo de partes integrantes, o controle do
negócio coletivamente.
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
Operação em conjunto (joint operation)
Operador em conjunto deve reconhecer, com relação aos
seus interesses em operação em conjunto (joint
operation):
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EXEMPLO
• Empresa A e Empresa B criam Empresa
Delta;
• Empresa Delta irá operacionalizar um
conjunto de atividades e no seu contrato
social estabelece o controle conjunto;
• A e B tem direitos de sócios.
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EXEMPLO
EMPRESA LFA EMPRESA BETA
EMPRESA GAMA
EMPRESA GAMA
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
MEP
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
MEP
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
MEP
Outros casos de obrigação em aplicar o MEP:
•Quando o investimento (ou parte dele) for classificado como
mantido para venda de acordo com os critérios do CPC 31 (Ativo Não
Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada). Todavia,
se somente uma parte do investimento estiver assim classificado, a
parte restante, mesmo que sem lhe conferir influência ou controle,
deve ser mantida no grupo do Ativo Não Circulante e deve continuar
a ser avaliada pelo MEP até a alienação efetiva da parte reclassificada
como mantida para venda.
•A exigência de avaliar pelo MEP a parte restante da participação até
a efetiva alienação da parte classificada como mantida para venda se
justifica porque, de certa forma, a entidade continuará a ter uma
significativa influencia sobre a coligada (ou o controle compartilhado
sobre a controlada em conjunto) enquanto nada for vendido.
(CPC 18(R2))
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
MEP
(CPC 18(R2))
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
MEP
Exceções da obrigação em aplicar o MEP:
•Quando o investidor possuir investimentos em controladas e estiver
dispensado de apresentar as demonstrações consolidadas, nos
termos do item 4 do CPC 36 (Demonstrações Consolidadas), mas
desde que essa dispensa esteja aceita legalmente e que todos os
seguintes itens forem observados:
– a entidade é controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a
qual, em conjunto com os demais acionistas ou sócios, incluindo
aqueles sem direito a voto, foram informados a respeito e não
fizeram objeção quanto à não aplicação do método da equivalência
patrimonial;
(CPC 18(R2))
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
MEP
Exceções da obrigação em aplicar o MEP:
•Quando o investimento em coligada e em controlada, ou
em empreendimento controlado em conjunto, for
mantido direta ou indiretamente por uma entidade que
seja uma organização de capital de risco*, essa entidade
pode adotar a mensuração ao valor justo por meio do
resultado para esses investimentos, em consonância
com o Pronunciamento Técnico CPC 38 (Instrumentos
Financeiros: Reconhecimento e Mensuração).
*As Organizações de Capital de Risco são sociedades anônimas, cujo objetivo é
deter participações em empresas com forte potencial de crescimento e de
desenvolvimento. Investem por períodos de tempo limitados, mas sempre numa
perspectiva de médio/longo prazo.
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
MEP
Exceções da obrigação em aplicar o MEP:
•Quando a entidade possuir investimento avaliados pelo MEP, cuja
parcela da participação seja detida indiretamente por meio de
organização de capital de risco, a entidade pode adotar a mensuração
ao valor justo por meio do resultado para essa parcela da participação
no investimento, em consonância com o Pronunciamento Técnico
CPC 38, independentemente de a organização de capital de risco
exercer influência significativa sobre essa parcela da participação.
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INVESTIMENTOS PERMANENTES
MEP
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