Análise Circuitos Acoplados Magneticamente

Análise de Circuitos Acoplados Magnetica
mente
Análise de Circuitos Acoplados Magneticamente
Prof. André Nunes de Souza

Unesp/FEB-DEE
mente
 Bobinas vizinhas;
 Fluxo magnético mútuo;
 Circuitos mutuamente acoplados;
 Tensão Induzida Indutância Mútua;
 Transformadores Lineares;
 Análise no domínio do tempo e da
freqüência.
mente

 Indutância Mútua
 Enlace de Fluxo
  N  Li
 Da lei de Faraday a
tensão é dada:
d di
v L
dt dt
mente
 Duas bobinas
próximas;
 A primeira com N1
espiras (primário);
 A segunda com N2
espiras (secundário);
 Transformador
Simples.
mente
 Secundário em vazio;
11   L1   21
 A tensão v2 é:
d 2 d 21 di1
v2   N2 N 2   21  M 21  i1 v 2  M 21
dt dt dt
 M21 é a indutância mútua, em henrys (H)

mente
d1 di1
v1  L1  i1  N1  11 v1  L1
dt dt
 O primário em aberto (corrento no
secundário).
22   L 2  12
 Nesta situação v1 é:
d d di2
v1  1  N1 12 N1  12  M 12  i2 v1  M 12
dt dt dt
mente

d2 di2
v2  L2  i2  N 2   22 v 2  L2
dt dt
 Para o caso geral onde
i1 e i2 é diferente de
zero:
1   L1   21  12  11  12
 2   L 2  12   21   21   22
 Tensões v1 e v2
di1 di
v1  L1 M 2
dt dt
di1 di2
v2  M  L2
dt dt
mente

 Convenção de ponto;
 Polaridade da tensão mútua;
mente
 Exemplo
 Dado que i1(0-)=0

 Aplicando a LKT no primário
di1
 10i1  20
dt
mente
 Exemplo
 A equação anterior é uma equação diferencial
de primeiro grau, com solução geral.
i1  2  A  e 10t
 Visto que i1(0+)=i1(0-)= 0, A= -2 e
 
i1  2 1  e 10t A
 No secundário di1
v 2  0,25
dt
v 2  5  e 10t V
mente

 Exemplo
 No caso de uma excitação com freqüência
complexa s.
V1 ( s )  sL1  I 1 ( s )  sM  I 2 ( s )
V2 ( s )  sM  I 1 ( s)  sL2  I 2 ( s )
mente

 Circuitos com Transformadores Lineares
 Transformador de dois enrolamentos Quadripolo.
 Potencial de referência do 1ário pode ser diferente 2ário.
 Mesmo diferentes não alteram os valores v1, v2, i1 ou i2.
 Exemplo
mente

 Exemplo
 Resposta Completa i2, para t>0.
 Dados: M=1/2 H e i1(0-)=i2 (0-)=0.
 Por inspeção i1 é uma corrente cc e i2f=0.
 Função de Rede Resposta Natural.
 Pela LKT; 3  1
V1 ( s )   s  2   I 1  s  I2
2  2
1
0 s  I 1   s  2  I 2
2
mente

 Exemplo
 Da qual encontramos
I2 1 s
H( s)  
V1 2  s  1   s  4 
 Os pólos H(s) são as freqüências naturais, -1;-4, da
resposta natural. Para t>0,
i2  i 2 f  i2 n  0  A1e  t  A2 e 4t
 Na ausência de uma excitação infinita, w(0-)=0 e portanto
w(0+)=0.
 Como M< (L1L2) i1(0+)=i2(0+)=0
mente

 Exemplo
 Para obter a segunda condição inicial para calcular
A1 e A2.
3 di1 (0  ) 1 di2 (0  )
12  
2 dt 2 dt
1 di1 (0  ) di2 (0  )
0 
2 dt dt
 Resolvendo temos que di2(0+)/dt=6 2 A/s.
 Avaliando A1 e A2 , usando i2(0+) e di2(0+)/dt a
solução torna-se.
i2  2 2  e  t  e 4t  A
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 Impedância Refletida
 Circuito fasorial com uma fonte real e uma
impedância Z2 conectada ao secundário.
 Aplicando a LKT no primário.

V1  jL1  I 1  jM  I 2
0   jM  I 1   Z 2  jL 2  I 2
mente

 Eliminando I2 das equações anteriores temos:
 jM  jM  
V1   jL1  I 1
 Z 2  jL2 
 A impedância de entrada
V1  2M 2
Z1   jL1 
I1 Z 2  jL2
 A segunda parte da equação acima é chamada de
impedância refletida (Acoplamento Mútuo).
 M
2 2
ZR 
Z 2  j L 2
mente

 Impedância de entrada vista pela fonte:
Z in  Z g  Z1
 As relações de corrente I1/I2 e tensão V1/V2, pode
ser calculada:
V1 Z 2 I 2  I2
 I 1 
  Z 2   
V2 V1  I1
 V1 
 Os resultados são: I2 jM

I 1 Z 2  j L2
V2 jMZ 2

V1 jL1  Z 2  jL2    2 M 2
mente

 Transformador Ideal
 Sem perda e acoplamento unitário
 Indutância Própria do 1 ário e 2ário
infinitas.
 Indutância Mútua finita.
 Transformadores de Núcleo de Ferro.
 Relação do número de espiras n.
N2
n
N1
mente

11  N 1i 1
 Fluxos dos enrolamentos
 22  N 2 i 2
 Portanto, L2  N 1 
2
    n
2
L1  N 2 
 No caso de acoplamento unitário
V2 jZ 2 L1 L2

V1 jL1  Z 2  jL2    2 L1 L2
L2

L1
n
mente

I2 j L1 L2
 E,  lim
I 1 L1 , L2  Z 2  jL2
1

n
 Então as relações de tensão e corrente, são:
V2
n V2 N 1
V1 
V1 N 2
I2 1
 N 1  I 1  N 2 .I 2
I1 n
mente

 A impedância do primário Z1 do circuito

acima é dada por:
V1 V2 / n V2 / I 2 Z2
Z1    Z1  2
I1 nI 2 n2 n
mente

 A impedância de Entrada vista dos terminais
da fonte de tensão é:
Z2
Z in  Z g  Z 1  Z g  2
n
 O circuito equivalente no que diz respeito a
Vg,
mente

 No circuito anterior temos:
I 1  nI 2 , V2  nV1
 De forma que, para Voc, I2=0, e desta forma,
I1=0. Portanto,
Voc  V2  nV1  nVg
 Para Isc, temos V2=0 e, desta forma, V1=0.
Portanto, I1 Vg
I sc  I 2  
n nZ g
mente

 Finalmente, temos que:
Voc
Z th   n Zg
2
I sc
 O circuito equivalente resultante é:
mente
 Transformadores em Sistemas Trifásicos

 Normalmente, a produção de energia elétrica em grande escala é
realizada em corrente alternada, por intermédio de geradores
síncronos trifásicos.
 Pode-se utilizar: transformadores trifásicos ou bancos de três

transformadores monofásicos.
 O custo de um transformador trifásico é menor, oferece maior

rendimento e ocupa menos espaço do que um banco de três
monofásicos. A adoção de bancos de três monofásicos requer
reserva menos dispendiosa para fazer frente a eventuais avarias.
mente

 Ligações em Estrela (Y)
 Tipo de Ligação:  Circuito representativo
 A1,A2,B1,B2 e C1,C2 são os
terminais das fases.
mente

 Diagrama fasorial  Ligação em Y dotada de
VAB  VAN  VNB  VAN  VBN  VA  VB um 4° fio conectado ao
seu neutro
VAB  3VAe  j 30
mente

 Recomendáveis para circuitos de tensões mais
elevadas.
 Máxima tensão nas fases de transformadores com

neutros aterrados será igual a da tensão
entre os terminais das estrelas.
 Sempre se encontra duas fases ligadas em série

entre cada par de fios da linha trifásica.
mente

 Ligações em Estrela ()
 Tipo de ligação  Circuito representativo
mente

 Diagrama fasorial  Ligação em  dotada de
um 4° fio ligado ao
I AC  ( I A  I C ) ponto intermediário a
um dos pares de seus
I AC  3I Ae  j 30 terminais
mente

 Cada uma de suas fases encontra-se, sempre, em
paralelo com as duas restantes.
 A excitação de cada uma de suas fases independe
das excitações das demais.
 Podem ser encontradas em linhas que não
requeiram um neutro simétrico. Sendo
recomendadas para tensões mais baixas e
moderadas.
 A corrente em suas fases reduzem-se 1 / 3 a das
correntes de linha.
mente

 Combinação (YY)
 Tipo de Ligação  Representação em
conjunto com uma fonte
trifásica
mente

 Diagrama fasorial
As tensões primárias e secundárias em cada fase

não apresentam quaisquer defasagens, o mesmo
acontecendo com as correntes.
mente

 Há possibilidade de um 4° fio ativo ( ou os
dois neutros aterrados).
 As ligações YY são mais recomendáveis para

transformadores de potências pequenas,
destinados a operar em linhas de tensões
mais elevadas em razão de suas tensões por
fase serem inferiores às das linhas onde eles
operam.
mente

 Combinação ()
 Representação de  Diagrama fasorial
uma ligação 
mente

 Combinação ()
 As propriedades inerentes às ligações em ,
estendem-se às combinações .
 Possibilidade de, em caso de avaria em um dos
transformadores de um banco, recorrer-se à ligação
“em V” ou “ aberto”.
 É uma opção econômica para grandes
transformadores de tensões mais baixas.
 Quando utilizados em redes de distribuição,
usualmente os transformadores ligados em  têm
em uma de suas fases secundárias, um terminal
intermediário para o forneci-mento de energia sob
duas tensões.
mente

 Combinação (Y) e (Y)
 Ligações de uma combi-  Composições fasoriais
nação Y às respectivas das tensões e correntes
linhas
mente

 Combinação (Y) e (Y)
 As tensões secundárias apresentam-se adiantadas
de 30° em relação às suas correspondentes no
primário.
 A presença da ligação em  garante a manutenção
de fluxos senoidais no transformador.
 Com a ligação Y com neutros aterrados, garante a
circulação de correntes de sequência zero nas
linhas.
 Estas combinações prestam-se bem para
transformadores que operam em sistemas de alta
tensão.
mente

 Operações sob condições não balanceadas
 Banco de transformadores monofásicos idênticos,
ligados em YY sem o 4° fio de retorno à fonte.
 Operação em vazio, as tensões entre terminais e neutro

serão iguais em módulo.
 Os três transformadores não serem iguais, sendo o da fase
A caracterizado por uma reatância de magnetização menor
do que os outros dois.
mente

 Operações sob condições não balanceadas
 Bancos de transformadores monofásicos ligados em
YY, com neutros isoladas e alimentando cargas
desbalanceadas.
 Limitação da intensidade da corrente Ia a ser fornecida à

carga.
 Reduções da impedância que o transformador da fase A
oferece à linha de alimentação.
 Desequilibram-se as tensões da fase dos transformadores
mente
Meu Muito Obrigado
André Nunes de Souza
E-mail: andrejau@feb.unesp.br

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