Você está na página 1de 24

Prof. Dr.

Helder Anibal Hermini


 Algum dia os
??? computadores serão
capazes de pensar?

R Elesjá pensam de
uma maneira, mas
para que passe a
pensar de outras, é
preciso que passemos
a entender como se
dá o processo do
pensamento...
 Muitos dizem que cpu’s apenas seguem
instruções mais rapidamente que os
humanos . O que pode compensar esta má
reputação da IA?
– Estão errados pois os cpu’s podem seguir outros
tipos de processos, pois podem ser programados
para fazerem uma “pesquisa evolutiva”, ou
resolverem problemas por “tentativa e erro”;
 Algum dia as máquinas
poderão desenvolver algo
comparável à consciência?
R Se a habilidade do cérebro
refletir sobre suas ações pode
ser chamada de consciência,
muitos programas já fazem
algo do tipo, pode-se dizer
que já possuem um certo
grau de consciência;
 Qual será o impacto disso sobre os
negócios?
– Aumento na produtividade em todos os
setores e não se pode imaginar a
tamanha transformação no mercado de
trabalho;
 Os defensores da IA não cometem um
erro ao descartar o livre arbítrio como
ilusão?
– Quando se diz que “usei meu livre arbítrio
para tomar uma decisão”, isso só quer
dizer “ não sei o bastante sobre minha
mente para entender como tomei esta
decisão”;
Hubert Dreyfus vs Edward
Feigenbaum

 Segundo Dreyfus IA:


– Pode ser considerada a alquimia do
século passado;
– Quando passa a realizar tarefas de
maneira tão eficiente quanto um humano,
é comum considerar esta atividade como
não inteligente;
– O senso comum é inatingível;
– É praticamente impossível alcançar a inteligência
plena devido ao fato de que o homem não é
formado não só por espírito mas por um corpo
também, ou seja, as máquinas não recebem
influências do meio sobre seu pensamento;
– “ Ser inteligente é ver as relações analógicas
existentes entre as situações novas e antigas das
quais já sabemos como agir”;
 Enquanto que Feigenbaum acredita que:
– Um dia existirão robôs “perfeitos”;
– Até o senso comum poderá vir a ser armazenado
no banco de dados de um sistema, valendo o
mesmo para intuição e imaginação;
– É possível a produção em larga escala de mentes
brilhantes, basta oferecer aos computadores a
capacidade de auto-aprendizado;
– “Qual a influência do corpo de Einstein sobre seu
pensamento?”
– A humanidade é mecânica;
– O sucesso da IA está no conhecimento
armazenado no sistema;
– Não são perfeitos ainda devido ao senso
comum humano que abrange um grande
universo de fatores, entretanto não é
infinito;
Desafios da IA
 Comunicação e
Percepção:
– Linguagem Natural,
– Visão,
– Manipulação;
 Raciocínio
Simbólico;
 Engenharia do
Conhecimento;
Comunicação
 Desde o início tentou se desenvolver
um sistema de tradução simultânea;
 Projetos atuais:
– Tradutor multilíngüe com vocabulário de
100.000 palavras;
– Sistema de consulta com diversos temas;
– Sistema capaz de falar e entender a
linguagem natural com cerca de 10.000
palavras;
Problemas no
processamento da
linguagem natural
 Análise sintática e semântica das
orações;
 Ambigüidade das palavras;
 Significados de palavras simples cujos
significados estão associados ao
contexto;
Raciocínio Simbólico;

 Sistemas inteligentes são baseados em


regras heurísticas ao contrário das
equações analíticas dos programas de
cálculo;
 Resultado: o programa segue uma
linha de raciocínio ao invés de uma
seqüência de passos fixos;
Engenharia do
Conhecimento
 Sub-dividido em diversas áreas:
– Representação do conhecimento;
– Aquisição do Conhecimento, a qual pode
ser feita através de aprendizado por
experiência, regras lógicas e atualmente
por sessões de ensino;
– Método de Inferência: conforme a
quantidade e o manejo dos dados pode-se
usar a lógica difusa;
Processamento da linguagem natural, a
qual facilita a inter-relação homem
computador. Possibilita que um perito de
qualquer área trabalhe e desenvolva, de
maneira prática, um sistema.
Criação de um SE
 Os conhecimentos devem ser ajustados
de maneira que sua análise seja menos
complexa possível;
 Ao delimitar o problema deve-se então
determinar o tipo apropriado de
ferramenta para o desenvolvê-lo;
 Em seguida deve-se implementar um
pequeno modelo, que deve ser
experimentado e resolvido as falhas
encontradas, depois de solucionado
deve-se aumentar aos poucos sua
complexidade;
Criação de um SE

 Os engenheiros de conhecimento
devem acompanhar os seguintes
passos:
– Seleção da ferramenta e estratégia para
enfrentar o problema;
– Analisar o conhecimento necessário para
resolução do problema;
– Construir um rascunho do sistema;
Criação de um SE

– Escrever o banco de conhecimento e prová-


lo em um número amplo de casos;
– Ampliar e modificar o programa até que
funcione tal e como queremos que o faça;
– Manter e atualizar o sistema, conforme se
necessite;
Consideração Final
Um conceito interessante de IA pode ser encontrado
em"Artificial Intelligence, Principles and Applications"
Chapman & Hall Computing, 1986, pg 4: "No sentido de
oferecer minha contribuição pessoal com uma definição da
Inteligência Artificial, eu pediria que fosse considerada uma
analogia entre objetos que pensam e objetos que voam.
Durante muitos séculos, os pássaros (e morcegos, é claro)
foram tidos como os únicos "objetos" capazes de voar,
assim como os seres humanos foram os únicos capazes de
pensar. A crença de que uma máquina construída pelo
homem pudesse voar sempre pareceu absurda e
incompreensível para muitos, assim como a noção de que
uma máquina possa pensar é inaceitável para muitas
pessoas hoje em dia.
Penso que a suposição de que propriedades
bioquímicas do cérebro possam ser responsáveis
por crenças e pensamentos é análoga à de se
acreditar que são as propriedades bioquímicas dos
pássaros que lhes possibilitam desfrutar do vôo
auto-sustentado. O que hoje sabemos é que são as
propriedades aerodinâmicas dos pássaros que lhes
permitem alçar vôos e sustentar-se no ar. A
analogia por meio da aerodinâmica sugere que
muito do que pudemos aprender sobre o vôo foi
por meios artificiais e não diretamente. O que
aconteceu foi que acabamos criando um corpo de
conhecimentos científicos e leis governando
aspectos tanto do vôo dos pássaros como de
aviões. O vôo artificial tem progredido, mas não é
na direção da imitação do vôo natural, nem por
meio da sua observação.“
retirado em
http://www.millennium.com.br/inteligencia_artificial.htm
Bibliografia
FÁVERO, A. J., Sistemas Especialistas
arquivo disponível em http://www.din.uem.br/ia/especialistas/index.html
(Acessado em 26/10/2001).
LEVINE, R. I. (1988) Inteligência Artificial e Sistemas Especialistas – Aplicações
e Exemplos Práticos. São Paulo: McGraw-Hill.
LUMMNI, Inteligência Artificial
arquivo disponível em www.lummni.com.br/internetpp/INTELIGENCIA.html
(Acessado em 03/11/01).
MÜLLER, D. N., Inteligência Artificial
arquivo disponível em http://www.ulbra.tche.br/~danielnm/ia/ia.html
(Acessado em 25/10/2001).
REVISTA EXAME (1998) As Máquinas já Pensam.
arquivo disponível em www.lummni.com.br/TECNOLOGIA_ARTIGOS_JORNAIS.HTM
(Acessado em 01/11/01)
SABBATINI, R. M. E (1998) Sistemas Especialistas em Medicina
arquivo disponível em http://www.epub.org.br/informaticamedica/n0105/widman.htm
(Acessado em 25/10/2001).
SANTOS, S. S. Inteligência Artificial
arquivo disponível em http://www.millennium.com.br/inteligencia_artificial.htm
(Acessado em 01/11/2001).
SILVA, R. B. A.(1996) Inteligência Artificial: Mito ou Realidade. Opiniões de
Hubert Dreyfus e Edward Feigenbaum.
arquivo disponível em http://www.lia.ufc.br/~bezerra/dreyfeg.htm
(Acessado em 01/11/01)

Você também pode gostar