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Máquinas de Fluxo

Aula 13
NPSH Disponível e Requerido
NPSH disponível

pabs
NPSH Disp   ha  hLa  hvap
g
• Casos específicos de sistemas para determinar o NPSH
disponível:
NPSH Disp  H atm   ha  hLa  hvap 

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NPSH disponível

pabs
NPSH Disp   ha  hLa  hvap
g
• Casos específicos de sistemas para determinar o NPSH
disponível:
NPSH Disp  H abs   ha  hLa  hvap 

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NPSH disponível

pabs
NPSH Disp   ha  hLa  hvap
g
• Casos específicos de sistemas para determinar o NPSH
disponível:
NPSH Disp  H atm  ha   hLa  hvap 

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NPSH disponível

pabs
NPSH Disp   ha  hLa  hvap
g
• Casos específicos de sistemas para determinar o NPSH
disponível:
NPSH Disp  H abs  ha   hLa  hvap 

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NPSH requerido

• NPSH requerido pela bomba é definido como:


V12
NPSH Req  h 
2g
• sendo Dh a parcela de energia necessária para vencer as perdas de energia
provindas da variação da velocidade relativa (W1) e as perdas de energia devido ao
atrito e à turbulência do líquido entre a boca de entrada na bomba e a entrada das
pás devido ao aumento de velocidade absoluta C1;
W12 C12
h  1  2
2g 2g
• sendo l1 e l2 coeficientes empíricos (0,3 e 1,2 respectivamente);
 W1 2
C1  V1 2 2
NPSH Req   1  2 
 2g 2g  2g
• Assim, o NPSHReq depende das características construtivas da bomba. Ele é dado
graficamente pelo fabricante.
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NPSH requerido

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Limite da altura estática de aspiração

• Para evitar a cavitação, a energia disponível pelo sistema


deve ser maior que a energia requerida pela bomba:
NPSH Disp  sistema   NPSH Req  bomba 

NPSH Req  bomba   H atm  ha  hLa  hvap

• Desta forma podemos determinar altura estática de


aspiração que deve ser colocada a bomba em relação ao
nível do líquido para não ocorrer cavitação:
 Va2 
ha  H atm   hLa  hvap   NPSH Req 
 2g 

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Limite da altura estática de aspiração

 Va2 
ha  H atm   hLa  hvap   NPSH Req 
 2g 
• Para evitar que ocorra cavitação devemos colocar a bomba
numa altura menor que o valor limite dado pela equação
anterior.
• Como a dedução foi realizada para um sistema normal e não
afogado, devemos observar que o resultado numérico de tal
equação nos fornece a seguinte informação:
– Se o valor de ha é positivo, (por ex. 3 m) significa que a bomba deverá
ser instalada acima do nível do líquido. Bomba com aspiração normal.
– Se o valor de ha é negativo, (por ex. -3 m) significa que a bomba
deverá ser instalada abaixo do nível do líquido. Bomba afogada.

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Limite da altura estática de aspiração

 Va2 
ha  H atm   hLa  hvap   NPSH Req 
 2g 
• Pressão atmosférica local: o valor de ha será maior em instalações a
nível do mar.
• Perda de carga na tubulação de aspiração: quanto maior for a perda
de carga, menor será o valor de ha.
• Pressão dinâmica na boca de aspiração da bomba: quanto maior a
velocidade, menor será ha.
• Pressão de vaporização do fluido: quanto menor a temperatura do
fluido, menor será hvap e, assim, maior será o valor de ha.
• Energia requerida pela bomba na boca de aspiração: bombas com
menor dissipação de energia interna apresentaram um menor valor
do NPSH requerido (maior valor de ha).
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Margem prática de segurança

• Os NPSH disponível e requerido podem ser representados


graficamente.

NPSH Disp  NPSH Req  1, 5m


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Variação de NPSH com a rotação

• Se a bomba apresenta um determinado NPSH, este é


válido para a rotação dada pelo fabricante.
• Se a bomba opera com uma nova rotação, o NPSH deverá
ser determinado utilizando as relações:
2
NPSH 1  n1 
 
NPSH 2  n2 
– sendo NPSH1 o valor de catálogo e NPSH2 o valor para a rotação
desejada.

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Curvas características de
bombas centrífugas

• Tipo de Curva (H-Q) Ascendente: se observa que a curva de Hman aumenta quando
a vazão diminui. Isto caracteriza uma bomba com curva de carga ascendente.
Bombas com curvas opostas a esta se denominam curvas de carga descendentes.

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Curvas características de
bombas centrífugas

• Altura ou carga de shutoff: carga (altura) desenvolvida quando a vazão é nula


(Q = 0). Como não há escoamento a eficiência é nula (h = 0) e a potência fornecida à bomba é
totalmente dissipada em forma de calor. É uma situação que pode ocorrer e deve ser evitada
no funcionamento de bombas.
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Curvas características de
bombas centrífugas

• Ponto ótimo de funcionamento: observa-se que quando a vazão aumenta a


partir da vazão nula, a potência de acionamento da bomba aumenta, atinge
um máximo e apresenta uma queda nas proximidades da descarga máxima.
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Curvas características de
bombas centrífugas

• Ponto ótimo de funcionamento: na figura observa-se que o rendimento da bomba é função da


vazão e que atinge um máximo numa determinada vazão denominada vazão de projeto,
(Qprojeto), vazão de normal (Qnormal) ou vazão ótima (Qótima). A bomba, sempre que possível, deve
operar numa condição próxima do rendimento máximo.
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Identificação de variáveis nas
curvas Características

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Identificação de variáveis nas
curvas características

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Identificação de variáveis nas
curvas características

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Identificação de variáveis nas
curvas características

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Curvas características de
bombas centrífugas
• Existem fabricantes que apresentam esta informação em catálogos interativo na internet
nos quais o usuário precisa fornecer os dados requeridos para o sistema (altura; vazão):

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Trabalho 2.3

• Na Figura 1 a seguir considere a bomba com uma vazão de 9,0 L/s. O


fluido é gasolina a 25°C. Do catalogo do fabricante se obtém que a
bomba apresenta um NPSH igual a 1,9 m. Considere um tubo de aço
com rugosidade absoluta de 4,3 x 10-4 m. Determinar:
– A altura máxima de aspiração
– O NPSH do sistema verificando se existe risco de cavitação.
• Obs. 1: Considere o coeficiente de perda de carga de cada curva de 90° igual a 0,4 e da
válvula de pé igual a 1,75.
• Obs. 2: utilize a equação de Bresse para o cálculo do diâmetro de tubulação (D = kQ1/2) para
k = 1,1. Onde Q é a vazão volumétrica (m3/s) e D é o diâmetro da tubulação (m).
• Propriedades da gasolina a 25°C:
 Peso especifico: 7800 N/m3.
 Viscosidade cinemática: 6x10-6 m2/s.
 Pressão de vapor da gasolina: 32,5 kPa.
– Forma de entrega: manuscrito e individual.
– Prazo de entrega: uma semana depois da aula.

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Trabalho 2.3
Figura 1 – Sistema de bombeamento para solução do Trabalho 2.3.

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Referências

• ALÉ, J. A. V. Apostila de Sistemas Fluidomecânicos, PUCRS,


2010.
• MACINTYRE, A. J. Bombas e Instalações de Bombeamento.
2ª ed. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora
S. A., 1997. 782 p.
• MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da
Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Ed. Blücher, 1997. 2 v. ISBN
85-212-0143-5 (v.1).
• Notas de Aula do Prof. Davi (UTFPR, 2011.1).
• FOX, R. W.; MCDONALD, A. T.; PRITCHARD, P. J. Introdução à
Mecânica dos Fluidos. 5ª e 6ª ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC,
2006. xiv, 798 p.
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