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Imunidade Social

Ferramentas Clínicas da Terapia Cognitivo Comportamental.


Habilidade de Imunidade Social

“É a capacidade de tomar decisões, expressar-se e agir ao


próprio modo com dependência, ainda que de formas não
tradicionais ou convencionais, consciente de seus
benefícios, sem se preocupar com a opinião alheia, ainda
que discordantes, desde que não afete o outro.”
(Poubel e Rodrigues)

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Valores da Raciocínio realisticamente
otimista
• Autonomia
• Autossuficiência/independência
Imunidade Social • Libertário
• Firmeza
• Franqueza/Sinceridade
• Ético

Ferramentas Clínicas da Terapia Cognitivo Comportamental.


FERRAMENTAS.
PARTE TÉCNICA
1.Mentalidades para trabalhara a
imunidade social.
• O maior juiz de seus atos deve ser você mesmo e não a sociedade. Aprenda as regras e quebre
algumas. (Dalai Lama)
• Paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas palavras jamais me atingirão.
• Aprendi que não devo me importar com comentários que não vão mudar minha vida. (Jô Soares)
• Em vez de se importar somente com o que as pessoas pensam sobre algo, reflita se vale a pena.
• Às vezes não vivemos os próprios medos, mas os de outras pessoas. (X-men)
• Pessoas vemos, costumes não sabemos. (Seu Madruga) - Por que não seguimos as pessoas? Porque
não sabemos para onde elas estão indo. (Michael Kyle)

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1.Mentalidades para trabalhara a
imunidade social
• Por que não seguimos as pessoas? Porque não sabemos para onde elas estão indo. (Michael Kyle)
• Só é devastado pela crítica quem vive por aplausos.
• O que os outros pensam sobre você é o resultado do que você pensa sobre si mesmo.
• Não apliquemos o conceito de "à prova de balas" aos seres humanos. A realidade humana é viver
com altos e baixos. A invulnerabilidade é uma ilusão! (THP)
• Quando não aceitamos a autovulnerabilidade, deixamos de ser nós mesmos; passamos a conviver
com a ansiedade e perdemos a autenticidade de ser imperfeito. (THP)
• Se você é o maestro que orquestra a própria vida, aprenda também a virar as costas para a multidão.
(Pedro Rodrigues)

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2.Mentalidade reguladora para a
VERGONHA
- Um homem nunca deve sentir vergonha de admitir que errou, o que é apenas dizer, noutros termos,
que hoje ele é mais inteligente e sábio do que era ontem. (Alexander Pope)
- Não há que ter vergonha de preferir a felicidade. (Albert Camus)
- Não tenho vergonha de mudar de idéia, porque não tenho vergonha de pensar. (Blaise Pascal)
- Não tenho vergonha de assumir erros e mudar, porque não tenho compromisso com o fracasso.
- Só tem vergonha aquele que não sabe o que faz. (Stephen King)
- Assumo os meus erros, não por ter orgulho de errar, mas por ter vergonha de ser hipócrita. (Isaac
Marinho)
- A vergonha de confessar o primeiro erro leva a cometer muitos outros. (Jean de La Fontaine)
- Mais vale a lágrima da derrota do que a vergonha de não ter lutado. (Bob Marley)

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3.Mentalidade reguladora para a
CULPA
- Culpamos as pessoas das quais não gostamos pelas gentilezas que nos demonstram. (Friedrich
Nietzsche)
- Não tenha medo de tentar nem se culpe quando fizer algo que não dê certo. (Luiz Gasparetto)
- Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, acredite, não podia. (Adriana Falcão)
- Um erro pode ser entendido como o melhor que alguém poderia ter feito sob determinada condição.
(B. F. Skinner)
- Não vamos tentar consertar a culpa do passado vamos aceitar nossa responsabilidade pelo futuro.
(John F. Kennedy)
- Moralistas são pessoas que renunciam às alegrias corriqueiras para poder, sem culpa e recriminação,
estragar a alegria dos outros. (Bertrand Russell)

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4. Duplo-padrão da vulnerabilidade

 Você tem medo de demonstrar vulnerabilidade porque a associa à fraqueza?

 Mas, por que quando alguém demonstra a própria vulnerabilidade você


interpreta como coragem?

 Expor a própria vulnerabilidade é coragem no outro, mas fraqueza em você?

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5. Reestruturação semântica do termo vulnerabilidade
Qual a sua definição de vulnerabilidade?

SINÔNIMOS E ASSOCIÁVEIS ANTÔNIMOS E NÃO ASSOCIÁVEIS

Humilde Fraco
Aprendente Inferior
Sincero Frouxo
Ousado Indigno
Responsável Influenciável
Emocional Passivo
Sensível Manipulável
Abusável

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6.Mentalidade reguladora para a “ANSIEDADE
de se importar com o que os outros pensam”
- “Eu não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço, mas eu me importo muito com
o que eu penso sobre o que eu faço. Isso é caráter.” (Theodore Roosevelt )
- “O que os outros pensam de nós teria pouca importância se não influenciasse tão profundamente o
que pensamos de nós mesmos quando tomamos conhecimento da opinião alheia.” (George Santayana)
- "O que você pensa de si mesmo é muito mais importante do que o que os outros pensam de você.“
(Sêneca )
- “Simplesmente viva de acordo com o seu modo de viver. O que os outros pensam, é problema deles.”
(Bob Marley)
- “A maior prisão em que vivem as pessoas é o medo de que os outros pensam.” (Flavio Gonçalves Filho)
- “Você não é o que os outros pensam. Você é melhor do que eles imaginam.”

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7- Distinção dos tipos de feedback

FEEDBACK FEEDBACK FEEDBACK


DEPRECIADOR MOTIVADOR APERFEIÇOADOR

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8- Contextualização histórica da crítica ou depreciação

9- Distinção entre preferência e descrição

10- Distinção entre rir de você e rir com você

11- Distinção entre “deveria dizer” e “queria dizer”

12- Análise ético-racional do próprio comportamento

13- Busca de mentorização

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14- Retribuição de responsabilidade e
culpa

Marido não Eu
Quer
receber
A criança
Abuso
Falta de sexual
Apoio
familiar

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15- Reestruturação da necessidade de
agradar
PESSOA “BOA” PESSOA “BOAZINHA”
1- Disposta a ajudar e só recusa quando realmente 1- Acolhe todo pedido de ajuda ainda que
está envolvida em outros compromissos (pessoais ou se prejudique;
alheios); 2- Não consegue dizer “não”;
2- Consegue recusar uma solicitação justificando 3- Sacrifica os próprios sonhos e metas;
honestamente as razões; 4- Se vê inferior ou abandonado quando
3- Coopera com os outros, mas se preserva no tem que negar algo a alguém;
progresso dos próprios sonhos e metas; 5- Agrada com a expectativa de não ser
4- Diferencia a própria autoestima do ato de dizer rejeitado.
“não” a alguém;
5- Desenvolve a própria autossuficiência para lidar com
as demandas da vida.

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16- Reestruturação da necessidade
de ser aprovado
- Não é possível ser aprovado por todos.
- Não tente provar o seu valor ou impressionar as pessoas.
- Não duvide do seu próprio valor apenas porque há pessoas que não o
reconhecerão.

“Pode ser decepcionante para alguém, como também desagradável,


mas os valores que me orientam não incluem a aprovação total das
pessoas, mas a coragem de viver o que me faz feliz.”

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