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ORÇAMENTOS

Licenciatura em Contabilidade
Ano letivo 2019/2020
4.º Semestre

Contabilidade de Gestão 24-09-20


ÍNDICE
2

TEMAS SLIDES
1. Gestão orçamental 3-6
2. Funções de gestão 7-12
3. Níveis de planeamento 13-14
4. Orçamento anual 15-48
Bibliografia base 49

Exercícios

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1. GESTÃO ORÇAMENTAL
3

Planificação sistemática das actividades


a desenvolver,
pela fixação de objectivos a atingir e
pela verificação da medida em que as
realizações correspondem aos objectivos
previamente fixados.

A gestão orçamental abrange as funções


de planeamento e controlo.
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1. GESTÃO ORÇAMENTAL
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Fases da gestão orçamental:

Elaboração dos orçamentos (base de


actuação ou “standard”)
Medição e registo da actividade real e
comparação com os orçamentos
Análise das causas dos desvios apurados e
tomada de decisões correctivas
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1. GESTÃO ORÇAMENTAL
5

A implementação de um sistema de
gestão orçamental implica:

Definição do âmbito e objectivos de


cada centro de responsabilidade

Unidade organizacional com objectivos próprios e com um


responsável que detenha poderes de decisão sobre os meios
necessários à realização dos seus objectivos.

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1. GESTÃO ORÇAMENTAL
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Relativamente a cada centro de


responsabilidade é importante
distinguir os custos controláveis dos
custos não controláveis.
Definir de forma objectiva quais as variáveis
sobre as quais os respectivos responsáveis
têm efectivo poder de decisão, pois apenas essas
podem ser consideradas na avaliação do
desempenho dos gestores de cada centro.

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2. FUNÇÕES DE GESTÃO
7

Organização
Motivação e
Planeamento
FUNÇÕES DE
GESTÃO
coordenação
Controlo

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2. FUNÇÕES DE GESTÃO
8

Planeamento:
Planeamento visa a fixação dos
objectivos estratégicos das organizações
num horizonte temporal de longo prazo
(plano estratégico), concretizado em
medidas de acção a desenvolver a médio
e a curto prazo, necessárias para que as
metas definidas a nível estratégico
possam ser alcançada

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2. FUNÇÕES DE GESTÃO
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Organização:
Organização tem como propósito avaliar e
determinar quais os meios materiais e
humanos que é necessário mobilizar para
atingir os objectivos fixados, designadamente:
 a definição da estrutura das organizações
mais adequada,
 a identificação das várias áreas funcionais
das organizações
 as competências e grau de responsabilidade
dos respectivos gestores.

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2. FUNÇÕES DE GESTÃO
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Motivação e coordenação:
coordenação abarca o
envolvimento dos colaboradores das diferentes
áreas organizacionais na fixação quer dos
objectivos, quer das políticas de acção, para que
o processo orçamental resulte da coordenação
das várias actividades que cada um dos
responsáveis se propõe alcançar, e constitua
uma forma de mobilização dos mesmos para as
funções que lhes estão atribuídas sejam
desempenhadas de forma eficiente e eficaz.

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Eficiência e Eficácia
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 Por eficiência entende-se a relação entre os resultados e os meios, ou


seja, o nível de resultado por cada unidade de meio consumido.
 Assim diz-se que um centro é mais eficiente que outro:
 Se com o mesmo volume de meios obtiver maiores resultados ou

 Se obtiver o mesmo resultado com um nível inferior de meios.

 Eficácia de um centro de responsabilidade traduz a relação entre as suas


realizações face aos seus objectivos. Quanto mais as suas realizações
contribuírem para o cumprimento dos seus objectivos, tanto mais eficaz é
o centro de responsabilidade.
 A gestão deve procurar que os centros de responsabilidade sejam
eficientes e eficazes. Tal significa que deverão preocupar-se em atingir os
seus objectivos (eficácia), minimizando os recursos utilizados (eficiência).

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2. FUNÇÕES DE GESTÃO
12

Controlo:
Controlo esta função completa o ciclo,
permitindo comparar as realizações
com os objectivos pré definidos, com o
propósito de se tomarem medidas
correctivas, uma vez determinados e
analisados os desvios verificados.

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3. NÍVEIS DE PLANEAMENTO
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As organizações devem implementar e


elaborar planos de acção que estabelecem o
quadro de referência em que devem
desenvolver as suas actividades, distinguindo-
se:

- o plano estratégico
- o plano de médio/longo prazo
- o plano anual

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Plano
Plano estratégico
estratégico
Definição dos objectivos e políticas empresariais
de longo prazo

Plano
Plano de
de médio
médio ee longo
longo prazo
prazo
Definição de metas e acções a desenvolver num horizonte
temporal de médio e longo prazo.

Plano
Plano anual
anual
Definição de programas de actividades
a desenvolver no horizonte temporal de um ano

Orçamento
Orçamento anual
anual
Quantificação das medidas
pré definidas no plano anual

Ajustamentos ao orçamento anual

Realizações Decisões
Desvios correctivas

CONTROLO
CONTROLO ORÇAMENTAL
ORÇAMENTAL
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4. ORÇAMENTAÇÃO
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ORÇAMENTO ANUAL – conjunto de


programas e orçamentos elaborados para
enquadrar as actividades de uma organização em
determinado ano, definindo:
as operações a realizar,
os recursos a utilizar,
os custos,
custos proveitos e resultados previstos,
os fluxos e situações financeiras.
financeiras

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4. ORÇAMENTAÇÃO
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Orçamento – expressão quantitativa de um plano de
acção, instrumento de coordenação e implementação da
acção.
Orçamento – quadro ou conjunto de quadros
que fixam em termos previsionais e
quantificados (quantidades, valores) e
também em prazos determinadas actividades
a desenvolver e os custos, proveitos ou
situações e fluxos financeiros que daí
decorrem.
Programa – quadro ou quadros que fixam em
quantidades e prazos em termos previsionais as
actividades a desenvolver.
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4. ORÇAMENTAÇÃO
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O orçamento rígido é um orçamento elaborado apenas


para um único nível de actividade (output).
Baseia-se no nível de output planeado no início do
período orçamental. Exemplo: Orçamento do Estado

O orçamento flexível elabora-se utilizando os valores


orçamentados de réditos e custos ajustados ao nível
actual de output no período orçamental.

A principal diferença entre um orçamento rígido e um


orçamento flexível é a utilização do nível actual de
output no orçamento flexível.

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4. ORÇAMENTAÇÃO
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EXEMPLO DE ORÇAMENTO FLEXíVEL

A Sociedade CANDLE, SA prevê para o mês de Dezembro os seguintes GGF


para uma actividade de 1200, 1250 e 1300 H

Actividade (horas) 1.200 1.250 1.300


Custos variáveis
Transportes e estadas 557 580 603
Energia eléctrica 192 200 208
Materiais diversos 139 145 151
Combustíveis 240 250 260
Ferramentas 96 100 104
Conservação e reparação 576 600 624
Total 1.800 1.875 1.950
Custos fixos
Custos com pessoal 1.040 1.040 1.040
Amortizações 320 320 320
Seguros 240 240 240
Rendas e alugueres 344 344 344
Outros custos 96 96 96
Total 2.040 2.040 2.040
Total GGF 3.840 3.915 3.990
Unitários
Variáveis 1,50 1,50 1,50
Fixos 1,70 1,63 1,57
Globais 3,20 3,13 3,07

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4. ORÇAMENTAÇÃO
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Orçamento de base zero, constitui um processo de planeamento


e orçamentação que exige que cada sector justifique todas as
despesas e que a unidade organizacional ou unidade de decisão
opere eficiente e eficazmente com um dado nível de recursos.

Filosofia “custo mínimo para rendimento máximo”

Fornece informação acerca do nível mínimo absoluto abaixo do qual


a unidade não funcionará
e
Os níveis incrementais acima do mínimo que irão melhorar as
actividades da unidade assim como do organismo como um todo.

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4. ORÇAMENTAÇÃO
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OBJECTIVOS DA ORÇAMENTAÇÃO
 Coordenação das actividades
 Quantificação dos objectivos fixados para
as diferentes divisões operacionais
 Motivação dos responsáveis em relação
aos planos pré-definidos
 Controlo do grau de consecução dos
objectivos e dos planos pré-estabelecidos.

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Fixados os objectivos maiores o


orçamento anual inicia-se com os
programas:

 Vendas
 Produção
 Actividade das secções
 Compras
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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Programa de vendas
Fixam-se as quantidades de cada produto que se
prevêem vender durante o ano.

Programa de produção
Definida a política de stocks de produtos
fabricados, fixam-se as quantidades que deverão
ser produzidas

Produção = Vendas + E. finais – E. iniciais

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Programa de compras
Definida a política de stocks de matérias, calculam-
se as quantidades a comprar de matérias primas,
matérias subsidiárias e materiais de consumo
Compras = Consumo + E. finais – E. iniciais

Programa de actividades das secções


A produção exigirá determinados níveis de
actividade das secções fabris

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Síntese Objectivos gerais

Previsão de vendas
Programa
(estudos de mercado, etc.)
de vendas

Política de stocks de Programa


produtos acabados de produção
Programa
Programa de compras
de actividades Política de stocks
de matérias
das secções fabris
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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Orçamentos de exploração:
 Orçamento de vendas
 Orçamento dos custos comerciais variáveis
 Orçamento de compras
 Orçamento do custo das compras
 Orçamento das secções fabris
 Orçamento das secções não fabris
 Orçamento do custo de produção
 Orçamento de stocks de matérias
 Orçamento de stocks de produtos acabados

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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A partir do programa de vendas e da política comercial que for


definida

Elaboram-se Orçamento de vendas

e Orçamento de custos
comerciais variáveis (ccv)

A partir das quantidades de cada produto que se prevêem vender


(programa de vendas) e dos preços de venda previstos,
previstos obtém-
se o valor das vendas e os custos comerciais variáveis
(transportes, comissões, etc.).

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4. ORÇAMENTO ANUAL
27

A partir do programa de actividade das secções


Elabora-se o
Orçamento das secções
fabris

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4. ORÇAMENTO ANUAL
28

A partir do programa de compras


Elabora-se o Orçamento de compras
que compreende apenas os custos externos

Para determinar os custos das matérias em


armazém, há que elaborar o Orçamento de
custos de compra
Isto é, adicionar aos custos externos
os custos internos
das secções ligadas ao aprovisionamento (descarga,
arrumação, armazenagem, etc.)
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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Nesta fase do processo dispomos:


Custos das matérias primas
Custos das unidades de obra das secções fabris
principais
Orçamento dos
Assim, pode elaborar-se o custos de produção

O que permite a obtenção do


Custo de produção unitário de cada produto

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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A partir dos programas de vendas , da política de stocks e do


orçamento dos custos de produção

Elabora-se o Orçamento de stocks de


produtos acabados

Permitindo o cálculo do valor dos stocks dos produtos no final


do mês.
Orçamento de
stocks de
É possível também elaborar o matérias

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Por fim, elabora-se:

Orçamento das secções não fabris

Previsão de custos não variáveis comerciais e


administrativos,
administrativos nomeadamente, da direcção
comercial, administrativa e financeira, pessoal, etc.

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Orçamentos de carácter financeiro:


 Orçamento de tesouraria
 Orçamento financeiro

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4. ORÇAMENTO ANUAL
33

Como a maior parte dos orçamentos referidos


envolvem pagamentos e recebimentos,
recebimentos elabora-se
o:
Orçamento de tesouraria

Além dos pagamentos e recebimentos correntes


incluir os créditos sobre clientes e outros devedores
e os débitos a fornecedores e outros provenientes
do ano anterior

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4. ORÇAMENTO ANUAL
34

Orçamento de tesouraria

Objectivo:
Objectivo Prever o saldo de tesouraria ao
longo dos vários meses, que resulta da
diferença entre os totais previsionais de
recebimentos e de pagamentos de
exploração.

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4. ORÇAMENTO ANUAL
35

Orçamento de tesouraria
Os recebimentos integram as seguintes
naturezas:

 Recebimentos relativos a vendas efectuadas em períodos


anteriores e cujo montante está reflectido no balanço
inicial;

 Recebimentos relativos a vendas efectuadas no período de


acordo com a previsão já efectuada no orçamento de
vendas.

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Orçamento de tesouraria
Quanto aos pagamentos consideram-se as
seguintes rubricas:
 Pagamentos relativos a despesas efectuadas em períodos
anteriores, e cujo montante está reflectido no balanço inicial;
 Regularizações das despesas associadas à actividade do ano:
• Custos comerciais variáveis;
• Compras;
• Custos com o pessoal e respectivos encargos sociais quer
sejam da responsabilidade da entidade patronal ou do
trabalhador;
• Aquisições de serviços registados em fornecimentos e
serviços externos;
• IVA.
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4. ORÇAMENTO ANUAL
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A diferença entre os valores mensais previstos para


recebimentos e pagamentos corresponde ao saldo de
tesouraria, que será negativo quando os recebimentos
forem inferiores aos pagamentos e positivo no caso
contrário.

Normalmente inclui-se neste orçamento uma coluna


designada “valores para balanço final”, que evidencia
os valores a receber no ano (ou período) seguinte,
assim como os valores não pagos no ano, para cada
uma das rubricas incluídas respectivamente nos
recebimentos e nos pagamentos.

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Recebimentos – pagamentos previstos =


défice ou excesso de tesouraria

Financiar ou aplicar

Fazer estudo financeiro para o ano definindo


a forma de suprir as necessidades de
tesouraria ou a aplicação dos excessos.

Orçamento financeiro

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Orçamento financeiro
Permite equacionar o equilíbrio financeiro de
curto prazo da empresa a partir do registo de
todas as suas obrigações – Aplicações de
fundos e das Origens de Fundos de que
dispõe, tendo em atenção que estas duas
rubricas devem ser de igual montante no
final de cada período.

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Orçamento financeiro
Quanto às origens de fundos registam-se:
 Disponibilidades iniciais
 Saldos positivos de tesouraria
 Juros de aplicações financeiras
 Venda de aplicações financeiras
 Vendas de activos fixos tangíveis
 Empréstimos a obter.

Nas aplicações de fundos consideram-se:


 Disponibilidades finais
 Saldos negativos de tesouraria
 Reembolsos de empréstimos e respectivos juros
 Investimentos em activos fixos tangíveis
 Investimentos financeiros.
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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Orçamento financeiro
Este orçamento permite conhecer, no final de cada mês,
as obrigações das empresa quanto a empréstimos
contraídos bem como
o montante das aplicações financeiras,

o que facilita a previsão dos juros a pagar e a receber ao


longo do exercício, bem como dos que terão de ser
repercutidos nos resultados (gastos e rendimentos de
financiamento).

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Peças finais do orçamento:


 Demonstração de Resultados
Previsional
 Balanço previsional

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4. ORÇAMENTO ANUAL
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Conhecendo os custos e proveitos,


proveitos estamos em
condições de elaborar
Demonstração de Resultados
previsional

A partir do balanço inicial,


inicial do orçamento de
tesouraria e de outros que reflictam as
alterações ao longo de todo o ano na situação
patrimonial da empresa, podemos elaborar

Balanço previsional

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PREVISIONAL
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O. Vendas DRF Previsional


1
Vendas
P. Vendas

2 Custo das Vendas


O. CIP
3 Custos Dist. Var.
Custos Dist. Fixos
O. C. Comerc. Var.
4
4 Custos Administ.
O. Gastos Gerais

O. Financeiro Rend. Financeiros


5 Gastos Financeiros

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PREVISIONAL
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1 Previsão de receitas de vendas


2 Valorização das quantidades que se prevêem vender ao custo
industrial da produção unitário
3 Custos previstos para o período, afectos a custos de
distribuição variáveis
4 Custos de funcionamento afectos à estrutura comercial e
administrativa
5 Rendimentos e gastos financeiros determinados no orçamento
financeiro, respeitando o principio de especialização do
exercício

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BALANÇO PREVISIONAL
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Balanço inicial BALANÇO PREVISIONAL


Situação
O. Investimentos Activo Líquida
6
O. Custo das Secções 1 Inicial Balanço inicial
Activo fixo
líquido Res. Exercício
O. Gastos Gerais
7 DRF Previsional
O. Stocks PA e semi-acab. Inventários Passivo
2
PA e semi-acab.
O. Stock Materiais 3 Matérias Fornecedores
8 O. Tesouraria
O. Tesouraria 4 Créditos E.O.E.P.

O. Financeiro Disponibilidades Financiamentos


5
obtidos 9 O. Financeiro
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BALANÇO PREVISIONAL
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1 O valor do activo fixo líquido será função do valor
indicado no balanço inicial acrescido dos investimentos e
deduzidos os desinvestimentos e as amortizações do
exercício, as quais se encontram registadas nos
orçamentos de custos das secções e de gastos gerais;
2 Os inventários no final do ano correspondem às
existências finais de Dezembro registadas no orçamento
de stocks de produtos acabados e semi-acabados
3 As existências no final do ano correspondem às
existências finais de Dezembro registados no orçamento
de stocks de matérias
4 Registo das receitas cujo recebimento foi diferido para
períodos seguintes
5 Inclui as disponibilidades finais do ano, bem como as
aplicações de tesouraria em carteira
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BALANÇO PREVISIONAL
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6 Compreende todas as rubricas que constituem a


situação líquida inicial;
7 Trata-se do resultado corrente apurado, para o
exercício, na demonstração de resultados previsional;
8 Registo das despesas cujo pagamento foi diferido para
períodos seguintes;
9 Compreende o valor dos financiamentos obtidos que a
empresa detenha no final do exercício, devendo ser
discriminados de acordo com o prazo de pagamento,
em médio e longo prazo e curto prazo.

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Bibliografia base
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 Ferreira, D. (Coord.); Caldeira, C.; Asseiceiro, J.; Vieira, J. e
Vicente, C.; Contabilidade de Gestão: Estratégia de Custos e de
Resultados; Rei dos Livros
 Franco, Victor S.; Oliveira, Álvaro V. et al; Contabilidade de
Gestão – Volume II; Publisher Team
 Horngren, Charles T.; Foster, George e Datar, Srikant M.; Cost
Accounting, A Managerial Emphasis; 10th. Edition, Ed. Prentice-
Hall International, USA: New Jersey
 Pereira, Carlos Caiano; Franco, Victor Seabra; Contabilidade
Analítica
 Pires Caiado, António C.; Contabilidade de Gestão; Vislis
Editores, Lisboa

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