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CLARA HORDONHO
Transformações recentes no Mundo do
Trabalho
Por muito tempo na era industrial, os problemas ocorridos durante o processo de fabricação
encareciam o valor final do produto e limitava o potencial produtivo de uma indústria.
Nesse sentido, para ultrapassar tais barreiras, a racionalização das atividades industriais
precisava ser implantada para garantir a ampliação dos lucros e o sucesso comercial das
empresas.
Para ele o grande problema das técnicas administrativas existentes consistia no desconhecimento, pela
gerência, bem como pelos trabalhadores, dos métodos mais adequados de trabalho.
A busca dos métodos ótimos seria efetivada pela gerência, através de experimentações sistemáticas de
tempos e movimentos. Uma vez descobertos, os métodos seriam repassados aos trabalhadores, que se
transformavam em executores de tarefas pré-definidas.
Taylorismo
O fordismo teve início em 1914, quando Henry Ford reduziu a jornada de trabalho em sua
empresa para oito horas diárias, remuneradas por cinco dólares.
Nesse momento, a fábrica da Ford seria palco de algo extremamente incomum: os funcionários
trabalhariam menos, mas sem redução salarial; pelo contrário, teriam um aumento e
passariam a ganhar mais.
Fordismo
Ford era um defensor da seguinte ideia: com uma jornada menor e mais bem remunerado, o
trabalhador será mais produtivo. Além disso, teria mais tempo livre para consumir – o que
é fundamental para o funcionamento de uma economia capitalista.
Portanto, Henry Ford enxergava seus operários como potenciais consumidores, e entendia
que não havia lógica em pagar tão mal a eles. Não se tratava de caridade, mas sim de
uma estratégia para lucrar mais.
Fordismo
Desde a criação de sua fábrica de carros, Ford já utilizava os princípios criados anteriormente
por Taylor. Ou seja, seus trabalhadores já eram separados e instruídos a realizar uma única
tarefa; além disso, a produção de mercadorias já era feita em série.
Contudo, Ford tinha novas ideias e pretendia aplicá-las para aprimorar aquilo que havia sido
criado por Taylor. O empresário acreditava que era necessário consolidar uma produção em
massa (ou seja, em quantidades cada vez maiores) e um consumo em massa. Para isso, criou
aquela que é considerada a sua grande inovação: a esteira de produção.
Fordismo
Com ela, a linha de montagem se tornava ainda mais eficiente, já que os produtos se
deslocavam pelo interior da fábrica e permitiam que o trabalhador, especializado numa só
tarefa, executasse o seu trabalho sem precisar sair do lugar. Sendo assim, pode-se dizer
que o fordismo é um aprimoramento do taylorismo, mas sem abandonar as suas ideias.
Fordismo - Algumas características:
Com a redução das margens de lucro, os patrões procuraram “flexibilizar” as relações de trabalho,
visando recompor a lucratividade. A rigidez fordista colaborou para o declínio desse modelo de
acumulação e a saída encontrada, entre outras, foi atacar o contrato de trabalho.
Transformações recentes no Mundo do
Trabalho Pós-fordismo
O antigo trabalho do tipo regular foi ocupado por trabalhos temporários, parciais e até
subcontratados. Se no fordismo o operário não participava do processo de fabricação, no pós-
fordismo ocorrerá o contrário.
O trabalho formal remunerado, que antes estava recluso entre as paredes das fábricas e
escritórios, hoje nos persegue até em casa e demanda parte de nosso tempo livre, haja vista a
crescente competitividade inerente ao mercado de trabalho.
Transformações recentes no Mundo do
Trabalho Pós-fordismo
A grande flexibilidade e a exigência por uma mão de obra cada vez mais especializada fazem
com que o trabalhador dedique cada vez mais tempo de sua vida para o aperfeiçoamento
profissional.
Essa é uma das origens das grandes desigualdades sociais da sociedade contemporânea, uma
vez que apenas aqueles que dispõem de tempo e dinheiro para dedicar-se ao processo de
formação profissional, caro e exigente, conseguem subir na hierarquia social e econômica.
Transformações recentes no Mundo do
Trabalho Pós-fordismo
O operário que anteriormente controlava apenas uma máquina ou uma operação de uma
máquina, passa a ser responsável por uma ou várias máquinas que executam diversas
operações e que muitas vezes pode ser operacionalizada no próprio escritório.
Transformações recentes no Mundo do
Trabalho Pós-fordismo
Flexibilização.
Obsolescência Programada.
Trabalhadores Multifuncionais.
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