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Doenças hipertensivas

correlacionadas a desordens
eletrolíticas

Nome: Gabriel Mendonça Santana


Turma 105 – Medicina UFES
● 1711 - Stephen Halles.

● 1896 - RivaRocci.

1. Histórico ● 1945 – Genival Londres.

● 1950 – Falta de tratamento


medicamentoso.
A hipertensão arterial,
popularmente conhecida
como pressão alta, está
relacionada exclusivamente ao
2. Contrariando o senso coração?
comum.
 Hipertensão grave associada a complicações
agudas:

Cerebrovasculares, cardiocirculatórias, renais.

 Crises adrenérgicas graves:


3. Tipos de hipertensão
Crise do feocromocitoma , excesso de drogas ilícitas.

 Hipertensão na gestação:

Eclampsia , Síndrome HELLP e hipertensão grave em


final de gestação.
Curiosidades

● Feocromocitoma é um tipo de tumor raro que ● Adrenérgico:


aparece no tecido de algumas glândulas,   Age sobre certos receptores específicos do
mais comumente nas adrenais. sistema simpático.

● Eclampsia(convulsão):
Pressão arterial alta, hipertensão arterial e
grande quantidade de proteína no sangue e
na urina de gestantes.

● Síndrome de HELLP(complicação obstétrica):


Caracteriza pela presença de hemólise,
aumento das enzimas hepáticas e baixa das
plaquetas.
1949 – “não há tratamento para hipertensão
4. Tratamentos ●
arterial” – Genival

cronologicamente ● 1950 – Dieta de Kempner.

● 1954 em diante:

Hidrazina, clorotiazida,  bradicinina, sistema


calicreína-cinina.

● 1963 - Chegou a guanetidina(anti-


hipertensivo poderoso).
5. Sintomatologia
2.1. DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO CORPO
● O total de água em um humano adulto do sexo masculino é 60% do
peso corpóreo, já no sexo feminino esse valor é de 55%.
Intersticial
(25%)

Extracelular
(33%)
Água total
Plasma
do corpo
(8%)
(100%)
Intracelular
(66%)
2.1. HOMEOSTASE DA ÁGUA

● Considerando um indivíduo adulto do sexo masculino com 70 Kg, que


possui 42 L de água no corpo.
2.1. HOMEOSTASE DA ÁGUA

● Em indivíduos saudáveis, existem mecanismos


fisiológicos que controlam a osmolalidade
extracelular entre 285 – 295 mOsm/ Kg
● Os principais íons extracelular são: sódio,
cloreto e bicarbonato.
● Os principais intracelulares são: potássio,
magnésio, proteínas carregadas negativamente
https://www.apsubiology.org/anatomy/2010/2
e fosfatos orgânicos. 010_Exam_Reviews/Exam_1_Review/Ch03_
Active_Transport.htm
● Bomba de Na+/k+
2.1. REGULAÇÃO DO VOLUME SANGUÍNEO

A regulação do volume sanguíneo leva em consideração,


principalmente, esses fatores:
● Aumento da osmolalidade;
● Baixa pressão sanguínea;
● Hipercalemia;
● Alta pressão sanguínea.
2.1. REGULAÇÃO DO VOLUME SANGUÍNEO

● Privação de água, tipo de dieta e atividades metabólicas podem aumentar a


osmolalidade do sangue. Essa variação é percebida pelo hipotálamo.

Liberação de Retenção de Redução na


ADH água eliminação
de urina

Aumento da Osmolalidade
Osmolalidade Equilibrada

Aumento na Volume total


Sensação de ingestão de do corpo
Sede água aumentado
2.1. REGULAÇÃO DO VOLUME SANGUÍNEO

● Em casos de Hipovolemia:

https://www.britannica.com/science/renin-angiotensin-system/media/498140/21019
2.1. REGULAÇÃO DO VOLUME SANGUÍNEO

● Hipercalemia: alta concentração de potássio na corrente


sanguínea. Aldosterona é liberada, contribuindo para a eliminação
desse íon nos rins e a consequente reabsorção de sódio e água.
● Peptídeo Natriurético Natural: é liberado pelas células
musculares cardíacas atriais, em situações de alta pressão
sanguínea. Ele inibe a produção de aldosterona e renina, reduz
reabsorção de sódio pelos rins e age como vasodilatador.
2.2 ANÁLISE DOS FLUIDOS E STATUS
ELETROLÍTICO

A análise eletrolítica é realizada tanto em pacientes hospitalizados quanto


aqueles em acompanhamento clínico.

Os testes são usados para:

● Investigar possível diagnóstico diferencial


● Detectar a anormalidade a tempo da admissão no hospital
● Monitorar a efetividade do tratamento
● Identificar algum distúrbio decorrente durante o tratamento
2.2 ANÁLISE DOS FLUIDOS E STATUS
ELETROLÍTICO

A requisição de exames ocorre em casos que demandam maior atenção


na condução eletrolítica do paciente, como, por exemplo, aqueles sob
tratamento para reduzir a hipertensão arterial.

No caso de identificação de distúrbio eletrolítico, os exames devem ser


subsequente em curtos períodos de tempo devido à variabilidade da
concentração de eletrólitos.
2.2 ANÁLISE DOS FLUIDOS E STATUS
ELETROLÍTICO

Coleta de amostras

● Sangue

● Plasma em tubos de heparina de lítio

● Soro Sanguíneo
2.2 ANÁLISE DOS FLUIDOS E STATUS
ELETROLÍTICO

Artefatos alteram os valores eletrolíticos


2.2 ANÁLISE DOS FLUIDOS E STATUS
ELETROLÍTICO

Mensuração dos eletrólitos por eletrodos íon seletivos

ISE Direta ISE Indireta

Amostra não Efeito de Amostra diluída


diluída exclusão em solução
do tamponada
solvente
2.3 DISTÚRBIOS DO SÓDIO PLASMÁTICO

Sódio 3.700mmol

75% fluidos e meio


intersticial
25% ossos e tecidos

Ingestão diária 100 a


200mmol/dia
No plasma:
135 a 145mmol/L
rins excretam 100 a
200mmol/dia
2.3 DISTÚRBIOS DO SÓDIO PLASMÁTICO

Hiponatremia

● Mais comum disfunção eletrolítica

● Proporção significante em idosos e pessoas hospitalizadas

Os sintomas abrangem confusão mental, fadiga, cãibras musculares, e


podem atingir consequências mais sérias, como convulsões, edemas
cerebrais, paradas respiratórias.
2.3 DISTÚRBIOS DO SÓDIO PLASMÁTICO

Hiponatremia
As três classificações são:

● Hiponatremia Hipervolêmica ● Hiponatremia Hipovolêmica

● Hiponatremia Euvolemica

Pode ocorrer também, devido a interferências dos métodos utilizados para


o exame, a pseudohiponatremia.
2.3 DISTÚRBIOS DO SÓDIO PLASMÁTICO

Hiponatremia
Análise TRATAMENTO
da urina História do paciente

ANÁLISE
Isotônicos Controle do
consumo de
Investigação Grau de hidratação água
laboratorial
2.3 DISTÚRBIOS DO SÓDIO PLASMÁTICO

Síndrome de secreção inapropriada de hormônio


antidiurético (SIHAD)
● Osmolalidade do plasma menor que o indicado (270mOsm/kg)

● Alta concentração da urina com osmolalidade >100mOsm/kg

● Conservação precária ou perda total do sódio pela urina

➔ Tratamento
2.3 DISTÚRBIOS DO SÓDIO PLASMÁTICO
2.3 DISTÚRBIOS DO SÓDIO PLASMÁTICO

Hipernatremia
A hipernatremia ocorre principalmente devido a um déficit de água
comparado com a quantidade de sódio

● Causas ● Exames complementares

● Sintomas ● Correção
2.3 DISTÚRBIOS DO SÓDIO PLASMÁTICO

Diabetes insipidus

Cranial Poliúria e
Nefrogênica
Polidipsia

A Hipernatremia só se desenvolve se a urina expelida for maior que a


quantidade de água ingerida.
2.3 DISTÚRBIOS DO SÓDIO PLASMÁTICO

Hipernatremia
2.4 DISTÚRBIOS DE POTÁSSIO NO PLASMA

Potássio

Encontrado no Funções
fluido intracelular neuromusculares

Ingestão diária
30 - 100 mmol/dia

rins excretam
20 - 100 mmol/dia
2.4 DISTÚRBIOS DE POTÁSSIO NO PLASMA
Concentração no plasma
3.5 - 5.0 mmol/L

< 3.5 mmol/L > 5.0 mmol/L


Hipocalemia Hipercalemia

Afeta tecidos
musculares e o
Fadiga coração
batimentos
Fraqueza irregulares
muscular

arritmias parada
cardíacas cardíaca
2.4.1 EFEITOS DO TRANSPORTE DE AMOSTRA

DESAFIOS DE LOGÍSTICA

Transporte rápido e
temperatura estável

Verão
Inverno

0.5 mmol/L

Alta temperatura
Softwares aumenta a eficácia Falso diagnóstico
de Na/K-ATPase
2.4.2 HIPOCALEMIA

HIPOCALEMIA

Aumento de perda
pelo rim Redistribuição do
extra para o
intracelular

Aumento de perda
pelo trato Consequência de Inibe
gastrointestinal tratamentos de reabsorção de
hipertensão sódio
2.4.2 HIPOCALEMIA
2.4.2 HIPOCALEMIA
Rins fazem
influenciado pela
manejo do
aldosterona
potássio

Aldosterona em
Síndrome de Conn
excesso

simula uma
grande excreção
de potássio
2.4.2 HIPOCALEMIA
2.4.2 TRATAMENTO PARA HIPOCALEMIA

TRATAMENTO Depende da causa

Sal de potássio
Suplementação
intravenoso

Apenas em casos
extremos
Banana Tomates
Efeitos de uma
rápida mudança de
Suco de laranja concentração são
perigosos
2.4.3 HIPERCALEMIA

HIPERCALEMIA

Doenças renais Liberação


crônicas aumentada das
células
Insulina afeta o
movimento de
potássio para as
células

Diabetes mellitus
pode causar
anormalidade na
concentração
2.5 OSMOLALIDADE DA URINA E DO PLASMA

● A osmolalidade da urina e do
plasma ajudam a investigar um
grande número de anormalidades
no organismo.
● Para medir a osmolalidade de uma
solução é usado o Osmômetro.
2.5 OSMOLALIDADE DA URINA E DO PLASMA

● Para se calcular a osmolalidade plasmática, usa-se a seguinte


fórmula:
Osmolalidade = 2 [Sódio] + [BUN]/2.8 + [Glicose]/18
● O valor ideal deve estar entre 285 - 295 mOsm/Kg;
2.5. OSMOLAR GAP

● É a diferença entre a osmolalidade medida no osmômetro e a


osmolalidade calculada pela fórmula.
● OG = (Osmol. medida no osmômetro) - (Osmol. calculada pela fórmula)
● Se der uma diferença significativa, pode significar a presença de
substâncias tóxicas no organismo, como metanol e etanol.
2.6 CLORETO E BICARBONATO
Contrabalanceado
Cátions de Sódio e Pouca informação
em números por
Potássio clínica
ânions

Cloreto Bicarbonato
95 - 100 mmol/L 22 - 30 mmol/L

Distúrbios
metabólicos
Diferença de
concentração de sódio
ANION GAP
e potássio para
cloreto e bicarbonato
Diagnóstico de
acidose metabólica
Referências

● http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/9-4/crises.pdf
● http://publicacoes.cardiol.br/caminhos/03/
Obrigado!

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