Assistência de Enfermagem em Patologias Cardíacas

Universidade Tiradentes
Centro de Ciências Biológicas e da

Saúde
Curso: Enfermagem
1 02/10/20 Saúde do Adulto I

Assistência de Enfermagem nas
Patologias do Sistema Cárdio-vascular


 Avaliação do Cliente com Distúrbios Cardíacos

 Exame Físico
 Aspecto Geral – fisionomia de sofrimento e nível de
consciência.
 Mãos – cianose periférica, tempo de enchimento
capilar, temperatura e umidade, edema, baqueamento
dos dedos.
 Cabeça e pescoço
 Lábios e orelhas – cianose periférica, distensão jugular.
 Coração- inspeção, palpação e ausculta

- Exame Físico
 Sons Cardíacos
 1ª Bulha cardíaca – área mitral
 2ª Bulha cardíaca – área aórtica e pulmonar
 3ª Bulha- ritmo tríplice
 4ª Bulha – ritmo quadrúplo
 Estalidos
 Atrito
 Sopros

- Exame Físico
 Abdome – tamanho do fígado, presença de

ascite.
 Pés e pernas
 PA e pulso.

 Exames para Avaliação da Função Cardíaca

 Enzimas Cardíacas
 CK, CK-MB;
 Tropomina;
 Sódio, cálcio, potássio, uréia, glicose.
 ECG e Ecocardiograma.

 Fatores de Risco para Cardiopatias Coronarianas –

reversíveis e irreversíveis (genéticos).
 Tabagismo;
 Aumento da PA;
 Hiperlipidemia;
 Hiperglicemia;
 Stress;
 Aterosclerose- ateroma.

– Angina do peito
 Angina do Peito – é a síndrome caracterizada por

crises de dor ou sensação de pressão na região
anterior do tórax.
 Causas: fornecimento insuficiente de sangue as

coronárias, diminuindo o suprimento de oxigênio.
 Fatores desencandeantes: esforço físico, frio, dietas

calóricas, stress.

Angina do Peito
 Tipos de Angina
 Angina Instável
 Angina Estável Crônica
 Angina Noturna
 O idoso pode não ter dor típica devido

alterações dos neurorreceptores. No idoso
manifesta-se como fraqueza ou desmaio.

Angina do Peito
 Tratamento Clínico
 Mona – morfina, oxigênio, nitroglicerina e
AAS.
 Angioplastia Coronariana Transluminar
Percutânea.
 Efeitos colaterais da nitroglicerina – rubor,

cefaléia pulsátil, hipotensão e taquicardia.

Infarto Agudo do Miocárdio
 Definição – é o processo pelo qual o tecido

miocárdico é destruído em regiões do
coração desprovidas de um suprimento
sangüineo suficiente.
 Causas: estreitamento de uma artéria

( aterosclerose), ou pela obstrução total de
uma coronária por trombo e nas hemorragias
graves.
Manifestações Clínicas:
 Dor torácica persistente, de início súbito,
geralmente inicia-se sobre a região inferior
do externo e abdome superior, podendo
irradiar-se para ombros e braços (esquerdo).
Pode irradiar para a mandíbula e pescoço.
Acompanhada de dispnéia, sudorese fria e
pegajosa, tontura, confusão mental, náuseas
e vômitos.

Diagnóstico
 história pregressa.
 ECG seriado;
 Enzimas cardíacas;
 Tropomina;
 Eletrólitos, glicose e hemograma.
 Tratamento
 Mona, estreptoquinase, Angioplastia e revascularização do
miocárdio.
 Ausculta cardíaca e pulmonar – 3ª bulha e estertores em
base.

Pericardite
 Definição- é a inflamação do pericárdio,ou saco
membranoso que envolve o coração.
 Causas:
 Etiologias idiopáticas ou inespecíficas;
 Infecção – bacteriana (estreptococos, estafilococos,
meningococos);
Viral – influenza;
Micóticas- rickétsias, parasitos;
 Hipersensibilidade – reações imunológicas e farmacológicas.
 IAM, aneurisma dissecante, pneumonia, neoplasia,traumas e
tuberculose.

Pericardite
 Manifestações Clínicas
 Dor sobre o precórdio, clavícula, pescoço e
região escapular esquerda. A dor é agravada
pela respiração, mudança de posição. Ela é
aliviada na posição sentada.
 Taquipnéia, febre.
 Diagnóstico – sinais e sintomas e ECG.

Pericardite
 Tratamento
 Consiste em determinar a causa e
tratamento para a etiologia específica;
 Atentar para a ocorrência de tamponamento
cardíaco;
 Corticóides.
 Ausculta cardíaca - atrito

Miocardiopatias
 Miocardiopatias – grupo de doenças que
afetam a estrutura e função miocárdica,
caracterizada pela dilatação e crescimento do
ventrículo.
 Classificação
 Miocardiopatia dilatada MCD;
 Miocardiopatia hipertrófica;
 Miocardiopatia restritiva.

Miocardiopatias
 Manifestações Clínicas
 Dispnéia de esforço e paroxística noturna;
 Tosse, fadiga;
 Distensão jugular;
 Edema de MMII;
 Congestão hepática e taquicardia.
 Diagnóstico – ECG e ecocardiograma.

Assistência de Enfermagem nas Patologias
do Sistema Cárdio-vascular
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
 ICC – é a incapacidade cardíaca em

bombear sangue suficiente para atender às
necessidades teciduais de oxigênio e
nutrientes.
 Causas: aterosclerose coronariana, HA,
IAM.
 Manifestações Clínicas: aumento da PA,
edema de MMII, tontura, confusão mental,
fadiga, extremidades frias, oligúria.
 ICE – ortopnéia, tosse úmida espumosa,

sangüinolenta, fadiga, taquicardia, agitação,
ansiedade, aumento da PA.
 ICD- edema de MMII, hepatomegalia,
distensão jugular, ascite, anorexia e
náuseas, nictúria, debilidade.
 Diagnóstico - clínico, laboratorial e
ecocardiograma.
 Tratamento
 Digitálico – digoxina e cedilanide;
 Diuréticos;
 Peso em jejum;
 Dieta.

 Choque Cardiogênico – é o estágio

terminal da disfunção ventricular esquerda.
O músculo cardíaco perde a força contrátil e
o resultado é a diminuição de sangue para
órgãos vitais ( coração, cérebro e rins).
 Causas: tamponamento cardíaco, embolia

pulmonar, cardiomiopatia, arritmia, IAM.
Choque Cardiogênico
 Manifestações Clínicas: hipotensão,

taquisfigmia, confusão mental e agitação,
diminuição do débito urinário, pele fria e
pegajosa.
 Tratamento Clínico – oxigênio, dobutrex,

dopamina.

Assistência de Enfermagem Patologias
 Acidentes Tromboembólicos – a
mobilidade restrita do cliente cardíaco e o
déficit circulatório que acompanham as
doenças cardíacas, contribuem para a
formação de trombos.
 Embolia Pulmonar – dor torácica, cianose,
dispnéia, hemoptise, dor pleurítica.
 Embolia Sistêmica - provoca infarto renal,
cerebral e mesentérico.
 Acidentes Tromboembólicos –
Tratamento
 Administração de tromboembólicos e anti-
agregantes plaquetários;
 Scam duplex, plaquetas, TS, TC, TTPA;
 Repouso absoluto;
 Tromboembolectomia.

 Derrame Pericárdico – extravasamento de

líquido para o saco pericárdico.
 Causas: pericardite, ICC, complicação de
cirurgia cardíaca.
 Manifestações Clínicas: sensação de
opressão precordial, dispnéia, distensão
jugular, diminuição da PA, bulhas cardíacas
abafadas.
 Derrame Pericárdico
 Diagnóstico: sinais e sintomas, ECG.
 Tratamento – pericardiocentese e aliviar a

dor.

Plano Assistencial ao Cliente nas
Patologias Cardíacas
 Proporcionar ambiente terapêutico;

 Aliviar a ansiedade do cliente;
 Manter o cliente em repouso no leito;
 Instituir a terapêutica MONA – IAM e angina;
 Puncionar acesso venoso calibroso;
 Administrar fármacos prescritos;
 Realizar eletrocardiograma;

 Instalar monitor cardíaco e oximetria de

pulso;
 Agilizar a coleta de exames laboratoriais;
 Monitorar sinais vitais;
 Controlar diurese;
 Realizar tricotomia;
 Comunicar a enfermeira da hemodinâmica e
ou UTI sobre o quadro clínico do cliente;

 Atentar para sinais de tamponamento cardíaco –
pericardite;
 Avaliar as respostas ao tratamento medicamentoso,
alergias, intolerância, vômitos, náuseas, anorexia;
 Avaliar os resultados do tratamento;
 Miocardiopatia e ICC
 Instalar oxigênio;
 Manter o cliente em Fowler

 Orientar o cliente a não deixar os MMII pendentes;
 Evitar movimentos bruscos;
 Aferir FC antes de administrar digitálicos;
 Atentar ao aprazamento dos diuréticos;
 Instituir o balanço hídrico;
 Pesar o cliente em jejum;
 Orientar quanto a dieta e restrição hídrica,
abstenção de álcool e fumo.

Choque Cardiogênico
 Instalar oxigenioterapia, monitor cardíaco,
bomba de infusão;
 Administrar medicamentos prescritos;
 Aferir sinais vitais;
 Preparar material de emergência;
 Instituir BH
 Agilizar a coleta de exames laboratoriais;
 Avaliar resposta ao tratamento;

 Acidentes Tromboembólicos
 Administrar tromboembólicos;
 Atentar para sinais de hemorragias;
 Evitar contensões que cumprimam
articulações;
 Avaliar exames laboratoriais;
 Preparar o cliente para cirurgia.

Derrame Pericárdico
 Comunicar o cliente e ou família sobre a
pericardiocentese ;
 Preparar material para pericardiocentese;
 Aliviar a dor;
 Registrar no prontuário quadro clínico, sinais
vitais e procedimentos realizados.

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
 DIMINUIÇÃO POTENCIAL/REAL NO DÉBITO

CARDÍACO
 ANSIEDADE RELACIONADA AO MEDO DO
DESCONHECIDO, À FALTA DE AR E AGITAÇÃO
SECUNDÁRIA À OXIGENAÇÃO IMPRÓPRIA.
 FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE A DOENÇA E
SEU TRATAMENTO
 DÉFICIT DE CONHECIMETO RELATIVO AO
PROGRAMA DE AUTO CUIDADO

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
 PERFUSÃO TECIDUAL MIOCÁRDICA ALTERADA SECUNDÁRIA À
DOENÇA CORONARIANA, CONFORME EVIDENCIADO PELA DOR
TORÁCICA (OU SINTOMAS EQUIVALENTES)
 CONTROLE INEFICAZ DO REGIME TERAPÊUTICO, NÃO

ADERÊNCIA, LIGADO À FALHA EM ACEITAR AS ALTERAÇÕES
NECESSÁRIAS NO ESTILO DE VIDA
 RISCO DE DÉFICIT DE VOUME HÍDRICO (EQUILÍBRIO

ELETROLÍTICO) ASSOCIADO À ALTERAÇÃO NO VOLUME
SANGUÍNEO CIRCULANTE
 TROCA GASOSA COMPROMETIDA

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
 FADIGA SECUNDÁRIA À INSUFICIÊNCIA

CARDÍACA
 VOLUME EXCESSIVO DE LÍQUIDO
RELACIONADO À INGESTA EXCESSIVA
DE SÓDIO/ LÍQUIDO OU À RETENÇÃO
SECUNDÁRIA À ICC E SUA TERAPIA
CLÍNICA

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 Avaliação do Cliente com Distúrbios Cardíacos

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 Abdome – tamanho do fígado, presença de

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 Exames para Avaliação da Função Cardíaca

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 Fatores de Risco para Cardiopatias Coronarianas –

8 02/10/20 Saúde do Adulto I

 Angina do Peito – é a síndrome caracterizada por

 Causas: fornecimento insuficiente de sangue as

 Fatores desencandeantes: esforço físico, frio, dietas

9 02/10/20 Saúde do Adulto I

 O idoso pode não ter dor típica devido

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 Efeitos colaterais da nitroglicerina – rubor,

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 Definição – é o processo pelo qual o tecido

 Causas: estreitamento de uma artéria

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 ICC – é a incapacidade cardíaca em

 ICE – ortopnéia, tosse úmida espumosa,

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 Choque Cardiogênico – é o estágio

 Causas: tamponamento cardíaco, embolia

 Manifestações Clínicas: hipotensão,

 Tratamento Clínico – oxigênio, dobutrex,

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 Derrame Pericárdico – extravasamento de

 Tratamento – pericardiocentese e aliviar a

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 Proporcionar ambiente terapêutico;

29 02/10/20 Saúde do Adulto I

 Instalar monitor cardíaco e oximetria de

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35 02/10/20 Saúde do Adulto I

 DIMINUIÇÃO POTENCIAL/REAL NO DÉBITO

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 CONTROLE INEFICAZ DO REGIME TERAPÊUTICO, NÃO

 RISCO DE DÉFICIT DE VOUME HÍDRICO (EQUILÍBRIO

 TROCA GASOSA COMPROMETIDA

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 FADIGA SECUNDÁRIA À INSUFICIÊNCIA

38 02/10/20 Saúde do Adulto I

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