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ALIMENTAR NO BRASIL
OS DIREITOS DOS HOMENS
Esses direitos advêm da própria natureza humana, daí seu caráter inviolável,
intemporal e universal
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO
ADEQUADA
DHAA
(Dimensões)
Direito de Direito à
estar livre da alimentação
fome adequada
Direito Humano à Alimentação Adequada
Disponibilidade
Adequação
Estabilidade
Acessibilidade
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO
ADEQUADA
Disponibilidade
Pode ocorrer de três formas:
Adequação
Alimentação adequada implica acesso a alimentos saudáveis que tenham como atributos:
acessibilidade física e financeira, sabor, variedade, cor, bem como aceitabilidade cultural como,
por exemplo, respeito a questões religiosas, étnicas e às peculiaridades dos diversos grupos e
indivíduos.
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO
ADEQUADA
Acesso
Acessibilidade econômica
A acessibilidade econômica implica acesso aos recursos necessários para a obtenção de
alimentos para uma alimentação adequada com regularidade durante todo o ano.
Acessibilidade física
A alimentação deve ser acessível a todos: lactentes, crianças, idosos, deficientes físicos,
doentes terminais ou pessoas com problemas de saúde, presos, entre outros. A alimentação
também deve estar acessível para as pessoas que vivem em áreas de difícil acesso, vítimas de
desastres naturais ou provocados pelo homem, vítimas de conflitos armados e guerras e aos
povos indígenas e outros grupos étnicos
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO
ADEQUADA
Estabilidade
Significa que alimentos adequados devem estar disponíveis e acessíveis, de
forma regular e permanente, durante todo o ano
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO
ADEQUADA
Exemplo 2 - Uma área propensa a ocorrência de secas, habitada majoritariamente por agricultores
familiares, não dispõe de recursos para investir em irrigação, dependendo, então, da água da chuva para o
cultivo das lavouras
Exemplo 3 - Em um assentamento rural, onde ainda não existem condições para produção de
alimentos, há fornecimento de cestas básicas. Entretanto, este fornecimento não é estável e
regular. A entrega de cestas básicas deveria ser suficiente, regular e permanente até que essas
famílias tenham condições, por seus próprios meios, de ter acesso à alimentação adequada
• Exemplo 4 - Nas décadas 70 e 80, as altas taxas de desemprego em áreas rurais, e a falta de
oportunidades, causaram migração em massa para os centros urbanos. Os migrantes
encontravam trabalho nos setores informais, onde os salários eram baixos e irregulares,
não permitindo a aquisição e consumo de alimentos nutritivos de forma regular e
permanente
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO
ADEQUADA
Refrigerante e doce provocam epidemia de diabetes em índios em MT
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/08/1666360-xavantes-trocam-dieta-tradicional-por-refrigerante-e-pao-de-for
ma-no-mt.shtml
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO
ADEQUADA
Deserto Alimentar
NÍVEIS DE OBRIGAÇÃO
Direito humano
Garantia de acesso físico e
X Década de 80
Mecanismos de 2ª GUERRA I Conferência Nacional
econômico de todos – e de
mercado MUNDIAL de Alimentação e forma permanente – a
Nutrição quantidades suficientes de
alimentos
Década de 50 Década de 70
Insuficiente Política de armazenamento
Revolução I Conferência
disponibilidade Mundial de estratégico e de oferta de
de alimentos
verde Segurança Alimentar alimentos
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Soberania Alimentar
Dimensão
DIMENSÕES Nutricional
Dimensão Alimentar
Sustentabilidade
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
https://www.youtube.com/watch?v=_SXgeicvuj4
Órgão de assessoramento da Presidência da República, cuja
presidência é da sociedade civil e a composição é de 2/3 de
representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes
governamentais
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(CONSEA)
• Objetivos:
• I - identificar, analisar, divulgar e atuar sobre os fatores condicionantes da insegurança alimentar e nutricional no Brasil;
• II - articular programas e ações de diversos setores que respeitem, protejam, promovam e provejam o direito humano à alimentação
adequada, observando as diversidades social, cultural, ambiental, étnico-racial, a equidade de gênero e a orientação sexual, bem como
disponibilizar instrumentos para sua exigibilidade;
• III - promover sistemas sustentáveis de base agroecológica, de produção e distribuição de alimentos que respeitem a biodiversidade e
fortaleçam a agricultura familiar, os povos indígenas e as comunidades tradicionais e que assegurem o consumo e o acesso à alimentação
adequada e saudável, respeitada a diversidade da cultura alimentar nacional; e
• IV - incorporar à política de Estado o respeito à soberania alimentar e a garantia do direito humano à alimentação adequada, inclusive o
acesso à água, e promovê-los no âmbito das negociações e cooperações internacionais.
A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(PNSAN)
Princípios
Universalidade e equidade no acesso à alimentação adequada e saudável
I - promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e
pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional;
III - instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas
de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada;
IV - promoção, universalização e coordenação das ações de segurança alimentar e nutricional voltadas para
quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais de que trata o art. 3º, inciso I, do Decreto nº 6040, de
7 de fevereiro de 2007, povos indígenas e assentados da reforma agrária;
A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(PNSAN)
V - fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde, de modo articulado às
demais ações de segurança alimentar e nutricional;
VI - promoção do acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficiente, com prioridade para as famílias em
situação de insegurança hídrica e para a produção de alimentos da agricultura familiar e da pesca e aquicultura;
VII - apoio a iniciativas de promoção da soberania alimentar, segurança alimentar e nutricional e do direito humano à
alimentação adequada em âmbito internacional e a negociações internacionais baseadas nos princípios e diretrizes da Lei
no 11.346, de 2006; e