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Meios de Contraste

Prof.: Marcelo Dionizio


Competências
• Desenvolver a capacidade dos alunos a
trabalhar com as técnicas radiológicas
convencionais para exames complexos com
meios de contraste;
• Revisar os posicionamentos, as teorias e as
práticas de acordo com as informações
cedidas.
Habilidades
• Proporcionar ao aluno da radiologia uma
aprendizagem satisfatoria e eficiente, quando
executar as técnicas com um agente de contraste;
• Conhecer algumas partes teóricas de fundamental
significado;
• Analisar e estudar as práticas aplicadas;
• Conhecer os posicionamentos das mais diversas
parte do corpo com a agente constrastante.
Bases Tecnológicas
• Administração de meios de contraste pelas mais
diversas vias;
• Sua função no SNC, Endócrino, Urinário, Genital,
Visceral, TGI;
• Reações adversas;
• Exames contrastados na Tomografia
Computadorizada;
• Exames contrastados em Ressonancia Magnética.
Bibliografia
• CLARCK - Posicionamento Radiografico - 12ª
Ed. - GUANABARA KOOGAN - 2007.
• K.L. - Tratado de Técnica Radiológica e Base
Anatômica - 8ª Ed. Rio de Janeiro - Ed.
GUANABARA KOOGAN - 2015.
• LEAL, ROBSON - Posicionamento de Exames
Contrastados - 1ª Ed. EDITORA CORPUS - 2001.
Definição
• São substancias que apresentam uma melhor
visualização de estruturas que possuem
densidades anatômicas iguais em uma mesma
imagem radiográfica.

Imagem 1 Imagem 2
Definição
• Os meios de contraste são substâncias que
diferem em densidade e número atômico do
meio em que estão cuja função é evidenciar
estruturas que normalmente não são vistas
numa radiografia.
Definição
• Suspensões aquosas de sulfato de bário são usadas
para realçar o Trato Gastrintestinal.Compostos
orgânicos líquidos contendo iodo, para radiografias
dos sistemas vascular, urinário, linfático ou
respiratório e o canal vertebral.
• Obs: Substâncias que absorvem radiação X são
chamadas de RADIOPACOS. Caso contrário são
RADIOTRANSPARENTES, como por exemplo: o ar,
CO2 ou gases em geral.
Classificação
• Absorção da Radiação Ionizante
• Dissociação
• Natureza Química Imagem 3

• Composição Química
• Solubilidade
• Vias de Administração

Imagem 4
Absorção da Radiação Ionizante
São diferenciados por radiopacos e
radiotransparentes. Os radiopacos possuem a
capacidade de absorver mais radiação do que as
estruturas vizinhas. São conhecidos como
agentes positivos. Os radiotransparentes tem a
capacidade de absorver menos radiação do que
as estruturas que estão por perto. Estes são
conhecidos como agentes negativos.
Absorção da Radiação Ionizante (cont.)
• São exemplos de meios de contraste positivos,
o Sulfato de Bário, os Iodetos Orgânicos e os
Óleos Iodados.
• São exemplos de meios de contraste negativos,
o oxido nitroso, o oxigênio, a bolha de ar
normalmente presente no estomago.
• Os cristais de carbonato citrato de cálcio e
magnésio são usados mais comumente para a
produção de CO2.
Dissociação
É a capacidade de um se separar em mais
partículas, como átomos ou íons. São divididos
em iônicos e não iônicos.
• Os iônicos são quando em uma solução,
formam um composto. Exemplo disso se dá
quando um átomo de hidrogênio do
agrupamento ácido é substituído por um
cátion (Na) ou meglumina.
Dissociação (cont.)

ONMINIPAQUE
Dissociação (cont.)
• Alta Osmolalidade
Quando utilizamos meios de contraste
iônicos, criamos uma maior condição
hipertônica, ou um aumento na osmolalidade
plasmática. Esse aumento (de 6 a 8 vezes maior
que o normal) pode causar um espasmo venoso,
dor no sitio da injeção e retenção hídrica,
aumentando a probabilidade de reações.
Dissociação (cont.)
• Os não iônicos são quando em uma solução
não se separam. Exemplo disso ocorre ao
substituir o agrupamento ácido por uma
hidroxilamina carreadora. Neste caso os íons
não se dissociam, devido a aminação do
radical (-COOH) com amida ou glucamida, de
modo que a reação se da por covalência.
Dissociação (cont.)
Dissociação (cont.)
• Baixa Osmolalidade
Devido a sua natureza não-ionizada, esses
agentes não aumentam a osmolalidade
plasmática, sendo bem tolerados pelo
organismo.
Tabela de Osmolalidade
Efeitos Colaterais Comuns
• São efeitos que ocorrem em muitos pacientes
como resultado esperado a administração do
contraste iodado. Eles são breves e
autolimitados:
– Onda de calor temporária;
– Gosto metálico na boca.
A Anamnese
A equipe deve realizar a anamnese do paciente
antes da realização do exame, explicando
cuidadosamente as etapas e possíveis efeitos
colaterais para diminuir a ansiedade e preparar
o paciente psicologicamente, além de alertar a
equipe para uma possível reação alérgica.
A Anamnese (cont.)
Exames pré-contraste
Antes da realização do exame com contraste, é
necessária a verificação dos níveis de creatinina
e de ureia, que são indicadores da função renal.
Níveis elevados indicam falência renal aguda ou
crônica, tumores ou outras condições do
sistema urinário.
Pacientes com níveis altos tem maiores chances
de apresentar reações ao meio de contraste.
Pacientes Diabéticos
• Pacientes que fazem uso de Metformina
(Glucophage®) não podem realizar exames
com contrastes iodados, uma vez que a
combinação de ambos aumenta o risco de
falência renal aguda.
• Logo, pacientes que utilizam tal medicamento
devem suspender seu uso 48 h antes e depois
do exame.
Reações ao Contraste
• Alguns pacientes podem apresentar reações
adversas ao meio de contraste iodado que,
dependendo dos sinais e sintomas
apresentados, podem ser classificados em-
Leves, Moderados, e Graves.
Reações Adversas (cont.)
• SINAIS E SINTOMAS IMPORTANTES
– URTICÁRIA: pode aparecer sob a forma de pequenas regiões ou
extensas placas avermelhadas, referida pelo paciente como
"coceira" (prurido);
– EDEMA NAS PÁLPEBRAS: é referido pelo paciente como "olho
inchado" ou "não consegue abrir o olho"
– EDEMA FACIAL: pode ser observado através de uma vermelhidão
e edema parcial ou de toda a face. É referido pelo paciente como
"sensação de lábio inchado" e/ou "sensação de orelha grande";
– TOSSE E PIGARO: pode ser em função de edema da glote;
– ROUQUIDÃO: pode ser observada conversando com o paciente,
sendo percebida através da mudança do timbre da voz. Pode ser
em função de edema da glote;
– DISPNÉIA: referida pelo paciente como "falta de ar", ocorre em
função de edema da glote ou de broncoespasmo.
Reações Adversas (cont.)
Natureza Química
São diferenciados em orgânicos e inorgânicos.
Os orgânicos contém o elemento químico
carbono nas suas moléculas. Já os inorgânicos
não contém o carbono.
Composição Química
São divididos em iodados e não iodados. Os
iodados são os contém iodo em sua
composição, o iodo é elemento radiopaco
nesses contrastes. Os não iodados não contém o
iodo em sua composição. Os principais
elementos radiopacos desse tipo de contraste é
o Sulfato de Bário
Solubilidade
• Solubilidade é a capacidade dos meios de
contraste de se dissolverem em líquidos. São
divididos em:
– Hidrossolúveis: Solúveis em água.
– Lipossolúveis: Se dissolvem em lipídios.
– Insolúveis: Não se dissolvem
Vias de Administração
• As vias de administração são divididas em:
– Oral: o usuário faz a ingestão.
– Parenteral: a administração é feita via
endovenosa.
– Endocavitário: é administrado por meio de
orifícios naturais das estruturas anatômicas,
aquelas que se comunicam com o exterior.
– Intracavitário: é administrado por meio da parede
da cavidade a ser estudada.
Sulfato de Bário(BaSO4)
• É um sal insolúvel que, misturado à água, é
utilizado como meio de contraste radiológico
radiopaco. É inerte, ou seja, não é absorvido
pelo organismo, sendo eliminado in natura.
Sulfato de Bário(BaSO4) – cont.
• Diluição: deve ser misturado à água,
formando uma solução coloidal, ou seja, ele
não se dissolve, ficando em suspensão. No
mercado pode ser encontrado o sulfato de
bário diluído (suspensão baritada) em diversas
concentrações cada qual para uma
determinada região a ser examinada.
INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES

• O sulfato de bário (BaS04) é indicado como


meio e contraste radiopaco nos estudos
radiológicos do tubo digestivo (deglutição,
esôfago, estômago, duodeno, intestino
delgado e intestino grosso). A
hipersensibilidade (reação alérgica) ao sulfato
de bário (BaS04) é muito rara.
INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES (cont.)

Nos estudos radiológicos que envolvam o


estômago ou o intestino grosso, decorrido
algum tempo de exame, a suspensão baritada,
em contato com as secreções gástricas ou dos
colos, pode perder suas características
radiológicas (adesão a mucosa), ficando
aglomerado em flocos e não aderido à mucosa,
sendo esse aspecto denominado floculação do
meio de contraste baritado.
INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES (cont.)

• O sulfato de bário tende a se tornar


endurecido, nas fezes tornando difícil a
evacuação. Para evitar esse inconveniente, o
paciente deve ser orientado após o exame a
aumentar a ingestão de líquidos e se houver
necessidade, fazer uso de laxativos (ou óleo
mineral) tendo como parâmetros pelo menos
uma evacuação por dia, nos dois dias
consecutivos ao exame.
INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES (cont.)

• Importante também salientar, que o Bário é


contraindicado uma vez que exista alguma
possibilidade dele escapar para a cavidade
peritoneal (seja por uma víscera perfurada ou
durante uma cirurgia realizada após o
procedimento radiográfico).
Concentração de Bário
• Bário Ralo: Pode ser comprado ou preparado
numa mistura rala, com pouco densidade. No
preparo, devemos utilizar uma parte de Bário
para uma parte de água. Este tipo de
concentração é utilizado para o estudo de
todo o TGI. A velocidade que o Bário atravessa
o TGI depende da suspensão e dos aditivos, da
temperatura e da consistência da preparação,
assim como da condição do paciente e do TGI.
Concentração de Bário (cont.)
• Bário denso: Contem três ou quatro partes de
Bário para uma parte de água e tem a
consistência de um cereal cozido. É mais difícil
de engolir, porem mais adequado para o
estudo do esôfago porque desce lentamente e
tende a aderir a mucosa esofagiana.
Duplo Contraste
• O ar (ambiente) ou dióxido de carbono (CO2)
é usado como meio de contraste radiológico
radio transparente. É comumente utilizado em
associação ao sulfato de bário nos exames do
tubo digestivo, na técnica do duplo contraste
(bário-ar).
Sistema Nervoso Central (SNC)

http://radiologianota10.blogspot.com/2012/11/
SNC
• É formado pelo Encéfalo (Cérebro, Cerebelo e
Bulbo) e pela Medula Raquidiana ou Espinhal.
1. Encéfalo Frontal 8. Cerebelo
2. Telencéfalo 9. Medula Espinhal
3. Diencéfalo

4. Tronco Cerebral
5. Mesencéfalo
6. Ponte de Varólio
7. Bulbo Raquidiano
SNC
• É protegido pelo ossos da Caixa Craniana e da
Coluna Vertebral e também pelas membranas
chamadas Meninges (a pia-máter, a aracnoide
e dura-máter).
SNC
• A cavidade interna do cérebro é irrigada pelo
líquido cefalorraquidiano, que flui também na
medula espinhal e constitui um elemento de
extrema importância no diagnóstico de muitas
doenças e alterações metabólicas.
SNC
• De dentro para fora, distinguem-se a
substância branca, formada pelos axônios
recobertos de mielina, material lipoproteico
que envolve as fibras e aumenta a velocidade
de transmissão dos impulsos nervosos; e a
substância cinzenta, que forma o envoltório
ou córtex cerebral.
SNC
Artérias Cerebrais
• O suprimento sanguíneo do Cérebro é feito
pelas artérias principais da circulação
sistêmica.
1. Artéria Carótida comum direita;
2. Artéria Carótida comum esquerda;
3. Artéria Vertebral direita;
4. Artéria Vertebral esquerda.
Artérias Cerebrais
Artérias Cerebrais
• Os ramos principais das duas carótidas
comuns fornecem a circulação anterior do
Cérebro, e as duas vertebrais fazem a
circulação posterior.
Ramos do Arco Aórtico
• Três ramos principais se originam do arco da
Aorta:
1. Artéria braquicefálica;
2. Artéria Carótida comum esquerda;
3. Artéria Subclávia esquerda.
Ramos do Arco Aórtico
• O tronco braquicefálico é um vaso curto que
se bifurca em artéria comum direita e artéria
subclávia direita.
Artérias da Cabeça e Pescoço
• O tronco braquicefálico bifurca-se em artéria
carótida comum direita e artéria subclávia
direita.
• A artéria carótida comum direita ascende até
o nível da quarta vertebra cervical para
ramificar-se em artéria carótida externa e
artéria carótida interna.
Artérias da Cabeça e Pescoço
• Cada artéria carótida externa supre:
– A face anterior do pescoço;
– A face e grande parte do couro cabeludo e as meninges.

• Cada artéria carótida interna supre:


– Hemisférios cerebrais;
– A Hipófise;
– Estruturas orbitais;
– Parte interna do nariz e a porção anterior do cérebro.
Artérias da Cabeça e Pescoço
• A artéria vertebral direita origina-se da artéria
subclávia direita e passa através dos forames
transversos de C6 até C1.
• Cada artéria vertebral passa posteriormente
ao longo da borda superior de C1 antes de
sofrer angulação ascendente através do
forame magno para penetrar no crânio.
Artérias da Cabeça e Pescoço
Ramos da Artéria Carótida Externa
1. Artéria Facial;
2. Artéria Maxilar;
3. Artéria Temporal superficial;
4. Artéria Occipital

OBS: Estas artérias basicamente não fazem


partes das estruturas estudadas na Angiografia
Artéria Carótida Interna
• Ao atravessar o canal carotídeo na porção
petrosa do osso temporal, atravessando a
dura-máter, para fornecer o suprimento aos
hemisférios cerebrais, além de passar através
de canais venosos ao redor da sela turca.
Forma um S chamado de Sifão Carotídeo,
importante ponto estudado nas imagens com
contraste pelo radiologista.
Artéria Cerebral Anterior
• As artérias carótidas internas terminam nas
artérias cerebrais anteriores e as artérias
cerebrais médias.
• As artérias cerebrais anteriores suprem a
parte anterior do cérebro, além de se
conectarem com o lado aposto e coma
circulação cerebral posterior
Artéria Cerebral Média
• É o maior ramo da Artéria carótida interna.
• Supre as regiões laterais da circulação cerebral
anterior. Além de irrigar a parte mais interna
do cérebro.
Resumo
Imagem radiográfica
Artérias Vertebrobasilares
• As duas artérias vertebrais penetram no
crânio através do forame magno e se unem
para formar a artéria basilar única
• Diversas artérias originam-se de cada artéria
vertebral antes do seu ponto de convergência.
Esses ramos suprem a medula espinhal e a
aparte posterior do cérebro.
Círculo de Willis
• O sangue do cérebro é fornecido pela carótida
interna e pelas artérias vertebrais;

• A circulação posterior do cérebro comunica-se


com a circulação anterior ao longo da base do
cérebro no círculo arterial, ou círculo de Willis;
Círculo de Willis
Círculo de Willis
Círculo de Willis
• Importante salientar que a artéria basilar
apoia-se no Clivo, uma porção do osso
esfenóide, e da base do osso occipital anterior
ao forame magno e posterior ao doso da sela.
• Certos aneurismas podem ocorrer nestes
vasos que formam o Círculo de Willis, e eles
devem ser bem demonstrados nos estudos
angiográficos cerebrais.
Círculo de Willis
Círculo de Willis
Procedimentos Angiográficos
A angiografia refere-se ao estudo radiologico
dos vasos após injeção de contraste. Para
visualizar estruturas de baixo contraste, um
meio de contraste é injetado através de um
catéter colocado no vaso de interesse.
EQUIPE DE ANGIOGRAFIA
• MEDICO RADIOLOGISTA (OU ANGIOGRAFISTA)
• ENFERMEIRO
• TECNICO EM ENFERMAGEM
• TECNICO EM RADIOLOGIA (OU HEMODINAMICA)
• Conforme protocolo do serviço de saúde, podem
completar a equipe um Anestesista, e um outro
tecnico de enfermagem/Enfermeiro e mais um
técnico em radiologia.
Consentimento e Cuidados Pré-Exames
• Historia clínica do paciente (alergias, hipertensão,
diabetes, condição renal);
• Utiliza algum medicamento?
• Resultados laboratoriais (Uréia e Creatinina, são
fundamentais);
• Exames anteriores;
• Revisar jejum (para procedimentos com risco de
aspiração);
• Verificar sinais vitais e posicionamento do paciente;
Acesso Vascular
Para visualizar os vasos de interesse, um catéter
deve ser introduzido na vasculatura do paciente
para que o meio de contraste seja injetado
atraves dele. Um método comumente usado
para caterização é a técnica de Seldinger, uma
tecnica percutânea que pode ser usada para
acessos venosos ou arteriais.
Acesso Vascular
Três vasos são tipicamente avaliados para a
cateterização:
1) Femoral

2) Braquial

3) Axilar
Acesso Vascular
Geralmente, o angiografista fará a seleção com
base na presença de pulso forte e na ausência
de doença vascular.
Contra-indicações do acesso femoral:
1. Enxertos cirúrgicos prévios;
2. Presença de aneurisma;
3. Doença Vascular Oclusiva
Acesso Vascular
Existem outras duas técnicas (menos comuns)
para acesso vascular.
1) Dissecção, a qual exige um pequeno
procedimento cirurgico para expor o vaso de
interesse.
2) Abordagem translombar, que exige que o
paciente seja colocado em decúbito ventral e que
uma longa agulha seja passada atraves do adbome
ao nivel de T12 ou L2 para o interior da aorta.
Meio de Contraste
A quantidade de contraste utilizada dependerá
do vaso a ser examinado. Geralmente, utiliza-se
uma substancia não-iônica e hidrossolúvel,
devido a baixa osmolaridade e ao risco reduzido
de reação alérgica.
Mesmo assim, é de suma importancia a presença
de um carrinho de paradas no setor e também o
treinamento da equipe para qualquer tipo de
emergência.
Sala da Angiografia
Sala de Angiografia
• Deve possuir uma mesa tipo “Ilha”, que dê acesso
ao paciente por todos os lados;
• Mesa com capacidade flutuante;
• Imagem com amplo campo de visão, justificados
com fluoroscopia digital com braço C;
• Sistema de aquisição de imagem digital
programável que permita seleção e aquisição de
taxa e sequência de imagem e processamento de
imagens.
Sala de Angiografia
• Tubo especializado de raios X com alta capacidade
de carregar calor e rápido resfriamento a fim de
atender a necessidade de mA alta;
• Em alguns serviços, utiliza-se sistema biplano;
• Injetor eletromecânico para fornecimento do
meio de contraste;
• Equipamento de monitorização fisiologica e ECG;
• Método de arquivamento de imagens ligado ao
PACS e / ou à impressora a laser.
Angiografia Cerebral
• Objetivo
– Fornecer um “mapa” da vasculatura que facilitará,
para os médicos, a localização e o diagnóstico de
patologias ou outras anormalidades do Cérebro e
região do pescoço;
Angiografia Cerebral
• Indicações patológicas
– Estenose e oclusões vasculares
– Aneurismas
– Trauma
– Malformações arteriovenosas
– Doença Neoplásica
Indicações Patológicas
• Estenose e oclusões vasculares
A estenose da carótida é uma doença que
ocorre quando as artérias carótidas, principais
responsáveis pelo fluxo de sangue no cérebro, se
tornam estreitas ou ficam obstruídas. Esta é a
terceira maior causa de acidentes vasculares
cerebrais (AVC).
Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/estenose-da-carotida
Causas
• É causada pelo acumulo de placas de gorduras
nas arterias carótidas, responsaveis por levar
sangue ao Cérebro. Esse processo de acúmulo
de gorduras nas artérias carótidas é chamado
de Aterosclerose.
Fatores de Risco
• Os fatores que aumentam o risco de doença
da artéria carótida incluem:
– Pressão arterial elevada;
– Tabagismo;
– Diabetes
– Apneia do sono;
– Sedentarismo
Sintomas de Estenose
• Dormencia ou fraqueza súbita na face ou nos
membros superiores (muitas vezes de um lado do
corpo);
• Dificuldade repentina para falar ou de compreensão;
• Dificuldade de enxergar por um ou por ambos os
olhos;
• Tontura ou perda de equillibrio súbita;
• Dor de cabeça súbita, intensa e sem causa
conhecida.
Aneurisma Cerebral
• É uma área frágil na parede de um vaso sanguíneo que faz
com que o vaso forme uma protuberância ou aumente de
tamanho.
• Existem diversos tipos possíveis de aneurismas cerebrais. Eles
incluem:
• Aneurismas saculares, que pode variar no tamanho, podendo
ser de alguns milímetros até um centímetro
• Aneurismas saculares gigantes, que costumam ter mais de
dois centímetros
• Aneurismas saculares múltiplos, que são herdados com mais
frequência do que os outros tipos.
Aneurisma Cerebral
• Outros tipos de aneurismas cerebrais consistem no
alargamento de um vaso sanguíneo inteiro
(aneurisma fusiforme); ou ainda podem parecer
como um "balão" na parte externa de um vaso
sanguíneo. Tais aneurismas podem ocorrer em
qualquer vaso sanguíneo que alimente o cérebro.
Esses aneurismas cerebrais podem ser causados por
várias razões, entre elas hipertensão arterial
(aterosclerose), traumas e infecções, que podem
lesionar a parede do vaso
Fatores de risco
• Tabagismo
• Hipertensão
• Aterosclerose
• Uso de drogas (cocaína)
• Consumo excessivo de álcool
Cateterização
• A abordagem femoral é preferida para a
inserção do cateter.
• O catéter é avançado até o arco aórtico e o
vaso a ser estudado é selecionado (Carótidas
comuns, as Carótidas interna e as artérias
vertebrais).
Contraste
• A quantidade de contraste necessaria
depende do vaso a ser examinado, mas
usualmente varia entre 5 a 10 ml.
• A sequência de imagem selecionada deve
incluir todas as fases da circulação:
– arterial
– capilar e
– venosa
Arteriografia da Carótica Comum
• Primeira fase: antes de um angiograma
carotídeo de tres vasos ou quatro vasos, são
feiras duas visões radiograficas do pescoço
para visualizar cada arteria carotida comum.
• A artéria carótida comum direita é
demonstrada na incidencia AP e a posição
lateral examina essa arteria e sua bifurcação
em arterias carótidas externa e interna.
Arteriografia da Carótida Interna
• Um segundo arteriograma demonstra as
artérias carótidas internas;
• São feitas de modo arterial com incidencia
axial AP(o assoalho da fossa anterior e as
cristas petrosas ficam sobrepostos);
• A incidencia axial AP permite a visualização da
bifurcação da artéria carótida interna em
artérias cerebrais anterior e média.
Imagens para análise
Imagens para análise

https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Angiografia-da-arteria-carotida-interna-esquerda-A-Durante-o-
Imagens para Análise

http://www.institutoneurovascular.com/tratamentos/aneurisma-cerebral/
Questões
• 1) Quais os vasos • 2) Explique o fluxo
estudados na sanguíneo desde o
Arteriografia Cerebral? tronco Braquicefálico
até a artéria cerebral
anterior direita.
Questões
• 3) Qual o objetivo da • 4) Quais as tecnicas de
Arteriografia Cerebral? acesso vascular que
podem ser utilzadas
para angiografia
cerebral?
Questões
• 5) Quais as arterias mais • 6) Quais as artérias que
utilizadas para acesso formam o Ciclo de
vascular? Willis?
• 7)

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