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TREINAMENTO

TRABALHO EM
ALTURA.
Surgimento das Normas:
Primeiramente, a lei nº 6.514 de 22 de
dezembro de 1977, estabeleceu a redação
dos art. 154 a 201 da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT, relativas à
segurança e medicina do trabalho.
Só em 08 de junho de 1978, o Ministério do
Trabalho aprovou a Portaria nº 3.214, que
admitiu as normas regulamentadoras
pertinentes a Segurança e Medicina do
Trabalho. Ao todo são 36 Normas
Regulamentadoras.
Principais Objetivos:

Garantir a saúde e a integridade dos


trabalhadores;

 Definir atribuições e responsabilidades às


pessoas que administram;

 Previsão de riscos no processo de


execução de obras;
Principais Objetivos:

 Determinar medidas de proteção e


prevenção que evitem ações e situações de
risco;

Aplicar técnicas de execução que reduzem


ao máximo os riscos de doenças e acidentes.
Objetivo e campo de aplicação:

Esta Norma estabelece os requisitos


mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o
planejamento, a organização e a execução,
de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
Público Alvo:

 Profissionais que executam atividades


em altura.
Riscos Ambientais:

 São agentes presentes nos ambientes de


trabalho, capazes de afetar o trabalhador
a curto, médio e longo prazo, provocando
acidentes com lesões imediatas e/ou
doenças chamadas profissionais ou do
trabalho, que se equiparam a acidentes do
trabalho.
Principais Riscos Ambientais:
 Riscos Físicos: Ruído, Vibração e
Radiações Ionizantes e não ionizantes.

 Riscos Químicos: Poeiras, Gases, Fumos


Metálicos e Produtos Quimicos em Geral.

 Riscos Biológicos: Parasitas, Protozoários


e Fungos.
Principais Riscos Ambientais:

 Riscos Ergonômicos: Esforço físico


intenso,Transporte manual de peso e
Exigência de postura inadequada.

 Riscos de Acidentes: Máquinas e


Equipamentos sem Proteção e
Eletricidade.
Riscos Inerentes:

 Desorganização: A desorganização traz


problemas em qualquer ambiente. Em
trabalho em altura, entretanto, ela pode
causar acidentes. Por isso, é
recomendado sempre manter os
equipamentos e ferramentas
armazenados em local adequado.
Riscos Inerentes:
 Desatenção:O local de trabalho exige
concentração e foco nas tarefas que serão
executadas. Imprudência, negligência ou
imperícia estão diretamente relacionadas
a acidentes em trabalho em altura. Por
isso, os operários devem evitar
brincadeiras ou distrações no trabalho. O
momento ideal para o lazer e a
descontração é o horário de almoço.
Riscos Inerentes:

 Quedas de Materiais: Outro risco


constante em trabalho em altura é a
queda de materiais. É aconselhável que o
trabalhador evite transitar abaixo ou nas
proximidades de cargas suspensas,
mantendo uma distância segura de
içamentos.
Riscos Inerentes:
 Queda de Nível: As quedas podem deixar
graves sequelas no trabalhador.

 Choques Elétricos:Em trabalhos que


envolvem energia elétrica, a primeira
recomendação é: se a pessoa não é
especialista, ela não deve manipular
pontos de eletricidade. Somente
eletricistas estão habilitados a fazer
ligações, extensões e proteger as
instalações elétricas.
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI’s.

É todo meio ou dispositivo de uso


individual, destinado a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador. Quando
não for possível eliminar o risco, ou
neutralizá-lo através de medidas de
proteção coletiva, implanta-se o
Equipamento de Proteção Individual - EPI.
Obrigações do Empregador:

Adquirir o EPI adequado ao risco de cada


atividade;

Exigir seu uso;

Fornecer ao trabalhador somente o


equipamento aprovado pelo órgão, nacional
competente em matéria de segurança e saúde
no trabalho;
Obrigações do Empregador:
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso
adequado, guarda e conservação;

Substituir imediatamente o EPI, quando


danificado ou extraviado;

Responsabilizar-se pela higienização e


manutenção periódica; e

Comunicar o MTE qualquer irregularidade


observada;
Obrigações do Empregado:
Utilizar o EPI apenas para a finalidade a
que se destina;

Responsabilizar-se pela guarda e


conservação;

Comunicar ao empregador qualquer


alteração que o torne impróprio ao uso; e

Cumprir as determinações do empregador


sob o uso pessoal
Principais E.P.I´s:
Principais E.P.I´s:
Os protetores auriculares
tem por objetivo atenuar
níveis de ruídos que estejam
acima do limite de tolerância
que a norma determina,
amenizar desconfortos
acústicos, proteger contra
frio, chuva e ventos fortes.
Principais E.P.I´s:
O uso do calçado
adequado ao nosso
ambiente de trabalho é
fundamental para evitar
os mais variados tipos de
acidentes de trabalho.Nos
protege contra quedas de
materiais,piso
molhado,descargas
elétricas e queimaduras
causados por produtos
químicos.
Equipamentos de Proteção
Coletivas - EPC’s.

São os equipamentos que neutralizam o


risco na fonte, dispensando, em
determinados casos, o uso dos
equipamentos de proteção individual.
Tipos de Atividades:
Tipos de Atividades:
Objetivo e campo de aplicação:

Considera-se trabalho em altura toda


atividade executada acima de 2,00 m (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco
de queda.
Responsabilidades:
Cabe ao empregador:
 Garantir a implementação das medidas
de proteção estabelecidas nesta Norma;
 Assegurar a realização da Análise de
Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão Trabalho – PT;
Responsabilidades:
Cabe ao empregador:

Desenvolver procedimento operacional
para as atividades rotineiras de trabalho
em altura;


Assegurar a realização de avaliação
prévia das condições no local do trabalho
em altura, pelo estudo, planejamento e
implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
Responsabilidades:
Cabe ao empregador:
 Adotar as providências necessárias para
acompanhar o cumprimento das
medidas de proteção estabelecidas
nesta Norma pelas empresas
contratadas;
 Garantir aos trabalhadores informações
atualizadas sobre os riscos e as medidas
de controle;
Responsabilidades:
Cabe ao empregador:

Garantir que qualquer trabalho em altura
só se inicie depois de adotadas as
medidas de proteção definidas nesta
Norma;

Assegurar a suspensão dos trabalhos
em altura quando verificar situação ou
condição de risco não prevista, cuja
eliminação ou neutralização imediata
não seja possível;
Responsabilidades:
Cabe ao empregador:

Estabelecer uma sistemática de
autorização dos trabalhadores para
trabalho em altura;

Assegurar que todo trabalho em altura
seja realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de riscos de
acordo com as peculiaridades da
atividade;
Responsabilidades:

Cabe aos trabalhadores:



Cumprir as disposições legais e
regulamentares sobre trabalho em altura,
inclusive os procedimentos expedidos
pelo empregador;

Colaborar com o empregador na
implementação das disposições contidas
nesta Norma;
Responsabilidades:
Cabe aos trabalhadores:

Interromper suas atividades exercendo o
direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde ou
a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis;
Responsabilidades:

Cabe aos trabalhadores:


Zelar pela sua segurança e saúde e a de
outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho
Capacitação e Treinamentos:

 O empregador deve promover programa


para capacitação dos trabalhadores à
realização de trabalho em altura.

 A capacitação deve ser consignada no


registro do empregado.
Capacitação e Treinamentos:
O empregador deve realizar
treinamento periódico bienal e sempre
que ocorrer quaisquer das:

 Mudança nos procedimentos, condições


ou operações de trabalho;

 Evento que indique a necessidade de


novo treinamento;
Capacitação e Treinamentos:
O empregador deve realizar
treinamento periódico bienal e sempre
que ocorrer quaisquer das:

 Retorno de afastamento ao trabalho por


período superior a noventa dias.

 Mudança de empresa.
Planejamento , Organização e
Execução.
 Todo trabalho em altura deve ser
planejado, organizado e executado por
trabalhador capacitado e autorizado.

 Considera-se trabalhador autorizado para


trabalho em altura aquele capacitado, cujo
estado de saúde foi avaliado, tendo sido
considerado apto para executar essa
atividade e que possua anuência formal
da empresa.
Planejamento , Organização e
Execução.
Avaliação do Estado de Saúde dos
Trabalhadores:

 Os exames e a sistemática de avaliação


sejam partes integrantes do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO, devendo estar nele consignados;

 A avaliação seja efetuada periodicamente,


considerando os riscos envolvidos em
cada situação;
Planejamento , Organização e
Execução.
Avaliação do Estado de Saúde dos
Trabalhadores:

 Seja realizado exame médico voltado às


patologias que poderão originar mal súbito
e queda de altura, considerando também
os fatores psicossociais.
Planejamento , Organização e
Execução.

 A aptidão para trabalho em altura deve ser


consignada no atestado de saúde
ocupacional do trabalhador.

 A empresa deve manter cadastro


atualizado que permita conhecer a
abrangência da autorização de cada
trabalhador para trabalho em altura.
Planejamento , Organização e
Execução.
Planejamento Trabalho em Altura:

 Medidas para evitar o trabalho em altura,


sempre que existir meio alternativo de
execução;

 Medidas que eliminem o risco de queda


dos trabalhadores, na impossibilidade de
execução do trabalho de outra forma;
Planejamento , Organização e
Execução.
Planejamento Trabalho em Altura:

 Medidas que minimizem as


conseqüências da queda, quando o risco
de queda não puder ser eliminado.

 Todo trabalho em altura deve ser


realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de risco de acordo
com as peculiaridades da atividade.
Planejamento , Organização e
Execução.
Planejamento Trabalho em Altura:

 A execução do serviço deve considerar as


influências externas que possam alterar
as condições do local de trabalho já
previstas na análise de risco.

 Todo trabalho em altura deve ser


precedido de Análise de Risco.
Planejamento , Organização e
Execução.
Análise de Risco deve considerar:

 O local em que os serviços serão


executados e seu entorno;

 O isolamento e a sinalização no entorno


da área de trabalho;

 O estabelecimento dos sistemas e pontos


de ancoragem;
Planejamento , Organização e
Execução.
Análise de Risco deve considerar:

 As condições meteorológicas adversas;

 A seleção, inspeção, forma de utilização e


limitação de uso dos sistemas de proteção
coletiva e individual, atendendo às normas
técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do
impacto e dos fatores de queda;
Planejamento , Organização e
Execução.
Análise de Risco deve considerar:

 O risco de queda de materiais e


ferramentas;

 Os trabalhos simultâneos que apresentem


riscos específicos;

 O atendimento aos requisitos de


segurança e saúde contidos nas demais
normas regulamentadoras
Planejamento , Organização e
Execução.

Análise de Risco deve considerar:

 Os riscos adicionais;

 As condições impeditivas;

 As situações de emergência e o
planejamento do resgate e primeiros
socorros, de forma a reduzir o tempo da
suspensão inerte do trabalhador;
Planejamento , Organização e
Execução.
Análise de Risco deve considerar:

 A necessidade de sistema de
comunicação;

 A forma de supervisão.

 Para atividades rotineiras de trabalho em


altura a análise de risco pode estar
contemplada no respectivo procedimento
operacional.
Planejamento , Organização e
Execução.
Procedimentos Operacionais:

 As diretrizes e requisitos da tarefa;

 As orientações administrativas;

 O detalhamento da tarefa;

 As medidas de controle dos riscos


características à rotina;
Planejamento , Organização e
Execução.
Procedimentos Operacionais:

 As condições impeditivas;

 Os sistemas de proteção coletiva e


individual necessários;

 As competências e responsabilidades.
Planejamento , Organização e
Execução.
Permissão de Trabalho:

 As atividades de trabalho em altura não


rotineiras devem ser previamente
autorizadas mediante Permissão de
Trabalho.

 Para as atividades não rotineiras as


medidas de controle devem ser
evidenciadas na Análise de Risco e na
Permissão de Trabalho.
Planejamento , Organização e
Execução.
Permissão de Trabalho:

Deve conter:

 Os requisitos mínimos a serem atendidos


para a execução dos trabalhos;

 As disposições e medidas estabelecidas


na Análise de Risco;

 A relação de todos os envolvidos e suas


autorizações.
Planejamento:
 Todos os serviços deverão ser
planejados com antecedência, para
verificação dos seguintes itens:

 Situação de resistência do local de


trabalho;

 Pontos para fixação dos trava-quedas,


moitões e prancha para locomoção;

 Cuidado dobrado com trabalho sobre o


piso molhado
Planejamento:
 Isolamento por meio de sinalização
adequada da área para içamento e
descida de materiais;

 Trajeto dos pontos de trabalho, visando


reduzir ao máximo as caminhadas sobre a
altura;

 Presença de agentes químicos


implicando na necessidade de parada
temporária do processo e/ou execução em
datas e horários próprios;
Sistema de Proteção contra
Quedas;

 É obrigatória a utilização de sistema de


proteção contra quedas sempre que não
for possível evitar o trabalho em altura.
Sistema de Proteção contra
Quedas;
O sistema de proteção contra quedas deve:

 Ser adequado à tarefa a ser executada;

 Ser selecionado de acordo com Análise


de Risco, considerando, além dos riscos a
que o trabalhador está exposto, os riscos
adicionais;

 Ser selecionado por profissional


qualificado em segurança do trabalho;
Sistema de Proteção contra
Quedas;
O sistema de proteção contra quedas deve:

 Atender às normas técnicas nacionais ou


na sua inexistência às normas
internacionais aplicáveis;

 Ter todos os seus elementos compatíveis


e submetidos a uma sistemática de
inspeção.
Sistema de Proteção contra
Quedas;

A Seleção do Sistema de proteção contra


quedas deve considerar:

 De sistema de proteção coletiva contra


quedas - SPCQ;

 De sistema de proteção individual contra


quedas – SPIQ.
Sistema de Proteção contra
Quedas;
Sistema de Proteção contra
Quedas;
Sistema de Proteção contra
Quedas;

A Seleção do Sistema de proteção contra


quedas deve considerar:

 O SPIQ pode ser de restrição de


movimentação, de retenção de queda, de
posicionamento no trabalho ou de acesso
por cordas.
Sistema de Proteção contra
Quedas;
O SPIQ é constituído dos seguintes
elementos:

 Sistema de ancoragem;

 Elemento de ligação;

 Equipamento de proteção individual.


Sistema de Proteção contra
Quedas;

 Sistema de ancoragem:

Um “conjunto de componentes que incorpora


um ou mais pontos de ancoragem, aos
quais podem ser conectados
Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) contra quedas, diretamente ou por
meio de outro componente.
Sistema de Proteção contra
Quedas;

 Os pontos de ancoragem devem:

 Estar dispostos de modo a atender todo o


perímetro do trabalho a ser realizado;

 Suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf


(mil e quinhentos quilogramas-força).
Sistema de Proteção contra
Quedas;

 Constar do projeto estrutural da


edificação;

 Ser constituídos de material resistente às


intempéries, como aço inoxidável ou
material de características
equivalentes.
Sistema de Proteção contra
Quedas;
Ser selecionado por profissional legalmente
habilitado;

Ter resistência para suportar a carga


máxima aplicável;

Ser inspecionado quanto à integridade


antes da sua utilização.
Sistema de Proteção contra
Quedas;

Absorvedor de energia: dispositivo


destinado a reduzir o impacto transmitido ao
corpo do trabalhador e

Sistema de segurança durante a contenção


da queda.
Sistema de Proteção contra
Quedas;

Talabarte: dispositivo de conexão de um


sistema de segurança, regulável ou não, para
sustentar, posicionar e/ou limitar a
movimentação do trabalhador.
Sistema de Proteção contra
Quedas;

Trava-queda: dispositivo de segurança para


proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou
horizontal, quando conectado com cinturão
de segurança para proteção contra quedas.
Sistema de Proteção contra
Quedas;

 Elemento de ligação;

Linha de vida é um aparato de segurança que


permite que pessoas trabalhem em altura
sem o risco de queda. Consiste na
instalação de cabo de aço, devidamente
ancoradas onde são presos os cintos de
segurança dos trabalhadores.
Sistema de Proteção contra
Quedas;
Os equipamentos de proteção individual
devem ser:

 Certificados;

 Adequados para a utilização pretendida;

 Utilizados considerando os limites de uso;

 Ajustados ao peso e à altura do


trabalhador.
Sistema de Proteção contra
Quedas;

 Na aquisição e periodicamente devem ser


efetuadas inspeções do SPIQ, recusando-
se os elementos que apresentem defeitos
ou deformações.

 Antes do início dos trabalhos deve ser


efetuada inspeção rotineira de todos os
elementos do SPIQ.
Sistema de Proteção contra
Quedas;
 Os sistemas de ancoragem destinados à
restrição de movimentação devem ser
dimensionados para resistir às forças que
possam vir a ser aplicadas.

 Havendo possibilidade de ocorrência de


queda com diferença de nível, em
conformidade com a análise de risco, o
sistema deve ser dimensionado como de
retenção de queda.
Sistema de Proteção contra
Quedas;

 No SPIQ de retenção de queda e no


sistema de acesso por cordas, o
equipamento de proteção individual deve
ser o cinturão de segurança tipo
paraquedista.
Sistema de Proteção contra
Quedas;
O talabarte e o dispositivo trava-quedas
devem ser posicionados:

 Quando aplicável, acima da altura do


elemento de engate para retenção de
quedas do equipamento de proteção
individual;

 De modo a restringir a distância de queda


livre;
Sistema de Proteção contra
Quedas;
O talabarte e o dispositivo trava-quedas
devem ser posicionados:

 De forma a assegurar que, em caso de


ocorrência de queda, o trabalhador não
colida com estrutura inferior.
Sistema de Proteção contra
Quedas;
O talabarte, exceto quando especificado pelo
fabricante e considerando suas limitações
de uso, não pode ser utilizado:

 Conectado a outro talabarte, elemento de


ligação ou extensor;

 Com nós ou laços.


Deslocamento Vertical:
Deslocamento Horizontal:
Fator Risco de Queda;

 Fator de Queda (FQ) é a divisão da


distância da queda (DQ) pelo
comprimento do talabarte (CT) ou
comprimento da corda que suportou essa
queda. 
Fator Risco de Queda;

Um fator que fará com que o trabalhador


tenha um impacto menor no corpo, pois a
trava queda ou equipamento de talabarte fica
presto em ponto de ancoragem para trabalho
em altura logo acima da cabeça. Recomenda-
se ancoragem acima da cabeça.
Fator Risco de Queda;

 É um fator que o trava queda ou equipamento


talabarte, fixa-se em um ponto de ancoragem
para trabalho em altura situado ente ao
abdômen, neste caso ocorrendo a queda do
trabalhador, o impacto será equivalente ao
tamanho do equipamento de proteção de
queda e o impacto no corpo será ampliado.
Recomenda-se ancoragem na altura da
cintura, mas deve ser usado com atenção.
Fator Risco de Queda;

 É considerado entre todos, o mais


perigoso, pois nele o equipamento de
talabarte ou trava queda é preso em um
ponto de ancoragem para trabalho em
altura abaixo dos pés, o que é altamente
arriscado, pois caso ocorra a queda do
trabalhador, o mesmo sofrerá um impacto
equivalente 2 vezes o tamanho do
equipamento de proteção de queda,
ocasionando um impacto ainda maior no
Aindaimes;

Utilizado para se designar a estrutura


 montada para dar acesso a algum lugar ou
escorar algo.
Segurança na utilização de
Andaimes.
Utilize sempre uma área de montagem
adequada.

Fique atento na utilização de Andaimes com


rodinhas.

Faça checagens regulares durante a utilização

Confira os pranchões.

Cuidado com o excesso de peso.

Não ultrapasse a altura máxima permitida.


Segurança na utilização de
Andaimes.
Para ficarem nivelados, os andaimes devem
sempre ser fixados com sapatas ajustáveis;

O rodapé é um elemento de proteção


importante e obrigatório e deve ser usado na
plataforma de trabalho para evitar a queda de
equipamentos, produtos e ferramentas.

Nada de improvisos.
Regras de Segurança

 As escadas de mãos devem ter seu uso


restrito para acessos provisórios e serviços
de pequenos portes.
Regras de Segurança

É proibido colocar a escada de mão:

 Nas proximidades de portas ou áreas de


circulação.

 Onde houver risco de quedas de objetos


ou materiais.
Regras de Segurança

É proibido colocar a escada de mão:

 Nas proximidades de aberturas e vãos.

 E proibido utiliza-lá junto a redes e


equipamentos elétricos desprotegidos.
Emergência e Salvamento;
 O trabalho em altura é um trabalho de alto
risco. Quando uma queda é retida por um
cinturão pára-quedista e o trabalhador fica
em suspensão, se inicia um processo
fisiológico chamado Sindrome da
Suspensão Inerte (SSI).
 Resumidamente, a impossibilidade do
trabalhador se movimentar, e a pressão
exercida pelas fitas do cinto contra o corpo
do trabalhador, geram um problema
circulatório sério, podendo leva-lo a óbito
em poucos minutos.
Emergência e Salvamento;
 Essa urgência pede que o empregador
estabeleça um plano de resposta a
emergência em caso de quedas, sempre
que forem realizado trabalhos em altura.

 Quando falamos em um trabalhador com


mais de 100 kg, além da dificuldade de se
resgatar uma vítima com esse peso,
existe a questão de que seu peso irá
agravar o avanço da SSI.
Emergência e Salvamento;


A equipe pode ser própria, externa ou
composta pelos próprios trabalhadores
que executam o trabalho em altura, em
função das características das atividades.

O empregador deve assegurar que a
equipe possua os recursos necessários
para as respostas a emergências.
Emergência e Salvamento;
 As ações de respostas às emergências
que envolvam o trabalho em altura devem
constar do plano de emergência da
empresa.

 As pessoas responsáveis pela execução


das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar
primeiros socorros e possuir aptidão física
e mental compatível com a atividade a
desempenhar.
Acidente em Trabalho em
Altura:
 Negligência.
 Desconcentração.
 Desconhecimento.
 Falta de Habilidade.
 Vertigem.
 Não utilização dos EPIs.
 Descumprimento de Normas &
Procedimentos.
Acidente Típicos em Trabalho
em Altura:
 Falta de capacitação dos colaboradores:
Muitos profissionais trabalham ilegalmente
sem realizar o treinamento conforme NR-35
;

 Planejamento inadequado: Antes da


execução de qualquer atividade em altura é
necessário observar e estudar o local de
trabalho a fim de eliminar os riscos
 encontrados;
Acidente Típicos em Trabalho
em Altura:
 Falta de equipamentos de segurança: O 
trabalho em altura não poderá ser realizado
sem os equipamentos obrigatórios para
este fim;

 Falta de inspeção dos equipamentos: Os


equipamentos devem estar em bom estado
e serem certificados para realização da
atividade;
Acidente Típicos em Trabalho
em Altura:
 Falta de comunicação: A comunicação
deve ser clara e objetiva, a equipe precisa
estar bem alinhada para que tudo corra
como planejado.

 Carga horária excessiva: O trabalhador


deve estar apto e preparado para execução
das atividades, o tempo de
descanso precisa ser respeitado
Acidente Típicos em Trabalho
em Altura:
 Correria e pressão: Realizar atividades
com correria e pressão pode representar
risco grave e eminente, é preciso calma e
concentração;
 Uso de bebidas alcoólicas e entorpecentes:
Antes de realizar atividades em altura é
necessário reconhecer se o trabalhador
está apto; e
 Não ingeriu nenhuma substância que possa
afetar o sistema nervoso.
Não Trabalhe em Altura:
 Se as plataformas de trabalho não cobre
todo o nível.

 Que o andaime não esteja amarrado


rígido e quadrado.

 Estiver tormentas,chuvas ou vento fortes.

 Não suba por outras partes além dos


acessos.

 Se os calçados de Segurança estiverem


escorregadios.
Não Trabalhe em Altura:
Como utilizar o Cinto de
Segurança.
Ana Paula Ferreira Silva.
Técnico em Segurança do Trabalho.

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