Circuitos básicos com amplificadores operacionais

AMPLIFICADORES
ELECTRÓNICA GERAL OPERACIONAIS
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
1
AMPLIFICADORES
CONTEÚDO 2.1. Circuitos básicos com Amplificadores Operacionais

Montagem não inversora, Seguidor;
Inversor;
Somadores e circuitos diferença;
Integradores;
Diferenciador;
Comparadores;
Rectificadores de precisão;
Detector de Pico.
2.2. Amplificador Operacional Real

Características não ideais de funcionamento: ganho
e largura de banda;
Resposta em frequência;
corrente e tensão de desvio (“offset”);
Taxa de deslizamento (“slew rate”);
impedâncias de entrada e de saída; excursão de
sinal;
Modelo de um Amplificador Operacional não ideal.
2
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Ideal
Entrada
inversora
Entrada não
inversora
Unilaterais – variáveis de saída não influenciam as variáveis de entrada

Impedância de entrada infinita (Zi>1M)
Impedância de saída nula (Zo<100)
Ganho de tensão infinito (105<A< 106) - Importante !! (define a qualidade
do Ampop)
Largura de banda infinita
Correntes de entrada nulas
3
AMPLIFICADORES
AmplificadorOperacional
Amplificador OperacionalIdeal
Ideal Representaçãodas
dasfontes
fontesde
de
Representação
sinalde
sinal deentrada
entradavv1eevv2em
em
CircuitoEquivalente
Circuito Equivalentedo
do termosdas
1
dascomponentes
2
componentes
ampopideal
ideal termos
ampop diferencialeede
diferencial demodo
modocomum
comum
v1  vICm  vId / 2
Entrada v2  vICm  vId / 2

vId  v2  v1 diferencial
1
vICm   v1  v2  Entrada de
2 modo comum
4
AMPLIFICADORES
Modelo interno de um Amplificador Operacional Ideal
Expressar v3 em termos de v1 e
de v2 para o caso de
Gm=10mA/V, R=10k e =100,
Determinar o valor do ganho em
cadeia aberta.
v3  vd
vd   Gm v2  Gm v1  R
v3  Gm R v2  v1  A  Gm R
A  100 x10mA / Vx10000 A / V  10 4

A  20 lg 10 4 dB  80dB
5
AMPLIFICADORES
Característica de transferência de um Amplificador Operacional Ideal
vO vO
VSAT+ VSAT+
10V
10mV vD vD
VSAT- VSAT-
AAtensão
tensãode
desaída
saídasó
sódepende
dependeda
datensão
tensãodiferencial
diferencialde
deentrada
entradavv D
D
Na zona linear da característica VO=A vD vO vO

vO  Av D  vD   0
vD  0; VSAT   vO  VSAT  ; i1  i2  0 A 
Nas zonas de saturação VO=VSAT+ ou VO=VSAT-
vD  0  vO  VSAT  ; i1  i2  0 vD  0  vO  VSAT  ; i1  i2  0
6
AMPLIFICADORES
Circuitos Básicos com Amplificadores Operacionais Funcionamento Linear
Amplificadorrealimentado
Amplificador realimentado
Componentesligados
Componentes ligadosda
dasaída
saídapara
para
aaentrada
entradanegativa
negativa
Realimentaçãonegativa
Realimentação negativa
7
AMPLIFICADORES
Montagem
Montagemnão
nãoinversora
inversora
Ganho em cadeia fechada
vO  vI vI vO  vI vI vO vI vI  R2 R2   R2 
 0     vO  vI     vI 1  
 
R2 R1 R2 R1 R2 R1 R2  R1 R2   R1 
Características da montagem não inversora:
GANHO: Resistência Resistência

 R  de entrada: de saída:
A f  1  2  Rif   Rif  0
 R1 
8
AMPLIFICADORES
Montagem
Montagemnão
nãoinversora
inversora Características da montagem não inversora:

vO  R2  de entrada: de saída:
Af   1   Rif   R0  0
vI  R1 
Esquema equivalente da montagem não inversora:

Gerador de tensão comandado por tensão
vi +
- A f vI vo
9
AMPLIFICADORES
Características da montagem não inversora:
Influência do ganho do ampop A sobre o ganho da montagem A f:
R1
GANHO A finito:
v  v  v  v vvOO R
vvx x vvOO R 1 R
v x x  vI I  vDD  vI I  A R11 R22
vX A
vD
v  v  v  v vvOO  v RR11
v x x  vI I  vDD  vI I  A  vOO R  R
A R11 R22
vD=VO/A
  RR1 1 v vvOO  v   v  AA v
  R R vI I A  vOO  vOO 1  AvI I
R1 1 R2 2 A 1  A
vvO A
A A Af
AAf f  
O
vvI I 11AA 102 9,09

103 9,90
1 RR2 2  10 104 9,99
1  R  10
R1 1 ∞ 10
10
AMPLIFICADORES
Seguidorde
Seguidor detensão
tensão
isolador
Rg
Rg +
vg + Rl vg + - vO=vg
- Rl -
vO  vg Rl
Rl  Rg
vo<vg
11
AMPLIFICADORES
Inversor
Inversor
Análise da montagem inversora.
vI v
 O
R1 R2 A vvOO  RR2 2
Af f  v   R
R2 vI I R1 1
vO   vI
R1
12
AMPLIFICADORES
Montagem
Montagem inversora
inversora Características da montagem inversora:

de entrada: de saída:
vO  R2 
Af      Rif  R1 R0  0
vI  R1 
Esquema equivalente da montagem não inversora:
vI RI
+
-
A f vI vo
13
AMPLIFICADORES
Características da montagem inversora:
Influência do ganho do ampop A sobre o ganho da montagem A f:
vX
GANHO A finito: vD=VO/A
vD
vvOO  v vvOO 11   11  v vvOO

vvxx vvDD   vI I  A R   R  vOO A
AA  A R11 R22 A 
vO A
AAf f  11 
RR1 v O A
  1
vvI I 11AA
RR1RR2
1 2
14
AMPLIFICADORES
Análise da montagem inversora considerando o ganho de cadeia aberta finito
Resistências de entrada e de saída
Rif  R1 Rof  0
Ordem de grandeza (RiRO)1/2
Resistências no Exemplo:
Exemplo:
circuito devem
(R=i=11M
(R M eeAA=100
f=100eeR
RO=100
=100
ser menores que i f O
Ri e maiores que (RRiRO )1/2=10k

=10k
(R i O) 1/2
Ro (do ampop)
RR1=1k
1=1keeR
R=100k
2
2=100k
15
AMPLIFICADORES
Inversor - Exemplo
Exemplo11
Exemplo
Determinar uma expressão para o ganho
Af. Use este circuito para dimensionar um
inversor com ganho Af=100 e uma
resistência de entrada de 1M. As
resistências devem ser menores ou iguais
que 1M
vO vO v v v 0 v
1 v1   0 2 i1  i R 1  iR  Ri
A  1 1 1
vi
3e4 i2  i1 
R1
v R vi R
5 vx  v1  R2i2  0  R2 i   2 vi 7 i4  i2  i3   2 vi
R1 R1 R1 R1R3
R2
0 vi R2 v R 
6 0  vx R1 R 8 vo  vx  R4i4   vi   i  2 vi  R4
i3    2 vi R1  R1 R1R3 
R3 R3 R1R3
16
AMPLIFICADORES
Inversor - Exemplo vO vO vi  v1 vi  0 vi
1 v1   0 2 i1   
A  R1 R1 R1
Exemplo11
Exemplo
vi
3 e 4 i2  i1 
R1
vi R
5 v x  v1  R2i2  0  R2   2 vi
R1 R1
R2
0 vi
0  vx R1 R
6 i3     2 vi
R3 R3 R1 R3
vi R
7 i4  i2  i3   2 vi
R1 R1 R3
vo R2 R4 R2 R4 R2 v R 
A     8 vo  v x  R4i4  
R1
vi   i  2 vi  R4
vi R1 R1 R1R3  R1 R1 R3 
R2  R4 R4  R1  R2  R4  1M  
A 1      A  100
R1  R2 R3  R3  10, 2k  
17
AMPLIFICADORES
Somador
Somador
v1
i1  i  i1  i2  ...  in
R1
v vo
i2  2 i 
R2 Rf
vo v v v
v   1  2  ...  n
in  n R f R1 R2 Rn
Rn
 Ra  Rc   Ra  Rc   Rc   Rc 
      
vo  v1     v2     v3    v4  

 R1  Rb   R2  Rb   R3   R4 
18
AMPLIFICADORES
Circuitos diferença Representação dos sinais de entrada

através das suas componentes
diferencial e de modo comum
vo  Ad vId  Acm vIcm

Ad = ganho diferencial
Acm = ganho de modo comum – idealmente deverá ser nulo

CMRR  20 log AAdd
CMRR = razão de rejeição de modo comum CMRR  20 log A
Acmcm
19
AMPLIFICADORES
Aplicaçãodo
Aplicação doTeorema
Teoremade
deSobreposição
Sobreposiçãopara
pararesolver
resolverooamplificador
amplificadordiferença
diferença
vI2=0 vI1=0
R2 R4  R2 
vo1   vI 1 vo 2  1  vI 2
R1 R3  R4  R1 
20
AMPLIFICADORES
Aplicaçãodo
Aplicação doTeorema
Teoremade
deSobreposição
Sobreposiçãopara
pararesolver
resolverooamplificador
diferença
R2
vo1   vI 1
R1
R4  R2 
vo 2  1  vI 2
R3  R4  R1 
RR22 RR44  RR22 

vvoo vvoo11vvoo22  vvI I11 11 vvI I22
RR11 RR33RR44  RR11 
R22
vvoo   vvI I11vvI I22 
R R4 R2

RR11 R3 R1
21
AMPLIFICADORES
Análisedo
Análise doamplificador
diferençapara
paradeterminar
determinarooseu
seuganho
ganhoem
emmodo
modo
comum:AAcm==vvO//vvIcm. .
comum: cm O Icm
Cálculo de i1:
i1   vIcm  v x  / R1
vx
1  R4   R3 1
i1   vIcm  vIcm  i1  vIcm  
vx R1  R3  R4  R
 4  R3 R1
Cálculo de vO:
vO  v x  i2 R2
R4 Ganho de modo
vO  vIcm  i2 R2 comum Acm
Como i2=i1 R3  R4
R4 R3 R2 R4  R2 R3  vO R4  R2 R3 
vO  vIcm  vIcm vO  1  vIcm Acm   1  
R3  R4 R3  R4 R1 R3  R4  R1 R4  vIcm R3  R4  R1 R4 
22
AMPLIFICADORES
Determinar a resistência de entrada do amplificador Circuitos diferença

diferença para o caso de se ter R3 = R1 e R4 = R2.
vId
Rid 
i1
vId  R1i1  0  R1i1
Rid  2R1
Desvantagens:
1 - Ganho diferencial elevado: R2 /R1 e R1 tem que ser baixo levando a
uma baixa impedância de entrada.
2 – Difícil variar o ganho diferencial.
23
AMPLIFICADORES
Amplificador de Instrumentação
Análise
Ganho variável através de R1

impedância de entrada infinita
24
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Real Características não ideais de funcionamento:
Ganho e Largura de banda
Ganho diferencial e AAtensão
tensãoeesaída
saídadepende
dependedas
das
ganho de modo componentesdiferencial
componentes diferencialeede
demodo
modo
comum comumvvIdeevvICm
comum Id ICm
Representaçãodas
Representação dasfontes
fontesde
desinal
sinalde
deentrada
entrada
vv1 1eevv2 2em
emtermos
termosdas
dascomponentes
componentesdiferencial
diferencial
vO  Av Id  AC vICm
eede demodo
modocomum
comum
A → ganho diferencial
AC → ganho de modo comum
Entrada
diferencial Numampop
Num ampopideal
idealA=infinito
A=infinitoeeAA=0
C=0
C
vId  v2  v1
Numampop
Num ampopreal
realem
emque
queAA≠0
C≠0define-se
define-se
C
relaçãode
relação derejeição
rejeiçãode
demodo
modocomum
comum
CMRR=A/AC ==80
CMRR=A/A 80aa100dB
100dB(10
(104 4<<––>10
>105)5)
Entrada de C
modo comum
1
vICm   v1  v2 
2
25
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Real MONTAGEMINVERSORA
MONTAGEM INVERSORA
vId  v2  v1 1 vId  0
vICm   v1  v2 
2
vICm  0
vO  Av D  AC vICm
A → ganho diferencial OOefeito
efeitode
deAACnão
C
nãoééimportante
importante
AC → ganho de modo comum
Umampop
Um ampopcom comCMRR
CMRRfinito
finitoééequivalente
equivalente MONTAGEMNÃO
NÃOINVERSORA
INVERSORA
MONTAGEM
aaum
umampop
ampopideal
idealcom
comum
umgerador
geradordede
tensão vvEna
tensão naentrada
entrada
E
vId  0
vE - + vICm  vI
AC
vE  vICm  vICm / CMRR
A
OOefeito
efeitode
deAACééimportante
C
importante
Importantequando
Importante quandosesetêm
têmtensões
tensões
diferenciaisde
diferenciais depequena
pequenaamplitude
amplitude
associadasaatensões
associadas tensõesde
demodo
modocomum
comum
elevadas
elevadas
26
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Real Resistênciasde
Resistências deentrada
entradaeede
desaída
saída
vO  Av D  AC vICm Amplificador Operacional Ideal
AC
vE  vICm  vICm / CMRR vI RI
+ A f vI vo
A -
Resistência de entrada diferencial é a

resistência “vista” por um gerador ligado
entre os terminais + e – da entrada ~ Rid Amplificador Operacional Real
RO
VId vId Rid
Resistência de entrada de modo comum é
2Ric 2Ric
+
-
A vD vo
a resistência “vista” por um gerador que
produz uma tensão e modo comum ~ Ric
Ric>> Rid >> RO

VIcm
100M>> 1 M>> 100
27
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Real Característica de um AO real
com tensão de offset VOS= - 5mV
Tensão de “offset” (desvio)
Montagem inversora com as entradas

ligadas à massa. v x  VOS
Devido à tensão e offset a saída não é nula
VO  VOS VOS  R 
vx  VOS    VO  VOS 1  2 
R2 R1  R1 
Efeito da tensão de offset piora quando a amplitude dos sinais a amplificar é da mesma ordem de
grandeza da tensão offset e quando são de baixa frequência  COMPENSAÇÃO
28
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Real
Compensação da Tensão de offset
O efeito da tensão de offset na saída do ampop pode ser colocado a

zero, colocando um potenciómetro nos terminais de compensação do
ampop.
Mais caro; VOS varia com a temperatura e com outras condições ambientais
29
AMPLIFICADORES
Tensão de offset
Inversor com acopulamento capacitivo circuito equivalente para determinar a

tensão de offset na saída VO.
30
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Real Corrente de desvio (“offset”)
Correntes de polarização de Análise do amplificador em malha

entrada representadas por duas fechada tendo em conta as correntes
fontes de corrente IB1 and IB2. de polarização de entrada
Corrente de polarização de entrada IB = ½( IB1 + IB2) I B1  I B  I OS 2
Corrente de desvio de entrada IOS =( IB2 – IB1) I B 2  I B  I OS 2
31
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Real Corrente de desvio (“offset”)
Compensação do efeito das correntes de polarização de entrada através da introdução de R 3
v x   I B 2 R3
corrente em R1: corrente em R2:
 R  R3
I R1    I B 2 3  I R 2  I B1  I B 2
 R1  R1
 R2 
vO   I B 2 R3 1    I B1 R2
 R1 
Considera-se IB1=IB2, para que seja vO=0 obtêm-se R3=R1//R2
Se IB1≠IB2, têm-se: v   I R Se R3=0, têm-se: vO  I B R2

O OS 2
I B1  I B  I OS 2 Como I OS  0,1I B
I B 2  I B  I OS 2 obtem-se uma redução
32
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Real corrente de desvio (“offset”)
Neste caso faz-se R3=R2 pois a resistência

vista pela entrada menos é R2
Neste caso o amplificador não funciona

sem R3 pois é necessário existir um
caminho para que as correntes de
polarização se fechem.
33
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Real Respostaem
Resposta emfrequência
frequênciade
deum
umamplificador
amplificador
comum
com umganho
ganhonominal
nominalde
de10V/V
10V/V
Resposta em frequência
Pólo dominante.
Pólo a baixa frequência que
determina a resposta em
frequência; existem outros pólos
a frequências muito mais
elevadas (que não interessam)
A0
A(s) → Ganho diferencial A s  
1  s 1
1 →Largura de banda a 3dB
S1 → A s   B s
A0 →Ganho de baixa frequência
1 →Produto banda - ganho
34
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Real Resposta em frequência
Montagem não inversora: A0
vvOO  AA ss 

A()
A
Af f   RR1 1
v I 11AA ss 
 
  R R
v com R1 1 R2 2
Af0
I
Af()
A0 1 a 
Se A(s) tiver um A s   Af0a= A01
pólo dominante 1  s / 1
A vvOO  AA0 0  1  AA0 0 

A f f  v   1  s /   1  1  s /   
vI I 1  s / 1 1  1  s / 1 1 
Concluí-se:
Concluí-se:
Como A0>>1 fica:
Af 0 A0 1 R A(s)tem temum
umpólo
pólodominante
dominante
A
AAf f ss 
Af 0  Af 0   1 2 A(s)
f0 1  A0   R1 AAf(s)
f(s)também
tambémtem
temumumpólo
pólo
11ss//a
a a  1 1  A0  a  1 A0  B mantém-seooproduto
mantém-se produtobanda-
banda-
ganho: AAf0=A
ganho: a=A01
f0 a 0 1
35
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Real Resposta em frequência
Montagem inversora: A0
vvOO  1    AA ss 

A()
A
Af f    1    RR1 1
11AA ss 
 
  R R
v
vI R1 1 R2 2
Af0 1-
I com
Af() A01
A0
Se A(s) tiver um A s   1 a A  
pólo dominante 1  s / 1 f0 a
vvO   AA0  1  AA0 0 

AAf f  v (1(1)) 1  s0 /  
O
1  1  s /   
vI I 1  s / 1 1  1  s / 1 1 
Como A0>>1 fica: Conclui-se:
Conclui-se:
Af 0 A0 1  R
AAf f ss  1  sf 0/ 
A A f 0  (1   )
1  A0  Af 0    2 ooproduto
produtobanda-
banda-
 R1 ganhonão
nãosesemantêm:
mantêm:
1 s /  a ganho
a
a  1 1  A0  a  1A0  B AAf0f0a=(1-)A
a=(1-)A01
0 1
36
AMPLIFICADORES
Montagem não inversora: Montagem inversora:
A0 A0
A() A()
Af0 Af0 1-

Af() Af() A01
1 a  1 a A  
Af0a= A01 f0 a
A.O. com produto banda-ganho =1MHz
Af0 fa Af0 fa
1 1MHz 1 500 kHz
10 100kHz 10 90,9 kHz
100 10kHz 100 9,90 kHz
1000 1kHz 1000 999 Hz
produto banda-ganho mantêm-se produto banda-ganho não se mantêm
37
AMPLIFICADORES
Problema nº38
Considere um A.O. representado pelo modelo da Fig1. Para o circuito da
Fig.2 determine: a) o ganho em DC ; b) a frequência de corte a -3dB.
R1
vy
vd + vx + A1v x vO vd
- A0 vd -
Fig.1 Fig.2
R1=100k; R2=9R1; C=(1/2)F; Ad=104; A1=1
Resolução: 1 . Cálculo do ganho do A.O. em cadeia aberta:
AA0 v0 vd d 11 vvx x  AA0 0   AA0 0  com s  j e   11

vvx x jCC   jR C  1  1  s /   com s  j e 1 1 R C
R  11 j v
R1 1 jC vd  jR1C
d 1 1 
 1  s / 1 1 R1C
1
j C
v  A v   A AA0 v0 vd d  vvOO  AA11AA00  A( s )

vOO A1v1 x x A1 1 1  s /     A( s ) Função de Transferência do A.O.
 1  s / 1 1 v 1  s /
vdd 1  s / 11
38
AMPLIFICADORES
vy 2 . Cálculo do ganho do em cadeia fechada do circuito da Fig.2

vd v  v  v  v vvOO em que A  AA0 0AA1 1
v y y  vi i vdd  vi i A em que A  1  s / 
A 1 s /  1 1
RR1 1 v  v  v  v vvOO  v RR1 1

Fig.2 v  v
v y y vOO R  R v y y vi i vd d  vi i A  vOO R  R
R1 1 R2 2 A R1 1 R2 2
Por outro lado tem-se:
v vvOO  v   v  v AA
vi i A  vOO  vOO vI I 1  A (*)
A 1  A
AA0 0AA1 1 AA0 0AA1 1
vvOO  AA  11ss/ /1 1  11AA0 0AA1 1
Substituindo em (*) A pelo seu valor  1  A  
v A A
vi i 1  A 11 0 1  11
A 0A 1 ss
11ss/ /1 1 1 111AA0 0AA1
1  
Função de Transferência do circuito da Fig.2

considerando o modelo do A.O. Da Fig.1
39
AMPLIFICADORES
a) Ganho em DC do circuito da Fig.2:
AA0 0AA1 1 AA0 0AA1 1
vvOO vvOO AA 11ss/ /1 1  11AA0 0AA1 1 AA0 0AA1 1

 v 
 1  A    
 1 A A 
v AA 0AA
vi i DCDC vi i s s 0 0 1  A s s 0 0 11 0 1  111 00 1  A0 0A1 1
11ss/ /1 1 1 111AA0 0AA1

1  
vvOO  AA0 0  11  11  1 RR2 2  1  9  10 pois A  1

v  1 A   1    1  R  1  9  10 pois A1 1 1
vi i DCDC 1  A0 0 1
  R1 1
AA0
0
1  R1 
b) Frequência de corte a -3dBs: s  a  1 1  A0 A1   1  A0 
A0 A1 R1C  R1  R2 
vO 1  A0 A1 1  4 R 
( s)  a  1  10 
vi s 1 10 R 
1 105 10 6 
1 1  A0 A1  2
a  
a  2 10 1  103  2 10 4 rad .s
f a  10kHz
A01=ADCa=104x2x10=10x2x104
40
AMPLIFICADORES
Amplificador Operacional Real Saturação da tensão de saída
Limites da corrente de saída
exemplo
Montagem não inversora com um ganho nominal de 10V/V utiliza um A.O.

que satura a ±13-V e tem uma corrente de saída máxima de ±20-mA
Quando a tensão de entrada tem um valor de pico máximo de 1.5 V, o sinal de
saída fica limitado a ±13 V.
41
AMPLIFICADORES
Taxa de inflexão - “slew rate”
dvO
SR  [V/s]
dt max
Máxima taxa de variação da tensão de

saída do ampop -> causa distorção não
linear (diferente da limitação em largura
de banda que causa distorção linear)
Forma de onda
sinusoidal de saída
(teórica)
Efeito de slew-rate limitando as formas de

onda sinusoidais de saída
42
AMPLIFICADORES
dvO
Taxa de inflexão - “slew rate” SR 
dt max
Efeito da taxa de inflexão sobre o funcionamento em regime alternado sinusoidal
dvo  t  dvO
vo  t   Vom sin(t )  Vom cos(t )  Vom  SR
dt dt max
Exemplo:
SR=0.5V/s <SR/Vom=0.5V/s/Vom
Para não haver distorção quando

Vom=1V é necessário que f<80kHz
Para não haver distorção quando

Efeito de slew-rate limitando as formas de
Vom=10V é necessário que f<8kHz
onda sinusoidais de saída
43
AMPLIFICADORES
IntegradoreeDiferenciador
Integrador Diferenciador
A montagem
inversora com
impedâncias
Exemplo
Exemplo
1 - Derivar uma expressão para a função de

transferência vO(s)/vi(s).
2 – Mostrar que é um filtro passa baixo.
3 – Determinar o ganho em DC e a frequência de
corte (3dB).
4 – Dimensionar o circuito para obter um ganhoDC
de 40dB, uma frequência de corte de 1kHz, e uma
resistência de entrada de 1k.
5 – Qual a frequência a que a amplitude da
transmissão se torna unitária?
6 – Qual o ângulo de fase à frequência de corte?
44
AMPLIFICADORES
Integrador
Integrador Função de Transferência:
Vo  j  1

VI  j  jRC
Módulo e fase:
Vo 1
   90o
VI RC
Filtro passa
baixo
i1  vI / R
vI dvO dvO dvO 1
dvC  C vI   RC  vI
i1  C R dt dt dt RC
dt dvO 1 11 v
 vI vOO   RCvI I
v  
dt RC RC
45
AMPLIFICADORES
Integrador
Integrador Problema com a tensão de offset:
A tensão de saída
aumenta linearmente
com a tensão deoffset
até o ampop saturar
Problema com as correntes de offset
A tensão de saída
aumenta linearmente
com a tensão deoffset
até o ampop saturar
46
AMPLIFICADORES
Solução: Montar a resistência RF em paralelo com C Integrador
Impulso de entrada
Rampa linear de saída do

Vo ( s) 1
integrador ideal, com constante 
de tempo de 0.1 ms Vi ( s) sCR
Integrador de Miller: com uma grande

resistência RF ligada em paralelo com
C para assegurar realimentação
negativa e uma ganho finito em dc.
Vo ( s ) R /R Rampa exponential de saída
 F com resistência RF ligada em
Vi ( s ) 1  sCRF
paralelo com o condensador.
47
AMPLIFICADORES
Diferenciador
Diferenciador
Filtro
passa alto
Vo ( s )
Amplifica o ruído   sCR Resposta em Frequência de
de alta frequência Vi ( s ) um diferenciador com
constante de tempo CR.
Vo ( j )
EVITAR!
Vi ( j )
 jCR   90o
48
AMPLIFICADORES
Circuitos Básicos com Amplificadores Operacionais Funcionamento Não Linear

COMPARADOR
COMPARADOR vO
VSAT+
v1 + vO
v2 -
V1-V2
VSAT-
v1  v2  0  vO  VSAT 
v1  v2  0  vO  VSAT 
49
AMPLIFICADORES

COMPARADORnão
COMPARADOR nãoInversor
Inversor vO
VSAT+ v1
VREF
v1 + vO
v1  VREF  vO  VSAT 
t
-
VREF VREF v1 vO VSAT+
v1  VREF  vO  VSAT 
VSAT-
t
VSAT-
COMPARADORInversor
COMPARADOR Inversor vO
VSAT+
+ vO v2  VREF  vO  VSAT 
VREF
-
v2 v2  VREF  vO  VSAT  VREF v2
VSAT-
50
AMPLIFICADORES

COMPARADORREGENERATIVO
COMPARADOR REGENERATIVO(Schmitt
(Schmitttrigger)
trigger) vI crescente
R2
vx  vO
vx + vO R1
R1 
- R1  R2 VSAT+
v1
1. VI bastante negativo implica: vO=VSAT+

2. vx=VSAT+
3. Este estado mantém-se enquanto vI<VSAT+
4. Quando vI>VSAT+ o circuito muda de estado e vO=VSAT- VSAT+
VSAT-
5. vx=VSAT-
51
AMPLIFICADORES

COMPARADORREGENERATIVO
COMPARADOR REGENERATIVO(Schmitt
(Schmitttrigger)
trigger) vI decrescente
R2
v x  vO
+ vO R1
R1 
- R1  R2
v1
1. Considerando vO=VSAT- v x  VSAT 

2. Se vI decrescer por forma que vI<VSAT-
3. O circuito muda de estado vO=VSAT+
vx
5. vx=VSAT+
Inversor – fora da zona em que há histerese VO e VI têm sinais contrários
52
AMPLIFICADORES
Não Inversor – fora da zona em que há histerese VO e VI têm o mesmo sinal
R1 R1
 VSAT   vSAT 
R2 R2
R2 R1
vx  vI  vO
R1  R2 R1  R2
R1
v x  0  vI   vO (vO  VSAT  )  vO=VSAT+ Transição rápida devido à
R2 realimentação positiva
R1
v x  0  vI   vO (vO  VSAT  )  vO=VSAT- Eliminação de ruído
R2
53
AMPLIFICADORES
Figure 13.22 Illustrating the use of hysteresis in the comparator characteristics as a means of rejecting interference. 54
AMPLIFICADORES
comparadores de histerese com tensão de referência não nula
vO
R2 VSAT+
vx + vO
(1-)VREF
R1
- vI
v1
VREF VSAT+
VSAT-
R2 R1 vO
vx  vREF  vO
R1  R2 R1  R2 VSAT+
v x  1    vREF  vO
VSAT-
(1-)VREF vI
vI < vx vO =VSAT+ v x  1   VREF   VSAT 

VSAT-
vI > vx vO =VSAT- v x  1   VREF  VSAT 
55
AMPLIFICADORES
Rectificador de precisão Se VI=0.1V não podem ser
utilizados circuitos normais de
rectificação
(queda tensão diodo 0.7V)
Operação:
se vI>0 → vA>0 e D entra em condução e vO=VI
se vI<0 → vA<0 e D entra no corte e vO=0
Desvantagens:
Se vI<0 → vD=VI (tensão maior que alguns volt) → protecção de sobre tensão
Tirar o ampop da saturação demora tempo → limitação em frequência
56
AMPLIFICADORES
Versão melhorada do rectificador de meia onda de precisão:
O Diodo D2 é incluído para manter a malha de realimentação do ampop fechada durante os
intervalos de corte do díodo D1, evitando assim que o ampop sature.
vx
vA
Característica de transferência para R2 = R1.

Operação:
se vI>0 → D2 entra em condução vx=0 ; D1 não conduz e vO=-VD2=0
se vI<0 → vA>0 e D2 entra no corte e D1 conduz : vO=-vI para R1=R2
57
AMPLIFICADORES
APLICAÇÃO
Voltímetro AC consistindo num rectificador de precisão de meia onda seguido por
um filtro passa baixo de primeira ordem.
filtro passa baixo de

rectificador de precisão primeira ordem
VP R2 R4
V1( av ) 
VP R2 1
 min V2  
 R1 CR4  R1 R3
58
AMPLIFICADORES
Rectificação de onda completa de precisão: princípio de funcionamento
Rectificaçãode
Rectificação deonda
ondacompleta
completade
deprecisão
precisão
Característica de transferência para R2 = R1.
59
AMPLIFICADORES
Rectificaçãode
Rectificação deonda
ondacompleta
completade
deprecisão
precisão
A>0→D2 “on” → C=vI →vO=vI

A<0→D1 “on” → C=-vI →vO=-vI
3 “on”
1 A>0 2 C=vI
1 A<0 5 “off”
5
iR1=iR2=0 4 vO=vI>0
2 iR1=iR2≠ 0 “off” 4 vO=- R2/R1vI>0
3 “on”
Característica de transferência para R2 =R1.
60
AMPLIFICADORES
Voltímetrode
Voltímetro deprecisão
precisão
Colocando a ponte de diodos vA>0

e o amperímetro na cadeia de
rectroacção do ampop
mascaram-se as não vA<0
idealidades dos diodos e do
aparelho de medida
vA
iM  iM
R
61
AMPLIFICADORES
Detectorde
Detector dePico
Picode
deprecisão
precisãocom
comdiodo
diodona
namalha
malhade
derealimentação
realimentação
Detectorde
Detector dePico
Picode
deprecisão
precisãocom
comseguidor
seguidor
62
AMPLIFICADORES
Circuitode
Circuito declampling
clampling Circuitode
Circuito declampling
clamplingde
deprecisão
precisão
vI vO
vI
vO
63

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AMPLIFICADORES

ELECTRÓNICA GERAL OPERACIONAIS

CONTEÚDO 2.1. Circuitos básicos com Amplificadores Operacionais

2.2. Amplificador Operacional Real

Unilaterais – variáveis de saída não influenciam as variáveis de entrada

Entrada v2  vICm  vId / 2

A  100 x10mA / Vx10000 A / V  10 4

Na zona linear da característica VO=A vD vO vO

Nas zonas de saturação VO=VSAT+ ou VO=VSAT-

Ganho em cadeia fechada

Características da montagem não inversora:

GANHO: Resistência Resistência

GANHO: Resistência Resistência

Esquema equivalente da montagem não inversora:

vvI I 11AA 102 9,09

Análise da montagem inversora.

GANHO: Resistência Resistência

Esquema equivalente da montagem não inversora:

vvOO  v vvOO 11   11  v vvOO

Análise da montagem inversora considerando o ganho de cadeia aberta finito

Resistências de entrada e de saída

Ordem de grandeza (RiRO)1/2

Ri e maiores que (RRiRO )1/2=10k

Circuitos diferença Representação dos sinais de entrada

vo  Ad vId  Acm vIcm

Acm = ganho de modo comum – idealmente deverá ser nulo

RR22 RR44  RR22 

Determinar a resistência de entrada do amplificador Circuitos diferença

Ganho variável através de R1

vO  Av D  AC vICm Amplificador Operacional Ideal

Resistência de entrada diferencial é a

Ric>> Rid >> RO

Montagem inversora com as entradas

Compensação da Tensão de offset

O efeito da tensão de offset na saída do ampop pode ser colocado a

Inversor com acopulamento capacitivo circuito equivalente para determinar a

Correntes de polarização de Análise do amplificador em malha

Corrente de polarização de entrada IB = ½( IB1 + IB2) I B1  I B  I OS 2

Corrente de desvio de entrada IOS =( IB2 – IB1) I B 2  I B  I OS 2

Se IB1≠IB2, têm-se: v   I R Se R3=0, têm-se: vO  I B R2

Neste caso faz-se R3=R2 pois a resistência

Neste caso o amplificador não funciona

1 →Produto banda - ganho

Montagem não inversora: A0

vvOO  AA ss 

A vvOO  AA0 0  1  AA0 0 

vvOO  1    AA ss 

vvO   AA0  1  AA0 0 

Montagem não inversora: Montagem inversora:

Af0 Af0 1-

A.O. com produto banda-ganho =1MHz

Resolução: 1 . Cálculo do ganho do A.O. em cadeia aberta:

AA0 v0 vd d 11 vvx x  AA0 0   AA0 0  com s  j e   11

v  A v   A AA0 v0 vd d  vvOO  AA11AA00  A( s )

vy 2 . Cálculo do ganho do em cadeia fechada do circuito da Fig.2

RR1 1 v  v  v  v vvOO  v RR1 1

Função de Transferência do circuito da Fig.2

11ss/ /1 1 1 111AA0 0AA1

vvOO  AA0 0  11  11  1 RR2 2  1  9  10 pois A  1

Limites da corrente de saída

Montagem não inversora com um ganho nominal de 10V/V utiliza um A.O.

Máxima taxa de variação da tensão de